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Por que ainda temos tanto medo do feedback? Rodrigo Bucollo

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Há algumas semanas rodei em meu LINKEDIN uma pesquisa sobre o poder do feedback e seus resultados.
Não sou uma mega celebridade com milhões de seguidores, entretanto confio que tenho uma audiência fiel e engajada com o conteúdo que posto.

Nesta pesquisa eu fiz algumas perguntas sobre o poder do feedback e seus resultados.

A idéia desta pesquisa era identificar o poder que o feedback tem entre lideranças e liderados e quais os resultados obtidos a partir desse feedback se esse feedback quando bem apresentado com o bem praticado gerar resultados positivos no próximo semestre na próxima semana com uma verdadeira mudança de atitude uma verdadeira mudança de comportamento entre as pessoas que praticaram este feedback e gerando claro resultados positivos para a empresa.

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As perguntas eram simples pois queria respostas diretas e objetivas.

Qual foi a última vez que você recebeu um feedback?

Sua empresa prática o feedback regular?

O seu líder te dá feedback construtivo ao longo do semestre e não apenas em um momento de avaliação de desempenho?

O seu se o seu líder pratica o feedback de forma clara objetiva focando sempre no comportamento nos resultados e não na pessoa?

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E algumas perguntas também focavam na pessoa que estava trabalhando, no colaborador, no liderado …

Se o liderado também praticava o feedback construtivo com os pares e com o líder?

Se liderado sentia que tinha liberdade para dar um feedback para a empresa ao longo do seu trabalho buscando melhorias constantes?

O resultado desta pesquisa foi surpreendente.

 

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Mais de 50% das pessoas que responderam à pesquisa disseram que não recebem feedback regular e que feedback nada mais é do que um momento semestral de avaliação de desempenho,  onde o foco é muito mais somente nas metas  atingidas ou não do que um feedback construtivo onde juntos (líder e liderado) desenham um plano individual e personalizado para que a pessoa melhorar seu desempenho e comportamento e aí sim atingisse os resultados esperados da empresa. A grande maioria das pessoas que responderam disseram que os líderes não aceitam um feedback e que para eles o liderado é quem sempre deve receber o feedback e melhorar mas não líder, pois o líder se coloca numa posição na qual ele não tem nada a aprender e somente a ensinar. E esse é o grande problema da maioria dos líderes, principalmente líderes jovens inexperientes que ao atingirem um cargo de liderança acreditam que não tem não tenho mais nada a melhorar.

 

O feedback é uma das melhores ferramentas de melhoria de uma empresa,  empresas que têm em sua cultura o feedback  garante o colaborador o direito de falar, o direito de se pronunciar e  o direito de contribuir para que os resultados aconteçam mais rápidos.  O colaborador se senta parte da empresa. Ele vivencia as melhorias da empresa.

Eu realmente não acredito em um modelo de feedback semestral onde apenas uma vez por semestre você chama um liderado seu e comenta com ele: “ olha você bateu essa meta…  você não bateu essa meta…  você fez isso ou aquilo… “
É como se o professor durante todo o semestre não olhasse para o aluno, não cuidasse do aluno e somente no final do semestre ele dissesse para o seu aluno: “Infelizmente você reprovou, você não atingiu os resultados mínimos para uma aprovação neste semestre…”

“Poxa mas eu estou aqui com você durante todo o semestre e você como meu professor não disse nada!” (diz o aluno)

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O mesmo acontece então com a liderança onde durante todo o semestre apenas cobranças … cobranças …. e cobrança sobre metas e  números que claro são importantíssimos e nos direcionam para os resultados da empresa, mas que somente com essa cobrança sem um feedback pensando na melhoria deste comportamento, na melhoria dos fatos, na melhoria das atitude e das melhorias de como fazer este trabalho os números não são nada. Nós precisamos aprender a utilizarmos os números em nosso favor. Nós precisamos aprender a transformar os números que muitas vezes são frios e precisam ser frios, para termos uma possibilidade de melhoria de todos. Um momento de desenvolvimento de todos os envolvidos.

 

Se os números são frios o feedback é humano o feedback é uma possibilidade o feedback é uma ferramenta uma via de mão dupla para que todos os envolvidos toda a empresa possa melhorar e principalmente criar um ambiente de melhoria contínua.

 

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Não precisamos de feedback a cada 6 meses,  precisamos de feedback quando necessário! O líder deve ter essa percepção humana com base muitas vezes em dados para aqui focar na melhoria de todos,  o feedback deve acontecer sempre que necessário .

 

Minha dica aqui para vocês meus amigos é:

Aprendam a dar feedback!

Treinem feedback.

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E principalmente tenham empatia ao ouvir o feedback de todos, seja do seu colaborador, seja do seu líder, seja da empresa ou seja do seu cliente.

 

Que tal me dar um feedback sobre esta coluna?

 

Um forte abraço

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Rodrigo Bucollo

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Violência contra a população LGBTQIA+ cresce mais de 1000% no Brasil  

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Entre os anos de 2014 e 2023, incidentes contra mulheres trans aumentaram 1.110% 

No dia 17 de maio foi celebrado o dia Internacional contra a Homofobia, data em que a Organização Mundial de Saúde (OMS) removeu a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças, simbolizando um enorme avanço na luta pelos direitos da população LGBTQIA+. Entretanto, de acordo com o Atlas da Violência, produzido pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, os registros de violência no Brasil cresceram, entre os anos de 2014 a 2023, 1.227%. 

Segundo a pesquisa, o número de casos saltou de 1.157 para 15.360 ao longo do período e engloba violência psicológica, física e financeira. O crescimento se dá principalmente por conta de ataques contra população transsexual, apresentando um aumento de 1.110% de incidentes envolvendo mulheres trans. 

Essa violência se faz presente inclusive no mercado de trabalho, conforme demonstrado por uma pesquisa realizada pela Catho, 52% dos colaboradores LGBTQIA+ afirmam sofrer preconceito de forma recorrente no local de trabalho. 

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Segundo Morena Lovateli, mulher trans e embaixadora da Fatal Model, plataforma de anúncios de acompanhantes, a discriminação ocorre de diferentes formas: “Eu me lembro de comentários como ‘com esse cabelo grande ninguém vai te contratar’ ou ‘com essas roupas femininas ninguém vai te dar uma oportunidade’. Imaginei que seria diferente, mas após várias entrevistas e não ser aprovada em nenhuma delas, cortei o cabelo, vesti roupas masculinas e deixei a barba crescer. Consegui um emprego, e foi nesse lugar que passei pela minha transição. Meu maior desafio foi lidar com as reações das pessoas que não estavam acostumadas a ver uma mulher trans na empresa. Mesmo com apoio, como o direito de usar o banheiro feminino e ter meu crachá com meu novo nome, enfrentava olhares de desprezo, risos ou até comentários sexistas, como se eu fosse um brinquedo sexual para uma experiência”, lembra.

A influenciadora acredita que a busca por emprego, enquanto mulher trans, é desafiadora. A necessidade de atualizar documentos, como o nome e o gênero, e os obstáculos impostos pela intolerância atrapalham a permanência dessas profissionais. Um levantamento da Agência AlmapBBDO e do Instituto On The Go revela que 80% das pessoas transexuais já se sentiram discriminadas em alguma etapa de seleção para um trabalho formal.

Embora existam avanços, como a decisão de 2023 do STF de reconhecer ofensas contra membros da comunidade como injúria racial, os dados evidenciam a necessidade de medidas que objetivam de forma efetiva a proteção dos direitos das vítimas e o rompimento do ciclo de intolerância.  

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Fala Baixo, Nengue! Cunamata Está Dominando a Internet

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Cunamata é um influenciador digital e criador de conteúdo nascido em Angola, conhecido por seu humor espontâneo, vídeos autênticos e bordões icônicos, como o famoso “Fala baixo, nengue”. Com um estilo irreverente e genuíno, ele conquistou o público primeiro em seu país natal, e depois expandiu sua presença para os países de língua portuguesa, especialmente o Brasil. Sua ascensão começou nas redes sociais, em especial no TikTok e no Instagram, onde passou a publicar vídeos curtos retratando situações do cotidiano com um toque cômico e linguagem popular.

Seus conteúdos refletem a realidade de muitos jovens africanos, mas com uma abordagem que cria identificação e riso em qualquer lugar do mundo. Através de uma combinação de sotaque carregado, expressões regionais e criatividade, Cunamata virou referência entre os criadores angolanos. O sucesso de Cunamata também está ligado ao seu carisma natural. Ele é capaz de arrancar risadas apenas com uma expressão facial ou uma frase bem colocada.

Isso o tornou uma figura adorada por diversos públicos, de adolescentes a adultos, tanto em Angola quanto fora dela. Sua marca registrada é a simplicidade com impacto, algo que se destaca em um mundo digital saturado de produções elaboradas.

Nos últimos tempos, Cunamata se mudou para o Brasil, onde tem se aproximado de outros criadores e marcas locais. Sua presença no país reforça a conexão cultural entre Angola e Brasil, além de abrir caminhos para outros influenciadores africanos explorarem esse mercado. Mesmo com os desafios  como o recente episódio em que teve sua conta do Instagram hackeada  ele segue ativo, resiliente e cada vez mais relevante.

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Cunamata é mais do que um humorista digital: é um símbolo de representatividade africana nas redes sociais. Ele prova que com originalidade, autenticidade e muito bom humor, é possível ultrapassar fronteiras e construir uma comunidade fiel ao redor do mundo.

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9 em cada 10 brasileiros acreditam que adolescentes não têm apoio emocional e social para lidar com as redes sociais

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Pesquisa mostra ainda que apenas 20% dos pais pretendem futuramente instalar alguma ferramenta de controle

Crianças e adolescentes estão cada vez mais conectados, trocando passeios, viagens e momentos em família por longas horas diante das telas do computador, tablet ou celular. Mas será que estão psicologicamente preparados para enfrentar os desafios do ambiente digital, muitas vezes obscuro e perigoso?

Um levantamento realizado pela Porto Digital revela que 9 em cada 10 brasileiros maiores de 18 anos, com acesso à internet, acreditam que adolescentes não recebem o suporte emocional e social necessário para lidar com o ambiente digital, especialmente nas redes sociais. A pesquisa ainda aponta que 70% dos entrevistados defendem a presença de psicólogos nas escolas como um passo essencial para mudar esse cenário.

O psicólogo Cristiano Costa, CKO da EBAC (Empresa Brasileira de Apoio ao Compulsivo), explica que o sistema de recompensas dos jogos digitais ativa os mesmos circuitos cerebrais envolvidos no vício em drogas, gerando uma liberação intensa de dopamina. “Crianças e adolescentes ainda estão em processo de formação cognitiva, o que os torna muito mais vulneráveis à compulsão por esse tipo de estímulo”, destaca.

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Os dados também mostram uma preocupação crescente com a saúde mental dos jovens: 57% dos entrevistados apontam o bullying e a violência escolar como os principais desafios enfrentados atualmente. Outros fatores como depressão e ansiedade (48%) e a pressão estética (32%) também figuram entre as principais causas de sofrimento emocional entre adolescentes.

Apesar desses números alarmantes, apenas 20% dos pais afirmam ter intenção de utilizar, no futuro, algum tipo de ferramenta de controle digital. O uso de recursos como o controle de tempo de tela ainda é baixo, o que reforça a necessidade de conscientização e orientação das famílias.

A população reconhece que o cuidado com a juventude deve ser uma responsabilidade coletiva — envolvendo governo, escolas, famílias, empresas e a sociedade em geral. É preciso construir ambientes mais seguros e acolhedores, especialmente no contexto escolar, diante do uso cada vez mais precoce das redes sociais.

O estudo “Influenciadores”, realizado pela Croma Consultoria, mostra que mais da metade dos brasileiros segue pelo menos um influenciador digital. O WhatsApp é a rede social mais utilizada entre todas as gerações, com destaque para a Geração X (83%) e a Geração Y (82%). O Instagram lidera entre os mais jovens, com 69% de preferência entre Millennials e integrantes da Geração Z. Já o TikTok vem ganhando espaço principalmente entre os mais novos, com adesão de 35% da Geração Z e 19% dos Millennials.

Segundo Edmar Bulla, fundador do Grupo Croma, os dados refletem uma segmentação crescente no uso das redes sociais, o que reforça a importância do controle e da orientação por parte de pais e responsáveis. “Enquanto Millennials e a Geração Z buscam plataformas mais dinâmicas e interativas, as gerações mais velhas permanecem fiéis a redes sociais mais tradicionais e utilitárias, como WhatsApp e Facebook”, afirma Bulla.

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