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O Papel do Comportamento Humano na Era da Inteligência Artificial

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Nos últimos anos, a transformação digital revolucionou diversos setores, e as vendas não ficaram de fora. O uso de Inteligência Artificial (IA) e automação está moldando uma nova era de transações comerciais. Porém, apesar do avanço tecnológico, o comportamento humano e a inteligência emocional continuam desempenhando um papel crucial na criação de experiências personalizadas e no fortalecimento da conexão com os clientes. A fusão entre tecnologia e comportamento humano abre espaço para vendas digitais mais eficazes e empáticas.

A Importância do Comportamento Humano no Cenário Digital

Segundo uma pesquisa da Salesforce, 84% dos consumidores consideram a experiência de compra tão importante quanto os produtos e serviços que adquirem. Com a digitalização crescente, entender o comportamento do cliente se tornou essencial para empresas que desejam se destacar em um mercado competitivo. “A tecnologia pode otimizar processos, mas é o comportamento humano que realmente faz a diferença. As emoções influenciam fortemente as decisões de compra, e a IA deve ser usada para apoiar essa compreensão, não substituí-la,” explica Jeniffer Cazelato, especialista em comportamento humano e vendas.

Integração de IA com Inteligência Emocional

A inteligência emocional, ou a capacidade de entender e gerenciar as próprias emoções e as dos outros, é um fator chave para o sucesso das vendas digitais. A IA, quando aplicada corretamente, pode interpretar padrões de comportamento, permitindo que empresas personalizem suas ofertas de acordo com as necessidades e expectativas dos consumidores.

De acordo com a McKinsey, empresas que investem em personalização digital veem um aumento de 5% a 15% nas receitas e até 30% em eficiência de marketing. No entanto, é preciso equilibrar a automação com a empatia humana. “A IA pode fornecer insights valiosos, mas o toque humano é o que torna a interação memorável. Vendedores que combinam inteligência emocional com dados comportamentais estão melhor posicionados para criar experiências de vendas autênticas e significativas,” complementa Cazelato.

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Exemplos Práticos de Uso de Comportamento Humano e IA em Vendas

Empresas de e-commerce e grandes varejistas têm utilizado algoritmos para prever o comportamento do cliente, personalizando recomendações e ofertas em tempo real. A Amazon, por exemplo, usa IA para prever produtos que os clientes estão propensos a comprar, com base em históricos de navegação e compras. No entanto, marcas que vão além da tecnologia, incorporando o fator humano, alcançam ainda mais sucesso.

“A personalização não se trata apenas de oferecer o produto certo, mas de criar uma conexão emocional com o cliente. Um atendimento que considere o estado emocional do consumidor, suas frustrações e expectativas, pode resultar em uma lealdade de longo prazo,” reforça Cazelato.

O Futuro das Vendas Digitais

Com a rápida evolução da tecnologia, espera-se que o uso da IA se expanda ainda mais nos próximos anos. Segundo o Gartner, até 2025, 80% das interações de vendas digitais serão realizadas por meio de plataformas automatizadas de IA. No entanto, o papel do comportamento humano continuará sendo indispensável, especialmente em setores onde a confiança e a relação emocional com o cliente são primordiais.

“As vendas do futuro serão um híbrido entre o digital e o humano. A tecnologia continuará avançando, mas o fator humano é insubstituível. As empresas que conseguirem integrar inteligência artificial com inteligência emocional serão as grandes vencedoras dessa nova era,” conclui Cazelato.

Com a transformação digital mudando as regras do jogo, a integração entre comportamento humano e tecnologia não é apenas uma vantagem competitiva — é uma necessidade para marcas que desejam prosperar.

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Sobre Jeniffer Cazelato:

Sócia e diretora de novos negócios de duas agências de marketing digital e inbound marketing, a Lamarca com mais de 12 anos atendendo clientes líderes de mercado de várias áreas e a Raddoo, para small business nascida depois da pandemia. Além disso, oferece consultorias e treinamentos de posicionamento estratégico online e comercial.  Sua abordagem utiliza marketing e psicologia do comportamento em conjunto para criar estratégias altamente eficazes, com empresas de todos os tamanhos para otimizar e inovar em suas abordagens de vendas e marketing. Com mais de 15 anos de experiência, ela tem sido uma defensora da integração de psicologia do consumidor com estratégias de negócios.

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GIROAgro é reconhecida pela 8ª vez consecutiva entre as melhores indústrias de fertilizantes do Brasil

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Com mais de 700 pontos espalhados pelo Brasil e na América Latina, empresa segue investindo em tecnologia e na força dos mais de 500 colaboradores do Grupo

A GIROAgro foi novamente destaque no “Prêmio Melhores do Agronegócio”, promovido pela Revista Globo Rural em parceria com a Serasa Experian. Na edição de 2025, anunciada no final de novembro (24/11), em São Paulo, a empresa conquistou a 7ª colocação entre as principais indústrias brasileiras de fertilizantes, mantendo-se no Top 10 pelo oitavo ano consecutivo, uma trajetória iniciada em 2018.

O reconhecimento reforça a consistência do trabalho desenvolvido ao longo dos seus 25 anos de atuação. Para o CEO do Grupo GIROAgro, Leonardo Sodré, figurar entre as empresas mais relevantes do setor demonstra a solidez da marca e o compromisso contínuo com o agronegócio nacional. “Estar entre os melhores do agro reforça o propósito que nos move há 25 anos: gerar valor nas relações, seja com o produtor rural, com nossos clientes, parceiros e colaboradores. A todos que acreditam em nosso trabalho e fazem acontecer junto com a GIROAgro, o nosso muito obrigado!”, afirma.

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Com presença em mais de 700 pontos de distribuição no Brasil e em países da América do Sul, a GIROAgro segue investindo em inovação e tecnologia para atender as demandas do campo. A companhia conta atualmente com mais de 500 colaboradores e segue dedicada a contribuir para o desenvolvimento do agronegócio, reforçando seu compromisso de longo prazo com o produtor rural e com a cadeia produtiva que alimenta o mundo.

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Negócios

Franquias de materiais de construção crescem no Brasil enquanto varejo físico encolhe nos EUA

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Expansão regional e padronização impulsionam franquias no Brasil em contraste com o recuo das lojas físicas nos EUA

O avanço das franquias de materiais de construção no Brasil contrasta com a tendência registrada nos Estados Unidos, onde o varejo físico atravessa um dos períodos mais intensos de retração das últimas décadas. Estudo do banco UBS, divulgado por veículos como Business Insider e Forbes, projeta que mais de 50 mil lojas devem encerrar as atividades até 2027 diante da consolidação do e-commerce, da centralização dos estoques e da queda no fluxo de lojas independentes. No Brasil, o movimento segue em direção oposta. Redes regionais ampliam unidades, remodelam showrooms e padronizam processos para atender ao consumidor que, segundo levantamentos recentes, mantém forte intenção de reforma, com entre 31% e 33% dos brasileiros planejando ou já realizando obras residenciais nos próximos meses.

A recuperação do setor também aparece nos indicadores industriais. Após recuar 2% em 2023, o faturamento da indústria de materiais de construção registrou alta de 5,8% em 2024, impulsionado principalmente pelos materiais de acabamento, que cresceram 8,6%, de acordo com a Abramat. No varejo, o franchising de casa e construção avançou 10,5% em faturamento no quarto trimestre de 2023, enquanto o número de operações cresceu 3,9%, segundo dados da ABF. Esse avanço está ancorado na presença de pequenas e médias lojas, que compõem a maior parte das cerca de 153 mil unidades do setor, conforme levantamento da Anamaco.

Para o empresário e especialista em exposição de produtos de acabamento Jucemar Silva, que atua há mais de três décadas desenvolvendo projetos e coordenando montagens de showrooms em lojas de materiais de construção, o contraste entre os dois países está diretamente ligado à experiência de compra e ao papel do ponto de venda no processo decisório. O consumidor brasileiro quer ver, tocar e comparar antes de comprar. A loja física continua sendo determinante, especialmente para produtos de alto valor e grande variação de textura e formato. Já nos EUA, o foco está na logística centralizada, reduzindo a relevância das lojas menores e favorecendo o fechamento de unidades, explica Silva.

Além da preferência do consumidor, fatores estruturais sustentam a expansão brasileira. A interiorização do consumo impulsiona redes regionais, enquanto franquias ganham tração ao padronizar estoques, exposição e atendimento técnico. A profissionalização das lojas, com expositores adequados para grandes formatos e equipes treinadas, aumenta a conversão e reduz perdas. Essa organização operacional tem influenciado diretamente o crescimento em um mercado mais exigente, afirma Silva. Outro diferencial é que a padronização permite que franqueados em cidades menores repliquem modelos de layout e gestão antes restritos a grandes centros.

A tendência aponta para um modelo híbrido no Brasil, no qual a loja física segue relevante, mas exige atualização constante do showroom, integração com arquitetos e processos logísticos mais eficientes. Entre as práticas consolidadas no varejo brasileiro estão a capacitação técnica das equipes para manuseio de grandes formatos, a padronização dos estoques, a realização de eventos com profissionais de arquitetura e o cuidado com a exposição dos produtos.

Enquanto o varejo norte-americano reduz pontos de venda e concentra operações em grandes centros, o mercado brasileiro expande sua capilaridade. A expansão das franquias de materiais de construção reflete características culturais, operacionais e logísticas que mantêm a loja física no centro da decisão de compra, elemento que deve permanecer determinante para a sustentabilidade do setor nos próximos anos.

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Da Operação à Liderança: Uma trajetória construída dentro das cozinhas que me levou a expandir grandes marcas internacionais no Brasil

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* Por Rodrigo Taranto

Minha carreira começou onde a realidade do setor é mais exigente: na operação. Foi dentro das cozinhas, organizando processos, treinando equipes e corrigindo desperdícios que entendi como a rotina de um restaurante determina seu futuro. Antes de pensar em expansão, percebi que era necessário dominar cada detalhe técnico, desde o porcionamento dos ingredientes até a leitura analítica dos indicadores, para transformar uma unidade em um modelo replicável.

As experiências que vivi em diferentes países, passando por formações na Itália, Reino Unido, Espanha, Argentina e Estados Unidos, foram determinantes para desenvolver essa visão. Em cada lugar, observei padrões distintos de atendimento, custos, desempenho e cultura operacional. Essa combinação internacional me permitiu compreender como adaptar processos ao contexto local sem perder consistência. Essa habilidade se tornou essencial quando comecei a atuar diretamente na expansão de marcas que buscavam crescer no mercado brasileiro e precisavam de operações estáveis, equipes treinadas e resultados previsíveis.

Ao longo do tempo, deixei de ser apenas um profissional de operação e passei a atuar como líder responsável por estruturar áreas inteiras, formar novos gestores e criar sistemas de acompanhamento de KPIs que reduziam perdas e elevavam margens. Em alguns projetos, encontrei unidades com desperdícios que ultrapassavam 13% do faturamento. A partir de ajustes técnicos, padronização, treinamento e controle diário, implementei métodos que já tinham me permitido operar com índices próximos de 0,9%. Isso deixou claro que a diferença entre estagnação e crescimento não estava na infraestrutura, mas na gestão.

Essa jornada me levou a compreender que a expansão de marcas internacionais no Brasil exige um equilíbrio entre técnica, disciplina e liderança. Não basta abrir unidades, é preciso desenvolver pessoas capazes de executar padrões com precisão, garantir margem saudável e manter a régua de qualidade alta mesmo em momentos de grande movimento. A operação é o alicerce. A liderança é o motor que transforma esse alicerce em escala.

Hoje, continuo atuando na formação de equipes, no desenvolvimento de processos e no desenho de estratégias operacionais para negócios que buscam crescer de forma sustentável no Brasil e nos Estados Unidos. O setor enfrenta desafios relevantes, desde a escassez de profissionais qualificados até o aumento dos custos de insumos, especialmente para empreendedores que dependem de produtos importados. Uma operação preparada consegue superar essas barreiras com mais eficiência e previsibilidade.

Acredito que minha contribuição, nesta etapa da carreira, é conectar o que vi e aprendi ao longo desses 26 anos para apoiar redes que desejam expandir com segurança. A jornada que começou com avental e faca, entre panelas e treinamentos, evoluiu para uma trajetória pautada por gestão, análise e desenvolvimento de líderes. O princípio, no entanto, permanece o mesmo: marcas só crescem quando a operação consegue sustentar esse crescimento.

 

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