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Tatuador brasileiro aposta em formação de novos artistas e fortalece ensino do realismo

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Mercado norte-americano de cursos e mentorias impulsiona plano de André Caetano de estruturar método próprio e alcançar mais profissionais

O tatuador brasileiro André Caetano, especialista em realismo black & grey e black & white e fundador do No Rush Studio, em Londres, inicia uma nova fase da carreira voltada à formação de artistas. Após anos atuando como mentor informal de profissionais iniciantes, ele pretende transformar sua metodologia em cursos estruturados, iniciativa que reflete sua trajetória marcada pela busca constante de excelência técnica.

“A procura por aprendizado técnico é cada vez maior. Há um ecossistema de cursos, workshops e academias que movimenta milhares de artistas todos os anos, mostrando como a educação se tornou parte essencial da tatuagem contemporânea”, afirma Caetano. Para ele, esse cenário oferece condições ideais para ampliar o alcance de sua didática, desenvolvida ao longo de quase uma década de prática e baseada no estudo minucioso de luz, profundidade e textura.

Com experiência internacional entre Brasil, Reino Unido e outros países, Caetano já orientou dezenas de artistas ao longo da carreira, prática que se tornou parte central de sua rotina no No Rush Studio. “Sempre compartilhei conhecimento de maneira direta, no estúdio, com quem estava começando. Agora é o momento de organizar isso em um formato completo e acessível”, diz.

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Além da produção dos cursos, o artista está desenvolvendo um software voltado à tatuagem, projeto que pretende integrar ao ecossistema educacional que está construindo. O objetivo, segundo ele, é oferecer ferramentas que aliem criatividade, técnica e organização de processos, combinação que considera fundamental para formar profissionais preparados para um mercado cada vez mais técnico e detalhado.

Sua trajetória é marcada por premiações em convenções e atuação como jurado em competições. Para Caetano, a fase atual representa um desdobramento natural de sua experiência. “Ensinar sempre fez parte do processo. O próximo passo é transformar essa vivência em um programa sólido, que realmente contribua para a formação de novos artistas”, afirma.

 

 

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