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Proteção e Tranquilidade no Universo Equestre: O Valor do Seguro para Cavalos

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O mercado de seguro para equinos no Brasil movimenta mais de R$ 10 milhões por ano, mas ainda cobre apenas 2% dos animais

O hipismo é um esporte que combina habilidade técnica, precisão e uma conexão única entre cavalo e cavaleiro. No Brasil, estima-se que existam cerca de 35 mil praticantes da modalidade, segundo dados da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH). Mesmo com o crescimento contínuo desse mercado, o seguro de equinos ainda abrange apenas 2% do seu potencial. No entanto, o seguro é uma medida essencial que proporciona proteção financeira e tranquilidade aos proprietários de cavalos, especialmente em casos de emergências médicas.

No universo equestre, os cavalos são mais do que atletas de alto desempenho, eles representam investimentos de grande valor emocional e financeiro. Esses animais são a base do esporte e cuidar de sua saúde e bem-estar é uma prioridade para quem participa de competições de hipismo ou mantém cavalos para lazer e reprodução. Além disso, os riscos de acidentes ou problemas de saúde, como a síndrome cólica — uma das condições mais comuns e perigosas entre os equinos — são preocupações constantes para os donos.

Paula Saeki, campeã de salto do Interior Paulista em 2023, já passou por diversas situações críticas relacionadas à saúde de seus animais. No entanto, uma dessas experiências foi marcante, quando um garanhão, que estava em período de experimentação, sofreu uma grave cólica logo após chegar de uma viagem interestadual. “Foi um momento de grande preocupação até o cavalo receber todos os cuidados necessários”, relembra Paula. Felizmente, ela havia contratado o seguro, o que possibilitou que os custos da cirurgia de emergência fossem cobertos. “Isso me deu a tranquilidade necessária para focar na recuperação do cavalo”, afirma.

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O Custo de Cuidar e o Apoio do Seguro

Os proprietários de cavalos sabem que, além do vínculo afetivo, seus animais representam um investimento financeiro significativo. Um cavalo de competição ou reprodução pode ultrapassar R$ 500 mil, dependendo de sua linhagem e desempenho. As despesas médicas, especialmente em casos de emergência, podem se tornar exorbitantes, o que faz do seguro uma ferramenta crucial para evitar impactos financeiros inesperados.

Priscila Conduta Elias, CEO da Conduta Plus Consultoria e Corretora de Seguros é praticante de equitação há 30 anos e sabe como é importante garantir a saúde dos cavalos. “Amo os cavalos e já enfrentei várias emergências ao longo dos anos”, relata Priscila. Foi essa experiência pessoal que a levou a incluir o seguro de equinos no portfólio de sua corretora. “O seguro pode ser a diferença entre perder um animal valioso ou conseguir salvar sua vida em momentos críticos”, explica ela.

Apesar de sua importância, o seguro de equinos ainda não é amplamente difundido no Brasil. Por ser uma questão cultural, muitos proprietários acreditam que a necessidade de ter um seguro é apenas quando há alguma ocorrência. Entretanto, há inúmeras situações que colocam a vida do animal em risco e nem sempre os proprietários sabem. Casos como o de Paula, por exemplo, ilustram a importância da contratação do seguro durante períodos de experimentação, evitando dúvidas sobre quem deve pagar a conta: o proprietário ou o responsável pelo animal durante aquele período?

A contratação de apólices adequadas, que incluem coberturas como vida e transporte, reembolso cirúrgico, reembolso clínico, perda da função esportiva e outras, é uma maneira de mitigar riscos elevados e garantir a proteção do animal. As apólices são personalizáveis, permitindo que os proprietários ajustem as coberturas de acordo com as necessidades específicas de seus cavalos.

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Marcela Ouro Preto, consultora de seguros, destaca a relevância do seguro em situações emergenciais. “Uma apólice de R$ 120 mil pode incluir uma cobertura cirúrgica de até R$ 30 mil”, explica Marcela. Em uma cirurgia com o custo de R$ 15 mil, por exemplo, o proprietário pagaria uma franquia de R$ 1.500, enquanto o restante seria coberto pela apólice. Sem o seguro, o custo total recairia sobre o dono do animal, gerando um impacto financeiro significativo. Além disso, o valor do seguro pode ser pago de forma parcelada, com valores bem acessíveis, considerando o valor do animal segurado.

“O seguro para cavalos também representa uma garantia considerável para os proprietários que não desejam sofrer quaisquer perdas econômicas em caso de extravio de animais, roubo, doenças, mortes ou responsabilidade civil”, complementa a especialista.

A Importância da Agilidade no Atendimento

Além do fator econômico, a rapidez no atendimento é vital para salvar a vida dos cavalos. Paula Saeki destaca a importância de ter um seguro quando o tempo é crucial. “No momento da ocorrência, eu estava em um Clube de Campo de São Paulo que contava com assistência veterinária imediata. Assim que o veterinário detectou que o caso era cirúrgico, o processo foi mais ágil e, com o seguro, pude me concentrar apenas no bem-estar do cavalo.”

Erica Mutro, médica veterinária especialista em equinos e responsável técnica pelo Departamento Hípico Veterinário do Clube de Campo de São Paulo, reforça que a síndrome cólica é uma das principais causas de emergências entre cavalos, sendo que somente os procedimentos médicos necessários em casos cirúrgicos podem ultrapassar R$ 20 mil.

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Além da Síndrome Cólica, outras doenças graves também podem levar à morte do animal se não forem tratadas a tempo, como pneumonia, diarreia e laminite. Lesões no aparelho locomotor, como em ossos, tendões e ligamentos, também são ocorrências frequentes em cavalos de competição e o seguro pode incluir cobertura para essas eventualidades, garantindo reembolso cirúrgico e clínico.

Erica também explica que para ter o ressarcimento é preciso registrar todos os procedimentos realizados desde o início da ocorrência, com fotos que comprovem ser do animal segurado, fornecer o atestado veterinário com laudo e apresentar os comprovantes de pagamento dos custos envolvidos, desde a equipe médica até o transporte de emergência. “Geralmente, a seguradora faz o pagamento dentro de 15 dias, desde que toda a documentação necessária seja apresentada”.

Proteção Personalizada para Cavalos de Elite

As apólices de seguro de equinos oferecem uma ampla gama de coberturas, que podem incluir:

Vida e Transporte (cobertura básica): garante indenização em casos de acidentes, doenças, síndrome cólica, picada ou mordedura de animais, envenenamento, intoxicação, eletrocussão, incêndio, raio, ricos durante a transferência ou transporte e vários outros eventos descritos na apólice.

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Reembolso Cirúrgico: Garante o reembolso das despesas com cirurgias emergenciais e internações em hospitais veterinários.
Reembolso Clínico: Cobre tratamentos clínicos emergenciais durante internações.

Fertilidade: Garante indenização em caso de perda total e definitiva da função reprodutiva do animal por impotência ou infertilidade.

Prenhez: Garante indenização em caso de morte do feto do animal segurado quando causada por qualquer um dos riscos previstos na apólice, protegendo o investimento na reprodução.

Roubo e Furto Qualificado: Proporciona segurança financeira ao proprietário, cobrindo o valor do cavalo em caso de roubo ou furto qualificado.

Perda da Função Esportiva: Oferece cobertura em caso de invalidez total e permanente do animal, impedindo-o de continuar desempenhando a sua função.

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Priscila Conduta Elias reforça que zelar pelos animais está em primeiro lugar e o seguro é uma proteção fundamental para o bem-estar dos cavalos, assim como contar com uma boa infraestrutura, seja em Hípica ou Haras, com bons profissionais, desde o ferrador, tratador, instrutor, até os profissionais de saúde.

Em um ambiente onde os riscos são altos e os custos veterinários podem subir rapidamente, a proteção oferecida por um seguro se torna uma medida essencial para preservar o bem-estar dos animais e a tranquilidade dos seus donos.

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Budweiser marca presença no Festival Mada 2025, que começa hoje em Natal (RN)

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A cerveja dos fãs e dos ídolos leva experiências que conectam música, lifestyle e público

A Budweiser é a cerveja oficial do Festival Mada 2025 (Música Alimento da Alma), que promete uma edição histórica e repleta de grandes encontros. O evento acontece nesta sexta (17) e sábado (18), no gramado da Arena das Dunas, em Natal (RN), e a Bud marca presença com experiências únicas que conectam fãs, ídolos e o espírito vibrante do festival.

A presença da marca no Mada começou na quarta-feira (15), com ações que anteciparam o clima do evento e seguiram ontem (16), com o Esquenta do Mada, realizado no Clube Frisson. A noite reuniu o público natalense ao som de Lola Garcia (CE), Janvita, Frenesi DJs (PE) e Davs B2B DK (PE), além de promover a ação exclusiva “Em busca do Fã nº Zero”, que levou dinâmicas interativas, brindes especiais e muita música — uma verdadeira prévia do fim de semana.

Agora, durante os dias oficiais de evento, Budweiser amplia sua presença no Mada com ativações que unem música, lifestyle e experiências. Entre os destaques estão o Welcome Bud Zero, com Bud Zero — a versão sem álcool da marca, e um picture opportunity que promete render fotos inesquecíveis para o público.

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“Estar no Mada reforça um pilar que é parte do DNA de Bud: a música como plataforma de conexão entre fãs e ídolos. Além disso, reforça também que somos a cerveja oficial dos grandes eventos musicais de todo o país. Estamos muito felizes em estar presentes na edição em que o Mada comemora seus 27 anos de existência”, ressalta Mariana Santos, Diretora de Marketing de Budweiser no Brasil.

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Leilões judiciais de imóveis em condomínios: oportunidade de negócio e alerta para síndicos

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A inadimplência condominial continua sendo um desafio crescente nos grandes centros. Segundo dados da administradora Lello, apenas na cidade de São Paulo o índice médio de inadimplência gira em torno de 8% a 12% do total das receitas condominiais. Em alguns prédios, o percentual chega a comprometer o caixa e inviabilizar serviços básicos, como manutenção, segurança e limpeza.

Quando a dívida ultrapassa os limites de negociação, a legislação brasileira permite a penhora da unidade para garantir o pagamento das cotas em atraso. O imóvel é levado a leilão judicial, podendo o condomínio, a depender do caso, ter prioridade na recuperação do crédito.

“Muitos síndicos ainda desconhecem a força desse instrumento. A dívida condominial tem natureza propter rem, ou seja, está vinculada ao próprio imóvel. Isso significa que, em caso de inadimplência, a cobrança pode levar ao leilão da unidade, independentemente de quem seja o morador atual”, explica Cristiano Pandolfi, advogado especializado em Direito Condominial e Leilões Judiciais.

Como funciona o processo

A cobrança judicial das cotas condominiais é feita pelo rito da execução (artigo 784, inciso X, do Código de Processo Civil). Se a dívida não for paga, o juiz pode determinar a penhora da unidade. A partir daí:

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  1. O imóvel é avaliado.

  2. É publicado o edital de leilão.

  3. Interessados podem dar lances em hasta pública eletrônica.

  4. O arrematante assume a propriedade, e o valor arrecadado é usado para quitar as dívidas.

Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2023 foram realizados mais de 200 mil leilões judiciais eletrônicos no Brasil, envolvendo desde veículos até imóveis residenciais. Parte desse volume é de apartamentos e casas penhoradas por dívidas condominiais.

O que isso representa para síndicos e condôminos

A medida garante ao condomínio uma via efetiva para recuperar valores. No entanto, exige atenção redobrada do síndico, que precisa:

  • acompanhar o processo judicial,

  • manter contato próximo com o advogado do condomínio,

  • fornecer informações atualizadas sobre o débito,

  • e se preparar para lidar com a mudança de titularidade da unidade.

“O leilão resolve o problema da inadimplência, mas pode gerar conflitos internos se não for bem conduzido. É papel do síndico agir com transparência, comunicar os moradores e mostrar que se trata de um instrumento legal e necessário para preservar a saúde financeira do condomínio”, reforça Pandolfi.

Oportunidades e riscos para compradores

Comercialmente falando, os leilões judiciais se tornaram uma oportunidade de investimento. Imóveis podem ser arrematados com descontos de até 50% em relação ao valor de mercado. Entretanto, especialistas alertam: é preciso avaliar bem as condições do edital, verificar a existência de outros débitos e contar com orientação jurídica para evitar surpresas.

Um tema em expansão

Com o aumento da inadimplência no pós-pandemia e a digitalização dos leilões, especialistas preveem um crescimento contínuo desse mercado. Para os condomínios, significa mais segurança jurídica para cobrar os devedores. Para investidores, uma janela de oportunidades.

“Os leilões judiciais são uma ferramenta poderosa. Para o síndico, representam a chance de manter o caixa em dia. Para os condôminos, garantem que os adimplentes não paguem a conta dos inadimplentes. E para investidores, podem ser uma porta de entrada para imóveis abaixo do valor de mercado”, conclui Pandolfi.

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Mais Cabello inaugura unidade em Aracaju com presença de Malvino Salvador

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Evento realizado no dia 16 de outubro marcou a expansão da rede para o Nordeste

A Mais Cabello segue em plena expansão nacional e acaba de chegar a Aracaju (SE), consolidando sua atuação no mercado de saúde e estética capilar. A inauguração da nova unidade foi realizada no dia 16 de outubro e contou com a presença do ator Malvino Salvador, embaixador e sócio da marca, além de influenciadores, convidados especiais e a imprensa sergipana.

Com um modelo inovador de atendimento e protocolos exclusivos de transplante e tratamento capilar, a Mais Cabello tem se destacado como referência no setor. A chegada da unidade em Aracaju reforça a proposta da rede de democratizar o acesso a procedimentos capilares de alta tecnologia em todo o país.

O evento também reuniu formadores de opinião e contou com a presença de nomes de destaque, como o renomado médico Dr. George Caldas e o empresário Paulo Cunha, celebrando não apenas a inauguração, mas também a força da marca, que cresce em ritmo acelerado e vem atraindo a atenção de celebridades e investidores.

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Jeferson Donatto (diretor comercial da Mais Cabelo), Alana Toledo Caldas (sócia), Malvino Salvador, Cláudio Melo (sócio), Marcos Carvalho (sócio) e Roberto Figueiredo (diretor da Mais Cabello)

Keila Costa (auxiliar financeiro Mais Cabello), Adriana Miollo (especialista da Mais Cabello), Bertha Ramalho (supervisora Regional) Viviane Galeano (médica da Mais Cabello)

Alex Max (cerimonialista), Bertha Ramalho (supervisora regional) e Fernanda Santos (gerente) Betinho Alves ( Assessoria de Imprensa )

(Fotos : Mais Cabello)

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