Connect with us

Negócios

Topi Alencar: o atleta e empresário brasileiro que está alçando voo em Portugal no comando da Armazen

Published

on

Academia de jiu-jitsu busca ser também um oásis para práticas saudáveis, tanto para o corpo quanto para a mente

Há quem diga que planejar novos horizontes no exterior é um dos caminhos para o sucesso, porém, para atingir o ápice, é necessário muita garra e determinação. Esse é o caso do atleta e empresário Topi Alencar.

Nascido no Rio de Janeiro, Topi tem 32 anos e uma trajetória marcada por sua paixão por esportes. Desde cedo, já se dedicava à prática do judô, tênis e surfe, mas foi com o jiu-jitsu que sentiu seu coração bater mais forte.

Devido a mudança de sua família para os Estados Unidos, teve a possibilidade de se deparar com novas oportunidades, e foi na Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara, que trocou definitivamente o surfe pelo jiu-jitsu, um reencontro com suas raízes marciais.

Advertisement

Vale enfatizar que Topi coleciona títulos como campeão brasileiro e europeu nas faixas azul e roxa, além de ter competido em torneios renomados como o Grand Prix da Copa Podio. Em Portugal, já como faixa preta, sagrou-se campeão pela IBJJF e pela AJP. Em seu horizonte, ainda está o sonho de ser campeão mundial da modalidade.

Após anos de experiência em administração, marketing e finanças, adquiridas tanto na faculdade e cursos, quanto como responsável pela gestão da Techset Academy, no Brasil, Topi encontrou em Lisboa o local perfeito para sua visão de um espaço multidisciplinar. A decisão de abrir a Armazen durante a pandemia foi um desafio que rapidamente se transformou em oportunidade.

E para um visionário do esporte e das práticas saudáveis, seja para o corpo e para a mente, nada foi um empecilho. “Tenho conhecimento de MMA e de defesa pessoal. Além de jiu-jitsu, sempre treinei outras artes marciais e, na Flórida, praticava boxe. Sou professor de Muay Thai desde meu tempo na Techset Academy. Nos fins de semana, ainda gosto de andar de mountain bike e ler”, compartilha Topi.

A academia: um sonho realizado

A Armazen, localizada em uma área industrial de Lisboa, logo atraiu alunos, especialmente iniciantes e policiais, que encontraram na academia um ambiente acolhedor e estruturado. É importante destacar que grandes nomes do jiu-jitsu como Bruno Lima, campeão mundial pela AJP, e Euclides Castro, estão entre os atletas que treinam no espaço.

Advertisement

O local não é apenas um bom ambiente para treinar. É também uma comunidade que promove um estilo de vida saudável. Além das artes marciais, a academia oferece atividades como yoga, ayurveda e um ginásio completo. Regularmente, são realizados seminários, retiros e “open mats” que conectam os alunos a profissionais de diferentes áreas da saúde e bem-estar.

Segundo Topi, a missão é criar um ambiente de acolhimento e evolução constante, tanto para os atletas de elite quanto para os iniciantes que buscam autoconhecimento e saúde preventiva. A filosofia de ensino vai além das técnicas de luta, explorando o lado espiritual e filosófico do jiu-jitsu, preparando os alunos para lidar com desafios da vida real com resiliência e consciência.

“Nosso sistema ainda foca muito nas doenças, mas há um espaço importante entre saúde e doença que precisamos atender. No jiu-jitsu, ensino não só técnicas marciais, mas a importância da saúde física, mental e espiritual, além de valores como acolhimento, vulnerabilidade e evolução constante”, destaca o empresário e professor.

Com a criação de um site próprio, o Armazen está se consolidando como uma plataforma completa de saúde. O objetivo é conectar alunos a fisioterapeutas, nutricionistas e outros profissionais, oferecendo um conteúdo online com vídeo-aulas e retiros exclusivos.

Inspirado em modelos de negócios sólidos e éticos, como os de Warren Buffet e Charlie Munger, Topi busca manter uma abordagem estratégica que minimize riscos e maximize oportunidades de crescimento. Sua visão é de longo prazo: transformar o Armazen em referência global no nicho de academias que integram práticas esportivas, bem-estar e comunidade.

Advertisement

Com um time de professores qualificados e alunos que compartilham o estilo de vida promovido pela academia, o Armazen está no caminho para se tornar um oásis para quem busca saúde e equilíbrio. Entre as próximas metas de Topi para os próximos anos está expandir o alcance da academia por meio de novas unidades.

“Queremos impactar pessoas de forma positiva, ajudando as pessoas a se reconectarem com o que realmente importa: saúde, valores e uma vida com propósito”, conclui Topi.

Para saber mais sobre o trabalho de Topi Alencar e da academia Armazen, basta seguir sua rede social e site oficial:

Instagram

Site

Advertisement

Continue Reading
Advertisement

Negócios

Empresária brasileira relata os principais desafios e vantagens de empreender em Portugal

Published

on

By

A crescente presença de brasileiros no cenário empresarial europeu tem despertado atenção, e um dos exemplos recentes é o da empresária Raissa Venti. Com uma de suas empresas em Portugal, ela tem atuado diretamente no ecossistema de inovação do país e compartilha, de forma pragmática, os principais pontos positivos e obstáculos enfrentados ao optar por abrir um negócio no exterior, em especial em território português.

O cenário europeu oferece uma série de atrativos para empreendedores estrangeiros. Entre os principais benefícios apontados por Raissa está o acesso facilitado ao mercado da União Europeia, que amplia as possibilidades comerciais e reduz barreiras alfandegárias. Além disso, a estabilidade econômica e jurídica de Portugal com uma moeda forte e um sistema legal consolidado são destacados como diferenciais em relação ao ambiente de negócios brasileiro.

Outro fator considerado relevante pela empresária é a localização estratégica do país, situado entre a Europa, a África e as Américas, o que favorece conexões logísticas e comerciais. Portugal também conta com incentivos específicos para startups, como o programa StartUP Visa, que visa atrair talentos e fomentar o empreendedorismo qualificado. Há ainda iniciativas como estágios financiados pelo governo, que contribuem para a formação de mão de obra local e apoio a novos empreendimentos.

No entanto, os benefícios caminham lado a lado com uma série de desafios. O primeiro impacto relatado por Raissa é a burocracia local, que exige entendimento detalhado sobre o sistema tributário português e as normas trabalhistas vigentes. A adaptação cultural também se apresenta como um ponto de atenção: segundo ela, o ritmo de negociação é mais cauteloso, e o relacionamento comercial exige um nível de formalidade maior do que o praticado no Brasil.

Advertisement

Outro entrave recorrente enfrentado por empreendedores brasileiros é a reconstrução de redes de contato. Raissa aponta que, ao se deslocar para outro país, é necessário iniciar praticamente do zero o relacionamento com parceiros, clientes e instituições locais, o que exige tempo, investimento e conhecimento das práticas de mercado específicas do ambiente europeu.

O fator financeiro também é um aspecto sensível. Apesar de existirem incentivos, o investimento inicial necessário costuma ser elevado, e a recomendação é ter uma reserva sólida para garantir a operação da empresa nos primeiros meses de atividade.

Por fim, a empresária enfatiza a importância de se dedicar ao aprendizado das legislações europeias, que afetam desde questões fiscais até aspectos regulatórios específicos do setor de atuação. A familiaridade com essas normas é considerada essencial para evitar sanções e garantir a sustentabilidade do negócio no médio e longo prazo.

A experiência de Raissa Venti evidencia que, embora Portugal ofereça um ambiente promissor para o empreendedorismo, o sucesso depende de um planejamento rigoroso, adaptação cultural e capacidade de gestão diante de um novo contexto regulatório. Seu relato serve como referência para brasileiros que vislumbram internacionalizar seus negócios e atuar em uma economia mais estruturada, mas que exige preparação estratégica e resiliência para enfrentar os desafios do processo migratório empresarial.

(Foto: divulgação)

Advertisement

Continue Reading

Negócios

Colégio Maxi terá cursinho pré-vestibular gratuito para alunos da rede pública e beneficiários de cotas públicas

Published

on

By

Projeto piloto, com apoio da Codel e da Secretaria Municipal de Educação, visa elevar a qualidade dos estudantes no desempenho das provas, oferecendo vantagem competitiva a partir do segundo semestre de 2025

O Colégio Maxi, com quase quatro décadas de ensino sendo referência em Londrina e região, agora sob a gestão do Grupo Giusto 5, lança uma nova modalidade de preparação para o vestibular voltada aos alunos da rede pública e beneficiários de cotas sociais, totalmente gratuita. O ConnectX, que funcionará na rua Benjamin Constant – esquina com a rua Hugo Cabral – está sendo preparado para receber já neste ano 250 alunos para a modalidade presencial e 5 mil alunos na modalidade on-line, com as aulas transmitidas ao vivo para garantir a interação em tempo real.

Neste ano, como um projeto piloto apoiado pela Codel, pensando no desenvolvimento dos alunos da rede pública, e pela Secretaria de Educação do Município de Londrina, o ConnectX, oferecerá um curso completo de preparação para o vestibular, com material didático elaborado pela equipe de professores do Maxi, simulados específicos no formato da Prova Paraná e aulas objetivas, complementadas com plantões aos sábados. Para liderar o projeto, o Colégio Maxi traz nomes de professores que são referência como Marco Aurélio Batyras, Marco Capri, Thiago Paes, Francielli Barros, Abílio Francisco Júnior e Élery Lanznaster Dias, que estarão à frente das disciplinas de Química, Matemática, História, Biologia, Literatura e Gramática, respectivamente.

O Maxi possui um histórico comprovado de altas taxas de aprovação em universidades públicas e, desde a aquisição pelo Grupo Giusto 5, no final de 2024, vem investindo no resgate desta origem, trazendo de volta professores que são referência no Paraná. Mas, além de reunir um time de docentes renomados, o ConnectX funcionará como um celeiro de novos talentos, integrando o projeto de expansão do Maxi para outras cidades do Paraná. O objetivo do ConnectX é oferecer aos alunos da rede pública o padrão de qualidade do ensino Maxi, com foco na aprovação em universidades públicas e expectativa de alcançar taxas superiores a 80%.

Advertisement

A rede pública representa a maioria crescente dos estudantes no Brasil, mas ainda apresenta desempenho inferior em relação à rede privada. “Vamos estender a qualidade do nosso ensino para preparar melhor os alunos beneficiados pelo sistema de cotas públicas e, ao mesmo tempo, criar uma escola de formação de novos professores. Analisamos os dados do último ano em que tivemos 137 mil inscrições por cotas no Brasil. No Paraná, 9.420 vagas foram ofertadas, com 7.843 candidatos aprovados — o que mostra que muitos não conseguiram a classificação necessária”, destacou Bruno Chaves, CEO do Grupo Giusto 5.

Bruno Chaves, CEO do Grupo Giusto 5

Na UEL em específico, segundo ele, foram 598 vagas, 111 inscritos e apenas 75 classificados. “Com o apoio do ConnectX, essas vagas poderão ser preenchidas por alunos mais preparados e competitivos. Estamos investindo no futuro de Londrina, do Paraná e do Brasil, enquanto garantimos a continuidade da qualidade de ensino do Maxi”, afirmou.

Em 2025, o projeto piloto será subsidiado integralmente pelo Colégio Maxi. A partir do próximo ano, o ConnectX buscará apoio de empresas e instituições públicas para oferecer bolsas de estudos, contribuindo para a formação de futuros profissionais qualificados, fortalecendo a economia local e elevando os indicadores de qualidade de vida e desenvolvimento social dos municípios atendidos.

“Ver esse projeto sair do papel é, para a CODEL, motivo de grande entusiasmo. Ele representa uma chance concreta de mudar trajetórias e aproximar os jovens da rede pública de um futuro com mais possibilidades. Em Londrina, inclusão também é desenvolvimento — e apoiar iniciativas assim é parte do nosso compromisso com uma cidade mais justa, preparada e cheia de talento pronto para florescer”, afirmou Hemerson Ravaneda, diretor de Ciência e Tecnologia da Codel.

Advertisement

Continue Reading

Negócios

Empresas brasileiras perdem milhões por falhas na execução de obras corporativas

Published

on

By

Relatórios apontam que até 70% dos problemas de desempenho nas edificações vêm da execução — e não do projeto. Manutenção corretiva pode custar até 3 vezes mais do que a preventiva.

A cena é comum no mundo corporativo: poucos meses após a conclusão de uma nova sede, começam os primeiros sinais de desgaste — infiltrações em paredes recém-pintadas, tomadas que não funcionam, climatização ineficiente e vazamentos ocultos. De acordo com levantamento da Abrinstal (Associação Brasileira pela Conformidade e Eficiência das Instalações), sete em cada dez falhas em edificações comerciais decorrem da má execução da obra, e não de erros de projeto.

Essa negligência técnica tem um custo elevado e quase sempre subestimado: a manutenção corretiva — aquela feita após o surgimento dos problemas — pode representar até 3 vezes o custo de uma manutenção preventiva bem planejada. E no caso de edifícios empresariais, que operam com alta demanda energética, tecnológica e de conforto, o impacto pode representar até 25% do custo operacional total ao longo de cinco anos, segundo estudo da AECWeb.

“Uma obra mal executada parece mais barata na largada, mas se torna um passivo oculto para a empresa. O que se economiza na obra, gasta-se depois em retrabalho, paralisações e prejuízos à operação”, afirma Celso Zaffarani, CEO da Zaffarani Construtora, especializada em obras corporativas com alto desempenho técnico.

Advertisement

Segundo Zaffarani, os principais erros de execução identificados em obras empresariais envolvem:

  • Impermeabilização deficiente, que leva a infiltrações e mofo;
  • Instalações elétricas com sobrecarga ou subdimensionamento;
  • Ausência de planejamento para pontos de manutenção futura (como shaft mal posicionado ou sem acesso técnico);
  • Incompatibilidade entre materiais importados e sistemas construtivos nacionais;
  • Isolamento térmico mal aplicado, que compromete a eficiência energética.

“Já atendi empresas com salas inutilizadas por meses porque o ar-condicionado central, mal instalado, gerava goteiras diárias. O projeto era excelente — a execução, nem tanto”, afirma Celso.

Um estudo publicado pelo International Facility Management Association (IFMA) revela que o custo médio de manutenção predial anual pode variar entre R$ 120 e R$ 300 por metro quadrado em prédios comerciais no Brasil — dependendo da qualidade da obra e da gestão técnica desde o início. Em projetos com alta incidência de retrabalho, esse valor pode saltar para acima de R$ 500/m² ao ano.

Além do impacto financeiro, há o prejuízo reputacional. “Se a sede da empresa apresenta problemas estruturais ou estéticos, o cliente ou parceiro percebe. A qualidade da obra reflete diretamente na imagem da marca”, pontua o engenheiro.

Para mitigar esses riscos, a Zaffarani aplica protocolos avançados de compatibilização de projetos, mapeamento de interferências, simulações de desempenho e ensaios técnicos durante a execução — práticas ainda pouco comuns no mercado.

“O Brasil precisa valorizar mais quem executa com excelência. Fala-se muito em projetar bem, mas pouco em executar certo. E é na execução que a empresa garante que aquilo que foi idealizado no papel vai funcionar de verdade por 10, 20 anos”, completa Zaffarani.

Advertisement

A lição que fica, segundo o especialista, é simples: a economia mal calculada na execução pode custar caro — e de forma contínua. “Toda empresa que constrói quer ROI rápido. Só que sem qualidade de obra, o retorno vira gasto”, finaliza.

Continue Reading

Mais Lidas

Copyright © TimeOFFame - Todos os direitos reservados