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*Silvana Torres, presidente e fundadora da Mark Up

Se há um mercado que evolui a cada dia, é o de comunicação. Com a digitalização avançando em velocidade exponencial, os clientes passaram a ter novos hábitos de consumo e aumentaram o nível de exigência na hora de escolher determinado produto ou serviço. Consequentemente, algumas tendências que estão surgindo nessa nova era parecem não estar apenas de passagem.

O motivo disso é simples: grande parte delas está relacionada ao comportamento e à identidade do consumidor e estes têm se tornado protagonistas para as marcas, que adotam estratégias visando estabelecer um diálogo 360º com as mais variadas audiências.

É claro que não podemos generalizar tendências, mas quando falamos de consumidores reais, a busca pela fidelização do público ganha algumas vantagens no cenário de inovação. Aqui na Mark Up, por exemplo, as inovações do mercado são mapeadas por meio da nossa solução proprietária, o All Trends. Elegemos aqui seis das mais expressivas, que certamente têm grande poder de influenciar nos resultados dos negócios:

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1. Novas tecnologias de comunicação
Se voltarmos alguns anos, à época da pandemia, vamos lembrar que o isolamento social acabou dando lugar a uma comunicação praticamente 100% digital. Computadores, notebooks, tablets e celulares se tornaram indispensáveis para toda a população, sendo fundamentais para o desenvolvimento do home office e do modelo híbrido de trabalho, o consumo de notícias e a interação com amigos e familiares através das redes sociais.

Não à toa, dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que o Brasil tem atualmente mais de um smartphone por habitante. É, literalmente, o cenário mais propício possível para a criação de novos formatos e ferramentas que permitam nos comunicarmos de maneiras jamais experimentadas.

Em resumo, provavelmente o que veremos nos próximos anos será cada vez mais a procura por uma comunicação inteligente, ágil e volátil. Dessa forma, as marcas conseguiram abordar os seus clientes de uma maneira assertiva, com criatividade e pertinência, a qualquer hora e onde quer que eles estejam.

2. Mais vídeos em diversas mídias
YouTube, plataformas de streaming e TV são só alguns exemplos de como filmes, séries, propagandas e conteúdos audiovisuais em geral são extremamente presentes nas nossas rotinas; ou melhor, em diferentes rotinas. Hoje, há basicamente vídeos sobre todos os temas e assuntos, que são ofertados de forma personalizada, sempre pensando nas necessidades e preferências do público-alvo.

Uma pesquisa feita pela Getty Images entre novembro e dezembro do ano passado com 1,5 mil pessoas de 21 países – incluindo o Brasil – demonstra um pouco do potencial dessa diversificação midiática das produções audiovisuais sob a perspectiva do marketing. De acordo com o estudo, 71 % dos profissionais da área dizem que o orçamento para esses conteúdos deve aumentar nos próximos trimestres.

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3. Aumento de conteúdos de áudio e voz
Forte vertente das novas tecnologias da comunicação, os conteúdos sonoros estão ganhando um aspecto inédito no ambiente digital. Se já vimos a explosão de podcasts acontecer de uns anos para cá, agora o que está acontecendo é a pluralidade de funcionalidades da voz.

A já consagrada IA (Inteligência Artificial), que vem ditando os rumos no contexto da inovação, é uma das protagonistas nesse processo. A Microsoft, por exemplo, desenvolveu um modelo com essa tecnologia que sintetiza áudios e imita vozes humanas, chamado de VALL-E, com o objetivo de aperfeiçoar os textos de ferramentas faladas, trazendo mais naturalidade para elas.

Então, é bastante razoável projetar um futuro em que o mercado vai explorar soluções que ofereçam tudo o que o cliente precisa a poucas palavras de distância.

4. Desenvolvimento do atendimento e do marketing conversacional
E por falar em IA, tecnologias como essa são verdadeiras aliadas das empresas quando o assunto é a melhoria do atendimento ao cliente. Para se ter uma ideia, um levantamento da Juniper Research, empresa de consultoria e análise global no setor de tecnologia móvel e digital, revelou que haverá aproximadamente 8,4 bilhões de dispositivos inteligentes com suporte para assistentes de voz até 2024, sendo que a humanidade terá por volta de 7,8 bilhões de habitantes.

Isso significa que chatbots e ferramentas que promovem uma jornada de compra fácil, interativa e imersiva continuarão em alta, customizando o processo de acordo com a identidade do consumidor que está do outro lado da tela. Se pudermos resumir essas características do marketing conversacional em um lema, seria “atendimento na palma da mão e na ponta da língua”.

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5. Experiências únicas
A crescente oferta nas opções de acesso do consumidor às marcas de sua preferência gera alguns impactos que vão além do incremento no volume de negócios propriamente dito. Por exemplo, demandam nas empresas a necessidade de olhar para suas próprias equipes, mantendo seus colaboradores sempre motivados e estimulados a buscarem as melhores performances.

Nesse relacionamento entre pessoas e marcas, o que mais se deseja é obter uma experiência satisfatória. Se for surpreendente, então, tanto melhor. E isso inclui as equipes internas. Por isso, um catálogo de prêmios capaz de não apenas atender às necessidades, mas principalmente despertar sentimentos a partir de suas soluções, nunca sai de moda.

Porque, pare e pense, o que define uma boa experiência de premiação? Para alguns, pode ser aquele item que falta em sua área de lazer. Para outros, um jantar inesquecível. Há aqueles, ainda, que desejam mesmo é ter suas contas pagas para equilibrar suas finanças. Por isso, ter o poder da escolha é uma experiência aspiracional e tão libertadora!

6. Estratégias pautadas em dados
Por fim, não há como falar em tendências em um mundo em constante evolução tecnológica sem mencionar o data driven. Hoje, o vasto universo dos dados funciona não apenas como uma forma de eliminar tarefas mecânicas e burocráticas da rotina dos times, mas também para gerar insights valiosos para a estratégia das marcas, que abrem caminhos para uma diferenciação altamente competitiva diante da concorrência.

Essas informações são obtidas por meio de análises de mercado, mapeamento de oportunidades e monitoramento de performance, engajamento e produtividade, só para citar algumas ações. Com isso, os gestores contam com um forte embasamento para qualquer decisão que precisem tomar, construindo estratégias de crescimento junto às equipes com menos imprevistos e muito mais certezas. Fato é que, contra dados, não há argumentos.

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Se a inteligência de dados permite poupar tempo e recursos e ainda traz assertividade para as estratégias das marcas, não há como dissociá-la como parte integrante das soluções do futuro.

Mas afinal, qual é o futuro da comunicação?
É claro que não existem certezas, mas fazendo uma boa leitura sobre essas tendências, não seria mero acaso acreditar que as empresas têm um vasto campo à disposição para inovar e transformar o mercado da comunicação. A pergunta é: o quanto elas estão dispostas a aproveitar esse mar de oportunidades?

Para aquelas que estejam dispostas a surfar essa onda, entendendo a importância de manter sua essência, mas também a necessidade de abraçar o novo, adaptar-se ao mundo phygital e colocar foco nos seus consumidores pode ajudar a se posicionarem de forma competitiva.

Com um norte claramente delineado e tendo como bússola estratégias de comunicação consistentes e atuais, a possibilidade de se chegar a um porto seguro é altamente relevante. E o melhor: aproveitando os bons ventos da inovação, capazes de impulsioná-las cada vez mais longe.

*Silvana Torres é presidente e fundadora da Mark Up, uma das principais referências em live marketing no Brasil e criadora da metodologia proprietária Construtoria Estratégica, que alia estratégias data driven de uma consultoria a execuções assertivas e criativas de uma agência.

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Um ano após a tragédia no RS, transporte rodoviário impulsiona reconstrução e aquece economia local

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Plataforma Transvias registrou mais de 78 mil cotações para cidades gaúchas em 12 meses; Porto Alegre lidera com 85% da demanda

Um ano após as enchentes históricas que devastaram o Rio Grande do Sul, o transporte rodoviário segue como peça-chave na reconstrução do estado. Das mais de 478 cidades atingidas, muitas ainda enfrentam desafios logísticos — e é justamente o setor de transportes que tem sustentado o fluxo de doações, insumos, materiais de obra e até mesmo o reabastecimento de comércios locais.

Segundo dados da Transvias, plataforma nacional que conecta empresas a transportadoras de carga, foram registradas 78.488 cotações de transporte com destino ao Rio Grande do Sul no último ano — um aumento de 113% em relação ao período anterior. Porto Alegre respondeu por 85,88% da demanda (67.407 cotações), seguida por Rio Grande (7,31%), Caxias do Sul (2,66%), Pelotas (2,28%) e Canoas (1,87%).

“Quando as estradas foram liberadas, os caminhões já estavam prontos para rodar. A logística rodoviária foi essencial para fazer a ajuda humanitária chegar, e agora ela continua sendo o principal motor da reconstrução”, afirma Célio Martins, gerente de novos projetos da Transvias.

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Da solidariedade à retomada econômica

Apenas nas primeiras semanas após a tragédia, foram transportadas mais de 3 mil toneladas de donativos pelos Correios, 368 toneladas pela FAB e 154 toneladas pela Marinha. Essas entregas, no entanto, representam apenas uma parte do que circulou pelas estradas gaúchas. Empresas de transporte privadas, muitas organizadas via plataformas como a Transvias, mantiveram frotas ativas para apoiar hospitais, escolas, mercados e até pequenos produtores que dependem da malha rodoviária para escoar mercadorias.

“A alta nas buscas por transportadoras com rotas para o Rio Grande do Sul reflete um movimento maior: o de reconstrução em curso, com foco em retomada da infraestrutura, reabertura de comércios e reativação do turismo regional”, destaca Célio.

Infraestrutura: avanço e desafios

De acordo com a Confederação Nacional do Transporte (CNT), as enchentes danificaram mais de 13 mil quilômetros de rodovias no estado. A reconstrução completa da malha viária exigirá R$ 27,2 bilhões em investimentos. O governo federal já destinou R$ 111,6 bilhões para ações emergenciais e estruturantes, incluindo recuperação de estradas e mobilidade urbana.

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Atualmente, cerca de 94% dos trechos afetados foram liberados para circulação, mas a reconstrução definitiva de pontes, acessos secundários e obras de drenagem segue em ritmo gradual.

Turismo sobre rodas

Outro reflexo positivo está no turismo rodoviário. Mesmo com o Aeroporto Salgado Filho fechado durante boa parte de 2024, o Rio Grande do Sul recebeu 518.557 turistas internacionais em janeiro de 2025, segundo a Embratur — um crescimento de 95,1% sobre o mesmo período do ano anterior.

Com as estradas liberadas, muitos turistas estão optando por chegar de carro ou ônibus. Na Transvias, houve crescimento de 84% nas cotações com destino a cidades turísticas como Gramado, Canela e Bento Gonçalves, especialmente entre São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

Conclusão

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A atuação do transporte rodoviário um ano após a maior tragédia climática do estado reafirma a importância logística do setor — tanto na solidariedade quanto no crescimento econômico. A expectativa é que, até o fim de 2025, o volume de cotações na Transvias com destino ao RS cresça ao menos mais 30%, acompanhando o ritmo das obras e da movimentação comercial no estado.

“O transporte rodoviário está presente em todas as fases — do resgate à reconstrução. E continuará sendo o elo entre quem produz, quem ajuda e quem recomeça”, finaliza Célio Martins.

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CSI Investimentos: Revolucionando o Consórcio como Forma de Investimento

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Fundada por Pietro Carollo e Bruno Carollo, a CSI Investimentos vem se destacando no mercado ao transformar o consórcio em uma ferramenta estratégica para investimentos. Diferente da abordagem tradicional, onde o consórcio é visto apenas como uma alternativa ao financiamento, a CSI utiliza este modelo para maximizar os retornos financeiros de seus clientes por meio de duas principais estratégias.

Em 2024, a empresa consolidou seu sucesso ao alcançar a 16ª posição no ranking nacional de vendas do produto, reforçando sua expertise e relevância no setor.

Transformando Consórcios em Oportunidades Lucrativas

Sempre que um cliente é contemplado, a CSI Investimentos oferece duas opções rentáveis para otimizar o uso da carta de crédito:

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Investimento em Imóveis para Locação de Curta Duração

A empresa orienta seus clientes a adquirirem studios e outros imóveis compactos, altamente demandados para locação temporária. A gestão desses imóveis é feita por uma empresa especializada e parceira da CSI Investimentos, garantindo praticidade e rentabilidade para os investidores.

Compra e Comercialização de Cartas Contempladas
Para aqueles que desejam liquidez imediata, a CSI Investimentos adquire suas cartas de crédito contempladas. Como o financiamento bancário possui juros significativamente mais altos do que o consórcio, existe uma demanda crescente por cartas contempladas com taxas mais atrativas. A CSI compra essas cartas e as revende para clientes que buscam melhores condições, criando assim um mercado dinâmico e lucrativo.

Diferencial da CSI Investimentos
Com um time de especialistas altamente qualificados, a CSI Investimentos se destaca por oferecer um atendimento personalizado, alinhado com os objetivos financeiros de seus clientes. A empresa se posiciona como uma parceira estratégica, proporcionando soluções inovadoras e seguras para transformar o consórcio em um investimento inteligente.

Seja para quem deseja entrar no mercado imobiliário com alta rentabilidade ou para aqueles que buscam oportunidades no segmento financeiro, a CSI Investimentos se consolida como referência na utilização estratégica do consórcio como forma de investimento.

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Empreendedorismo afetivo: quando cozinhar é um ato de memória e de amor

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Chef Carina Popolare relembra os ensinamentos da nonna e transforma o legado familiar em uma marca que valoriza o afeto à mesa

Em tempos de rotinas aceleradas e relações digitais, há quem escolha o caminho oposto: o de colocar a mão na massa – literalmente – como forma de preservar memórias, tradições e afetos. É o que faz diariamente a chef Carina Popolare, fundadora da Popolare Massas e Empório, em Goiânia. À frente de uma marca que valoriza a produção artesanal, Carina carrega no ofício o que aprendeu com sua nonna italiana, que a ensinou que a massa é mais do que alimento: é cuidado.

“Minha nonna era maravilhosa. Foi ela quem me ensinou que a massa a gente trata com carinho, como se fosse um filho. Esse respeito pelo tempo de preparo, pelo toque, pela textura — tudo isso virou parte da minha vida e do meu trabalho”, conta Carina, emocionada.

A Popolare nasceu dessa raiz afetiva e se firmou como um espaço onde o passado encontra o presente em forma de comida feita com mãos e alma. As receitas da família Popolare — passadas entre avós, mães e filhas — ganharam forma no negócio que hoje leva às mesas goianas mais do que pratos prontos: entrega lembranças, tradição e identidade.

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Neste mês de maio, quando se comemora o Dia das Mães, Carina decidiu dar ainda mais visibilidade a esse legado com a campanha “Amore di Nonna – Onde a tradição encontra o amor”. A ação busca resgatar a figura das avós italianas como guardiãs da cozinha e homenagear o papel silencioso, mas transformador, que tantas mulheres exercem ao alimentar suas famílias — e, com isso, manter vivas suas histórias.

“Antes de sabermos escrever, já sabíamos sentir o cheiro do molho, do pão assando. A cozinha era o lugar onde tudo acontecia, onde o amor era passado sem palavras”, reflete Carina. Na campanha, esse sentimento é traduzido em frases, imagens e um kit simbólico com massas artesanais e uma mensagem escrita em italiano: “Per la migliore nonna del mondo”.

Mais do que uma profissão, a cozinha é, para Carina, uma forma de honrar a memória de sua família e de tantas mulheres que cozinharam com afeto, sem aplausos, mas com um amor que atravessa gerações. E é esse espírito que ela imprime em cada detalhe da Popolare.

“Tradição pra mim não é repetição, é continuidade. É pegar o que veio antes e transformar com respeito e verdade. Cozinhar é minha forma de manter viva a história da minha nonna — e de tantas nonnas que existem dentro de cada um de nós”, conclui.

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