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Negócios

7ª edição da Expo Peças movimenta cerca de R$ 50 milhões na economia goiana

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Nos dois dias da feira, passaram pelo Centro de Convenções mais de 30 mil visitantes

Mais de 30mil pessoas participaram da 7ª edição da Expo Peças, a maior feira de negócios, tecnologias e peças automotivas do Centro Oeste, que aconteceu nos dias 4 e 5 de agosto, no Centro de Convenções, em Goiânia.

De acordo com o diretor comercial da Expo Peças, Paulo Miranda. Foi um momento ímpar, que superou todas as outras edições. Conseguimos, em dois dias, proporcionar às indústrias do setor de reparação automotiva a conexão direta com mecânicos, reparadores, eletricistas, instaladores, engenheiros mecânicos, lojistas de peças e acessórios, vendedores, distribuidores e estudantes do segmento automotivo”, destaca ele.

Além da oportunidade de formalizar grandes negócios, o público teve acesso a uma programação repleta de palestras e workshops, que proporcionou conhecimento por meio de demonstrações de produtos inovadores e lançamentos do setor. “Mais de 6mil pessoas estiveram presentes na Arena do Conhecimento, aprendendo sobre técnicas sobre peças, motor, marketing e até empreendedorismo”, pontua Paulo Miranda.

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A exposição de carros antigos e refinados também chamou a atenção dos visitantes, valorizando as relíquias do automobilismo. “Vale destacar que o mercado de carros antigos no Brasil está em alta, movimentando cerca de R$32,6 bilhões em apenas um ano, de acordo com a última pesquisa da Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA)”, fala Paulo Miranda ao ressaltar que na Expo Peças 2023, “conseguimos reunir os maiores colecionadores e atender às expectativas do público que é apaixonado por automobilismo”.

Solidariedade
Além das exposições e palestras, a maior feira de exposições automobilísticas do Centro-Oeste também foi fruto de solidariedade. Mais de 10 toneladas de alimentos foram arrecadadas com a entrada solidária do evento. “Um evento como a Expo Peças não poderia deixar de ajudar a quem precisa. A arrecadação já foi entregue à Casa de Davi e Arcanjo, instituições de caridade de Goiânia”, explica Miranda.

Expo Peças2024
O evento, que agora será realizado durante três dias, já tem data marcada para o próximo ano. A 8ª edição da Expo Peças acontecerá nos dias 05, 06 e 07 de setembro, no Centro de Convenções de Goiânia.

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Negócios

Má gestão do frete pode corroer margens e comprometer a saúde financeira das empresas

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Desperdícios logísticos podem consumir até 12% da receita líquida; falta de planejamento aumenta custos, riscos tributários e ameaça competitividade

No Brasil, os custos logísticos alcançaram a marca de R$ 940 bilhões em 2024, segundo o Instituto Ilos — o equivalente a quase 15% do PIB nacional. Nesse montante, o transporte rodoviário representa a maior fatia, já que 62% de todas as cargas circulam por estradas. O problema é que, quando mal administrado, o frete deixa de ser apenas um custo elevado e se transforma em um risco silencioso para a saúde financeira das empresas.

Erros de gestão no transporte — como reentregas, caminhões rodando vazios, rotas redundantes ou contratos mal negociados — podem comprometer de 8% a 12% da receita líquida de uma organização, de acordo com especialistas em logística. Em segmentos de margens apertadas, como alimentos e varejo, isso pode significar a diferença entre lucro e prejuízo.

A Conab já mostrou como os custos podem explodir em momentos críticos: em 2024, os preços de frete agrícola subiram 39% no Piauí, 26,8% no Maranhão e até 20% no Paraná durante a safra de grãos. Esse efeito se repete em outros setores. Quando há picos de demanda ou alta do diesel, o transporte pressiona imediatamente o caixa das empresas, corroendo margens de lucro.

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“Cada quilômetro rodado sem planejamento é um prejuízo que aparece no balanço. As empresas muitas vezes não percebem que o frete mal gerido corrói a margem em silêncio. E quando somamos isso a multas por atrasos, indenizações por avarias e desperdício de combustível, o impacto pode ser devastador”, avalia Célio Martins, gerente de novos negócios da Transvias.

Com mais de sete décadas de atuação no mercado, a Transvias acompanha de perto esse cenário e destaca que a falta de visibilidade nos custos de transporte ainda é um problema recorrente. “Vemos muitas empresas tratando o frete como um custo fixo imutável, quando, na prática, ele pode ser otimizado com planejamento e tecnologia. Plataformas que oferecem comparação de rotas, simulação de custos e consulta de transportadoras regionais permitem reduzir desperdícios e melhorar a previsibilidade do caixa”, acrescenta Martins.

Além dos efeitos operacionais, a má gestão do frete abre espaço para problemas fiscais e tributários. Documentos mal preenchidos, falhas de compliance no transporte e ausência de rastreabilidade podem resultar em multas e questionamentos da Receita Federal, aumentando a exposição a riscos jurídicos e financeiros.

Estudos do Instituto de Transporte e Logística (ITL) indicam que a adoção de roteirização inteligente pode reduzir em até 20% os custos por tonelada transportada. Para especialistas, o desafio está em integrar a logística à gestão financeira. “Empresas que encaram o frete como parte estratégica da gestão conseguem preservar margens, manter competitividade e até proteger empregos em tempos de crise”, conclui Martins.

Em um cenário de inflação persistente, câmbio volátil e pressão por eficiência, a lição é clara: quem negligencia a gestão do frete coloca em risco o caixa, a competitividade e a sustentabilidade do próprio negócio.

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Negócios

Crédito rural: nova MP cria linhas para produtores endividados por perdas climáticas

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Advogado analisa impactos jurídicos e econômicos da medida provisória que prevê até R$ 12 bilhões em novas linhas de crédito

O Governo Federal publicou, no dia 5 de setembro, a Medida Provisória que autoriza a criação de linhas de crédito rural para auxiliar produtores e cooperativas impactados por perdas decorrentes de eventos climáticos adversos. A iniciativa prevê a utilização de até R$ 12 bilhões do superávit financeiro da União e recursos livres das instituições financeiras, destinados à liquidação ou amortização de dívidas do setor rural.

Segundo o advogado Glauber Ortolan, sócio do Lassori Advogados, a medida traz alívio importante, mas precisa ser vista como parte de uma estratégia mais ampla de enfrentamento do endividamento no campo.

“O objetivo central é dar fôlego financeiro a produtores que acumularam dívidas por causa de quebras de safra entre 2020 e 2025. Ao oferecer linhas de crédito para liquidação ou renegociação, o governo busca evitar a insolvência de milhares de agricultores e cooperativas”, explica o advogado.

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A Medida Provisória se apoia no uso do superávit financeiro apurado em 2024 e na possibilidade de recursos livres dos bancos. O Conselho Monetário Nacional terá papel essencial para definir condições, encargos e limites, garantindo segurança jurídica e operacionalidade.

Os beneficiários são produtores e cooperativas que sofreram perdas em pelo menos duas safras no período de 2020 a 2025. Há prioridade para agricultores familiares (Pronaf) e médios produtores (Pronamp), o que demonstra uma preocupação com os segmentos mais vulneráveis da cadeia produtiva.

Um ponto inovador é o incentivo fiscal para bancos: a possibilidade de apurar crédito presumido sobre diferenças temporárias de IRPJ e CSLL até 2029. Isso pode estimular maior adesão das instituições financeiras, mas também abre margem para debates jurídicos sobre limites e aplicação desse benefício.

Trata-se de um alívio emergencial, mas não resolve as causas estruturais do endividamento rural, como a alta exposição a riscos climáticos e a volatilidade dos preços agrícolas. Há risco de concentração de crédito e dificuldade de acesso para pequenos produtores em regiões mais afetadas.

“No curto prazo, a medida deve reduzir inadimplência e estabilizar o setor, permitindo que muitos produtores mantenham sua atividade. Porém, no médio prazo, será preciso discutir mecanismos de crédito mais sustentáveis, inclusive com exigência de práticas ambientais, como já prevê a MP. A conversão em lei será fundamental para dar estabilidade e previsibilidade ao programa”, conclui o advogado.

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Negócios

Thiago Lima: da rotina militar à revolução solidária nas redes sociais

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Aos 30 anos, o carioca Thiago Lima da Silva trocou a estabilidade da Marinha por uma missão ainda maior: transformar vidas através da solidariedade. O que começou como uma aposta no mundo digital se tornou um fenômeno nacional — e sua história já inspira milhões.

 Do fogão da Marinha ao calor das ruas

Nascido na Zona Oeste do Rio de Janeiro, Thiago viveu por nove anos como militar concursado, atuando como cozinheiro na Marinha. Mas entre escalas e panelas, ele já buscava alternativas: vendia doces e camisas de time para complementar a renda. Em 2023, decidiu romper com tudo — deixou o concurso e a faculdade para viver exclusivamente da internet.

Infoprodutos e liberdade: o início da virada

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Foi com a venda de infoprodutos que Thiago deu o primeiro passo rumo à independência. O que parecia apenas uma nova fonte de renda se revelou uma porta para algo muito maior: a chance de usar sua voz e sua presença online para fazer o bem.

Solidariedade que viraliza

Em 2024, Thiago Lima conquistou as redes sociais com vídeos emocionantes de ajuda a desconhecidos nas ruas. Seja pagando compras para famílias em dificuldade ou dividindo uma marmita com moradores de rua, seus gestos genuínos tocaram milhões de corações no TikTok e Instagram.

 Empreender para multiplicar o impacto

Com a repercussão, Thiago fundou uma empresa que monetiza ações solidárias. Agora, além de seus próprios vídeos, ele apoia outros influenciadores a criarem conteúdos com propósito — ampliando o alcance da ajuda e transformando ainda mais vidas.

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De soldado a símbolo de empatia

Thiago Lima é mais do que um influenciador. Ele é um exemplo de que a solidariedade pode ser protagonista, que ajudar pode ser tendência, e que a internet, quando usada com propósito, pode ser uma ferramenta poderosa de transformação social.

Do quartel à câmera, da rotina rígida à liberdade criativa, Thiago mostra que o verdadeiro impacto começa quando se escolhe servir — não a uma instituição, mas às pessoas.

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