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Por que os investimentos alternativos e a diversificação internacional são o caminho para o investidor brasileiro

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*Ricardo Guimarães

Durante mais de duas décadas atuando no mercado financeiro, observei como a mentalidade do investidor brasileiro vem se transformando. Se antes a renda fixa e o mercado local dominavam qualquer estratégia, hoje é cada vez mais claro que a diversificação internacional e os investimentos alternativos deixaram de ser luxo para se tornarem uma necessidade.

Vivemos um momento em que a volatilidade econômica global e a velocidade da inovação tecnológica estão redesenhando as fronteiras do investimento. Nesse contexto, depender exclusivamente de ativos domésticos é limitar o potencial de retorno e aumentar o risco de concentração. A diversificação, especialmente quando feita em ativos dolarizados, não é apenas uma forma de proteção cambial, mas um passo essencial para integrar o investidor brasileiro ao fluxo global de capital.

Os investimentos alternativos têm um papel central nessa transição. Diferente dos ativos tradicionais, eles oferecem descorrelação em relação a mercados de ações e juros, além de possibilitarem exposição a segmentos reais da economia. Em minha experiência, é nesse ponto que surgem as maiores oportunidades: em ativos tangíveis e tokenizados, como imóveis, recebíveis, direitos creditórios e participações em negócios estruturados.

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Nos últimos anos, percebi uma mudança importante de mentalidade. O investidor brasileiro, que antes se contentava em acompanhar o CDI, começou a buscar retornos consistentes e sustentáveis em ambientes mais sofisticados, com governança e transparência. É exatamente aqui que os ativos alternativos, quando aliados à tokenização, oferecem uma revolução silenciosa.

Na AXT Proptech, aplicamos essa lógica no mercado imobiliário norte-americano, onde atuamos com Tax Liens e Tax Deeds. São ativos reais, amparados por lei, que oferecem retornos fixos em dólar e, em alguns casos, a possibilidade de aquisição de imóveis por valores muito abaixo do mercado. Com a tokenização, conseguimos fracionar esses ativos e permitir que investidores de diferentes portes tenham acesso ao mesmo nível de oportunidade, liquidez e segurança que antes eram restritos a grandes fundos internacionais.

A tokenização é o elo que une o mundo tradicional das finanças ao universo digital descentralizado. Ela transforma ativos físicos em representações digitais seguras, auditáveis e acessíveis em escala global. Isso significa que, em vez de investir em um imóvel inteiro, é possível adquirir uma fração dele, com controle total sobre o desempenho do investimento, tudo em um ambiente regulado e transparente. Essa combinação entre real world assets (RWAs) e tecnologia blockchain está redefinindo o conceito de propriedade e investimento.

Acredito que o futuro do investidor brasileiro passa pela educação financeira internacional. É preciso compreender que diversificar globalmente não é apenas uma decisão de oportunidade, mas uma estratégia de preservação patrimonial. O acesso a ativos alternativos dolarizados protege o capital, amplia horizontes e insere o investidor no contexto macroeconômico que realmente movimenta o mundo.

Investir fora do país é, acima de tudo, um ato de amadurecimento financeiro. Significa entender que o capital não deve ter fronteiras e que a inovação tecnológica, especialmente por meio da tokenização, está abrindo portas para uma nova fase do mercado global.

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O investidor que compreender isso agora não apenas estará protegido das incertezas locais, mas também posicionado para aproveitar o crescimento de mercados mais estáveis e previsíveis. No fim, o que vejo é uma clara transição: saímos da busca por retorno imediato e estamos entrando na era da estratégia global inteligente, onde os investimentos alternativos e a diversificação internacional são as chaves para construir riqueza de forma sustentável.

Sobre Ricardo Guimarães

Ricardo Guimarães é economista formado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e possui mais de 25 anos de experiência no mercado financeiro brasileiro. Foi sócio da XP Investimentos, da Hurst Capital e do Banco Inter, onde participou da criação de produtos estruturados e fundos imobiliários inovadores. Atualmente, é CEO da AXT Proptech, empresa de tecnologia com atuação nos Estados Unidos e foco na originação, gestão e tokenização de ativos imobiliários oriundos de Tax Liens e Tax Deeds.

Com sólida trajetória no mercado de capitais e profundo conhecimento em finanças tradicionais (TradFi) e finanças descentralizadas (DeFi), Guimarães lidera iniciativas que conectam investidores globais ao mercado imobiliário norte-americano por meio da tokenização de ativos reais (RWAs). Sua atuação tem como propósito democratizar o acesso a investimentos dolarizados, com segurança jurídica, eficiência operacional e impacto positivo nas comunidades locais.

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Negócios

MYCLOSE Community estreia como a primeira e maior rede social brasileira e anuncia expansão global no MYCLOSE Summit

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Plataforma revela produtos, investimentos e metas de crescimento em evento marcado por forte presença de criadores e debates sobre inovação

Em clima de superestreia e sob um tapete vermelho digno de grandes lançamentos internacionais, o MYCLOSE Summit oficializou a chegada da MYCLOSE Community à fase pós-beta, consolidando-a como a primeira e maior rede social brasileira. O evento apresentou os novos produtos da plataforma e sua estratégia global, sustentada por números expressivos: 12,5 milhões de usuários cadastrados, quase 18 mil influenciadores ativos e presença em mais de 180 países.

Criado por Cesar Rood em novembro de 2021, o MYCLOSE nasceu de forma independente e ganhou tração após os primeiros investimentos. A entrada de Luis Gustavo, atual Diretor de Experiência do Usuário, marcou a transição do projeto das ideias iniciais para o desenvolvimento próprio, que ganhou ritmo acelerado a partir de 2023. Já em 2024, o time ultrapassou a marca de 100 profissionais, reunindo especialistas em engenharia de algoritmos, UX, audiovisual, marketing, operações, trust & safety, estratégia, desenvolvimento e artes digitais.

A apresentação oficial do produto coube a Luis Gustavo, após a condução da noite pelas apresentadoras Priscilla Lima e Mariana. Ele detalhou a evolução da plataforma, com foco no feed, nas ferramentas para criadores e nos próximos movimentos do ecossistema. Em seguida, Victoria apresentou a MYCLOSE Academy, também chamada Creators Academy, um programa com mais de 60 módulos de aprendizagem. A iniciativa atua em modelo gamificado, com avaliação de perfil, casas temáticas, pontuação por estudo e recompensas em MYTOKENs, que poderão ser usados em assinaturas, compras, verificação e votações sobre o futuro da própria rede. A proposta alia educação, tecnologia e incentivo financeiro para transformar usuários em criadores capacitados e remunerados.

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A programação dedicou espaço à representatividade por meio de três rodadas de conversas. Hudson Aquino e Júlia Vitória discutiram a relação entre esportes, saúde mental e oportunidades para novos criadores. Joyce Berge e Daina França, Miss Goiás 2025, debateram carreira, maternidade, posicionamento digital e propósito. Já a mesa de e-sports marcou o lançamento do MYCLOSE Gaming, com John Santos e o convidado Felipe Sousa, campeão mundial de F1 Esports 2024, destacando o potencial brasileiro no segmento e o investimento da plataforma em comunidades de jogos e streaming.

No encerramento, o fundador Cesar Rood compartilhou sua trajetória pessoal, marcada por desafios, reconstruções e visão empreendedora. Anunciou a instalação da sede da empresa em Goiânia e confirmou a segunda unidade, com mais de 1.000 m², prevista para julho de 2026, que deve se tornar o maior hub de criadores do Centro-Oeste. Rood também destacou o papel do CEIA/UFG e o fortalecimento do ecossistema regional de inteligência artificial, defendendo o protagonismo brasileiro na próxima geração de big techs.

Com foco em comunidade e crescimento sustentável, o MYCLOSE se define como uma plataforma de carreira para criadores. Suas ferramentas incluem monetização nativa, loja, assinaturas, clubes, aulas, afiliados, programas de indicação, dados analíticos e automações, além de um algoritmo cultural que privilegia relevância local, criatividade e engajamento real. A meta é posicionar a rede entre as maiores do mundo em até dois anos, impulsionada por educação, tecnologia e renda para criadores.

A rede social abrirá sua terceira rodada de investimentos em dezembro de 2025, voltada a novos investidores e parceiros estratégicos. O plano prevê, nos próximos 24 meses, aportes em sistemas de recomendação, prevenção a fraudes, moderação assistida por IA, pagamentos globais, ferramentas de monetização, aplicativos móveis, hubs de comunidade, programas de capacitação e crédito para criadores, além de expansão de servidores e investimentos no setor de anúncios personalizados, adaptados ao perfil de consumo brasileiro.

Serviço
MYCLOSE Community — primeira e maior rede social brasileira, pós-beta, com 12,5 milhões de usuários e quase 18 mil influenciadores.

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Instagram: @mycloseoficial

Contato: (11) 95404-7074

Fotos : Arquivo Pessoal

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Negócios

Curaçao: o destino que redefine o luxo moderno

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Lékè impulsiona o posicionamento da ilha com encontro exclusivo para o mercado brasileiro

Curaçao vive um movimento crescente no turismo de alto padrão. Em 2024, a ilha alcançou seu maior número de visitantes internacionais, reforçando sua vocação como destino desejado por viajantes que buscam beleza natural, cultura autêntica e experiências sofisticadas.

A força do luxo experiencial

O novo luxo vai além de hospedagem: está na soma de elementos sensoriais, culturais e emocionais que criam memória. Curaçao traduz exatamente essa essência. Suas paisagens, sua história, sua gastronomia plural e seu estilo de vida caribenho-europeu formam um ambiente onde a exclusividade é percebida em cada detalhe — sem excessos, com verdade.

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O encontro da Lékè: estratégia, conexão e posicionamento

Para apresentar esse potencial ao mercado brasileiro, a Lékè — referência em representação turística — promoveu um encontro imersivo com profissionais e especialistas do segmento premium. A proposta foi mostrar a ilha a partir do que ela tem de mais valioso: experiências reais, humanas e sensoriais.

“Queríamos revelar uma Curaçao sofisticada, mas sem perder sua autenticidade. Um destino que entrega calor humano, cultura e um estilo de vida inspirador”, afirma Janaína, representante da Lékè.

Sophia Martins e o luxo que se sente

Entre os convidados, esteve Sophia Martins — empresária do mercado imobiliário e autora do best-seller 50 Tons de Luxo, referência em atendimento excepcional.

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Sophia levou ao encontro insights sobre o poder do sensorial no atendimento de alto padrão, tema que vem ganhando relevância global e que ela desenvolve em seu livro e em suas formações.

“O atendimento de luxo começa antes da fala — ele começa na sensação. Curaçao desperta isso: cores, aromas, temperatura, sons, sabores e acolhimento. A experiência envolve os sentidos e cria conexão genuína.” — Sophia Martins

 

A visão dos especialistas

A imersão mostrou que o posicionamento atual da ilha está alinhado com o que o viajante sofisticado procura.

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“O novo luxo é autenticidade com cuidado. Curaçao entrega uma combinação rara: simplicidade elegante, cultura viva e experiências profundas.”
— Vinícius Dantas, especialista em turismo e posicionamento de destinos

Um destino em ascensão

Com forte apelo cultural, natureza exuberante e iniciativas que aproximam o mercado brasileiro do turismo de alto padrão, Curaçao consolida sua presença como um dos destinos mais promissores do luxo contemporâneo — aquele que não é exibido, mas sentido.

E a Lékè desempenha papel essencial nesse movimento, conectando a ilha a quem sabe valorizá-la e vivê-la em profundidade.

(Fotos : Arquivo Pessoal)

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Negócios

Hamurabi Cutrim: trajetória de superação, ativismo social e atuação empresarial no Nordeste

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Hamurabi Cutrim é reconhecido no Nordeste pela atuação no ativismo social, pela produção jornalística e por projetos empreendedores. De origem humilde, descendente de africanos e portugueses através de seus pais Antônio Francisco da Silva e Florinda Cutrim da Silva, recebeu formação educacional de destaque sob influência da professora Nazira Reis Cutrim, referência acadêmica no Maranhão.

Perdas pessoais e deslocamento para o Ceará

Em 2002, Hamurabi perdeu o pai e duas irmãs em menos de dez meses. O impacto dessas perdas resultou em ruptura pessoal e afastamento de suas atividades. Após anos de instabilidade, deixou o Maranhão e mudou-se para Fortaleza (CE), onde enfrentou dificuldades financeiras que culminaram em envolvimento em uma tentativa criminosa, resultando em sua prisão.

Experiência no sistema prisional

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Hamurabi cumpriu os primeiros anos de pena na CPPL de Caucaia, unidade de regime severo. Posteriormente, foi transferido para o IPPOO 2, onde teve acesso a assistência educacional, profissional e religiosa.

Na unidade, participou da implantação de um pavilhão baseado no modelo APAC, voltado à ressocialização. Foi eleito vice-presidente pelos internos e, após renúncia do presidente, assumiu a gestão, sendo posteriormente reeleito quatro vezes. O projeto recebeu visitas de autoridades e repercussão nacional, incluindo atenção do CNJ e do STF.

Durante esse período, Hamurabi tornou-se conhecido por elaborar habeas corpus manuscritos para internos, incluindo um documento escrito em um lençol, que ganhou ampla divulgação.

Retomada da vida e qualificação profissional

Em liberdade há mais de uma década, Hamurabi reconstruiu sua vida pessoal e investiu em formação profissional. Concluiu cursos de:
• Teologia
• Capelania internacional
• Juiz de paz eclesiástico
• Terapia comportamental
• Comunicação não violenta
• Arbitragem e mediação de conflitos
• Psicanálise Clínica, tornando-se psicanalista clínico
• Membro do Conselho Brasileiro de Psicanálise (CBP)

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Também cursa Direito e Gestão Pública.

No campo da comunicação, estruturou um grupo atuante em jornalismo investigativo no Norte e Nordeste.

Atuação empresarial

Hamurabi desenvolve uma empresa voltada ao transporte terrestre e fluvial de passageiros, com projetos de expansão. Também trabalha em um novo empreendimento denominado “Eva”, voltado a impacto nacional.

Percepção pública

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Hamurabi afirma já ter enfrentado episódios de preconceito devido ao período em que esteve preso, mas declara que não permite que tais situações influenciem sua atuação profissional e social.

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