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Quem decide é a mulher

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Para a Construtora Cavazani, o público feminino desempenha papel fundamental na hora de decidir sobre a compra da casa própria ou investir em um imóvel

Mais do que apenas pensar na decoração, nos ambientes de um apartamento ou casa, as mulheres detêm o maior poder de decisão na hora da compra de um imóvel, seja para morar ou investir.

A crescente independência financeira, os detalhes para acomodar toda a família são alguns dos motivos que impulsionam o sexo feminino a ter a última palavra na hora de adquirir o novo lar. Há ainda o aumento de domicílios chefiados por mulheres, o que também se reflete nesta decisão.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos últimos 25 anos, o número de mulheres arrimo de família  saltou de 25% em 1995 para 50% em 2020.

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Uma pesquisa realizada pela Brain Inteligência Estratégica mostra que as mulheres levam em consideração sentimentos como felicidade, realização e empolgação de 10 a 20% a mais que homens. Elas também levam em conta a estabilidade familiar e analisam todo o ambiente ao entorno do imóvel  – como segurança e lazer.

Para a Cavazani Construtora, que atua no segmento de moradias econômicas pelo Projeto Minha Casa Minha Vida, as mulheres desempenham um papel fundamental na hora de comprar um imóvel.

“Percebemos que as mulheres analisam diferentes pontos primordiais na hora de adquirir um imóvel. O primeiro deles é justamente garantir que a família tenha um lar e não dependa de aluguel, ou seja, tenha uma moradia estável”, afirma Cecília Cavazani, Co-CEO da Cavazani Construtora.

Cecília traz ainda histórias de mulheres que adquiriram imóveis construídos pela Cavazani. “Logo no início das nossas atividades há uns 15 anos, eu sempre pedia para que os clientes que quisessem me escrevessem uma carta dizendo como era a emoção de receber as chaves da casa própria, uma carta em particular me marcou, uma cliente, mãe solo de três filhos que dizia emocionada sobre a felicidade e um alívio imenso em saber que seus filhos tem um teto. Ela me disse “se eu morrer hoje sei que meu apartamento tem seguro e será pago e meus filhos ainda terão uma casa para morar”. A emoção e a razão andam juntas, na busca e na compra do primeiro imóvel”, descreve.

A independência financeira também corrobora para esta decisão de compra. Um levantamento da Behup indica que 21% das mulheres entrevistadas decidiram por qual tipo e pela compra de um imóvel sem a opinião do companheiro. Índice maior que o de homens que compraram sem questionar a parceira (12%).

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Dentro do Programa Minha Casa Minha Vida do Governo Federal, as mulheres também fazem parte da maioria. Além disso, o programa estabelece prioridade para mulheres que chefiam suas famílias.

“As mulheres representam a maior fatia da nossa sociedade. Somos maioria e, apesar da necessidade de ainda avançar, temos observado o empoderamento feminino, a evolução no mercado de trabalho, a nossa voz sendo mais ouvida e nossas opiniões acatadas. Mesmo ainda com uma renda inferior à dos homens, o que ainda requer uma grande luta por equidade, as mulheres vêm conquistando seu espaço e na hora de investir, a influência e o papel das mulheres na compra são decisivos”, complementa Cecília Cavazani.

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