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Dia Mundial da Água: conheça a técnica de hidroponia “floating”, capaz de economizar até 99% de água em cultivos do agro

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Em 22 de março é celebrado o Dia Mundial da Água. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992, com o intuito de que toda a comunidade internacional coloque em pauta questões essenciais que protejam os recursos hídricos e promova o uso consciente da água em âmbito global. E o relatório da FAO/ONU é claro: se o agronegócio não inovar no uso da água, a escassez do recurso será inevitável. O agro é responsável por cerca de 70% do uso de água doce em todo o mundo e nesse cenário, a Verdureira, empresa pioneira em saladas prontas para consumo, inova com o uso de hidroponia em floating para um agro mais sustentável.

Há quatro anos, a Verdureira, empresa pioneira em saladas prontas para consumo no Brasil, evoluiu seu negócio e se tornou uma agroindústria. Ao internalizar os processos produtivos e introduzir a hidroponia NFT (Nutrient Film Technique) como forma de cultivo das hortaliças, a marca cresceu e atraiu investimentos. Mas, os sócios entenderam que era preciso continuar inovando em busca de mais produtividade, devido à fragilidade da cadeia produtiva e as crises de abastecimento, e apostaram na técnica DWC (Deep Water Culture), mais conhecida no Brasil como “floating”, atualmente em operação em sua sede em São Roque (SP). Nos próximos meses, a Verdureira será capaz de produzir 39 toneladas de hortaliças por mês, em 16 piscinas, consumindo apenas 1% de água utilizada no cultivo convencional e produtividade 12,5 vezes maior.

É a primeira vez que o floating é aplicado em uma produção de grande escala no Brasil. Embora já existam poucos e pequenos experimentos no país, os sócios da Verdureira decidiram ir para a Holanda, em 2022, onde buscaram um benchmark para aprender o manejo correto. Depois da experiência com os holandeses, que são referência mundial em cultivo protegido, entenderam que as tecnologias utilizadas lá não existiam no Brasil e os custos eram inviáveis para a importação. Diante disso, o caminho foi desenvolver do zero todos os maquinários e aparatos tecnológicos necessários.

“Sabíamos que era um desafio, mas estávamos dispostos a aprender mais, testar e arriscar, pois acreditávamos que seria um divisor de água para o negócio e também para o agro brasileiro. Agora, produzimos mais, com menos esforços e recursos, além de oferecer um produto com mais qualidade para o consumidor”, explica Ari Rocha, sócio e CEO da Verdureira.

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A técnica de hidroponia DWC (Deep Water Culture), mais conhecida como floating, consiste no cultivo em piscinas, onde as hortaliças são plantadas em placas que ficam sobre a água. Embora pareça algo simples, os desafios vão desde a criação das placas ideais, onde as hortaliças ficam bem-posicionadas, até a oxigenação da solução nutritiva. Se na hidroponia NFT (Nutrient Film Technique), as verduras ficam em canaletas e recebem os nutrientes via lâminas d’água, no DWC as raízes ficam inteiramente imersas na piscina.

Os testes foram realizados em uma primeira piscina, de 54 mil litros, construída em 2021 exatamente para esse fim. Diante dos desafios, viram a necessidade de aprofundar mais no processo e, após benchmarks especializados, incluindo a viagem à Holanda em 2022, introduziram novas técnicas e práticas, além de conceber as máquinas e tecnologias empregadas para o cultivo.

Em 2023, tudo foi aprimorado até a Verdureira chegar ao modelo ideal. Cada detalhe foi levado em consideração, as placas flutuantes com espessura, materiais e bolsões foram moldadas pela empresa, até mesmo a cor das lonas utilizadas no procedimento é capaz de impactar o resultado e percebeu-se a importância de manter o nível de oxigenação na solução nutritiva. Para isso foi desenvolvida de forma inédita uma estação de tratamento de água que mantém a solução nutritiva sempre balanceada.

A peça que faltava para o sucesso da empreitada foi descobrir como injetar oxigênio na solução utilizando nanobolhas no processo. Tudo mudou quando a Verdureira conheceu Oliver Povareskim, da Nanobiologic, que embora não utilizasse nanobolhas para esse fim, estava disposto a desenvolver e testar. São essas nanobolhas de oxigênio que favorecem a saúde da solução nutritiva para o floating da Verdureira. Dessa forma, além de promover o ambiente propício para o crescimento das hortaliças, não é necessário desperdiçar água na troca da solução nutritiva. Se na hidroponia NFT há a economia de 90% de água em comparação ao cultivo tradicional no solo, no floating a economia estimada é de 99%, o que torna o método ainda mais sustentável.

“Além de utilizar menos água ao longo do processo, garantimos maior produtividade. No caso da hidroponia NFT, produzimos cinco vezes mais e agora a produção é 12,5 vezes maior com o floating. As hortaliças são maiores, mais resistentes e nutritivas”, ressalta Thiago Rodrigues Silveira, engenheiro-agrônomo responsável pela produção na Verdureira. Atualmente são cultivados os mais diversos tipos de alfaces, como americana, lisa, crespa, roxa, entre outros.

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A primeira piscina de floating rendeu uma tonelada de hortaliças no primeiro mês, em teste realizado em junho. Com expertise conquistada e a iniciativa bem-sucedida, foram construídas mais três piscinas, que resultam em mais seis toneladas mensais. Estão em fase de construção mais 12 piscinas, capazes de produzir 32 toneladas, que estarão prontas e em utilização nos próximos meses. A Verdureira produzirá 39 toneladas mensais por meio do método inovador.

Ao dominar as duas técnicas de hidroponia, o NFT e o DWC, a Verdureira ganha em competitividade comercial e pode escolher as melhores estratégias para seus cultivos. As inovações e implantação da nova técnica de DWC, além de expansão da operação em novas regiões, são resultados do recém aporte de R$10,3 milhões, injetados pelo fundo Baraúna Investimentos, na Verdureira.

Atuação em localidades estratégicas

A Verdureira atua em fazendas periurbanas, entre a zona rural e a cidade, possibilitando que a marca coloque sua produção no mercado em até 24 horas após a colheita. Após a colheita, a seleção das hortaliças é artesanal, que permite ainda mais qualidade na produção. As folhas são higienizadas e embaladas com tecnologia de atmosfera modificada capaz de preservar os nutrientes e frescor dos alimentos até o momento do consumo, sem a necessidade de conservantes. Atualmente, a Verdureira está presente nas prateleiras de estabelecimentos de São Paulo e Região Metropolitana, bem como Campinas, Sorocaba e outros municípios adjacentes.

Rastreabilidade que garante a origem e qualidade

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A Verdureira desenvolveu um sistema de rastreabilidade das hortaliças por meio de um QR Code disponível nas embalagens, que atende às exigências do Ministério da Agricultura. O objetivo é poder rastrear o processo de produção de produtos in natura, que garante informação sobre o alimento, seu frescor e qualidade de ponta. Dessa forma, o consumidor tem a garantia da origem.

ESG como prioridade

Para além das boas práticas de produção agrícola, que contribuem para a proteção do meio ambiente e a saúde dos consumidores, a Verdureira preocupa-se e investe no desenvolvimento socioeconômico da região onde atua.

Fundada por mulheres em 1995, a Verdureira continua sendo predominantemente feminina: elas formam 90% do quadro de colaboradores. Em sua maioria, essas funcionárias são mães de família residentes das comunidades próximas à empresa.

A Verdureira contribui, ainda, com o programa social Mesa Brasil Sesc, a maior rede de bancos de alimentos da América Latina, referência no combate à fome e ao desperdício de alimentos. A fazenda doa seus excedentes de produção e alimentos fora dos padrões de comercialização, mas em ótimas condições de consumo.

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Comprometida com a reciclagem, a Verdureira tem parceria com a EuReciclo, empresa especializada em logística reversa. Assim, o equivalente a 100% dos plásticos e papéis empregados nas embalagens são compensados – cerca de 9 toneladas de material ao ano.

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Tecnologia aumenta produtividade de escritórios de advocacia de médio porte

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Soluções possibilitam a conclusão de auditorias em tempo recorde, permitindo escala e autonomia para escritórios de advocacia de médio porte

A due diligence em transações de grande porte deixou de ser um trabalho lento e burocrático. A complexidade e o volume de documentos a serem gerados e analisados sempre exigiu o envolvimento de um grande volume de horas de profissionais no processo de auditoria, mas a tecnologia mudou, definitivamente, este cenário.

Baseada em inteligência artificial, a tecnologia é capaz de fazer todo o trabalho burocrático de obtenção de documentos e uma análise prévia dos mesmos com rapidez, segurança e precisão a baixo custo, colocando os escritórios de advocacia, independentemente do seu tamanho, em uma posição privilegiada dentro do mercado para atender a demanda sempre presente de auditorias importantes.

Hoje existem cerca de 20 mil escritórios no Brasil e a previsão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) é de que esse número cresça seis vezes nos próximos cinco anos, passando para 126 mil. “Nem todos atuam na área de Direito Empresarial ou Imobiliário e por isto o uso de tecnologia, que à primeira vista parece ser um diferencial,  se torna cada vez mais essencial na operação dos escritórios que quiserem estar bem posicionados”, explica Renata Soares, sócia-fundadora e CSO da PortData, vertical da Port Louis, especializada na automação de auditoria jurídica.

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O escritório VNP Advogados é um exemplo dessa nova realidade no mercado jurídico. Considerado de médio porte, conta com 40 advogados e atende principalmente a área de direito empresarial com foco em imobiliário, societário, tributário e contencioso estratégico.

“Como escritório especializado na área de direito empresarial, atendemos operações específicas voltadas para o ramo imobiliário e para o ramo societário. Então, fazemos não só aquisições para incorporação e para investimentos de imóveis, mas também oferecemos assessoria em auditorias de M&A e outros tipos de estruturações financeiras, e para isso a auditoria é muito importante”, explica Lays Marques, sócia do VNP Advogados.

Lays conta que o escritório atende projetos menores que envolvem pouca documentação, mas também grandes casos com centenas de documentos a serem analisados. Desde que o VNP passou a utilizar a plataforma da PortData para automação de auditorias, conseguiu reduzir prazos de entrega, mesmo em diligências complexas.

“São vários aspectos que facilitam a nossa vida. Eu preciso de agilidade na obtenção dos documentos. E, além da rapidez, o sistema da PortData traz segurança quanto ao prazo. Em cinco dias úteis eu consigo entregar uma auditoria muito completa e, às vezes, em 24 horas entregamos o go-no-go para o cliente, de acordo com a análise que ele precisa. Conta muito também a segurança da origem dos documentos que estão sendo avaliados”.

O uso da tecnologia permitiu ao escritório, por exemplo, realizar uma auditoria para a compra de imóveis em São Paulo, por uma incorporadora, cuja análise envolveu 160 CPFs e CNPJs, 4 mil documentos e 40 matrículas. Pelos meios tradicionais, o trabalho demoraria alguns meses, ao passo que conseguimos concluir em 3 semanas.

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A plataforma entrega tudo mapeado em uma planilha que pode ser editada e avaliada quanto aos riscos envolvidos no negócio e indica o resultado das análises dos documentos, tornando o trabalho mais célere. À equipe de advogados cabe identificar os pontos de atenção alertados pela plataforma, e desenhar, caso possível, estruturas e contratos que contemplem e mitiguem os riscos identificados como parte de sua recomendação final.

“O trabalho de due diligence é complexo, leva tempo. A agilidade exigida hoje torna muito desafiador para um escritório menor concorrer com os grandes. Mas a PortData consegue igualar a capacidade de busca e avaliação da documentação entre eles, permitindo que os advogados, com base no seu conhecimento e experiência, realizem as análises criteriosas necessárias e deste modo se diferenciem”, destaca Renata.

As facilidades ofertadas pela adoção de tecnologia e o acirramento da competição no mercado são alguns dos fatores que têm impulsionado o crescimento da PortData. Somente no primeiro semestre deste ano, foram realizadas cerca de 8 mil pesquisas por CNPJ e CPF na plataforma. Due Diligence 5.0 da PortData utiliza inteligência artificial e machine learning para incorporar automações na realização de tarefas antes manuais e repetitivas, como o levantamento de certidões nos mais diversos órgãos jurídicos do país, além de centralizar, organizar e ainda oferecer insights de análise do conteúdo destes documentos, classificando e identificando fatores de risco com níveis de gravidade para apoiar a avaliação jurídica dos usuários que conduzem as auditorias.

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Elite Empresarial: empresas crescem até 203% e desafiam o mercado nacional

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Seja AP, empresa de consultoria e treinamento, premia clientes que obtiveram maior crescimento no ano nos segmentos de Varejo, Atacado, Indústria e Serviços

No último dia 22 de novembro, o Centro de Convenções do Hotel Tauá Resorts, em Atibaia, foi palco da premiação das empresas do programa Elite Empresarial. Promovido pela Seja AP, o maior grupo de evolução empresarial do Brasil, o evento reuniu empresários de todo o país que compartilham uma característica em comum: alta performance nos negócios.
Criado em 2022, o Elite Empresarial oferece consultoria estratégica e contínua, treinamentos e dados, além de networking entre executivos de diversos segmentos de mercado. Cerca de 200 empresas de todo o Brasil aceitaram o desafio, e algumas se destacaram de forma notável.

Para chegar aos vencedores, a equipe de consultoria Seja AP levou em consideração os seguintes critérios: maior crescimento médio de faturamento, maior redução média de despesas e maior crescimento médio em caixa dos últimos 6 meses. Confira os vencedores da noite em cada segmento:

Diamond Car Elétricos (Varejo): a empresa de São Paulo, líder em veículos infantis – aqueles carrinhos que fazem as crianças se sentirem pilotos de Fórmula 1 –, registrou um crescimento de 40% em 2024. Com o suporte do programa, acelerou no mercado e deixou a concorrência para trás.

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HortiBrasil (Atacado): de Recife (PE), a empresa alcançou um crescimento de 72%, provando que frutas, legumes e grãos podem ser negócios de alto nível. Com uma frota climatizada, entrega frescor aos clientes, literalmente.

Grupo EMaq (Indústria): localizado em Aparecida de Goiânia (GO), o grupo obteve um crescimento de 112% ao investir significativamente em locação e fabricação de máquinas agrícolas e de pavimentação. Com o apoio do programa, mostrou que crescer de forma robusta também é uma arte.

Acesso Saúde (Serviços): a supercampeã de Manaus (AM) atingiu um crescimento de 203% em serviços médicos e hospitalares e vem expandindo as operações.

“O Programa Elite Empresarial comprova que, com acompanhamento e método, é possível obter ótimos resultados, mesmo em cenários desafiadores.
Nosso objetivo é trazer novas empresas para o nosso programa, escrevendo novas histórias de sucesso pelo Brasil”, afirma a CEO do Programa Elite da Seja AP, Natália Simony.

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Conheça o perfil das mulheres microempreendedoras brasileiras

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Responsáveis por 60% da demanda por microcrédito produtivo, mais da metade delas está em relacionamento estável, atua no comércio e tem mais de 40 anos, conforme revela estudo do CEAPE Brasil

O comércio é o setor econômico preferido do empreendedorismo feminino, respondendo por 84% do total das iniciativas. Já a produção é a atividade de 11% e a prestação de serviços de 5%. Os dados são do Estudo Perfil das Mulheres Empreendedoras do Brasil, realizado pelo Centro de Apoio aos Pequenos Empreendimentos (Ceape Brasil), com 67.717 mulheres que lançaram mão de empréstimos ao longo dos últimos dez anos e estão espalhadas em 17 estados brasileiros.

“Nosso objetivo ao realizar o estudo foi entender quem são essas mulheres que buscam empreender para conquistar a independência financeira e ampliar sua renda e a das suas famílias. Elas representam uma parcela de 60% do público que lança mão do microcrédito produtivo orientado”, afirma Cláudia Cisneiros, diretora executiva do Ceape Brasil. Ela lembra que a participação feminina no microcrédito já foi ainda maior e chegou a 68% em 2016.

Segundo a executiva, a baixa participação do setor de serviços não chega a ser uma surpresa nos números obtidos. “No mercado de trabalho, as mulheres se destacam neste setor, mas quando falamos em microempreendedorismo, naquele primeiro passo para iniciar seu próprio negócio, é mais fácil começar pelo comércio. Precisamos apoiar a independência da mulher para que ela possa criar seu próprio negócio e melhorar a qualidade de vida da sua família, ampliando a renda obtida através do microcrédito. A formalização é o passo seguinte”, diz Cláudia.

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As atividades mais recorrentes entre as mulheres envolvem os segmentos de vestuário (34%), alimentos (24%) e produtos químicos (14%). Já as confecções e tecidos somam 5%, bebidas e serviços pessoais ficam com 4% cada, venda de bijuterias e miudezas (3%) e artesanato e serviços pessoais com 2% cada. O segmento outros soma 8% e envolve a soma das atividades muito pulverizadas que representam menos de 1% do total.

Por estado civil, a maioria das mulheres que se candidatam a obter microcrédito produtivo é casada ou está em um relacionamento estável (56%), o que demonstra a importância da renda feminina no sustento das famílias. Em segundo lugar estão as solteiras (25%), seguido pelas separadas (10%) e viúvas (6%). Somente 3% declara o estado civil como separada. “Aquela mãe de família, que cuida dos filhos sozinha, sem apoio algum, ao obter recursos por meio do microcrédito, consegue montar um pequeno negócio e obter renda para manter sua família. Com o crescimento e formalização do negócio, a evolução social proporcionada pelo acesso ao crédito começa a gerar vantagens para a sociedade como um todo, já que ao se formalizar, passa a recolher impostos e a manter funcionários, se for o caso, devidamente registrados”, afirma Cláudia.

Por faixa etária, a maioria das empreendedoras que acessam o microcrédito produtivo tem entre 30 e 50 anos. No entanto, chama a atenção que 0.64% do total de solicitantes tenha mais de 81 anos, o que corresponde a cerca de 500 mulheres. Outro dado interessante é que 16,5% das mulheres empreendedoras estão na faixa etária da terceira idade.

Um exemplo é o de Lucinete Barbosa de Sousa, 70 anos de idade e moradora de Castanhal, no Pará. Comerciante de roupas e acessórios há mais de 40 anos, em março ela foi diagnosticada com câncer de mama. Apesar de possuir certa estabilidade devido às décadas de trabalho, Lucinete contou com uma ajuda inesperada para tornar o tratamento menos complicado.

“Conheci o CEAPE há cerca de 7 anos e através de alguns empréstimos consegui melhorar as condições do meu negócio. Depois que adoeci, fui surpreendida de uma forma que não imaginava. O seguro para auxílio médico foi liberado em menos de dez dias e recebi uma indenização por causa da doença, o que foi muito importante”, afirma. A empreendedora teve direito a auxílio médico 24 horas e descontos em exames e consultas. A “surpresa” citada está na indenização no valor de R$ 10 mil que o Ceape concede aos clientes em caso de doenças graves.

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Presente também nos estados do Maranhão, Pará, Tocantins, Ceará, Piauí, Pernambuco, Alagoas, São Paulo, Bahia e Rio Grande do Sul, o Ceape Brasil conta atualmente com 21 mil clientes ativos, ou seja, com empréstimos em andamento. A instituição é especializada na concessão de microcrédito produtivo, que une empréstimo à educação financeira dos tomadores e já concedeu mais de R$ 7,4 bilhões em crédito, beneficiando cerca de 1,5 milhão de empreendedores, principalmente na região Nordeste.

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