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Negócios

O impacto econômico da otimização de cargas fracionadas

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Dicas práticas de como  reduzir custos e aumentar a competitividade no setor logístico

Nos últimos cinco anos, o setor de transporte rodoviário no Brasil passou por mudanças significativas, impulsionadas pela necessidade de otimização e eficiência diante de desafios econômicos e logísticos. A otimização de cargas fracionadas se consolidou como uma estratégia crucial, permitindo que empresas reduzam custos operacionais e aumentem sua competitividade em um mercado cada vez mais desafiador.

De acordo com dados da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), o transporte rodoviário de cargas no Brasil movimenta aproximadamente 65% de toda a carga transportada no país. Nos últimos cinco anos, o setor registrou um crescimento médio de 3,34% ao ano, impulsionado pelo aumento da demanda por transporte de mercadorias, especialmente com o crescimento do e-commerce. Em 2023, o setor de logística no Brasil movimentou mais de R$ 95,8 bilhões, consolidando-se como um pilar essencial para a economia nacional​​

Esse crescimento também trouxe desafios, como o aumento dos custos operacionais devido à inflação e à volatilidade dos preços dos combustíveis. Em resposta, empresas de todos os portes têm buscado soluções para otimizar suas operações, e a consultoria em cargas fracionadas tem se destacado como uma das abordagens mais eficazes para alcançar esses objetivos.

Redução de Custos: Um Impacto Significativo

Estudos indicam que a adoção de práticas de otimização em cargas fracionadas pode resultar em economias de até 15%nos custos logísticos de empresas que operam no transporte rodoviário. Esses dados são suportados por análises da Confederação Nacional do Transporte (CNT), que apontam que empresas que consolidam suas cargas e otimizam suas rotas podem reduzir o consumo de combustível em até 20%, além de minimizar o desgaste dos veículos​.

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Um exemplo prático é o de uma empresa, CosmeticOne, que, ao implementar a consultoria da Transvias, conseguiu reduzir seus custos operacionais em 12% ao consolidar suas remessas semanais para diversos pontos de venda em um único carregamento otimizado. Isso resultou não só na redução do número de viagens necessárias, mas também na melhoria da eficiência das entregas, permitindo à empresa oferecer melhores prazos e fortalecer sua competitividade no mercado.

Além das economias diretas, a otimização de cargas fracionadas também contribui significativamente para o aumento da competitividade das empresas. Dados indicam que empresas que adotam essas práticas podem ver um aumento de até 8%em suas margens de lucro, resultado da redução de despesas operacionais e da melhoria na eficiência logística​.

Célio Martins, gerente de novos negócios da Transvias, comenta: “A consultoria em cargas fracionadas não só reduz custos, mas transforma a maneira como as empresas operam. Vemos uma mudança significativa na competitividade dos nossos clientes, que agora conseguem oferecer melhores prazos de entrega e preços mais atrativos, o que tem gerado um impacto direto em suas receitas.”

Casos de Sucesso: Estratégias que Geram Resultados

Outro exemplo é o da TechInnovations, uma empresa do setor de tecnologia que, ao adotar as estratégias da Transvias, conseguiu reduzir em 18% seus custos logísticos anuais. Implementando um sistema de monitoramento em tempo real, a empresa pôde ajustar suas rotas de forma dinâmica, evitando congestionamentos e otimizando o uso de combustíveis. Como resultado, a TechInnovations não só reduziu seus custos, mas também diminuiu suas emissões de carbono em 15%, alinhando-se a práticas de sustentabilidade.

Perspectivas de Crescimento e Sustentabilidade

Com a crescente demanda por eficiência e sustentabilidade, a tendência é que cada vez mais empresas adotem a otimização de cargas fracionadas como uma estratégia central. Estima-se que, até 2025, o mercado de cargas fracionadas no Brasil crescerá a uma taxa composta anual de aproximadamente 4,30%, impulsionado pela necessidade de reduzir custos e aumentar a eficiência operacional no setor de logística. Esse crescimento reflete não apenas a busca por maior eficiência nas operações, mas também a adaptação das empresas a um cenário onde a sustentabilidade e a redução de emissões de carbono se tornam cada vez mais importantes​.

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Essa tendência é fortalecida por investimentos significativos em infraestrutura logística, como a privatização de rodovias e o aumento das capacidades portuárias, que estão projetados para receber cerca de BRL 205 bilhões (aproximadamente USD 36,3 bilhões) por ano até 2025​.

Esses dados demonstram que a otimização de cargas fracionadas não é apenas uma prática economicamente viável, mas também uma estratégia essencial para empresas que buscam se manter competitivas em um mercado em rápida evolução.

“A otimização de cargas fracionadas se tornou uma peça fundamental para empresas que desejam crescer de forma sustentável,” conclui Célio Martins. “Na Transvias, estamos comprometidos em ajudar nossos clientes a navegar por essas mudanças e se posicionarem como líderes em seus setores.”

Sobre o Transvias

Fundado em 1951, o Transvias se consolidou como o principal guia de transportes do Brasil. Com a missão de facilitar o redespacho de carga em todo o território nacional e no Mercosul, o Transvias é uma ferramenta indispensável para conectar indústrias, comércios e transportadoras. O guia oferece uma plataforma abrangente, tanto em sua versão impressa, que circula semestralmente, quanto na sua versão online, sempre atualizada.

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O Transvias mantém um extenso cadastro atualizado com mais de 12 mil transportadoras, cobrindo mais de 1.4 milhão de rotas em todo o país. Esta rede extensa permite uma eficiente conexão entre transportadoras e clientes em todos os estados do Brasil, aumentando a eficácia e agilidade nas transações comerciais e no transporte de cargas. Especializado no transporte de cargas fracionadas, o Transvias atende à crescente demanda de empresas e indivíduos que necessitam de transporte para quantidades menores de produtos. Este sistema é crucial para setores como e-commerce, varejo e indústria, e oferece vantagens como transparência nas negociações de frete e eficiência na entrega de mercadorias.

O Transvias desempenha um papel vital na economia brasileira, facilitando não apenas transações comerciais, mas também contribuindo significativamente para o crescimento econômico do país. O mercado de carga fracionada, essencial no setor logístico brasileiro, representa cerca de 61% do total do transporte de cargas no país, com um movimento anual de mais de U$70 bilhões.

Para mais informações, visite o site do Transvias:  https://www.transvias.com.br

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Inteligência Artificial Generativa transforma a prática jurídica e inspira nova pós-graduação

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A rotina do profissional do Direito sempre teve como matéria-prima o texto: ler, interpretar, argumentar e produzir documentos é parte central da atividade jurídica. No entanto, esse cenário milenar vive agora uma revolução com a chegada da inteligência artificial generativa. Ferramentas como ChatGPT, Claude e Gemini não representam apenas avanços incrementais, mas configuram uma ruptura na forma como os juristas interagem com a escrita e o conhecimento jurídico.

Especialistas apontam que a IA já atua como catalisador em processos de pesquisa, elaboração de documentos e até na identificação de argumentos que poderiam passar despercebidos. Escritórios de advocacia, tribunais e órgãos públicos que adotaram a tecnologia de forma estruturada relatam ganhos de produtividade, precisão e inovação. Por outro lado, há um alerta: profissionais que resistem ao uso correm o risco de perder relevância em um mercado cada vez mais competitivo.

O desafio está em dominar a máquina sem abrir mão da autonomia intelectual. “Usar a IA como extensão da mente, e não como substituto do pensamento, é o imperativo categórico desta era”, afirmam pesquisadores da área. Isso exige que juristas compreendam não apenas comandos básicos, mas também os princípios, limites e implicações éticas do uso da tecnologia.

Em resposta a esse cenário, surge uma Pós-Graduação Lato Sensu em Inteligência Artificial Generativa Aplicada ao Direito, sob coordenação do juiz federal Dr. George Marmelstein. O curso tem como objetivo preparar profissionais para explorar o potencial dessas ferramentas com consciência técnica e ética, formando juristas capazes de equilibrar a simbiose entre capacidades humanas e tecnológicas sem comprometer os valores do Estado Democrático de Direito.

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(Fotos : Super Aprendizagem)

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Negócios

PL 4/2025: Quatro mudanças no Código Civil que prometem dar respaldo jurídico ao síndico (e aliviar conflitos no condomínio)

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Expulsão de moradores antissociais, proibição de hospedagens curtas, multas maiores por inadimplência e fim do desconto antecipado. Especialista entrega números que mostram por que essas medidas podem vir a tempo.

O Brasil tem mais de 13,3 milhões de endereços em condomínio, o que corresponde a mais de 12% do total de domicílios do país, conforme dados do IBGE de 2022.  Com esse universo tão grande, conflitos cotidianos — barulho, inadimplência, uso irregular de áreas comuns — acabam se acumulando, gerando desgaste para moradores e síndicos.

É nesse contexto que o Projeto de Lei 4/2025 propõe atualizações importantes no Código Civil, com quatro medidas que podem dar respaldo jurídico claro a quem tem de gerir condomínios: expulsão de condôminos antissociais, regulação de hospedagens por dias, aumento das multas para inadimplência e fim do desconto para pagamento antecipado.

Dados que reforçam a urgência:

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  • Em outubro de 2024, a inadimplência média da taxa de condomínio em todo o Brasil foi de 13,84%, segundo a plataforma Superlógica.
  • Em junho de 2025, esse índice estava em 7,19%, o maior registrado nos últimos 13 meses. 
  • O valor médio da taxa de condomínio subiu 8,9% entre janeiro e outubro de 2024, superando bem a inflação (IPCA ~ 3,9%) no mesmo período. 
  • A quantidade de condomínios no Brasil ultrapassa os 520 mil empreendimentos, com cerca de 80 milhões de pessoas vivendo nesses espaços.

Cristiano Pandolfi, advogado com larga atuação em Direito Condominial, vice-presidente da ANACON, diz que essas mudanças podem trazer respaldo legal necessário para situações que hoje ficam no limbo:

“Quando um morador com comportamento antissocial perturba repetidamente a vizinhança, não bastam multas sem clareza ou instrumentos fracos de repreensão. O PL 4/2025 propõe que, em assembleia com quórum adequado e decisão judicial, exista possibilidade de exclusão desse morador. É medida drástica, mas necessária em casos extremos.”

Ele também destaca que a alta inadimplência — com picos que ultrapassam 13% — compromete serviços básicos no condomínio, gastos com pessoal, manutenção e segurança. “Sem cobranças eficazes, a gestão fica no vermelho”.

 Principais propostas do PL 4/2025

  1. Expulsão de condômino antissocial — assembleia qualificada + homologação judicial;
  2. Proibição de hospedagem por diárias, via plataformas, se definido em convenção ou assembleia;
  3. Aumento das multas para inadimplência, com possibilidade de percentuais maiores, desde que previstos na convenção;
  4. Fim do desconto para pagamento antecipado, buscando isonomia e previsibilidade financeira.

💡 Dicas de Cristiano do que síndicos já podem fazer para se preparar

  • Revisar a convenção condominial à luz das novas propostas;
  • Comunicar de forma clara aos moradores quais normas já vigem e o que pode mudar;
  • Estabelecer políticas internas provisórias para multas, advertências, assembleias informativas;
  • Buscar assessoria jurídica para garantir que práticas estejam em conformidade legal;

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Seleção de cultivares e a busca por maior valor nutricional

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*João Henrique Kozlik Schumaikel

A seleção de cultivares, tradicionalmente conduzida ao longo de séculos pela prática agrícola, continua sendo um dos pilares da inovação no campo. Como profissional atuante há mais de 25 anos no setor hortícola, defendo que este método, ainda que considerado clássico, é uma das mais consistentes ferramentas para chegarmos a cultivares com maior teor vitamínico e melhor qualidade nutricional.

Ao observar a evolução das espécies cultivadas, nota-se que o processo de seleção, baseado na observação empírica e na reprodução controlada, tem permitido avanços significativos em características como produtividade, resistência a pragas e doenças, além do sabor. Contudo, na minha avaliação, o maior desafio e, ao mesmo tempo, a maior oportunidade para o futuro está no desenvolvimento de variedades com teores mais elevados de vitaminas e compostos bioativos, capazes de contribuir para uma alimentação mais saudável.

Esse caminho não é novo. A história agrícola mostra que o ser humano sempre buscou plantas que melhor se adaptassem ao seu consumo. No entanto, ao longo do tempo, a prioridade comercial acabou privilegiando atributos como rendimento e durabilidade pós-colheita, muitas vezes em detrimento do valor nutricional. Em minha opinião, retomar o equilíbrio entre produtividade e nutrição é uma necessidade urgente, não apenas para atender à demanda do mercado, mas também como uma contribuição direta à saúde pública.

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Na prática, a seleção tradicional de cultivares pode ser direcionada por meio de cruzamentos entre variedades com características nutricionais desejáveis, avaliadas em ensaios de campo e testes laboratoriais. É um processo mais lento do que o uso de biotecnologia avançada, mas que preserva a aceitação do consumidor e respeita legislações mais restritivas em relação a organismos geneticamente modificados. Além disso, a seleção convencional permite o aproveitamento da biodiversidade natural, aspecto fundamental para manter a sustentabilidade do sistema agrícola.

Vejo que esse processo precisa ser acompanhado de políticas públicas e incentivos à pesquisa. Universidades e centros de pesquisa podem atuar em conjunto com o setor produtivo, não apenas para ampliar o portfólio de cultivares, mas também para medir cientificamente o impacto nutricional dessas variedades na dieta da população. Um tomate com maior teor de licopeno, ou uma alface com maior concentração de vitaminas do complexo B, são exemplos concretos de como a escolha varietal pode transcender o campo e impactar diretamente a saúde coletiva.

Portanto, acredito que a seleção tradicional de cultivares continua sendo uma ferramenta essencial e de grande relevância acadêmica. Ela nos mostra que inovação não significa, necessariamente, abandonar métodos consagrados, mas sim revisitar e aperfeiçoar técnicas que já provaram sua eficácia. A agricultura, afinal, é um campo onde tradição e ciência caminham lado a lado, e é nesse ponto de encontro que podemos encontrar cultivares mais nutritivos, acessíveis e sustentáveis.

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