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Negócios

5 dicas para mudar de carreira e começar a empreender

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Durante a trajetória profissional, é comum muitas pessoas passarem por um período de questionamentos, insatisfações ou ter vontade de iniciar seu próprio negócio. Essa é uma fase bem complicada, já que com a vontade de mudar, vem junto a ansiedade e o medo de se aventurar por um caminho desconhecido.

Fabricio Penafiel, CMO e fundador da Bem Bolado Brasil, marca de sedas e itens de tabacaria, passou por essa situação. Após 28 anos de atuação nas principais agências de publicidade do Brasil, decidiu abandonar a carreira que estava consolidada para trilhar um novo rumo. “Eu entrei muito novo no mundo da publicidade, tinha a minha própria agência há 14 anos, atendia grandes marcas, mas percebi que não estava mais feliz trabalhando com aquilo. Decidi abrir uma empresa de seda, encontrei três sócios que embarcaram nesta jornada comigo e já completamos 10 anos de mercado”, declara.

E para ajudar outras pessoas que desejam realizar essa transição, o executivo preparou 5 dicas, confira:

1 – Estude e pesquise sobre o setor que irá investir – Buscar informações sobre como começar um novo negócio irá ajudar durante toda a jornada. “O conhecimento faz com que você ganhe confiança e tenha mais sucesso. Durante a minha trajetória no empreendedorismo, aprendi que cada marca é uma marca, por isso, é importante fazer muita pesquisa e entender qual a necessidade você estará suprindo, entenda seu dia a dia e procure algumas lacunas no mercado para introduzir sua marca. Não existe um código, mas tem um checklist que ajuda a evitar alguns percalços no caminho. Também é essencial que a pessoa busque estudar o mundo do negócios, principalmente estratégias de marketing. Um dos maiores desafios é a falta de conhecimento técnico sobre gestão e controle financeiro, existem muitos cursos, inclusive gratuitos, sobre o tema”, afirma Penafiel.

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2 – Tenha os melhores profissionais ao seu lado e crie seu network – “Quando tive a ideia de abrir o meu negócio, tive o apoio de três sócios, mas vimos que precisávamos de vários braços para fortalecer a empresa, como financeiro, comercial, entre outros, e decidimos trazer novos executivos para agregar experiências. Uma opção para atrair talentos é agregar pessoas estratégicas à sociedade e com isso, atrair o know how necessários para o desenvolvimento da marca”, ressalta o CMO. O executivo ainda diz que outro ponto importante para o sucesso, é ter um bom network. “A troca construtiva de experiências e ideias é um elemento chave para o sucesso do negócio, já que o networking permite que você conheça pessoas influentes em diversos setores e descubra novas oportunidades, como parcerias, colaborações ou até mesmo que ache um investidor que esteja interessado em financiar a sua ideia”, completa.

3 – Invista em marketing – “Para conquistar o sucesso nesta jornada da experiência do consumidor, duas coisas são fundamentais: comunicação e branding. Pensar fora da caixinha e ser criativo ajuda a aprimorar os produtos e os serviços oferecidos. Nossa empresa é conhecida por produzir conteúdos inovadores para as redes sociais e abraçar a nossa comunidade, já que sempre buscamos parcerias com artistas, bandas, coletivos e poetas, esta iniciativa visa dar voz a quem tem mais propriedade. Identificamos o nosso público-alvo, intensificamos o relacionamento com ele e assim criamos ações diferenciadas“, explica o executivo.

4 – Conheça seu público, seja autêntico e respeite o seu lifestyle – “É muito importante que antes de empreender a pessoa faça pesquisas de mercado, mesmo que seja online, para saber se o seu produto ou serviço gera interesse do público. Realizando essa pesquisa, você vai encontrar a solução ideal para o seu negócio. Outro ponto importante é que as pessoas cada vez mais, querem produtos / serviços autênticos e com personalidade, inove e sempre apresente coisas novas para o seu público e lembre-se de sempre respeitar o seu lifestyle, assim você trará mais originalidade para a sua empresa”, ressalta Penafiel.

5 – Aprenda com os erros – Muitas pessoas sentem medo na hora de empreender, até porque é um caminho muito solitário e único, já que cada um constrói sua jornada. Os erros sempre devem acontecer, mas é essencial que se tire aprendizados das experiências negativas. “Quando eu comecei a minha empresa, por mais que eu já tivesse muita informação e conhecimento em diferentes áreas, existiram muitos desafios e senti algumas inseguranças. O medo é normal, o que não pode acontecer é deixar que ele te paralise, até porque errar faz parte da jornada. É muito importante aplicar processos e sempre ter muita resiliência. É imprescindível comemorar cada conquista e o mais importante, aprenda com o fracasso, pois é neste momento que você vai aprender a crescer, desistir nunca é a melhor opção, insista sempre no seu sonho”, finaliza o CMO.

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Negócios

Por que a jurimetria deve crescer no mercado financeiro

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Por Alexandre Pegoraro (*)

Nos últimos anos, a jurimetria deixou de ser um recurso restrito a departamentos jurídicos inovadores e começou a ocupar espaço nas mesas de decisão de bancos, fundos de investimento, seguradoras e áreas de M&A. Com mais de 83 milhões de processos em tramitação no Brasil (CNJ, 2024), a capacidade de medir, prever e comparar riscos jurídicos passou a ser um diferencial competitivo para players do mercado financeiro.

A lógica é simples: se finanças e investimentos já se apoiam em modelos estatísticos e séries históricas para projetar cenários, por que não aplicar a mesma racionalidade à análise jurídica? A jurimetria oferece justamente isso: uma base empírica robusta para reduzir incertezas e embasar decisões que envolvem litígios, contratos e passivos.

Enquanto a jurisprudência oferece interpretações consolidadas do Judiciário, a jurimetria mede, com precisão, como os tribunais realmente decidem, identificando padrões regionais, perfis de magistrados, tempos médios de tramitação e taxas de sucesso em determinadas teses. Essa granularidade permite que instituições financeiras calculem o risco jurídico com a mesma objetividade com que avaliam risco de crédito.

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Como exemplo, podemos citar um banco que pretende conceder financiamento a uma empresa envolvida em disputas tributárias. Com base em dados históricos, ele pode estimar a probabilidade de vitória do contribuinte naquele tribunal específico. Isso afeta diretamente o valor do crédito, as garantias exigidas e o custo do capital.

A jurimetria já começa a influenciar cinco frentes estratégicas do setor. A primeira é a concessão de crédito, pois é possível avaliar o risco jurídico associado ao cliente, incorporando probabilidades de êxito em execuções ou defesas. Outra aplicação relevante está na due diligence e M&A. A jurimetria permite o mapeamento estatístico de litígios da empresa-alvo, evitando surpresas pós-aquisição. Além disso, na gestão de carteiras, sua aplicação leva a instituição a priorizar casos com maior chance de recuperação ou menor exposição, maximizando retorno. A análise estatística permite ainda realizar um cálculo mais preciso do valor do prêmio de seguros judiciais com base em padrões de decisão e aprimorar o planejamento tributário, a partir da identificação de teses com maior probabilidade de êxito, reduzindo passivos futuros.

Além de servir como ferramenta de análise, a jurimetria contribui para o fortalecimento das práticas de governança. Com métricas claras e replicáveis, conselhos de administração e comitês de risco podem tomar decisões mais transparentes e auditáveis. Isso se traduz em maior confiança de investidores e reguladores, além de alinhamento entre as áreas jurídica, financeira e de compliance.

No mercado financeiro, o custo da incerteza é alto. Um litígio que se arrasta mais que o previsto pode consumir caixa, reduzir margens e até inviabilizar transações. Ao fornecer estimativas de prazo, custo e probabilidade de êxito, a jurimetria reduz essa assimetria de informação.

A adoção de jurimetria no mercado financeiro segue a mesma curva que, no passado, impulsionou o uso de analytics no marketing e na gestão de risco de crédito. Com a crescente digitalização de dados judiciais e a evolução das ferramentas de análise, o custo de implementação tende a cair, enquanto os ganhos em precisão e velocidade aumentam.

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Se no passado decisões jurídicas eram tomadas majoritariamente por experiência e intuição, o futuro aponta para um modelo híbrido: interpretação jurídica somada à inteligência de dados. No mercado financeiro, onde cada ponto percentual de risco importa, essa mudança tende a ser não apenas bem-vinda, mas inevitável.

(*) Alexandre Pegoraro é CEO da plataforma de compliance Kronoos

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Negócios

Datarisk acelera estratégia de crescimento e anuncia Valéria Nery como nova CRO

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Ex-executiva da NTT Data tem como meta expandir a presença da empresa no mercado e consolidar o posicionamento de referência em inteligência de dados

A Datarisk, empresa especializada no uso de inteligência artificial para gerar valor no conceito decision as a service, acaba de anunciar a nomeação da especialista em inovação Valéria Nery como Chief Revenue Officer (CRO) da companhia. Com mais de 25 anos de experiência no desenvolvimento de projetos, que vão desde a concepção de estratégias comerciais e modelos de negócio até a orquestração da entrega, a executiva assume o posto com a missão de liderar o plano de crescimento da empresa, expandindo sua presença no mercado e consolidando seu posicionamento como referência em inteligência de dados, IA aplicada e soluções para gestão de riscos.

Antes de chegar à Datarisk, Nery ocupou posições de destaque em multinacionais como NTT Data e Globant, onde liderou operações e projetos complexos em múltiplos setores, incluindo serviços financeiros, saúde, varejo, logística e indústria. Ela é formada em Computação, com MBA em Gestão Empresarial pela FIA Business School e especialização em Inovação pela Harvard University.

“Acredito na força das pessoas, na importância da comunicação integrada e no papel estratégico da tecnologia como motor de competitividade e transformação nos negócios. Com base nestes princípios, vamos trabalhar juntos para alinhar a atuação dos times comerciais, marketing, produto e operações em torno de objetivos comuns, acelerando a geração de receita e assegurando que a empresa continue a entregar soluções de alto impacto para seus clientes”, afirma.

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Com uma tese de negócios baseada na criação de soluções proprietárias que automatizam o desenvolvimento de modelos preditivos a partir de técnicas de inteligência artificial, a Datarisk trabalha com a perspectiva de quintuplicar o volume de receitas recorrentes até o final de 2025. A empresa é pioneira no Brasil na oferta de soluções focadas no conceito MLOps (Machine Learning Operations) e oferece cinco scores dedicados a estudar as condições do tomador de crédito referente à sua estimativa de renda, à probabilidade de ele se tornar apostador em uma janela de tempo, além da avaliação de risco de crédito PF e PJ e da estabilidade empregatícia.

A 9ª Edição do Ranking 100 Open Startups, que reconhece as open startups e scaleups que mais inovam no país, elegeu a Datarisk como uma das 10 melhores na categoria Scaleups. “Nossa missão de tornar mais rápida e assertiva a tomada de decisão para empresas se consolida a cada dia como solução a uma das maiores dores do ambiente corporativo. Neste sentido, temos certeza de que a Valéria Nery com sua experiência e conhecimento, vão nos ajudar a potencializar ainda mais o ritmo de crescimento da companhia”, afirma o CEO da Datarisk, Jhonata Emerick.

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Pela primeira vez na história, uma mulher se torna capitã de um quebra-gelo nuclear

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Nomeação marca os 80 anos da indústria nuclear russa e consolida a presença feminina em cargos de liderança na frota administrada pela Rosatom

A oficial Marina Starovoitova foi nomeada capitã do quebra-gelo nuclear Yamal, tornando-se a primeira mulher a assumir o comando de um navio da frota nuclear russa, a Atomflot, subsidiária da Rosatom. Starovoitova recebeu as insígnias de capitã pelas mãos de presidente honorário da organização de veteranos da Atomflot, Alexander Barinov, em 20 de agosto, durante o concerto Era dos Sonhadores, que celebrou os 80 anos da indústria nuclear da Rússia,

“Ser capitã significa preservar as tradições da frota nuclear, cuidar da tripulação e do navio. Essa é a minha principal missão, e vou cumpri-la todos os dias”, disse ela em seu discurso.

A trajetória da nova capitã é marcada por determinação e superação. Antes de ingressar no setor marítimo, foi professora de língua e literatura russa em uma escola rural. Ao tomar conhecimento da abertura para mulheres em tripulações navais, decidiu mudar de carreira e ingressou na Academia Marítima Estatal Admiral Makarov. Desde então, acumulou mais de 20 anos de experiência no mar, sendo seis deles dedicados à frota nuclear, onde ascendeu de marinheira a imediato-chefe.

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Prêmios

Starovoitova já recebeu prêmios da Rosatom, uma condecoração da Presidência da Rússia e outras honrarias. Seu reconhecimento se soma ao avanço contínuo da presença feminina na frota da Atomflot, que hoje conta com 92 mulheres em diferentes funções, incluindo engenheiras, especialistas em segurança nuclear, eletromecânicas e navegadoras.

A nomeação simboliza não apenas uma conquista pessoal, mas um marco para a diversidade no setor nuclear. Sua trajetória reforça que dedicação, competência e paixão pela profissão são os verdadeiros critérios para liderar um dos setores mais estratégicos do mundo.

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