Connect with us

Geral

Mercado do Turismo vê com otimismo o avanço da vacinação

Published

on

O avanço na aplicação de vacinas para o combate ao COVID-19 tem estimulado diversas pessoas a retomar seus planos de fazer viagens internacionais. Em Campinas, por exemplo, entre os meses de janeiro a junho, foram emitidos 15,7 mil passaportes. Mesmo tendo apresentado uma queda de 26,4% na emissão dos documentos, comparado ao mesmo período de 2020, a expectativa é que este número de emissões volte a subir, após as normatizações das atividades, promovida pela aplicação da vacina e cuidados de prevenção à doença.

Segundo a Polícia Federal, a diminuição da demanda por passaportes é reflexo da pandemia de COVID-19 e seus desdobramentos, como por exemplo, o fechamento de consulados que oferecem vistos e o fechamento de fronteiras.

De acordo com a diplomata corporativa Flavia Mellysse, em 2020 o fluxo da documentação já havia sofrido uma queda em relação a 2019. “Quando infelizmente começou a pandemia, percebemos uma redução na emissão de passaportes. No início e meio da pandemia eram emitidos apenas passaportes de emergência para profissionais de serviços essenciais e em casos de saúde. Agora, no entanto, o serviço hoje está normalizado com agendamento prévio”, afirmou Flávia.

A diplomata corporativa explica que com o avanço do calendário de aplicação de vacinas, as fronteiras internacionais estão sendo reabertas. “Gradativamente, a Europa iniciou a abertura de fronteiras para os brasileiros vacinados”, explicou.

Advertisement

Flávia apontou, no entanto, que enquanto os países da Europa oferecem mais abertura, Estados Unidos e Portugal são os principais países que mantêm restrições mais severas. “Estados Unidos segue com a quarentena de 15 dias e teste antígeno de Covid. Hoje temos 114 países abertos para brasileiros, com algum nível de restrição, como testes negativos, vacina e quarentena obrigatória, cerca de 20 são viáveis para viagem a lazer, isto é, têm voos saindo do Brasil e controle sanitário possível de encaixar em uma estadia curta”, apontou. Flávia.

Retomada

A diplomata explica que o setor de turismo internacional já tem uma previsão de quando o fluxo de viagens e procedimentos de segurança vão voltar ao normal. “As companhias áreas e setor de turismo estão otimistas com essa retomada, que deve acontecer a partir de dezembro de 2021”, aponta.

Flávia alerta, entretanto, que os passageiros não devem esperar preços mais em conta neste momento de retomada. “Desde que as passagens sejam compradas com 60 dias de antecedência, pode até ser que os clientes consigam preços mais acessíveis, porém não se deve esperar queda de valores e sim uma alta significativa”, alertou.

Sobre Flávia Mellysse

Advertisement

Flávia Mellysse Souza é CEO e fundadora da Connect Group Holding, empresa que atua nas relações diplomáticas, consulares e empresariais na Europa, China, África e Estados Unidos, conectando pessoas, empresas e atraindo investimentos com o apoio da diplomacia social. Flávia ocupou o cargo no ano de 2016 de primeira Diretora Regional na Câmara do Comércio do MERCOSUL e Américas, assumiu também o cargo de Diretora Institucional da Comex do Brasil, onde adquiriu experiência para fundar a Connect Group.

A empresária também é fundadora e mantenedora do Instituto Elos que Empoderam, Organização da Sociedade Civil (OSC), que nasceu como um projeto social em 2013 idealizado por Flávia  com ajuda de um grupo de empresários e profissionais liberais, nas comunidades carentes de São Paulo.

 

 

Advertisement
Continue Reading
Advertisement

Geral

Violência contra a população LGBTQIA+ cresce mais de 1000% no Brasil  

Published

on

Entre os anos de 2014 e 2023, incidentes contra mulheres trans aumentaram 1.110% 

No dia 17 de maio foi celebrado o dia Internacional contra a Homofobia, data em que a Organização Mundial de Saúde (OMS) removeu a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças, simbolizando um enorme avanço na luta pelos direitos da população LGBTQIA+. Entretanto, de acordo com o Atlas da Violência, produzido pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, os registros de violência no Brasil cresceram, entre os anos de 2014 a 2023, 1.227%. 

Segundo a pesquisa, o número de casos saltou de 1.157 para 15.360 ao longo do período e engloba violência psicológica, física e financeira. O crescimento se dá principalmente por conta de ataques contra população transsexual, apresentando um aumento de 1.110% de incidentes envolvendo mulheres trans. 

Essa violência se faz presente inclusive no mercado de trabalho, conforme demonstrado por uma pesquisa realizada pela Catho, 52% dos colaboradores LGBTQIA+ afirmam sofrer preconceito de forma recorrente no local de trabalho. 

Advertisement

Segundo Morena Lovateli, mulher trans e embaixadora da Fatal Model, plataforma de anúncios de acompanhantes, a discriminação ocorre de diferentes formas: “Eu me lembro de comentários como ‘com esse cabelo grande ninguém vai te contratar’ ou ‘com essas roupas femininas ninguém vai te dar uma oportunidade’. Imaginei que seria diferente, mas após várias entrevistas e não ser aprovada em nenhuma delas, cortei o cabelo, vesti roupas masculinas e deixei a barba crescer. Consegui um emprego, e foi nesse lugar que passei pela minha transição. Meu maior desafio foi lidar com as reações das pessoas que não estavam acostumadas a ver uma mulher trans na empresa. Mesmo com apoio, como o direito de usar o banheiro feminino e ter meu crachá com meu novo nome, enfrentava olhares de desprezo, risos ou até comentários sexistas, como se eu fosse um brinquedo sexual para uma experiência”, lembra.

A influenciadora acredita que a busca por emprego, enquanto mulher trans, é desafiadora. A necessidade de atualizar documentos, como o nome e o gênero, e os obstáculos impostos pela intolerância atrapalham a permanência dessas profissionais. Um levantamento da Agência AlmapBBDO e do Instituto On The Go revela que 80% das pessoas transexuais já se sentiram discriminadas em alguma etapa de seleção para um trabalho formal.

Embora existam avanços, como a decisão de 2023 do STF de reconhecer ofensas contra membros da comunidade como injúria racial, os dados evidenciam a necessidade de medidas que objetivam de forma efetiva a proteção dos direitos das vítimas e o rompimento do ciclo de intolerância.  

Advertisement
Continue Reading

Geral

Fala Baixo, Nengue! Cunamata Está Dominando a Internet

Published

on

Cunamata é um influenciador digital e criador de conteúdo nascido em Angola, conhecido por seu humor espontâneo, vídeos autênticos e bordões icônicos, como o famoso “Fala baixo, nengue”. Com um estilo irreverente e genuíno, ele conquistou o público primeiro em seu país natal, e depois expandiu sua presença para os países de língua portuguesa, especialmente o Brasil. Sua ascensão começou nas redes sociais, em especial no TikTok e no Instagram, onde passou a publicar vídeos curtos retratando situações do cotidiano com um toque cômico e linguagem popular.

Seus conteúdos refletem a realidade de muitos jovens africanos, mas com uma abordagem que cria identificação e riso em qualquer lugar do mundo. Através de uma combinação de sotaque carregado, expressões regionais e criatividade, Cunamata virou referência entre os criadores angolanos. O sucesso de Cunamata também está ligado ao seu carisma natural. Ele é capaz de arrancar risadas apenas com uma expressão facial ou uma frase bem colocada.

Isso o tornou uma figura adorada por diversos públicos, de adolescentes a adultos, tanto em Angola quanto fora dela. Sua marca registrada é a simplicidade com impacto, algo que se destaca em um mundo digital saturado de produções elaboradas.

Nos últimos tempos, Cunamata se mudou para o Brasil, onde tem se aproximado de outros criadores e marcas locais. Sua presença no país reforça a conexão cultural entre Angola e Brasil, além de abrir caminhos para outros influenciadores africanos explorarem esse mercado. Mesmo com os desafios  como o recente episódio em que teve sua conta do Instagram hackeada  ele segue ativo, resiliente e cada vez mais relevante.

Advertisement

Cunamata é mais do que um humorista digital: é um símbolo de representatividade africana nas redes sociais. Ele prova que com originalidade, autenticidade e muito bom humor, é possível ultrapassar fronteiras e construir uma comunidade fiel ao redor do mundo.

Continue Reading

Geral

9 em cada 10 brasileiros acreditam que adolescentes não têm apoio emocional e social para lidar com as redes sociais

Published

on

Pesquisa mostra ainda que apenas 20% dos pais pretendem futuramente instalar alguma ferramenta de controle

Crianças e adolescentes estão cada vez mais conectados, trocando passeios, viagens e momentos em família por longas horas diante das telas do computador, tablet ou celular. Mas será que estão psicologicamente preparados para enfrentar os desafios do ambiente digital, muitas vezes obscuro e perigoso?

Um levantamento realizado pela Porto Digital revela que 9 em cada 10 brasileiros maiores de 18 anos, com acesso à internet, acreditam que adolescentes não recebem o suporte emocional e social necessário para lidar com o ambiente digital, especialmente nas redes sociais. A pesquisa ainda aponta que 70% dos entrevistados defendem a presença de psicólogos nas escolas como um passo essencial para mudar esse cenário.

O psicólogo Cristiano Costa, CKO da EBAC (Empresa Brasileira de Apoio ao Compulsivo), explica que o sistema de recompensas dos jogos digitais ativa os mesmos circuitos cerebrais envolvidos no vício em drogas, gerando uma liberação intensa de dopamina. “Crianças e adolescentes ainda estão em processo de formação cognitiva, o que os torna muito mais vulneráveis à compulsão por esse tipo de estímulo”, destaca.

Advertisement

Os dados também mostram uma preocupação crescente com a saúde mental dos jovens: 57% dos entrevistados apontam o bullying e a violência escolar como os principais desafios enfrentados atualmente. Outros fatores como depressão e ansiedade (48%) e a pressão estética (32%) também figuram entre as principais causas de sofrimento emocional entre adolescentes.

Apesar desses números alarmantes, apenas 20% dos pais afirmam ter intenção de utilizar, no futuro, algum tipo de ferramenta de controle digital. O uso de recursos como o controle de tempo de tela ainda é baixo, o que reforça a necessidade de conscientização e orientação das famílias.

A população reconhece que o cuidado com a juventude deve ser uma responsabilidade coletiva — envolvendo governo, escolas, famílias, empresas e a sociedade em geral. É preciso construir ambientes mais seguros e acolhedores, especialmente no contexto escolar, diante do uso cada vez mais precoce das redes sociais.

O estudo “Influenciadores”, realizado pela Croma Consultoria, mostra que mais da metade dos brasileiros segue pelo menos um influenciador digital. O WhatsApp é a rede social mais utilizada entre todas as gerações, com destaque para a Geração X (83%) e a Geração Y (82%). O Instagram lidera entre os mais jovens, com 69% de preferência entre Millennials e integrantes da Geração Z. Já o TikTok vem ganhando espaço principalmente entre os mais novos, com adesão de 35% da Geração Z e 19% dos Millennials.

Segundo Edmar Bulla, fundador do Grupo Croma, os dados refletem uma segmentação crescente no uso das redes sociais, o que reforça a importância do controle e da orientação por parte de pais e responsáveis. “Enquanto Millennials e a Geração Z buscam plataformas mais dinâmicas e interativas, as gerações mais velhas permanecem fiéis a redes sociais mais tradicionais e utilitárias, como WhatsApp e Facebook”, afirma Bulla.

Advertisement

Continue Reading

Mais Lidas

Copyright © TimeOFFame - Todos os direitos reservados