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Um ano após a tragédia no RS, transporte rodoviário impulsiona reconstrução e aquece economia local

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Plataforma Transvias registrou mais de 78 mil cotações para cidades gaúchas em 12 meses; Porto Alegre lidera com 85% da demanda

Um ano após as enchentes históricas que devastaram o Rio Grande do Sul, o transporte rodoviário segue como peça-chave na reconstrução do estado. Das mais de 478 cidades atingidas, muitas ainda enfrentam desafios logísticos — e é justamente o setor de transportes que tem sustentado o fluxo de doações, insumos, materiais de obra e até mesmo o reabastecimento de comércios locais.

Segundo dados da Transvias, plataforma nacional que conecta empresas a transportadoras de carga, foram registradas 78.488 cotações de transporte com destino ao Rio Grande do Sul no último ano — um aumento de 113% em relação ao período anterior. Porto Alegre respondeu por 85,88% da demanda (67.407 cotações), seguida por Rio Grande (7,31%), Caxias do Sul (2,66%), Pelotas (2,28%) e Canoas (1,87%).

“Quando as estradas foram liberadas, os caminhões já estavam prontos para rodar. A logística rodoviária foi essencial para fazer a ajuda humanitária chegar, e agora ela continua sendo o principal motor da reconstrução”, afirma Célio Martins, gerente de novos projetos da Transvias.

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Da solidariedade à retomada econômica

Apenas nas primeiras semanas após a tragédia, foram transportadas mais de 3 mil toneladas de donativos pelos Correios, 368 toneladas pela FAB e 154 toneladas pela Marinha. Essas entregas, no entanto, representam apenas uma parte do que circulou pelas estradas gaúchas. Empresas de transporte privadas, muitas organizadas via plataformas como a Transvias, mantiveram frotas ativas para apoiar hospitais, escolas, mercados e até pequenos produtores que dependem da malha rodoviária para escoar mercadorias.

“A alta nas buscas por transportadoras com rotas para o Rio Grande do Sul reflete um movimento maior: o de reconstrução em curso, com foco em retomada da infraestrutura, reabertura de comércios e reativação do turismo regional”, destaca Célio.

Infraestrutura: avanço e desafios

De acordo com a Confederação Nacional do Transporte (CNT), as enchentes danificaram mais de 13 mil quilômetros de rodovias no estado. A reconstrução completa da malha viária exigirá R$ 27,2 bilhões em investimentos. O governo federal já destinou R$ 111,6 bilhões para ações emergenciais e estruturantes, incluindo recuperação de estradas e mobilidade urbana.

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Atualmente, cerca de 94% dos trechos afetados foram liberados para circulação, mas a reconstrução definitiva de pontes, acessos secundários e obras de drenagem segue em ritmo gradual.

Turismo sobre rodas

Outro reflexo positivo está no turismo rodoviário. Mesmo com o Aeroporto Salgado Filho fechado durante boa parte de 2024, o Rio Grande do Sul recebeu 518.557 turistas internacionais em janeiro de 2025, segundo a Embratur — um crescimento de 95,1% sobre o mesmo período do ano anterior.

Com as estradas liberadas, muitos turistas estão optando por chegar de carro ou ônibus. Na Transvias, houve crescimento de 84% nas cotações com destino a cidades turísticas como Gramado, Canela e Bento Gonçalves, especialmente entre São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

Conclusão

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A atuação do transporte rodoviário um ano após a maior tragédia climática do estado reafirma a importância logística do setor — tanto na solidariedade quanto no crescimento econômico. A expectativa é que, até o fim de 2025, o volume de cotações na Transvias com destino ao RS cresça ao menos mais 30%, acompanhando o ritmo das obras e da movimentação comercial no estado.

“O transporte rodoviário está presente em todas as fases — do resgate à reconstrução. E continuará sendo o elo entre quem produz, quem ajuda e quem recomeça”, finaliza Célio Martins.

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Wagner Lima e o Impacto de O Milagre dos 50 Dólares: Livro Esgota na Amazon e Ganha Atenção do Público

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O livro O Milagre dos 50 Dólares, escrito por Wagner Lima, surpreendeu o mercado editorial ao surgir como esgotado na Amazon poucos dias após o lançamento. A plataforma exibiu a mensagem Out of Print — Limited Availability, o que indica que a demanda ultrapassou o estoque inicial previsto e que o título alcançou uma procura acima da média para obras recém-publicadas.

A narrativa assinada por Wagner Lima apresenta uma combinação rara de simplicidade, profundidade emocional e autenticidade. O autor descreve, sem artifícios e sem linguagem técnica, episódios reais de queda, fé, coragem e reconstrução. O leitor acompanha cada capítulo como quem percorre uma estrada marcada por riscos, rupturas e momentos decisivos, sempre ancorados na força interior que move a jornada.

O fato de a obra ter se esgotado rapidamente sugere um interesse espontâneo e crescente do público por histórias verdadeiras que dialogam com desafios contemporâneos. Em análises de comportamento de vendas, situações como esta podem apontar para um potencial best-seller, especialmente quando o interesse surge de forma orgânica, sem campanhas de marketing agressivas.

À medida que leitores compartilham suas impressões, destaca-se a ideia de que Wagner Lima ultrapassa o papel de autor para se transformar em uma referência de resiliência prática. A obra não romantiza dificuldades e não utiliza recursos de autopromoção. O impacto reside justamente na sinceridade do relato e na maneira como o autor traduz experiência em reflexão.

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Se o ritmo de procura continuar após a reposição de exemplares, O Milagre dos 50 Dólares tende a figurar entre os títulos mais comentados nas categorias ligadas a superação pessoal, trajetória de vida e transformação interior. Para muitos leitores, porém, o maior valor do livro está em sua mensagem essencial: a possibilidade real de que momentos de ruptura se tornem pontos de virada.

A recepção inicial demonstra que a história de Wagner Lima, pela força do conteúdo e pela forma direta como é contada, encontrou um espaço relevante no público que busca não apenas leitura, mas inspiração genuína.

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A Meta é uma empresa que impressiona”, diz Byel ao visitar a companhia em experiência exclusiva

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O cineasta e criador digital Byel, conhecido por seu trabalho voltado à estética jovem e à produção independente, viveu uma experiência marcante ao visitar a sede da Meta empresa responsável por plataformas como Instagram, Facebook e WhatsApp.

A visita, segundo ele, revelou um lado pouco conhecido do gigante da tecnologia, especialmente para quem trabalha diretamente com conteúdo audiovisual, tendências digitais e comportamento online.

Byel explicou que a imersão na empresa forneceu uma nova visão sobre o funcionamento das plataformas que influenciam milhões de criadores ao redor do mundo.

“A Meta é uma empresa que impressiona. Ver de perto como tudo funciona, como eles pensam o futuro e como desenvolvem ferramentas para criadores é algo que muda completamente nossa percepção”, afirmou o cineasta.

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A visita incluiu conversas sobre inteligência artificial, realidade aumentada, impacto social das redes e novas ferramentas voltadas para vídeo — formato que mais cresce nas plataformas do grupo.

Como criador que transita entre cinema, digital e tendências de comportamento, Byel destaca que muitas das inovações da Meta influenciam diretamente o audiovisual independente.

Segundo ele, os recursos da empresa têm ajudado jovens cineastas e criadores a desenvolver narrativas mais acessíveis e a alcançar públicos maiores.

“A tecnologia da Meta facilita o caminho para quem quer contar histórias. Hoje, muitos projetos independentes nascem dentro das redes. A empresa está atenta a isso e prepara ferramentas para fortalecer esse movimento.”

Durante a experiência, Byel observou que a Meta tem investido cada vez mais em aproximar criadores da equipe interna, oferecendo suporte, eventos, treinamentos e programas de desenvolvimento.

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Para ele, isso demonstra que a empresa entende a importância dos criadores no ecossistema digital atual.

“Quando você vê a equipe conversando com criadores e querendo entender nossas dores e necessidades, percebe que existe uma intenção real de evolução. Isso impacta diretamente quem trabalha com conteúdo e cinema independente.”

Ao final da visita, Byel afirmou que a Meta segue como um dos maiores polos de inovação do mundo tecnológico — e que a experiência reforça sua visão sobre o futuro do conteúdo audiovisual no Brasil e na América Latina.

“A Meta está sempre à frente. É inspirador ver o quanto eles inovam e como isso pode ajudar pessoas que, assim como eu, começaram de forma independente e hoje alcançam milhões.

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Para aumentar adesão, plataforma reduz taxa de empréstimo a revendas de automóveis usados

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Iniciativa é da Auto Avaliar, que desenvolveu um modelo próprio de floor plan para financiar compra de carros. Livre de IOF, taxa cai de 2,3% para 2% até o fim de dezembro deste ano

A Auto Avaliar anunciou novas condições para lojistas de veículos que utilizam o modelo de financiamento de estoque conhecido como floor plan, lançado este ano pela plataforma. A taxa de juros, originalmente de 2,3% ao mês, foi reduzida para 2% até dezembro, sem cobrança de IOF. A medida foi apresentada durante o painel “Capital inteligente: Como o floor plan transforma o estoque em oportunidade”, realizado na Arena Auto Avaliar, na Fenauto 2025, em São Paulo, nos dias 19, 20 e 21 de novembro.

Paulo Martignago, da Auto Avaliar, explicou que o objetivo é ampliar o giro das lojas sem comprometer o caixa dos lojistas. “Com a fórmula, a gente aumenta o giro de estoque e assim o dinheiro fica vivo dentro da sua loja”, afirmou. Ele destacou que o crédito oferecido não é depositado na conta do lojista, mas direcionado diretamente para a compra de veículos dentro da plataforma. “Nós não depositamos o dinheiro na conta dos lojistas. Nós compramos o carro para eles. Trata-se de crédito com foco, crédito inteligente”, disse.

O modelo prevê prazo de 90 dias para quitação e condições diferenciadas para pagamentos antecipados. Se o lojista quitar em até 15 dias, independentemente do valor do veículo, paga uma taxa única de R$ 700 por carro. Martignago explicou que essa estrutura busca incentivar o giro rápido e reduzir custos adicionais. “Nós vamos incentivar as revendas a utilizarem por meio de campanhas, de promoções”, afirmou.

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Fredy Evangelista, da parceira AutoBanking, que também participou do painel, ressaltou a simplicidade do processo e a comunicação direta com os lojistas. “O processo de inclusão de gravame até conceder o crédito, é muito rápido e simples. A gente tem a comunicação direta com o lojista”, disse. Ele destacou que, diferentemente dos bancos tradicionais, a análise de crédito leva em conta o histórico de relacionamento do lojista com a Auto Avaliar, permitindo decisões mais flexíveis. “Um banco não tem acesso às mesmas informações que temos. Então, para a gente é mais fácil liberar crédito, mesmo quando há alguma dificuldade nessa área”, completou.

Heitor Orletti, também representante da AutoBanking, relatou sua experiência com o projeto. “Foi interessante para nós. Aumentar o giro de estoque sem mexer no caixa da loja. E isso garante capital de giro rápido, compras estratégicas, organização do pátio e ainda dá ao lojista uma segurança e agilidade para o crescimento do negócio”, comentou. Segundo ele, o modelo oferece condições para que lojistas possam ampliar o estoque sem comprometer recursos próprios.

A Auto Avaliar e a AutoBanking contam com apoio de parceiros como XP e Integral, responsáveis pela estruturação de fundos de investimento em direitos creditórios (FDIC), que darão sustentação financeira ao projeto.

O painel também apresentou dados sobre a evolução do projeto piloto, iniciado em janeiro. Desde então, houve crescimento mensal no volume de operações, com destaque para outubro e novembro, quando foram financiados 30 e 20 carros, respectivamente. A expectativa é alcançar entre 40 e 45 veículos até o fim do ano, demonstrando a demanda crescente pelo produto. A expectativa é que a Auto Avaliar alcance R$ 1 bilhão em originação de crédito até o final de 2026.

Com a redução temporária dos juros e a criação de campanhas promocionais, a Auto Avaliar e a AutoBanking pretendem consolidar o floor plan como alternativa para pequenos e médios lojistas, de Auto Shoppings e do grupo G30. O modelo busca atender a uma necessidade recorrente do setor: manter o estoque ativo sem comprometer o caixa. Ao direcionar o crédito exclusivamente para a compra de veículos, as empresas oferecem uma alternativa ao financiamento tradicional, com foco em ampliar o giro e fortalecer a competitividade das lojas.

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