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On-track Summit MS encerra sua primeira edição com a participação de Kamila Fialho e Pedro Mariano

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A primeira edição do On-track Summit MS, realizada em Campo Grande, encerrou com grande sucesso, trazendo à tona discussões cruciais sobre o futuro da música, tecnologia e os desafios enfrentados por artistas no mercado atual. Entre os destaques, estiveram as palestras da empresária Kamila Fialho, CEO da K2L, conhecida por ter lançado a carreira de Anitta, e do cantor e compositor Pedro Mariano. O evento, organizado pela Musiconnect.io, buscou capacitar e inspirar profissionais locais, além de promover a integração de tecnologias emergentes como a inteligência artificial (IA) na música.

Kamila Fialho, responsável pelo lançamento da carreira de Anitta, falou sobre a importância de transformar sonhos em negócios rentáveis e estruturados. Apesar de não trabalhar mais com Anitta, Kamila compartilhou um pouco da história do início da carreira da cantora, destacando os desafios enfrentados. “Quando a Anitta começou, fazíamos shows em cima de caixa de cerveja. O cachê dela, na época, era de 800 reais, e a agenda quase não tinha shows. Hoje, isso virou história, mas esse início foi crucial para entendermos que sucesso precisa de estrutura e estratégia,” comentou Fialho.

Kamila também refletiu sobre como muitos artistas estão mudando sua visão sobre a carreira, entendendo a necessidade de profissionalizar seus sonhos. “Eu vejo muitos artistas começarem a olhar suas carreiras dessa forma. Só sonhar não é suficiente. Você tem que fazer sua carreira dar dinheiro. Os sonhos precisam virar negócio,” afirmou a empresária, que atualmente gerencia a carreira de outros grandes nomes da música, como Kevin O Chris.

Durante sua palestra, Kamila compartilhou exemplos de sua experiência com o cantor Kevin O Chris, que, em 2019, não tinha nem perfil no Spotify e não sabia da importância de monetizar suas músicas digitalmente. “Quando eu entrei na vida dele, percebi que ele não entendia o potencial de gerar receita com suas músicas. As pessoas subiam suas músicas no YouTube e Spotify, e ele não fazia ideia de como isso poderia ser lucrativo,” disse Kamila, enfatizando a necessidade de os artistas se adaptarem às novas realidades do mercado digital.

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Pedro Mariano, por sua vez, abordou o tema “Tecnologia e Talento: O Desafio do Artista Moderno”, discutindo como o avanço tecnológico tem impactado a música. Ele destacou que, apesar de as ferramentas digitais democratizarem o acesso à produção musical, o talento ainda é o principal diferencial no mercado. “A tecnologia tem transformado o cenário da música, mas o talento continua sendo o que realmente conecta o artista com o público. O grande desafio é equilibrar essas duas forças,” explicou Pedro. Ele também mencionou como a inteligência artificial está começando a ser usada na criação e produção musical, e como isso pode trazer mudanças significativas para o futuro da indústria.

Foto: Skilos Fotos

O evento foi mais do que uma oportunidade de aprendizado, também buscou fortalecer a indústria musical em Mato Grosso do Sul. Segundo Alcir Abuchaim, organizador do On-track Summit MS, a principal motivação para criar o evento foi enfrentar o problema da migração de talentos musicais para outros grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro. “Queremos reter esses talentos aqui, aproveitando nossas influências culturais regionais para fortalecer a indústria musical local. O evento se diferencia por ser itinerante, com foco em explorar as raízes musicais do estado e integrar a inteligência artificial nesse contexto,” disse Abuchaim.

Outro ponto alto do evento foi a inclusão de estudantes da rede estadual de Mato Grosso do Sul, que tiveram acesso às palestras e painéis por transmissões ao vivo. Essa ação democratizou o acesso a conteúdos de alta qualidade e permitiu que jovens talentos tivessem contato direto com profissionais renomados da indústria musical. “Essa iniciativa pode inspirar muitos jovens a enxergarem a música como uma carreira possível e promissora, e é uma forma de democratizar o conhecimento e incentivar o surgimento de novos talentos,” comentou Abuchaim.

Além das discussões, o evento ofereceu capacitação em áreas fundamentais da indústria musical, como direitos autorais, produção e gestão de carreira. “Estamos criando um ecossistema musical sustentável, focado no desenvolvimento do capital intelectual local, na promoção da economia criativa e na integração de novas tecnologias, como a IA,” afirmou Abuchaim, destacando a importância de oferecer oportunidades que transformem a realidade dos profissionais do estado.

O evento, que pretende ser itinerante, tem o objetivo de expandir para outras regiões do Brasil, fortalecendo o mercado musical em diversas áreas. No entanto, Abuchaim enfatizou que o foco principal continua sendo Mato Grosso do Sul. “Nossa missão é criar oportunidades para que os talentos daqui permaneçam e prosperem na nossa região, em vez de buscar reconhecimento em outros centros,” concluiu.

On-track Summit MS já mostra potencial para se tornar um evento de referência na indústria musical brasileira, conectando talento, inovação e tecnologia para transformar o futuro da música.

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Mistério na areia: mulher é flagrada de biquíni e máscara em praia de Santa Catarina

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Uma cena inusitada chamou a atenção nesta quinta-feira (21) na praia dos Ingleses, uma das mais movimentadas de Santa Catarina. Uma mulher desconhecida surgiu usando apenas um biquíni fio dental e uma máscara preta cobrindo boa parte do rosto.

A mulher chegou acompanhada, estacionou o carro discretamente, fez uma troca rápida de roupa no próprio veículo e, em seguida, e se esticou na areia. Durante duas horas, tomou sol, pediu bebidas em barraca próxima, entrou no mar e manteve a postura de quem parecia não se importar com os olhares curiosos.

O detalhe que mais intrigou os frequentadores foi a combinação ousada: corpo à mostra e rosto coberto. Por ali, donos de barracas disseram que ela é vista sempre. A mulher deixou a praia sem pressa e foi embora como se nada tivesse acontecido.

Nas redes sociais, já circularam fotos de uma mulher parecida, com a mesma máscara, mas em um supermercado e farmácia. Não se sabe se é alguma famosa se disfarçando ou apenas alguém que quer aproveitar a praia sem ser reconhecida.

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Fotos: Adilson Tapi / Ag. ExplodiuBR

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Carioca Luiza Repsold França ganha destaque na equipe curatorial de importantes exposições nos Estados Unidos

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A arte brasileira está cada vez mais valorizada internacionalmente, com grandes mostras em museus e galerias em países europeus e nos Estados Unidos. Em paralelo, uma nova geração de curadores também vem se destacando em grandes instituições norte-americanas, conquistando posições em conceituadas instituições. 

Entre esses profissionais está a carioca Luiza Repsold França. Graduada em História da Arte pela Universidade da Pensilvânia e Mestre em História da Arte pelo Williams College e The Clark Art Institute, Luiza tem uma extensa pesquisa sobre o papel da costura nas obras têxteis dos artistas brasileiros Arthur Bispo do Rosário, Rosana Paulino e Sonia Gomes. Além de realizar projetos curatoriais com grandes nomes da cena contemporânea global, seu olhar para a história da arte é voltado para o Brasil e América Latina, como foco na valorização de artistas e narrativas historicamente marginalizadas, em especial a importância histórica da preservação e transmissão de conhecimento por meio do manual. 

Atuando na equipe de curadores do Philadelphia Museum of Art, um dos mais importantes museus dos Estados Unidos, seu mais recente trabalho é a mostra “Pauline Boudry/Renate Lorenz: Moving Backwards”, uma instalação de vídeo imersiva que combina dança urbana e coreografia moderna com a cultura underground queer e táticas de guerrilha. Está em visitação no Museu até 29 de setembro.

Luiza também é co-curadora de uma instalação monumental do artista ganês El Anatsui, composta por mais de 200 elementos suspensos, feitos a partir de lacres de alumínio reciclados. A obra aborda temas como o comércio global, identidades pós-coloniais e os impactos do consumo excessivo sobre o meio ambiente. 

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Seu currículo no mundo da arte impressiona para uma profissional tão jovem, com passagens pelos El Museo del Barrio e Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum, ambos em Nova Iorque, e Museu de Arte do Rio – MAR. 

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Luísa Locher fala sobre o Dia do Ator: “É um ofício que exige entrega, escuta, coragem e um estudo constante”

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No 19 de agosto comemora-se o Dia do Ator, data importante para entender a relevância da arte e da cultura no país e no mundo. A atriz Luísa Locher avalia seu compromisso com a arte de interpretar. Com uma trajetória marcada pela dedicação, sensibilidade e versatilidade, Luísa relembra o impacto da atuação em sua história e na construção de narrativas que inspiram, emocionam e transformam o público.

Para ela, o Dia do Ator é todos os dias, porque é uma escolha que se faz diariamente, porém essa data é um lembrete do porquê ela escolheu essa profissão. “É um ofício que exige entrega, escuta, coragem e um estudo constante. É emprestar meu corpo e minha voz, estudar a vida, as experiências e ter a honra de viver várias vidas dentro de uma, é também romper silêncios e dar nome a tantas histórias e ao que tantas vezes foi apagado. Atuação é uma arte milenar, temos que ter consciência da grandeza desse legado”, reflete. 

Natural de São Carlos (SP), Luísa descobriu sua paixão pela arte ainda na infância e, desde então, vem acumulando experiências nos palcos e nas telas, transitando entre o teatro, o audiovisual e a direção. 

Presença feminina

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Em sua visão, ser mulher no audiovisual hoje é fazer parte de uma geração que está reescrevendo as regras do jogo, criando redes de apoio, ocupando espaços de liderança e inspirando outras mulheres a fazerem o mesmo. “Apesar dos avanços conquistados nas últimas décadas, ainda enfrentamos uma indústria marcada por desigualdades de gênero, tanto em frente como atrás das câmeras. Na atuação, os estereótipos de gênero ainda limitam muitos personagens femininos. A hipersexualização, a ausência de protagonismo complexo ou a recorrente figura da mulher como suporte emocional do protagonista masculino ainda são padrões que se repetem. Felizmente, isso vem sendo desafiado por criadoras e criadores que entendem o poder da narrativa”, afirma. 

Luísa acompanhou muitas mudanças nos últimos anos e uma maior presença das mulheres no audiovisual, por isso ela comenta que, quando iniciou, já era perceptível uma movimentação de mulheres buscando ocupar mais espaços, mas que na prática, ainda era visível o quanto a estrutura da indústria era, e em muitos casos ainda é, dominada por homens, especialmente em cargos de direção, roteiro, fotografia e liderança de equipe. “Com o tempo, fui testemunhando uma mudança visível: hoje vejo mulheres atuando com protagonismo em todas as frentes, dirigindo, escrevendo, operando câmeras, liderando equipes, tomando decisões artísticas e estratégicas. Há um desejo genuíno de construir um audiovisual mais inclusivo, diverso e principalmente justo”, aponta.

No que diz respeito à arte de contribuir para transformar a forma como a sociedade vê as mulheres, a atriz acredita que a arte tem o poder de transformar percepções, questionar padrões e abrir espaços. Além disso, ela enxerga as artes como uma ferramenta essencial para romper estereótipos, revelar verdades invisibilizadas e ampliar o olhar coletivo. “Durante muito tempo, as mulheres foram retratadas através do olhar de outros. Mas quando nós mesmas escrevemos, dirigimos, atuamos e criamos, mostramos camadas que por muitas vezes eram ignoradas”, observa.

Influências da carreira

Nesta data especial, Luísa também diz quais são suas referências na dramaturgia que a inspiram: “Viola Davis, pela força visceral. Ela tem uma presença que atravessa, que não pede permissão para existir em cena. Meryl Streep, pela versatilidade e inteligência com que constrói suas personagens é uma atriz de pesquisa e escuta profunda. Fernanda Montenegro é uma referência viva de dignidade artística. Ela representa não só o talento, mas o compromisso com a arte como linguagem de pensamento e sensibilidade. Ouvi-la falar sobre teatro é, por si só, uma aula sobre o valor da cultura. Alessandra Maestrini, além de ser uma potência vocal e cênica, me toca profundamente pela inteligência emocional e artística com que conduz suas escolhas. Ela transita entre o drama e o humor com rara elegância, sempre com alma e presença”, confessa.

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Luísa ainda dá um conselho para mulheres que desejam atuar e criar suas próprias obras: “Não espere que te deem permissão para existir artisticamente. Se você sente o chamado, honre isso. Estude, pesquise, e principalmente: não se diminua diante do processo. Criar dá medo, claro. Mas é justamente nesse medo que mora a força de quem se arrisca. Como atriz e criadora, aprendi que atuar é emprestar o corpo e a voz, mas criar é emprestar a alma. E você pode – e deve – fazer os dois”, finaliza.

Atualmente, além dos projetos como atriz, Luísa também tem explorado sua veia artística em outras áreas e reforça sobre a importância de expandir seu olhar para além da atuação. O reconhecimento de seu trabalho é fruto de uma trajetória construída com propósito, verdade e respeito pela arte.

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