O aumento dos preços dos combustíveis e outros insumos pressiona o setor de transporte rodoviário de cargas. Quais são as alternativas para mitigar esses impactos sem comprometer a eficiência operacional?

A inflação tem sido uma constante preocupação no Brasil, afetando diversos setores da economia. No transporte rodoviário de cargas (TRC), os efeitos são particularmente significativos, uma vez que o aumento dos custos operacionais, especialmente do diesel, impacta diretamente o preço dos fretes e, consequentemente, o custo final dos produtos para o consumidor.

Aumento recente no preço do diesel

Em 31 de janeiro de 2025, a Petrobras anunciou um reajuste de R$ 0,22 no preço médio do diesel para as distribuidoras, elevando o valor para R$ 3,72 por litro, representando um aumento de aproximadamente 6,3%. Além disso, a partir de 1º de fevereiro, houve um incremento no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que adicionou R$ 0,06 por litro de diesel. Esses reajustes combinados podem elevar o preço do diesel nas bombas em até R$ 0,25 por litro.

Impacto nos custos operacionais e no valor do frete

O diesel é responsável por uma parcela significativa dos custos operacionais no TRC, representando entre 40% a 50% do custo total de uma viagem. Por exemplo, em um frete de R$ 100, até R$ 50 podem ser destinados apenas ao combustível. Com o recente aumento, um caminhão que percorre, em média, 8.000 quilômetros por mês, enfrentará um custo adicional de aproximadamente R$ 2.640 mensais. Esse acréscimo tende a ser repassado ao valor do frete, encarecendo o transporte de mercadorias e pressionando a inflação.

Cargas fracionadas como alternativa para redução de custos

Uma estratégia para mitigar os efeitos dos aumentos é a utilização de cargas fracionadas. Nesse modelo, diferentes embarcadores compartilham o mesmo veículo para transportar mercadorias de menor volume, otimizando a capacidade de carga e diluindo os custos operacionais entre vários clientes. Isso permite que pequenas e médias empresas acessem serviços de transporte a preços mais competitivos, além de contribuir para a redução do número de veículos nas estradas, diminuindo o consumo de combustível e as emissões de poluentes.

Diante do cenário inflacionário e dos constantes aumentos no preço do diesel, é fundamental que as empresas de transporte rodoviário busquem alternativas para manter a eficiência operacional sem repassar integralmente os custos aos clientes. A adoção de estratégias como a utilização de cargas fracionadas pode ser uma solução viável para equilibrar os custos e manter a competitividade no mercado.

“É essencial que o setor de transporte rodoviário de cargas busque soluções inovadoras para enfrentar os desafios impostos pela inflação e pelos aumentos nos custos operacionais, garantindo a sustentabilidade do negócio e a satisfação dos clientes”, afirma Célio Martins, especialista em logística e transporte.

A implementação de tecnologias de otimização de rotas, manutenção preventiva dos veículos e treinamentos para motoristas visando a condução econômica são outras medidas que podem auxiliar na redução de custos e na manutenção da eficiência operacional no TRC.

Em um mercado cada vez mais competitivo e dinâmico, não basta ter conhecimento técnico. Profissionais que dominam a inteligência emocional e a comunicação assertiva estão à frente, conquistando posições de liderança e se destacando no mundo corporativo e no empreendedorismo.

Segundo pesquisas da TalentSmart, 90% dos profissionais de alto desempenho possuem um alto nível de inteligência emocional. Isso acontece porque saber se posicionar, lidar com desafios e construir conexões estratégicas é tão importante quanto ter competência técnica.

“Liderança não é apenas sobre liderar equipes, mas sobre saber ouvir, comunicar-se de forma clara e tomar decisões estratégicas sem se deixar levar pela emoção do momento”, explica Ligia Morassi, especialista em comunicação e inteligência emocional, que já ajudou mais de 200 profissionais a destravarem seus potenciais e crescerem na carreira.

Com uma carreira consolidada no meio corporativo, Ligia passou 12 anos atuando como Business Partner Manager, liderando projetos estratégicos em grandes empresas e gerenciando equipes de alta performance com mais de 2.000 colaboradores indiretos. Aos 26 anos, já ocupava cargos de liderança e se destacou por sua habilidade em desenvolver gestores e transformar desafios em resultados concretos.

“Desde cedo percebi que o maior problema dentro das empresas não era a falta de conhecimento técnico, mas a dificuldade de comunicação e a falta de preparo emocional para lidar com as pressões do mercado”, conta Ligia.

Um dos momentos mais marcantes de sua trajetória foi ajudar uma cliente que, apesar de sua sólida experiência, sentia-se perdida e insatisfeita com sua carreira. “Durante nossa mentoria, ela percebeu que sua insatisfação vinha da desconexão com seu propósito. Trabalhamos juntas sua inteligência emocional e estratégias de posicionamento, e ela tomou a coragem de mudar completamente de área. Hoje, está realizada, seguindo seu propósito e colhendo resultados incríveis em sua nova carreira”, compartilha Ligia.

O desafio de empreender e o impacto da comunicação no sucesso profissional e pessoal

Após anos de experiência no mundo corporativo, Ligia tomou uma decisão ousada, junto com seu marido: mudar-se para o México e tirar do papel um sonho antigo — empreender e impactar ainda mais pessoas. “Foi uma escolha consciente e desafiadora, mas queríamos construir algo que realmente fizesse sentido para nossa vida e propósito”, explica Ligia.

Hoje, ela realiza mentorias personalizadas, cursos e palestras, ajudando profissionais e empresas a se posicionarem com autoridade, desenvolverem inteligência emocional e conquistarem resultados de alto nível.

“A comunicação assertiva é uma habilidade poderosa e muitas vezes subestimada. Muitos profissionais altamente capacitados perdem oportunidades porque não sabem expressar suas ideias com clareza ou porque deixam as emoções atrapalharem suas decisões”, destaca Ligia.

Mas não é apenas no ambiente profissional que essas habilidades fazem a diferença. “Saber se comunicar de forma clara e manter o equilíbrio emocional impacta todas as áreas da nossa vida. Melhoramos nossos relacionamentos pessoais, evitamos conflitos desnecessários e aprendemos a lidar melhor com desafios do dia a dia”, acrescenta.

Ela acredita que o sucesso está no equilíbrio entre técnica, estratégia e autoconhecimento. “Saber se comunicar bem não é apenas falar bonito, é entender o momento certo de se posicionar, saber escutar e construir relações estratégicas que impulsionam sua carreira e sua vida pessoal.”

Resultados e o futuro das soft skills no mercado e na vida

Com as mudanças constantes no mundo do trabalho, desenvolver soft skills como inteligência emocional e comunicação eficaz deixou de ser um diferencial e se tornou uma necessidade. Ligia compartilha o impacto positivo de suas mentorias: “Já vi clientes que, ao desenvolverem essas habilidades, conquistaram promoções, lideraram projetos de alta relevância e se tornaram referências em suas empresas. Um cliente, por exemplo, me disse que a mudança na forma como ele se comunicava o ajudou a ser convidado para uma posição de liderança que ele nem esperava.”

Além disso, muitos de seus clientes também relatam melhorias significativas em suas vidas pessoais. “Uma cliente me contou que, depois de aprender a se comunicar melhor e desenvolver sua inteligência emocional, ela conseguiu melhorar seu relacionamento familiar, evitando conflitos e expressando suas necessidades de forma mais clara”, conta Ligia.

“Todo mundo tem um talento e um propósito. A diferença entre quem cresce e quem fica estagnado está na forma como cada um se posiciona e usa essas habilidades a seu favor, tanto na carreira quanto na vida pessoal”, conclui.

Em um mundo onde informação e conhecimento estão cada vez mais acessíveis, o verdadeiro diferencial não está apenas no currículo, mas na capacidade de se conectar com as pessoas, tomar decisões estratégicas e manter o equilíbrio diante dos desafios. O futuro pertence a quem sabe se comunicar e liderar com inteligência.

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https://www.instagram.com/ligiamorassi

Com passagens por gigantes como Serrametal e ThyssenKrupp, Ricardo Santana Alves acumula experiência nas áreas comercial e financeira, aplicando uma visão analítica e de liderança que agora guia o sucesso da R2 Comércio de Aços Especiais.

Diante de crises econômicas e oscilações do mercado, Ricardo desenvolveu uma abordagem baseada na resiliência e agilidade. Um dos exemplos mais marcantes foi a otimização de custos por meio da renegociação estratégica com fornecedores, garantindo melhores condições sem comprometer a qualidade dos insumos. “Essas ações resultaram em uma margem operacional robusta, fortalecendo a resiliência da R2 em tempos de incerteza. Também conduzi uma reestruturação interna ao implementar um sistema ERP integrado, permitindo monitorar custos e receitas em tempo real e realizar ajustes rápidos com base em dados precisos”, aponta.

Para identificar oportunidades de expansão, Ricardo adota uma abordagem multifacetada que integra o monitoramento contínuo de tendências econômicas, o uso de ferramentas de inteligência de mercado e o investimento em tecnologia. “A inovação tecnológica não é apenas um diferencial, mas uma necessidade. Automatizamos processos, otimizamos a produção e, ao mesmo tempo, oferecemos soluções personalizadas que agregam valor aos clientes”, explica.

Essa visão também orienta a diversificação do portfólio da empresa, uma decisão estratégica que abriu novos nichos de mercado e mitigou riscos associados à dependência de produtos tradicionais.

A inovação na R2 não se limita a processos tecnológicos. Ricardo promove uma cultura interna onde a criatividade e a proatividade da equipe são valorizadas. Programas de treinamento contínuo garantem que os colaboradores estejam preparados para enfrentar mudanças e contribuir ativamente com melhorias nos processos. “A equipe é parte fundamental do nosso crescimento. Pessoas motivadas e bem capacitadas fazem toda a diferença, especialmente em um setor tão dinâmico quanto o nosso”, afirma.

O especialista também enfatiza a importância das parcerias estratégicas. Ao estabelecer colaborações com fornecedores, centros de pesquisa e outros players do setor, ele posicionou a R2 como uma empresa integrada ao ecossistema siderúrgico, capaz de trocar conhecimentos e desenvolver projetos inovadores. Esse modelo colaborativo amplia o leque de possibilidades e fortalece a competitividade da empresa.

Entre os próximos passos da R2 Comércio de Aços Especiais, Ricardo destaca a expansão para mercados estratégicos, tanto nacional quanto internacionalmente, e a diversificação contínua do portfólio de produtos para atender às demandas emergentes dos clientes. A transformação digital seguirá como prioridade, com novos investimentos em tecnologias avançadas e automação dos processos internos, promovendo uma gestão baseada em dados e decisões ágeis. Ele também reforça o compromisso com práticas sustentáveis e a eficiência operacional, garantindo que a empresa cresça de forma responsável e com menor impacto ambiental.

“Sob minha liderança, buscamos não apenas acompanhar as mudanças do mercado, mas estar à frente delas. Nossa estratégia integrada, focada em inovação, sustentabilidade e desenvolvimento de equipes, nos prepara para transformar qualquer desafio em uma oportunidade real de crescimento”, conclui Ricardo. 

Com essa mentalidade, a R2 se consolida como uma referência no setor siderúrgico, pronta para enfrentar um futuro repleto de possibilidades.