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A Inteligência Artificial na logística: transformando negócios e operações

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A inteligência artificial (IA) está emergindo como uma força transformadora no setor de logística, revolucionando como as empresas gerenciam suas operações e serviços. Empresas de todos os tamanhos estão adotando soluções de IA para otimizar processos, melhorar a eficiência e reduzir custos, criando uma vantagem competitiva significativa.

Impacto da IA na Logística

  1. Otimização de Rotas e Gestão de Frotas: A IA está aprimorando a eficiência no transporte de mercadorias através de algoritmos de otimização de rotas que analisam padrões de tráfego, condições das estradas e capacidade dos veículos. Por exemplo, a FedEx melhorou a eficiência de suas rotas em 700 mil milhas por dia utilizando IA​​. Esses algoritmos também permitem uma manutenção preditiva, monitorando veículos em tempo real e identificando possíveis problemas antes que se tornem críticos.
  2. Automação de Armazéns e Gestão de Inventário: A automação em armazéns é uma das áreas onde a IA mais se destaca. Robôs habilitados por IA são usados para tarefas de picking e movimentação de inventário, melhorando a precisão e a velocidade das operações. Ferramentas como as da Locus Robotics podem navegar autonomamente e colaborar com trabalhadores humanos, facilitando a operação 24/7 e compensando desafios laborais​ ​.
  3. Previsão e Planejamento: A IA permite previsões mais precisas ao analisar grandes volumes de dados históricos e atuais. Isso é essencial para ajustar a oferta à demanda, especialmente em um cenário pós-pandemia onde os padrões de consumo mudaram drasticamente. Empresas podem integrar dados de inventário, fornecedores e redes de distribuição para criar modelos de previsão resilientes​​.
  4. Atendimento ao Cliente e Chatbots: Sistemas de IA, como chatbots, estão transformando o atendimento ao cliente, oferecendo assistência em tempo real, atualizações de pedidos e resolução de problemas. Isso reduz significativamente o tempo de espera e melhora a experiência do cliente. Empresas como a XPO Logistics implementaram chatbots para melhorar a visibilidade dos pedidos e a satisfação do cliente​​.

O Papel do Transvias na Transformação Logística

O Transvias, uma editora que conecta transportadoras e clientes para cargas compartilhadas, está aproveitando a IA para melhorar suas operações. “A adoção de IA tem sido crucial para nós. A capacidade de prever demandas, otimizar rotas e automatizar processos não só nos ajudou a reduzir custos, mas também a melhorar significativamente o atendimento ao cliente,” afirma Célio Martins, gerente de novos negócios do Transvias.

Estatísticas e Dados

A adoção da IA está gerando resultados impressionantes na logística:

  • Aumento na Produtividade: Empresas que adotam IA em armazéns registraram um aumento de 130% na produtividade de picking e precisão de inventário de 99,9%​​. Isso se deve ao uso de robôs e algoritmos avançados que automatizam e otimizam tarefas repetitivas e críticas.
  • Redução de Custos: A otimização de rotas e a automação de processos podem reduzir os custos logísticos em até 30-50%​​. A IA permite uma melhor utilização dos recursos, minimizando desperdícios e melhorando a eficiência operacional.
  • Crescimento do Mercado: O mercado global de robótica de armazém está crescendo a uma taxa anual de 14%, impulsionado pela adoção de IA​ ​. Esse crescimento reflete a crescente demanda por soluções automatizadas e inteligentes que podem lidar com a complexidade e a escala das operações logísticas modernas.

“Implementar IA na logística apresenta desafios, como a integração de novos sistemas com infraestruturas existentes, a necessidade de expertise técnica e preocupações com a privacidade e segurança dos dados​. No entanto, com planejamento estratégico e colaboração entre stakeholders, as empresas podem superar esses obstáculos e desbloquear o potencial completo da IA”, finaliza Célio.

Sobre o Transvias

Fundado em 1951, o Transvias se consolidou como o principal guia de transportes do Brasil. Com a missão de facilitar o redespacho de carga em todo o território nacional e no Mercosul, o Transvias é uma ferramenta indispensável para conectar indústrias, comércios e transportadoras. O guia oferece uma plataforma abrangente, tanto em sua versão impressa, que circula semestralmente, quanto na sua versão online, sempre atualizada.

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O Transvias mantém um extenso cadastro atualizado com mais de 12 mil transportadoras, cobrindo mais de 1.4 milhão de rotas em todo o país. Esta rede extensa permite uma eficiente conexão entre transportadoras e clientes em todos os estados do Brasil, aumentando a eficácia e agilidade nas transações comerciais e no transporte de cargas. Especializado no transporte de cargas fracionadas, o Transvias atende à crescente demanda de empresas e indivíduos que necessitam de transporte para quantidades menores de produtos. Este sistema é crucial para setores como e-commerce, varejo e indústria, e oferece vantagens como transparência nas negociações de frete e eficiência na entrega de mercadorias.

O Transvias desempenha um papel vital na economia brasileira, facilitando não apenas transações comerciais, mas também contribuindo significativamente para o crescimento econômico do país. O mercado de carga fracionada, essencial no setor logístico brasileiro, representa cerca de 61% do total do transporte de cargas no país, com um movimento anual de mais de U$70 bilhões.

Para mais informações, visite o site do Transvias:  https://www.transvias.com.br

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Panorama do Mercado Imobiliário Brasileiro — por Sophia Martins

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Nos últimos anos, o mercado imobiliário brasileiro passou por transformações importantes, e quem acompanha de perto sabe: estamos vivendo um novo ciclo de valorização e reposicionamento estratégico. Em 2024, o retorno médio dos investimentos residenciais chegou a 19,1% ao ano — somando valorização patrimonial e receita com aluguéis. Cidades como Belo Horizonte, por exemplo, superaram São Paulo e Rio em rentabilidade bruta, refletindo oportunidades fora dos grandes eixos tradicionais.

Ajustando para a inflação, ainda não atingimos plenamente os níveis reais pré-pandemia, mas o fato é: o imóvel voltou ao centro da carteira de muitos investidores, inclusive os de alta renda, justamente por unir proteção, patrimônio e renda recorrente.

No mercado de alto padrão, que é onde concentro minha atuação, observo uma demanda consistente por produtos diferenciados, com localização estratégica, acabamentos premium e lifestyle agregado. O cliente de alto poder aquisitivo não busca apenas metragem ou endereço — ele quer uma experiência. E isso vem sendo traduzido em projetos com design arrojado, tecnologia embarcada, sustentabilidade e até soluções de mobilidade aérea, como helipontos e elevadores para carros.

Além disso, estratégias como consórcio imobiliário de luxo têm ganhado força entre investidores que preferem preservar liquidez e rentabilizar o capital enquanto aguardam o momento certo da aquisição. É um movimento inteligente, especialmente num cenário de Selic elevada.

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Entre os ativos, os imóveis residenciais têm apresentado o melhor retorno total. Já os comerciais, embora ofereçam um rental yield ligeiramente maior, vêm enfrentando estagnação de preço. E vale atenção para o crescimento expressivo da multipropriedade — segmento que movimentou mais de R$ 100 bilhões em VGV no último ano, impulsionado pela demanda por turismo estruturado e investimentos compartilhados.

O cenário macroeconômico, com juros altos e inflação sob controle, tem gerado dinâmicas distintas: enquanto o crédito encarece e afasta parte dos compradores financiados, a busca por aluguel aumenta, elevando os preços e favorecendo a rentabilidade. A expectativa de queda gradual da Selic ao longo de 2025 pode reativar o apetite por financiamento e abrir espaço para uma nova onda de lançamentos, principalmente no médio e alto padrão.

Vejo o momento atual como de “otimismo estratégico”. As oportunidades existem — especialmente para quem entende de timing, localização e diferenciação de produto. Ao mesmo tempo, os riscos macroeconômicos (como crédito restrito ou reversão de cenário fiscal) exigem leitura apurada e gestão cautelosa.

O setor mostra resiliência, sim, mas exige estratégia. E para quem atua com visão de longo prazo, o mercado segue sendo um terreno fértil — para construir, investir e crescer.

(Fotos : Arquivo Pessoal)

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STJ reconhece direito à indenização por rescisão imotivada de contrato com pessoa jurídica prestadora de serviços

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A advogada Tatiana Ohta, da área contratual da Lopes & Castelo Sociedade de Advogados destaca recente e relevante decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que reforça a segurança jurídica nas relações contratuais. No julgamento do Recurso Especial nº 2.206.604, a Corte entendeu que é devida a indenização prevista no artigo 603 do Código Civil nos casos de rescisão antecipada e sem justa causa de contrato de prestação de serviços firmado por prazo determinado — mesmo quando a cláusula indenizatória não estiver expressamente prevista no contrato e o prestador for pessoa jurídica.

Segundo Tatiana Ohta, a decisão representa um importante precedente, ao afirmar que a proteção legal não se limita aos prestadores pessoas físicas. “A norma visa assegurar os princípios da boa-fé objetiva e da lealdade contratual, além de garantir previsibilidade quanto às consequências da extinção anormal do vínculo, resguardando a legítima expectativa dos contratantes”, explica a advogada.

A interpretação do STJ contribui para o fortalecimento das práticas contratuais responsáveis, especialmente em um cenário no qual empresas prestadoras de serviços dependem de estabilidade para manter suas operações e investimentos.

(Foto: divulgação)

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Empresas brasileiras ainda subestimam a prevenção à lavagem de dinheiro — e pagam caro por isso

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Sistemas obsoletos, falta de autonomia dos analistas e visão burocrática comprometem a eficácia do Compliance. Cerberus, da LPA, propõe tecnologia com inteligência aplicada e preparo para desafios globais.

Mesmo diante do aumento da fiscalização e das exigências regulatórias em diferentes países, boa parte das empresas ainda trata a prevenção à lavagem de dinheiro (PLD) como um processo secundário, subordinado ao departamento jurídico ou à área de riscos, com pouca autonomia e baixíssimo investimento em tecnologia. O resultado tem sido um cenário de alertas ineficazes, operações vulneráveis e escândalos evitáveis.

Dados do Relatório de Atividades Financeiras do COAF de 2024 mostram que o número de comunicações de operações suspeitas cresceu 28% em relação ao ano anterior, atingindo 2,2 milhões de registros. Ao mesmo tempo, mais de 70% dessas comunicações foram consideradas falsos positivos, ou seja, alertas gerados por sistemas engessados, sem inteligência contextual, que sobrecarregam analistas e dificultam a detecção de atividades realmente criminosas.

O problema, segundo especialistas, é estrutural. “Hoje, muitas empresas ainda veem o Compliance como um item obrigatório na checklist regulatória, quando ele deveria ser um núcleo estratégico de proteção reputacional, jurídica e financeira”, afirma Alexander Fürst, diretor executivo da LPA Soluções Tecnológicas. “O maior risco está em não enxergar o risco.”

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Da burocracia ao colapso

Um levantamento realizado pela consultoria KPMG em parceria com a International Compliance Association (ICA) mostra que 64% dos profissionais de Compliance no Brasil não se sentem preparados para lidar com as mudanças regulatórias recentes, especialmente no que diz respeito ao PLDFTP – Prevenção à Lavagem de Dinheiro, Financiamento ao Terrorismo e à Proliferação de Armas de Destruição em Massa.

Segundo o estudo, a principal fragilidade está nos sistemas de monitoramento, considerados “pouco responsivos”, “manuais” e com alto índice de retrabalho. “As empresas estão perdendo tempo e dinheiro olhando para o lugar errado. Enquanto os sistemas despejam milhares de alertas sem relevância, os sinais reais passam despercebidos. Isso compromete a efetividade do processo, colocando em risco a reputação da empresa”, reforça Fürst.

Cerberus: uma solução brasileira para um problema global

Foi com base nesse cenário que a LPA desenvolveu a Cerberus, plataforma brasileira de monitoramento de atividades suspeitas com foco em inteligência nativa, autonomia da área de PLD e adaptação tecnológica que contempla  tipologias e práticas nacionais e internacionais, com flexibilidade para operar em mercados e jurisdições globais diversas.

“A Cerberus não foi criada por desenvolvedores distantes do problema. Ela nasceu de quem viveu esse caos por dentro. Cada funcionalidade foi pensada para dar mais controle, velocidade e precisão ao analista, e mais visibilidade ao gestor”, explica Alexander. “Nós priorizamos o que importa, filtramos ruído e reduzimos falsos positivos. O resultado é mais eficiência e mais segurança regulatória.”

A solução, já adotada por operadoras de meios de pagamento, fintechs e empresas reguladas pela CVM, oferece integração com ferramentas de KYC, criação de regras customizadas, automação de relatórios e painéis de gestão estratégica com foco em MSAC (Monitoramento, Seleção, Análise e Comunicação de atividades suspeitas), exigência crescente entre reguladores e investidores.

Outro diferencial da Cerberus está em sua inteligência nativa aplicada ao mapeamento de riscos e categorização de transações, com capacidade de adaptação a diferentes cenários e atualizações frequentes de parâmetros e tipologias. A plataforma também permite que o próprio cliente configure regras, cenários e alertas, promovendo maior autonomia às equipes de compliance em um cenário global dinâmico.

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Com estrutura modular, a Cerberus pode ser implantada de forma personalizada conforme o grau de maturidade da operação, seja em empresas nacionais ou internacionais. A arquitetura flexível garante integração com outros sistemas e acelera a geração de relatórios, contribuindo para a mitigação de riscos e a conformidade regulatória de forma prática e escalável.

“Acreditamos que o compliance precisa ser um ativo estratégico e, para isso, é fundamental empoderar o analista com as ferramentas certas. Mais do que uma ferramenta de detecção, a Cerberus é uma aliada na tomada de decisão”, conclui Alexander.

Multas milionárias e pressão internacional

O custo da negligência não é pequeno. Em 2023, o Brasil registrou R$ 432 milhões em multas aplicadas a instituições por falhas em seus programas de prevenção à lavagem de dinheiro, segundo dados do Banco Central e da Receita Federal. E a tendência é de endurecimento das penalidades.

Nos Estados Unidos, o cenário regulatório é marcado pela coexistência de normas federais e estaduais, o que amplia a complexidade para as empresas que operam em múltiplas jurisdições. A recente multa de US$ 4,2 milhões aplicada à Wise US evidencia como até grandes instituições globais enfrentam sanções rigorosas quando seus programas de PLDFTP não conseguem acompanhar as exigências regulatórias e a demanda por tecnologia para combater crimes financeiros.

A regulamentação das apostas esportivas no Brasil, em vigor desde janeiro de 2025, e a pressão por parte do FATF/GAFI (Grupo de Ação Financeira Internacional) em fóruns internacionais demonstram que diversos setores ao redor do mundo estão sob vigilância dos reguladores quanto à eficácia de suas políticas de PLDFTP.

“Há um movimento claro de endurecimento. O que antes era tolerado como falha processual agora é interpretado como negligência sistêmica. O que antes era tolerado como falha processual agora é interpretado como negligência sistêmica — e isso pode levar a bloqueios judiciais, perda de licença de operação e graves danos reputacionais”, destaca Fürst.

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Compliance deixou de ser custo — virou ativo estratégico

O relatório mais recente do World Economic Forum sobre riscos globais aponta a criminalidade financeira digital como uma das cinco maiores ameaças corporativas até 2030. Para empresas que operam com grandes volumes de transações, dados sensíveis e mercados regulados, ignorar o fortalecimento da área de Compliance é uma escolha perigosa.

“Ainda existe uma resistência cultural em tratar o Compliance como investimento. Mas os líderes que entenderem que a governança é um diferencial competitivo terão mais longevidade e solidez de marca”, diz Alexander Fürst. “E isso começa com dados, tecnologia e inteligência operacional.”

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