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Burnout: Saiba se ele pode dar direito ao auxílio-doença!

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O diagnóstico médico de Síndrome de Burnout deve ser confirmado por meio de laudos

A partir de 1º de janeiro de 2022, a Síndrome de Burnout foi oficialmente reconhecida como uma doença ocupacional. As doenças ocupacionais estão relacionadas às atividades profissionais do trabalhador. O Burnout é um esgotamento extremo e crônico causado pelo excesso de trabalho e estresse.

A partir do momento em que a síndrome é enquadrada como doença ocupacional, os empregados afetados passam a ter direitos previdenciários como os benefícios por incapacidade temporária e/ou permanente.

Auxílio por incapacidade temporária: Auxílio-doença
O auxílio-doença, conhecido como auxílio por incapacidade temporária, é um benefício do INSS, destinado aos segurados que enfrentam incapacidade total e temporária para o trabalho. Com a Síndrome de Burnout como doença ocupacional é importante compreender como esse distúrbio pode afetar seus direitos trabalhistas e previdenciários.

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Para obter o benefício é preciso preencher os requisitos:

– Ter qualidade de segurado ou estar em período de graça – se você está contribuindo para o INSS, quando se deu a incapacidade, você possui qualidade de segurado. Ainda que você esteja desempregado, você pode ter a qualidade de segurado por um período específico.

– Comprovar a incapacidade total e temporária – o diagnóstico médico de Síndrome de Burnout deve ser confirmado por meio de laudos, exames, receitas e outros documentos médicos relevantes. A perícia médica realizada pelo INSS será responsável por atestar sua condição incapacitante.

O auxílio-doença será pago para a maioria dos segurados que precisarem se afastar do trabalho por mais de 15 dias consecutivos ou dentro de um período de 60 dias. Os primeiros 15 dias de afastamento serão pagos pela empresa e o restante será custeado pelo INSS, desde que os requisitos sejam atendidos.

O cálculo do benefício é feito a partir da média de todas as contribuições desde julho de 1994, corrigida monetariamente. O segurado receberá 91% do valor dessa média, limitado à média dos 12 últimos salários de contribuição.

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A Síndrome de Burnout, como doença ocupacional, torna o benefício acidentário, dispensando a exigência de carência. Por exemplo, Pietro enfrentou uma pressão psicológica intensa em sua empresa e, como resultado, foi diagnosticado com Síndrome de Burnout. O médico lhe concedeu um atestado de dois meses para que pudesse se recuperar plenamente. Os primeiros 15 dias de afastamento são cobertos pela empresa. Porém, se Pietro preencher os requisitos do auxílio-doença, o INSS assumirá os pagamentos a partir do dia 16 do afastamento.

O auxílio-doença é concedido enquanto o trabalhador não consegue realizar suas atividades laborais normalmente. No caso de Pietro, existe a perspectiva de melhora da doença, o que caracteriza a incapacidade como total e temporária.

Vamos a um segundo exemplo: Estefani foi afastada do trabalho por três meses devido à Síndrome de Burnout. Suponha que a média de suas contribuições era R$ 4.500,00. O auxílio-doença seria calculado como 91% desse valor, ou seja, R$ 4.095,00. Com limitação no valor dos últimos 12 salários de contribuição que resultou no valor de R$ 4 mil.

Auxílio por incapacidade temporária: Auxílio-doença
A aposentadoria por incapacidade permanente, também chamada de aposentadoria por invalidez, é outra possibilidade para os segurados que sofrem com a Síndrome de Burnout, desde que comprovem uma incapacidade total e permanente para o trabalho.

Diferença entre auxílio-doença e aposentadoria por invalidez
No auxílio-doença, há uma perspectiva de melhora da Síndrome de Burnout, enquanto na aposentadoria por invalidez, a enfermidade deve deixar o segurado totalmente impossibilitado de exercer suas atividades de forma permanente.

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Exemplo de Pietro: Pietro recebeu o auxílio-doença após ser afastado por dois meses. Se a saúde piorou durante esse período, resultando em outras doenças psicológicas que o incapacitaram permanentemente para o trabalho. Pietro buscará uma nova perícia médica no INSS para solicitar a aposentadoria por invalidez.

Os principais requisitos exigidos para a aposentadoria por invalidez são:

– Ter qualidade de segurado;
– Comprovar a incapacidade total e permanente para o trabalho.
Observação: para a aposentadoria por invalidez, a incapacidade deve ser total e permanente, diferentemente do auxílio-doença, que é temporária.

O cálculo da aposentadoria por invalidez é diferente do cálculo para o auxílio-doença. Será feita a média de todos os salários de contribuição desde julho de 1994, corrigida monetariamente, e o segurado receberá 100% do valor dessa média.

A Síndrome de Burnout é considerada uma doença ocupacional, a aposentadoria por invalidez é classificada como uma enfermidade acidentária, garantindo um cálculo mais benéfico ao trabalhador.

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Exemplo de Estefani: Estefani teve sua aposentadoria por invalidez concedida após várias complicações causadas pela Síndrome de Burnout. O cálculo de seus salários de contribuição desde julho de 1994 resultou em uma média de R$ 5.100,00 e esse será o valor de sua aposentadoria por invalidez.

Neste texto, você compreendeu o que é a Síndrome de Burnout e que essas pessoas têm direitos previdenciários, como: auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez.

Ao retornar ao trabalho após o diagnóstico de Burnout, você também possui direito ao prazo de estabilidade.

Quanto mais pessoas tiverem acesso a essas informações, melhor será a compreensão sobre a Síndrome de Burnout e os seus direitos.

Lembre-se: é fundamental que você busque pela ajuda de uma advogada previdenciária para garantir seus direitos e buscar a recuperação adequada.

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No dia 10.10, ELAS Produtora anuncia o maior projeto da sua história e dá início a um novo ciclo no mercado criativo

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Júlia Loza e Luiza Porto à frente da ELAS: duas mulheres que transformaram o entretenimento em Salvador e agora dão mais um passo gigante na carreira

Elas começaram com a missão de fazer diferente. E fizeram.

A ELAS Produtora, comandada por Júlia Loza (da área de Publicidade e Propaganda) e Luiza Porto (da área de Engenharia de Produção), se consolidou como uma das marcas mais queridas e reconhecidas do entretenimento baiano, por entregar experiências autênticas, projetos bem estruturados e um público fiel que acompanha cada movimento. Agora, as sócias anunciam um novo empreendimento, que promete elevar a marca a um novo patamar, ampliando sua atuação para além dos eventos e reforçando o posicionamento da ELAS como uma das referências jovens mais criativas e estratégicas do mercado.

Após um ano desde o lançamento da marca, as duas mergulharam em um processo intenso de estudo, dedicação e planejamento.
Foi um ano de desenho de projeto, pesquisa de mercado, testes e aprendizados, até que finalmente chegou o momento de tirar do papel um plano que nasceu do desejo de expandir o impacto da ELAS e consolidar a empresa como um hub criativo completo, unindo publicidade, marketing, branding e produção.

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“A gente sempre acreditou que a ELAS é mais do que uma produtora de eventos. É uma marca que pensa, cria, entrega resultado e transforma ideias em experiências reais. E agora a gente tá pronta pra expandir isso, pra mostrar o quanto o nosso trabalho é estratégico, criativo e transformador”, conta Júlia Loza.

Com uma base sólida de vivência e estudo na área, Júlia e Luiza lideram uma marca que se destaca não apenas pelos eventos de sucesso, mas por gerar resultados expressivos e criar conexões reais com o público.

Hoje, a ELAS colabora com nomes de peso como Camarote Salvador, Camarote Club, Camarote Brahma, Salvador Produções, 2GB Entretenimento, Grupo Onda e Prima Empreendimentos, entregando campanhas, ativações e estratégias que fortalecem marcas e impulsionam vendas.
Mas o que mais chama atenção na trajetória da produtora é a energia e a entrega que elas colocam em tudo que fazem.

“A gente se dedica muito ao que faz. Quando colocamos um projeto na cabeça, a gente vai até o fim. Sempre falamos que temos muita garra, que colocamos energia em cada detalhe, porque quando a gente acredita, a gente entrega com verdade. E é isso que faz tudo acontecer”, reforça Júlia.

Essa forma de trabalhar, intensa, apaixonada e comprometida, se reflete em tudo o que a ELAS constrói: dos eventos ao relacionamento com o público, formado por uma comunidade engajada, conectada e que valoriza o diferencial da marca.
Mais do que festas, a ELAS entrega experiências com propósito, reunindo gente bonita, criativa e que vibra juntocom cada projeto.

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Agora, esse novo empreendimento chega para consolidar um novo posicionamento: o de uma marca completa, que atua de forma estratégica, criativa e profissional, expandindo fronteiras e reposicionando a ELAS como uma potência no mercado criativo e de comunicação.

“A gente sempre quis mostrar que é possível ser jovem, ser mulher, ser criativa e fazer história no entretenimento e na comunicação. Tudo o que vem sendo construído é resultado de muito trabalho, aprendizado e coragem. E o que vem agora é a prova disso”, afirma Luiza Porto.

Com uma trajetória marcada por projetos de sucesso, parcerias sólidas e uma equipe formada majoritariamente por mulheres, a ELAS segue inspirando uma nova geração de empreendedoras e mostrando que profissionalismo e sensibilidade feminina andam lado a lado.

📅 Anota aí: no dia 10/10, vem aí o maior projeto da história da ELAS.
E, como sempre, elas estão na frente sempre

Acompanhe ELAS nas redes sociais:
@julialoza @luizafs.porto @elas.produtora

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Fotografia: Estúdio Róqua | @estudioroqua

Fotos : Arquivo Pessoal

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Rose Viana reúne experiência profissional e projetos em diferentes áreas

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A administradora de empresas Rose Viana, registrada no Conselho Regional de Administração (CRA 20 60846), possui certificações como AMBIMA-CPA 10, CRECI e CNAI, além de ser formada em Perita Judicial pela CONPEJ. Também tem registro de modelo profissional (DRT 0018659-RS) e participou de treinamentos e eventos de capacitação no setor, entre eles atividades realizadas por Dilson Stein e equipe em São Paulo.

Rose destaca que, nessa vida, muitas das vezes o presente vem de onde menos se espera! Ter o DRT e seus glamourosos momentos, sem dúvida, foi uma conquista de infância. Algo inesperado que estava na caixinha do esquecimento, mas Deus realiza sonhos a seu tempo.

Em 2019, Rose esteve em reportagem sobre o segmento de brechós no Brasil, área em que atuou com foco em consumo consciente e viabilidade de investimento. O comércio sempre esteve entre suas principais atividades, conciliando esse interesse com outras áreas de formação.

Na trajetória pessoal, enfrentou episódios que impactaram sua saúde. Em 2023, foi internada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) devido a pancreatite aguda. Neste ano, passou por cirurgia no ombro, que a mantém em recuperação. Além disso, convive com diagnósticos de fibromialgia e Lesão por Esforço Repetitivo (LER).

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Atualmente, Rose está afastada do mercado de trabalho e desempregada, mas mantém projetos em andamento. Entre eles, planeja publicar um livro em que pretende relatar experiências relacionadas às chamadas dores invisíveis, com a intenção de ampliar a discussão sobre doenças crônicas.

É casada e feliz com o Cirurgião Dentista Enyo Theodoro e mãe do Lukas, jovem de 15 anos, seu maior e melhor sonho realizado nessa vida, “graças a Deus”. Também destaca a convivência afetuosa com seu cãozinho da raça pitbull, Duke, como parte da família.

“É grata a Deus por tudo, pois sem Ele nem mesmo existiria.”

Rose deseja compartilhar com seus leitores e seguidores que ter fé em Deus e manter a mente ocupada com sonhos e objetivos ajudam a afastar a depressão e a frustração por algo que não aconteceu. Nunca é tarde para sonhar. Deus pode restaurar a saúde, os sonhos. Deus pode tudo.

(Foto: Divulgação)

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Saiba como a linguagem pode fortalecer a liderança feminina e combater o assédio no trabalho Externa

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Carlos André Pereira Nunes, professor, advogado especialista em redação jurídica e normativa, dá dicas de como a linguagem estratégica pode ajudar mulheres a liderar e se proteger

A comunicação estratégica tem ganhado espaço como ferramenta de liderança no mercado corporativo, especialmente entre as mulheres. No entanto, a forma como empresas brasileiras ainda se comunicam com o público feminino revela uma lógica marcada por estereótipos e práticas que reforçam desigualdades. Essa linguagem, em vez de empoderar, muitas vezes perpetua comportamentos associados ao assédio e à exclusão. O professor, advogado especialista em redação jurídica e normativa, Carlos André Pereira Nunes, referência nacional no ensino de linguagem clara, defende que as mulheres podem transformar a forma como são percebidas e respeitadas por meio de mecanismos linguísticos que reforcem autoridade e segurança.

A Pesquisa Mapa do Assédio no Brasil 2024, conduzida pela KPMG, apontou que 30% dos profissionais brasileiros sofreram assédio nos últimos 12 meses, sendo 41% desses casos no ambiente de trabalho. O assédio moral é o mais recorrente, representando 46% dos relatos, enquanto o assédio sexual corresponde a 14%. A pesquisa revelou ainda que 92% das vítimas não denunciaram os abusos, por medo de retaliação ou descrédito. Já a pesquisa “Mulheres 2024 – Desafios, tendências e comportamento da mulher no mercado de trabalho”, produzida pela Catho, mostrou que 78% das brasileiras já enfrentaram assédio no trabalho, e em 21% dos casos a denúncia não gerou nenhuma consequência.

Além do impacto direto, o assédio compromete o espaço de fala das mulheres. Interrupções constantes em reuniões, comentários depreciativos ou a prática de silenciar ideias femininas fazem parte de uma lógica que restringe o potencial de liderança. “A linguagem não apenas reflete nosso lugar, ela pode redefini-lo. Quando as mulheres comunicam com clareza estratégica, não apenas falam: lideram”, afirma Carlos André Pereira Nunes.

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O especialista explica que a comunicação pode funcionar como um escudo e, ao mesmo tempo, como um instrumento de liderança. Estratégias simples, como afirmar “Gostaria de concluir meu ponto” diante de uma interrupção, ajudam a garantir espaço de fala. Outras técnicas incluem iniciar apresentações com frases como “Meu objetivo hoje é…” para transmitir clareza de propósito e autoridade, ou ainda responder a comentários inadequados com perguntas objetivas: “Poderia explicar como isso contribui para nossa pauta?”.

Esses mecanismos linguísticos, segundo André, não apenas fortalecem a presença da mulher em reuniões e negociações, como também reduzem a vulnerabilidade a situações de constrangimento. “Quando uma mulher organiza os argumentos, define a pauta e usa o tempo dela com propósito, ela passa do status de participante ao de protagonista”, completa.

Mas, como observa Carlos André Pereira Nunes, “não é apenas o que você diz, mas como se posiciona ao dizer. A linguagem clara é armadura e passaporte: protege e abre portas”. Para o linguista, a solução passa por uma mudança cultural que valorize a linguagem estratégica como ferramenta de transformação. “Reformular frases como ‘com licença’ ou ‘se não for incômodo’ para ‘antes de prosseguirmos, preciso concluir meu ponto’ já muda o jogo”, exemplifica.

Ao usar a linguagem como recurso de liderança, as mulheres conquistam mais espaço, fortalecem sua autoridade e criam ambientes menos propensos a abusos. “A comunicação estratégica é capaz de transformar reuniões em palco de protagonismo. Mais do que se defender, é uma forma de ocupar o lugar que já é delas por direito”, conclui André.

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