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Preço do resgate aumenta e traz à tona urgência de nova abordagem anti-ransomware

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Por Gustavo Duani, CISO e Head de Segurança Cibernética da Sencinet para a América Latina*

Não é de hoje que ransomware passou a ser uma das palavras mais temidas no universo da segurança digital. O sequestro de dados realizado de forma cada vez mais fácil por meio do chamado ransomware-as-a-service (RaaS) tem permitido que criminosos cibernéticos com experiências e habilidades técnicas cada vez menores explorem essa atividade que se tornou uma das mais lucrativas e de mais baixo custo de aplicação.

Por outro lado, um relatório elaborado pela plataforma de dados Chainalysis revela que o valor do pagamento médio de um resgate para os grupos de ransomware mais ameaçadores aumentou de US$ 198.939 no início de 2023 para US$ 1,5 milhão no primeiro semestre deste ano. Os especialistas acreditam que este salto demonstra que as miras destes golpistas estão cada vez mais apontadas para organizações maiores e mais ricas.

Fato é que muito tem se falado sobre formas de combater o ransomware, mas os acontecimentos mostram que ele continua ganhando o jogo, resultando tanto em custos diretos como resgates, remediação, litígio e relações públicas, quanto custos indiretos, como danos à reputação e perda de propriedade intelectual.

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Como já foi dito que o maior indício de loucura é esperar resultados diferentes fazendo exatamente a mesma coisa, não há mais tempo a perder para estudar novas abordagens de combate a esta ameaça.
Isso porque já ficou provado que 100% dos ataques de ransomware bem-sucedidos ignoram os controles de segurança modernos. Somente uma empresa de segurança detectou mais de 2.500 ameaças que contornaram ambientes de seus clientes apenas entre os meses de outubro e dezembro do ano passado.

Neste cenário, as organizações precisam avançar para um sistema de detecção no qual as tentativas de execução do ransomware sejam combatidas por uma camada de defesa pré-execução, seguida por uma etapa de anti detonação.

Caso os fraudadores consigam superar estes obstáculos e obtenham o ativo, é preciso responder com um sistema de defesa comportamental e contra engano.

Finalmente, se o ataque chegar ao nível da conclusão da execução do ransomware, é preciso estar pronto para acionar ferramentas de recuperação ou isolamento autônomo dos ambientes afetados.

Ou seja: Durante ou após um evento de ransomware, a empresa precisa saber que pode retornar aos negócios sem preocupação, o que requer mais do que serviços de resposta a incidentes (IR).
Para isso, é fundamental contar com soluções que atuem diretamente no kernel (núcleo do sistema operacional). Isto protege as ferramentas de segurança de endpoint atuais de serem enganadas, desconectadas ou desinstaladas por um ransomware, além de amplificar comportamentos ruins para reforçar suas detecções.

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Paralelamente é recomendado usar uma abordagem de rede de cápsulas para modelos de IA. Desta forma, a nuvem e o agente aceleraram as habilidades de aprendizado em comparação com as gerações anteriores de ferramentas baseadas em ML. Isto permite explorar as táticas, técnicas e procedimentos que os atacantes implantam durante as campanhas de ransomware, o que é crucial para enganar as ferramentas de um ator de ransomware e fazê-lo pensar que um sistema é de alto valor ou alvo inválido.

Com isso é possível expor indicadores adicionais de malícia e impedir a execução, mesmo que a primeira camada de proteção não tenha bloqueado inicialmente o processo.

Toda essa complexidade deixa claro que a mitigação efetiva das consequências financeiras, operacionais e reputacionais causadas pelo ransomware não é tarefa que se resolva apenas com a aquisição de tecnologia.

É preciso sim estar munido das melhores e mais modernas ferramentas, mas também é fundamental contar com os serviços de um CyberSOC com monitoramento pró-ativo de especialistas atentos 24 horas por dia durante os sete dias da semana.

Somente o uso das soluções certas aplicadas com o apoio consultivo de acordo com os conceitos das melhores práticas de segurança serão capazes de reverter a vantagem do ransomware e garantir a tranquilidade para o desenvolvimento saudável dos negócios.

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Demanda por seguros de automóveis cresce 11,76% em setembro

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Bom desempenho das seguradoras acompanha o aquecimento das vendas no setor automotivo, que deve fechar 2024 com crescimento aproximado de 15%, segundo projeções da Fenabrave

A demanda do mercado brasileiro de seguros de automóveis registrou, em setembro, um crescimento de 11,76%, em comparação com o mesmo mês de 2023. Os dados são do Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS), que mede mensalmente o comportamento e o volume das consultas na plataforma da Neurotech, empresa pioneira em soluções de inteligência artificial aplicadas a seguros e crédito. Já na comparação com o mês anterior, agosto de 2024, houve queda de 7,88%.

Daniel Gusson, head comercial de Seguros da Neurotech, ressalta que, novamente, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) elevou as previsões para o setor em 2024, reforçando o bom momento de vendas de veículos novos.

“Em janeiro, a projeção de crescimento nas vendas para o setor automotivo em 2024, no apanhado geral, era de 12%. Agora, a Fenabrave já revisou esse cenário e aposta em aumento na casa dos 15%. É uma diferença significativa, considerando que outros setores da economia ainda passam por um momento de instabilidade e retração no consumo”, avalia.

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De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), durante o mês de setembro, o número de emplacamentos de automóveis e veículos comerciais leves cresceu 18,82%, comparado ao mesmo período do ano passado. Em relação ao mês anterior, agosto, foi registrada uma leve redução de 0,22%.

Financiamentos crescem

De acordo com os dados do SNG (Sistema Nacional de Gravames) divulgados pela B3, em setembro, o número de financiamentos de veículos atingiu cerca de 601 mil unidades, um crescimento de 19,9% em relação às 501 mil unidades financiadas em setembro de 2023. Em relação ao mês anterior, agosto deste ano, o cenário foi de queda de quase 5%. Porém, vale lembrar que agosto de 2024 foi o melhor mês desde o início da série histórica em 2013, com 631 mil veículos financiados. No acumulado do ano de 2024 até o mês de setembro, as vendas financiadas somaram 5,290 milhões, entre veículos novos e usados – incluindo motos, automóveis leves e pesados. Esse número apresentou um crescimento de 22,6% em relação ao ano de 2023, ou seja, cerca de 975 mil unidades a mais.

Ainda de acordo com o INDS, todas as regiões do Brasil apresentaram crescimento da demanda por seguros na comparação anual. A região Norte teve o melhor resultado, com aumento de 18,65%. Sudeste (+11,71%), Sul (+10,55%), Nordeste (+10,30%), Centro-oeste (+9,87%) completam o ranking.

Demanda por idade

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O Índice Neurotech de Demanda por Seguros de agosto de 2024 mostrou, mais uma vez, uma tendência mais cautelosa entre os condutores mais experientes. Entre aqueles com idades entre 40 e 59 anos, houve um crescimento de 3,62% em comparação com setembro do ano passado. Aqueles com 60 anos ou mais apresentaram uma procura 2,82% maior. Já entre os condutores da faixa etária dos 18 a 25 anos, que tradicionalmente apresentam menor procura junto às seguradoras, houve leve recuo de 0,82%. A queda mais significativa foi entre condutores com idades entre 26 e 39 anos: -1,92%.

Sobre o INDS

O Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS) abrange o universo das principais seguradoras brasileiras e mensura o apetite do brasileiro a assegurar o seu automóvel. Nem todas as milhões de consultas mensais registradas se transformam em apólices contratadas, pois o processo depende de fatores como o perfil da pessoa que está fazendo a solicitação, o apetite ao risco da seguradora e se há ou não indícios de fraude.

Sobre a Neurotech

A Neurotech é uma empresa B3 especialista na criação de soluções avançadas de Inteligência Artificial, Machine Learning e Big Data que transformam um mundo de dados dispersos em informações relevantes para que as empresas obtenham resultados expressivos, prevendo novas oportunidades de negócios. Com uma bagagem de mais de 20 anos e expertise em Inteligência Artificial, Analytics e Ciência de Dados, a Neurotech já implantou mais de 1.000 soluções que ajudaram gestores e empresas a transformarem dados em melhores decisões nos mercados de crédito, varejo, seguros, financeiro, saúde e telecom.

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Após sucesso no Centro, Fórum Rio de Oportunidades anuncia edição em Jacarepaguá

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“O Fórum é realmente o lugar onde a oportunidade surge”, afirma a produtora do projeto

Consolidado como espaço de geração de emprego  e de troca de conhecimento, o Fórum Rio de Oportunidades recebeu várias pessoas na Praça da Cinelândia, no Centro do Rio de Janeiro. De acordo com Luiza Storino Cavalcanti, que é a produtora executiva e coordenadora de comunicação do projeto, a edição realizada no dia 30 de outubro teve um grande número de participantes em busca de novas perspectivas para o futuro.

– O Fórum é realmente o lugar onde a oportunidade surge. A opção do local foi bem estratégica porque é de fácil acesso, é um polo histórico e econômico e é um símbolo de potência, de diversidade e de força. Nós tivemos um grande fluxo de participantes em busca de emprego e outras oportunidades em um ambiente bastante dinâmico que vibra motivação, inspiração e conexão – declarou Luiza.

A quarta e última edição do Fórum Rio de Oportunidades já tem data e local marcados. Será no dia 30 de novembro na Igreja A Voz de Deus, localizada na Estrada dos Três Rios, 1910, na  Freguesia, em Jacarepaguá, oferecendo vagas de emprego e estágio, atividades culturais, palestras, cursos e oficinas.

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– Depois da visibilidade no Centro da cidade, a nossa expectativa está bem grande e a gente espera um público ativo e participante de todas as atividades. Vamos para a Zona Oeste do Rio a fim de atingir esse nosso objetivo que é levar acesso, igualdade e oportunidade de emprego para todas as pessoas de diversas regiões do estado – finalizou.

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Advogada especializada em Previdência, Suelem Monique Santos fala sobre a importância da defesa dos direitos dos trabalhadores rurais

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A advogada Suelem Monique Santos, com cinco anos de experiência no direito previdenciário, atua no escritório SMS Advocacia e se destaca pela defesa dos trabalhadores rurais. Para Suelem, esse nicho específico é de extrema importância, pois esses trabalhadores frequentemente enfrentam dificuldades para comprovar seu tempo de trabalho e, assim, acessar seus direitos, como a aposentadoria rural.

O sistema previdenciário rural no Brasil tem regras próprias devido à natureza desgastante e contínua do trabalho no campo. A idade mínima para aposentadoria de trabalhadores rurais é reduzida em cinco anos em comparação aos trabalhadores urbanos, uma medida para compensar o esforço físico exigido na agricultura. Para muitos, o processo de comprovação de atividade rural depende de documentos que nem sempre estão disponíveis, e Suelem acredita que isso torna a advocacia previdenciária fundamental para garantir que esses direitos sejam respeitados.

“Essas pessoas sustentam boa parte da economia do nosso país. É essencial que tenham um amparo legal forte”, comenta Suelem. Ela explica que a legislação atual permite o uso de documentos como início de prova material para trabalhadores rurais e reforça que, em casos de ausência de documentos específicos, é possível recorrer a depoimentos de testemunhas. No entanto, ela aponta que a falta de familiaridade com a burocracia previdenciária ainda é um obstáculo para muitos desses trabalhadores.

Suelem também ressalta a importância de iniciativas como a criação de um cadastro único para trabalhadores rurais e de programas de educação previdenciária, que poderiam informar melhor essa população sobre seus direitos e facilitar o processo de comprovação. “São avanços necessários para tornar o sistema previdenciário mais acessível e eficiente”, afirma.

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Como especialista, Suelem Monique Santos defende que a advocacia previdenciária vai além do jurídico; é uma ferramenta de justiça social. A trajetória dela mostra o compromisso em promover o acesso dos trabalhadores rurais a um benefício justo, proporcionando-lhes um futuro mais seguro e digno.

Saiba mais sobre a especialista entrevistada no link abaixo!
https://www.instagram.com/suelem.adv?igsh=MW1ybWQ2bnQ2ZXd6Mw==

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