Após o lançamento de seu álbum de estreia “Indomável”, o cantor e compositor VINI celebra a resposta positiva do público às faixas que marcam sua fase mais intensa e verdadeira. O projeto, que já está disponível em todas as plataformas digitais, é uma imersão emocional nas vivências do artista, transformadas em um relato de superação, auto descoberta e renascimento.

“Indomável” apresenta 11 faixas que transitam entre o pop e nuances introspectivas e dançantes, revelando um artista que se permite experimentar e se reinventar. Entre as canções, estão os singles “Pressa” (feat. Ramalho), “Universo” e “Pista de Dança”, além de inéditas como “Respira”, “É Só Você Chegar” e a faixa-título. Todas ganharam visualizers já disponíveis no YouTube.

O lançamento também foi marcado por um show especial em São Paulo, no Teatro Commune, que reuniu o público e amigos em uma noite íntima e intensa. “Foi um evento repleto de muita alegria e gratidão. Fiz cada música com muito coração envolvido, então cantar ao vivo e ver todo mundo se conectando foi inesquecível”, compartilha VINI.

O artista comemora a conexão crescente com o público e se emociona com as mensagens recebidas desde a estreia: “Tem sido incrível. Recebo mensagens de pessoas dizendo que as músicas ajudaram em momentos difíceis, ou trouxeram sensação de paz. É muito forte perceber que algo que nasceu de um sentimento tão pessoal acabou virando abrigo para outras pessoas também”.

Para VINI, o álbum representa mais do que um projeto musical, é o fechamento e o recomeço de um ciclo. “Esse trabalho simboliza uma fase de superação, de me reencontrar comigo mesmo e com minha arte. Cada detalhe foi feito com o coração, então ver tudo tomando forma, sendo ouvido e sentido, é muito significativo”, reflete o artista.

Agora, o cantor se prepara para levar “Indomável” ao vivo para novas cidades, incluindo sua terra natal no interior de São Paulo. “Quero muito me conectar ainda mais com as pessoas que ouvem. No momento estou focado em organizar um show na minha cidade. Desde que me apresentei em São Paulo, tenho encontrado muitas pessoas do interior pedindo pra que eu faça o show por lá. E está vindo, está acontecendo, muito em breve”, finaliza.

Desde o lançamento de Com a Lírica, o cantor e compositor Cayo Real tem vivido um dos momentos mais marcantes de sua trajetória. O single, que transformou uma vivência pessoal de dor e preconceito em arte e força, tem recebido um retorno intenso e afetuoso do público. Nas redes sociais, a repercussão vem sendo espontânea e crescente, com mensagens, comentários e compartilhamentos que reafirmam o poder de conexão da faixa.

Para Cayo, ver o impacto dessa música é um reflexo da coragem que foi necessária para criá-la. “Eu tenho me sentido muito feliz com o retorno da música. Nas redes sociais, o feedback tem sido extremamente positivo, a galera comenta, compartilha, manda mensagem… É muito bonito ver essa troca acontecendo. Muita gente tem me contado que se conectou com a letra e com a vibe da faixa de maneiras diferentes, e isso me toca de verdade, porque cada pessoa encontra um pedacinho da própria história ali”, conta.

A canção, disponível em todas as plataformas digitais e acompanhada de um videoclipe dirigido por Tatiana Accioly (Tata Ogan), é uma verdadeira declaração de resiliência, amor e coletividade. Inspirada em um episódio de homofobia que o artista viveu, Com a Lírica ressignifica o sangue, frequentemente associado à dor, como um símbolo de vida, coragem e energia vital. Cayo transforma o insulto em poesia, a violência em potência e o trauma em arte, propondo uma nova leitura sobre dor e pertencimento.

Depois de tanto tempo maturando o projeto, o artista revela que o lançamento foi libertador. Segundo ele, Com a Lírica abriu uma nova porta não só na própria história, mas também na forma como ele se comunica com o público. “É uma sensação de alívio e alegria finalmente conseguir entregar essa música pro mundo e ver que ela está encontrando seu lugar. É como se eu tivesse aberto uma nova porta na minha trajetória, e o público entrou junto comigo, com muito carinho e energia boa”, afirma.

O retorno do público tem sido profundamente emocional. Muitas pessoas compartilharam relatos pessoais após ouvirem a faixa, reconhecendo nas letras partes de suas próprias histórias. “Muita gente me mandou mensagens muito emocionadas e profundas. As pessoas falaram sobre lembranças que a música despertou, sobre emoções que estavam guardadas e vieram à tona. ‘Com a Lírica’ tem esse lugar de provocar uma visita íntima, de fazer cada um olhar para dentro, e o mais bonito é ver que quem escuta sai dessa experiência mais fortalecido e reconectado com algo verdadeiro”, relata Cayo.

O processo de criação, no entanto, não foi simples. O artista admite que revisitar suas próprias dores exigiu coragem e vulnerabilidade. Mais do que uma composição, a faixa nasceu de um mergulho profundo em memórias que precisavam ser curadas. “Sem dúvida, o momento mais desafiador foi ter coragem de visitar meus próprios processos internos e encarar dores que, por muito tempo, ficaram guardadas. Transformar isso em música e imagem exigiu de mim uma entrega real, não só artística, mas também emocional. Quando eu aceitei revisitar e dividir essas dores, percebi que elas deixaram de ser um peso só meu e se transformaram em pontes de conexão com outras pessoas”, diz.

O sucesso de “Com a Lírica” também marca o início de uma nova fase na carreira de Cayo. O artista se prepara para dois lançamentos importantes: o seu primeiro álbum solo, que promete revelar novas camadas de sua identidade artística, e um EP colaborativo com Leyblack, com sonoridades inovadoras e parcerias de peso. “Estou em um momento criativo muito fértil. Esses dois projetos representam bem essa nova fase: de expansão, maturidade artística e vontade de ocupar espaços maiores sem perder a essência”, afirma.

Com nove singles lançados e um repertório que une hip-hop, sensualidade e poesia, Cayo Real segue consolidando sua voz como uma das apostas da cena independente. 

Com apenas 25 e 20 anos, músicos paulistas reinventam clássico da MPB em arranjo indicado na principal premiação da música latina

O talento e a originalidade do duo paulista Rafael Beck & Felipe Montanaro acabam de ser reconhecidos internacionalmente: os jovens músicos foram indicados ao Grammy Latino 2025, na categoria Melhor Arranjo, com a releitura da clássica “Sapato Velho”, composta por Mauricio Magalhães de Carvalho, Paulinho Tapajós e Cláudio Nucci. A faixa integra o recém-lançado álbum “Fantasia Brasil 2”, pela gravadora Biscoito Fino, e é um marco na trajetória da dupla, que vem conquistando a cena musical com ousadia e sofisticação.

Nesta nova versão de “Sapato Velho”, os músicos transformam a canção em uma experiência sonora surpreendente, combinando virtuosismo, sensibilidade e liberdade criativa. O arranjo vai além da homenagem: ele reimagina a obra com nuances harmônicas complexas, variações rítmicas inusitadas e uma abordagem estética contemporânea que dialoga com a tradição da música brasileira sem jamais se limitar a ela. É um trabalho que revela maturidade musical e um profundo respeito pela canção original — sem abrir mão da ousadia de reinventá-la.

Conhecidos por suas interpretações modernas e arranjos apurados, Rafael e Felipe reafirmam sua posição como uma das grandes promessas da música instrumental brasileira. E Sapato Velho reflete a essência de todo o álbum, que traz releituras de clássicos da MPB e uma composição autoral, sempre explorando novas possibilidades harmônicas, rítmicas e texturais. A originalidade do duo se expressa na fluidez com que transitam entre gêneros, criando paisagens sonoras que surpreendem a cada faixa. Além de “Sapato Velho”, interpretações refinadas de músicas como “Refazenda” (Gilberto Gil), “Vivendo e Aprendendo a Jogar” (Guilherme Arantes), “Frasco Pequeno / Flamboyant” (Arlindo Cruz, Franco, Mário Sérgio / Jota Maranhão, Paulo César Feital), entre outras, além de uma faixa autoral inédita que reafirma o talento composicional da dupla.

O encontro entre Rafael Beck (25) e Felipe Montanaro (20) aconteceu em janeiro de 2023, impulsionado por uma paixão comum pela riqueza da música instrumental brasileira. Desde então, a parceria tem se consolidado como uma das mais instigantes da nova geração. Rafael Beck, multi-instrumentista com formação pela EMESP Tom Jobim e Faculdade Souza Lima, já tocou com nomes como Dominguinhos, Ivan Lins e Hermeto Pascoal, destacando-se por sua versatilidade e profundidade musical. Felipe Montanaro, que domina instrumentos como piano, sanfona, baixo, violão e escaleta, impressiona pela maturidade artística e já estudou com grandes mestres, incluindo um curso na prestigiada Juilliard School, em Nova York.

A indicação ao Grammy Latino é mais do que um reconhecimento – é a confirmação de que a música instrumental brasileira continua viva, pulsante e inovadora nas mãos da nova geração.