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Digital além do óbvio: explorando o potencial infinito de ativação online

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Tatiana Dejavite, especialista em mídia,  aponta como ir além de Google e Meta nas estratégias digitais

No cenário digital atual, muitas marcas ainda limitam suas estratégias a tráfego pago em plataformas como Google e Meta. Contudo, as possibilidades de ativação digital são infinitamente mais amplas, englobando portais tradicionais, mídia programática, streaming e muito mais. Tatiana Dejavite, especialista em mídia e CEO da Star no Mundo, ressalta que “o digital oferece um universo de oportunidades que as empresas não estão explorando em sua totalidade. É um erro focar apenas em redes sociais quando há tantas ferramentas disponíveis para alcançar o público de maneiras mais assertivas e segmentadas.”

Explorando os grandes portais de mídia

Tatiana Dejavite é enfática ao apontar a força dos grandes portais de conteúdo como UOL, Globo.com, Terra, e R7. “Portais tradicionais oferecem uma gama de formatos como vídeo, display e publieditoriais, além de coberturas jornalísticas e esportivas que proporcionam uma exposição massiva e qualificada. Em campanhas de branding, são plataformas que não podem ser ignoradas”, destaca Tatiana. De acordo com a Comscore, 85% dos brasileiros consomem notícias nesses portais, sendo uma excelente oportunidade para campanhas de grande escala.

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Em 2023, o Brasil registrou um investimento de R$ 16 bilhões em publicidade digital, com 28% desse total destinado a grandes portais de conteúdo, segundo a IAB Brasil.

Mídia programática: eficiência e precisão

A mídia programática está revolucionando a forma como marcas alcançam suas audiências, não só no digital, mas também em espaços como OOH (Out of Home) e TV conectada. Tatiana explica: “A programática permite uma compra muito mais eficiente, baseada em dados de audiência, o que gera uma segmentação mais refinada e um ROI superior. As marcas podem impactar seu público-alvo no momento certo, com a mensagem certa, em múltiplos formatos.”

Um estudo da Zenith prevê que, até 2024, 88% da publicidade digital será comprada de maneira programática, reforçando essa tendência como uma das mais eficazes no mercado.

VOD e streaming: a nova televisão

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Com a ascensão das plataformas de streaming como Netflix, Amazon Prime e HBO Max, o consumo de conteúdo via vídeo sob demanda (VOD) disparou. “O streaming se tornou o novo centro de entretenimento. A possibilidade de inserir publicidade em TVs conectadas e plataformas de streaming oferece uma abordagem mais interativa e menos invasiva”, observa Tatiana.

O crescimento desse mercado é notável. Segundo a PwC, o número de assinantes de serviços de streaming no Brasil aumentou em 35% em 2023, e as previsões indicam que o investimento em publicidade nesses canais deve atingir R$ 2,8 bilhões até 2025.

Influenciadores e podcasts: novas formas de engajamento

Tatiana Dejavite destaca o poder de influenciadores e podcasts, que já ultrapassaram as fronteiras das redes sociais tradicionais. “O podcast, por exemplo, é uma ferramenta poderosa de engajamento. Com mais de 34,6 milhões de ouvintes no Brasil, esse formato permite que as marcas criem conexões autênticas com o público”, aponta Tatiana.

Além disso, os influenciadores digitais continuam sendo uma peça-chave nas campanhas de marketing, mas agora atuando de maneira integrada a múltiplos formatos de mídia, como vídeos no YouTube, conteúdo no TikTok e participação em lives de plataformas de streaming. “A autenticidade que os influenciadores trazem para a mensagem da marca é algo que não pode ser reproduzido em campanhas tradicionais”, afirma.

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Mídia in-app e geolocalização: a personalização na palma da mão

A publicidade em aplicativos e o uso de geolocalização são outros caminhos importantes a serem explorados pelas marcas. Aplicativos populares como Spotify, Deezer e diversos apps de nicho oferecem formatos de mídia in-app que permitem um engajamento direto e segmentado. “O grande diferencial da mídia in-app é a capacidade de segmentar o público de forma precisa, integrando as campanhas com geolocalização e criando uma experiência mais imersiva para o usuário”, explica Tatiana.

A eMarketer aponta que 45% dos consumidores brasileiros já foram impactados por anúncios em aplicativos, evidenciando o potencial de crescimento dessa estratégia.

Para Tatiana Dejavite, o futuro da mídia digital não está em um único canal ou formato, mas na capacidade das marcas de integrarem múltiplas ferramentas para criar campanhas omnichannel. “A grande vantagem do digital é que ele nos permite testar, analisar e ajustar constantemente. As marcas que conseguem navegar por esse universo com flexibilidade e inovação terão mais sucesso.”

Em um mundo onde a atenção do consumidor está fragmentada em várias telas e plataformas, as marcas precisam expandir sua visão sobre o que realmente significa ativar no digital. As oportunidades vão muito além das redes sociais e do tráfego pago.

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Renata Vilela: A Advogada Mineira que Transformou o Propósito em Ação Social

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Empatia, justiça e transformação. Essas são as palavras que norteiam a trajetória de Renata Vilela, advogada e empreendedora de Belo Horizonte (MG), que tem se destacado não apenas no meio jurídico, mas também por seu forte compromisso com causas sociais voltadas ao empoderamento feminino e à redução da vulnerabilidade social.

Com mais de 20 anos de atuação na advocacia, Renata encontrou na profissão não apenas um meio de sustento, mas a oportunidade de realizar seu propósito de vida: usar o Direito e o empreendedorismo como ferramentas de transformação coletiva. “Escolhi minha profissão por amor à justiça. Acredito que podemos usar o conhecimento jurídico para impactar positivamente a vida das pessoas”, afirma.

Advocacia com propósito e alma empreendedora

Graduada e mestre em Direito Processual Civil pela PUC Minas, Renata comanda o escritório Vilela & Vilela Advocacia, onde alia conhecimento técnico, escuta ativa e empatia para atender seus clientes. Entretanto, seu trabalho vai muito além da atuação jurídica. Ela é também fundadora da Confraria Elas por Elas, um projeto que conecta mulheres empreendedoras com o objetivo de fomentar networking, capacitação e impacto social.

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“O meu maior desejo é ajudar mulheres em situação de vulnerabilidade social a encontrarem um novo caminho, uma nova chance. E isso só é possível quando geramos conexões verdadeiras entre aquelas que podem oferecer e aquelas que precisam receber apoio”, explica.

Projetos sociais que viraram referência

Durante a pandemia da COVID-19, Renata idealizou a campanha “Compartilhando Empatia”, que mobilizou empresários e artistas para arrecadar cestas básicas, álcool em gel e produtos essenciais para famílias em situação de risco. “A fome me incomodava profundamente naquele momento. Eu precisava agir, e felizmente encontrei apoio em pessoas com o mesmo desejo de fazer a diferença”, relembra.

Outro projeto de destaque foi o “Compartilhando Cor na Vida”, no qual Renata escreveu o prefácio de um livro com relatos reais de mulheres que enfrentaram o câncer de mama. A renda da publicação foi destinada à reconstrução da aréola mamilar e micropigmentação de sobrancelhas de mulheres que passaram pelo tratamento da doença, devolvendo autoestima e dignidade a essas guerreiras.

A força da inspiração feminina

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Renata atribui sua força e visão empreendedora à avó materna, que sempre acreditou no potencial transformador da mulher. “Ela foi minha maior inspiração. Desde pequena, aprendi com ela que a mulher pode ser independente, forte e ter um papel fundamental na construção de uma sociedade melhor.”

Hoje, como mãe, Renata reforça ainda mais o seu papel de liderança com propósito. Ela vê na maternidade uma nova motivação para deixar um legado e transformar o futuro de outras gerações.

União, empatia e transformação

Apesar dos muitos desafios enfrentados ao longo da carreira, Renata nunca pensou em desistir. Pelo contrário: cada obstáculo serviu de combustível para seguir em frente com mais garra. “A minha vida sempre foi de muito trabalho. Mas cada esforço tem valido a pena, pois estou vendo mudanças concretas na vida de muitas mulheres.”

Com quase 7 mil seguidores no Instagram e engajamento orgânico em suas publicações, Renata tem conquistado espaço e visibilidade ao falar de empreendedorismo feminino, advocacia com propósito e responsabilidade social de forma transparente e inspiradora.

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Planos para o futuro

Seus próximos passos? Ampliar o alcance de seus projetos sociais e impactar ainda mais meninas e mulheres que precisam de apoio para reconstruir suas histórias. “Quero transformar vidas e mudar gerações. Esse é o meu legado”, conclui.

Frase que resume sua jornada:

“Acredito que podemos ser o que quisermos e estar onde desejarmos, desde que estejamos dispostos a entregar o nosso melhor.”

Instagram: @cor.navida

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Canudos de papel e millenials: quem ganha a guerra do ESG?

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Por Roberto Gonzalez (*)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, há alguns meses, citou uma ordem executiva que encerraria o “ridículo impulso de Biden pelos canudos de papel, que não funcionam. DE VOLTA AO PLÁSTICO!” As aspas, retiradas de sua rede social são apenas um indício de que a agenda ESG (ambiental, social e governança) não é algo prioritário do político. Ao contrário, ela tende a perder força e ser revertida, ao menos no que tange à política econômica americana.

Ironicamente, não existe lei federal que obrigue o uso de canudos de papel nos Estados Unidos. Portanto a ordem tem caráter limitado. O problema maior é outro: trata-se da regressão da agenda ESG nos EUA, país tido como exemplo por outras nações. Trump retirou o país do Acordo de Paris, suspendeu as restrições sobre poluentes industriais e assinou uma série de ordens executivas que revogam políticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) implementadas nas administrações anteriores.

O descaso de um presidente estadunidense ao conceito ESG não é inédito. O republicano George W. Bush, o filho, durante sua campanha à presidência, em 2000, também tinha um discurso contra a sustentabilidade, ao contrário do seu adversário, o democrata Al Gore. Bush venceu o pleito e tomou posse em janeiro de 2001, mas a agenda da sustentabilidade não parou, apenas andou mais lentamente. O que assusta na atualidade, é que Trump não se limita a reduzir o ritmo. Pelo contrário, tem agido com ferocidade, neste segundo mandato, contra o conceito ESG.

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A revogação das políticas DEI, por exemplo, levou grandes companhias a também abandonarem seus compromissos, como rede de fast food McDonald´s, Walmart, Nissan Motors, Boeing, Ford, Toyota, Meta e Harley. Já companhias como Johnson & Johnson, Coca-Cola e Uber retiraram ou suavizaram, nos seus relatórios corporativos, menções a critérios de diversidade em suas políticas de remuneração.

É a questão do espelho. Se o governo da maior nação do mundo trata as metas ESG com descaso, a iniciativa privada não vê motivos para investir nas práticas, assim como outros países menores. Afinal, manter práticas sustentáveis também tem um custo financeiro.

O que não se pode esquecer é que ao deixarem as metas ESG de lado, as empresas podem ter um custo ainda maior. Investidores, consumidores e até os profissionais das empresas são cada vez mais críticos e exigentes. E o dinheiro continua a fluir para fundos sustentáveis. Para se ter uma ideia, houve uma entrada líquida global adicional de US$ 10,4 bilhões (R$ 63,08 bilhões) no terceiro trimestre de 2024, de acordo com dados da Morningstar.

Outro ponto importante é o crescimento da participação das novas gerações, tanto no que tange a consumo quanto investimentos. O estudo Navigating the Future of Wealth 2024, elaborado e divulgado recentemente pela Multipolitan, plataforma de migração global de investidores que acaba de ingressar no mercado brasileiro, demonstra que impressionantes US$ 84 trilhões serão repassados globalmente dos chamados Baby Boomers para os Millennials e a Geração X até 2045. Esta é a maior transferência de riqueza da história.

O que essas novas gerações têm em comum é buscar o investimento sustentável e de impacto e esta abordagem vai além do foco tradicional na maximização de retornos, priorizando investimentos que também gerem resultados sociais e ambientais positivos. De acordo com dados de uma pesquisa do Morgan Stanley, 95% dos Millennials manifestaram interesse em investimentos sustentáveis. A geração Millennials e a Geração Z estão liderando o caminho para um mundo mais sustentável, e o seu impacto se reflete no aumento dos investimentos sustentáveis.

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Os investidores estão cada vez mais conscientes de questões como as alterações climáticas e a desigualdade social, e se sentem obrigados a procurar soluções financeiras para contribuírem para uma mudança positiva.  Outro ponto é que as empresas com forte desempenho ESG têm superado consistentemente o desempenho tradicional benchmarks, sugerindo que a sustentabilidade é boa para o planeta, a sociedade e os negócios.

Sem dúvidas, a política atual adotada por Trump é um retrocesso ao país, mas não representará o fim do ESG. Pode ser que os canudos de plástico retornem, mas as pessoas mais conscientes vão querer utilizar? Pode ser que as companhias relaxem com as práticas DEI, porém elas vão entender o perfil diversificado do mercado consumidor? Sem esse propósito vão reter talentos? Como fica sua reputação no mercado? Claro que algumas companhias devem se aproveitar da abertura da porteira para deixar a boiada passar, como ouvimos de um antigo ministro, mas sabe-se que adotar práticas não sustentáveis não se sustenta por muito tempo assim.

(*) Roberto Gonzalez é consultor de governança corporativa e ESG e conselheiro independente de empresas. Foi um dos idealizadores do ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3. Conquistou o prêmio ABAMEC em 2004 defendendo o ESG na Análise Fundamentalista. É autor do livro “Governança Corporativa – o poder de transformação das empresas”

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Decisão do STF sobre linguagem neutra nas escolas é atécnica e cria insegurança federativa

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Especialista em linguística jurídica e direito educacional, professor Carlos André aponta falhas técnicas e alerta para riscos à autonomia federativa e à proteção simbólica da língua portuguesa

O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a inconstitucionalidade de leis municipais que proibiam o uso da linguagem neutra em ambientes escolares e materiais didáticos. A decisão, que possui efeito vinculante e já orienta o Judiciário e a administração pública, levanta questionamentos relevantes do ponto de vista constitucional e federativo, na avaliação do professor Carlos André, advogado, especialista em linguística jurídica e em direito educacional.
“Embora a Constituição Federal estabeleça que a União detenha competência para legislar sobre diretrizes e bases da educação nacional (Art. 22, XXIV), isso não significa exclusividade absoluta. O Art. 24, inciso IX, da própria Carta Magna confere a Estados, Municípios e Distrito Federal competência concorrente para legislar sobre educação, sobretudo no que se refere a peculiaridades locais. Esse ponto parece ter sido desconsiderado pela decisão do STF”, analisa Carlos André, que também assumiu recentemente a presidência da Comissão Nacional de Direito, Linguagem e Literatura da OAB Nacional.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) também reforça esse entendimento. Seu Art. 9º, inciso IV, prevê que a União estabeleça conteúdos mínimos para o ensino obrigatório, o que não abrange, até o momento, temas como a linguagem neutra. Outro aspecto pouco debatido na decisão do STF, é o valor simbólico da língua portuguesa no ordenamento constitucional brasileiro. “A língua não é apenas um instrumento pedagógico. Ela é um dos símbolos nacionais, conforme o Art. 13 da Constituição. Justamente por isso, mudanças que envolvam seu uso oficial demandariam um debate mais amplo e normas de proteção mais rigorosas, e não apenas decisões pontuais de controle concentrado”, observa o professor Carlos André.

A decisão do STF ocorre em um contexto de histórico recente de flexibilização federativa. Durante a pandemia de COVID-19, o próprio Supremo reconheceu a autonomia de Estados e Municípios na formulação de políticas sanitárias locais. O professor e presidente da Comissão Nacional de Direito, Linguagem e Literatura da OAB Nacional ainda questiona: “Por qual razão, em matéria de saúde pública, admitiu-se essa autonomia e, agora, no campo educacional, ela é restringida?”.

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Consequências

Por se tratar de decisão em sede de controle concentrado de constitucionalidade, o julgamento do STF possui efeito vinculante, ou seja, obriga a aplicação do entendimento em todo o território nacional e serve de parâmetro para as demais instâncias do Judiciário.

Para o professor Carlos André, o problema central está na forma como o tribunal fundamentou a decisão. “Minha percepção é de que se trata de uma decisão atécnica. Ao não enfrentar, com a devida profundidade, os dispositivos constitucionais que regulam a competência legislativa em matéria educacional e a proteção à língua portuguesa como símbolo nacional, o Supremo abre um precedente preocupante para futuras discussões federativas”, conclui.

Sobre Carlos André

Professor, advogado, especialista em linguística jurídica e em direito educacional, Carlos André é uma das principais referências nacionais em redação jurídica, em direito educacional e em políticas públicas ligadas à educação.

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