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Médico Marcos Staak Jr explica o papel da testosterona no câncer de próstata

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“Vários estudos examinaram a relação entre os níveis séricos de vários hormônios sexuais e o risco de desenvolver câncer de próstata”, explica Marcos Staak Jr

Segundo o INCA( Instituto Nacional de Câncer), no Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos.

A próstata está localizada na parte baixa do abdômen, logo abaixo da bexiga e à frente do reto (parte final do intestino grosso), sendo um órgão pequeno que tem forma de maçã. Ela produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozoides, liberado durante o ato sexual.

Por ser uma glândula que só o homem tem, é preciso entender a relação da testosterona com o câncer de próstata

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O papel crítico dos andrógenos na estimulação do crescimento do câncer de próstata foi estabelecido em 1941 por Charles Huggins.

“Essas descobertas levaram ao desenvolvimento da terapia de privação de androgênio (ADT) como um tratamento para pacientes com câncer de próstata avançado. Embora a ADT seja paliativa, ela pode normalizar os níveis séricos do antígeno prostático específico em mais de 90% dos pacientes e pode produzir respostas tumorais objetivas em 80–90%”, explica o médico Marcos Staak Jr.

De acordo com Staak, a atividade antitumoral pode melhorar a qualidade de vida, reduzindo a dor óssea e também as taxas de complicações.

“Alguns homens com câncer de próstata avançado apresentam evidências de doença metastática na apresentação, enquanto outros desenvolvem doença metastática após o tratamento definitivo da doença localizada; em alguns casos, isso pode ser manifestado apenas por uma elevação no nível sérico do antígeno prostático específico (PSA), denominado recorrência bioquímica isolada”, pontua.

Os homens que apresentam recidiva ou recorrência durante o tratamento com ADT são considerados portadores de câncer de próstata resistente à castração, embora ainda possam responder a algumas formas de terapia hormonal.

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“Pesquisas contemporâneas levaram ao desenvolvimento de abordagens de modalidades combinadas múltiplas para homens com câncer de próstata avançado sensível à castração que estão associadas a melhores resultados do que os que podem ser alcançados apenas com a ADT”, completa.

Segundo o médico, os objetivos da terapia sistêmica são prolongar a sobrevida, minimizar complicações e manter a qualidade de vida. Além da terapia sistêmica, existem alguns pacientes que podem se beneficiar da terapia local para a próstata ou para metástases individuais para prolongar a sobrevida.

“Vários estudos examinaram a relação entre os níveis séricos de vários hormônios sexuais e o risco de desenvolver câncer de próstata. Os dados mais definitivos sobre a relação entre os níveis séricos dos hormônios sexuais e o câncer de próstata vêm de uma análise conjunta de 18 estudos prospectivos, que incluíram 3.886 homens com câncer de próstata e 6.438 controles. As concentrações séricas de testosterona, di-hidrotestosterona (DHT) e outros derivados androgênicos ativos obtidos antes do diagnóstico NÃO foram associadas a um risco aumentado de câncer de próstata subsequente. Além disso, nenhuma associação foi observada com os níveis séricos de estrogênios pré-diagnóstico (estradiol, estradiol livre)”, enfatiza.

Além disso, a suplementação de testosterona como tratamento para o hipogonadismo não parece estar associada a um risco aumentado de câncer de próstata, embora o monitoramento de anormalidades da próstata seja recomendado.

“Uma possível ligação entre a estimulação androgênica e o câncer de próstata forneceu a justificativa para o Prostate Cancer Prevention Trial (PCPT) e o REDUCE Trial, que usou finasterida e dutasterida, respectivamente, para bloquear a conversão de testosterona em seu derivado mais ativo DHT. Os inibidores da 5-alfa redutase foram associados a um risco maior de doença de alto grau, e a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA anexou advertências sobre essa associação aos rótulos da finasterida e da dutasterida”, completa.

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Influências androgênicas diretas ou indiretas são importantes na transformação maligna do tecido prostático, de acordo com o médico. Ele diz que os homens com deficiência de 5-alfa redutase (5-AR) (a enzima que converte a testosterona em DHT, o andrógeno mais ativo da próstata) não desenvolvem câncer de próstata. A lesão precursora, PIN de alto grau, também é hormonalmente dependente. A atrofia e as alterações apoptóticas que ocorrem com a privação de androgênio no epitélio prostático normal e hiperplásico e nos cânceres invasivos também são observadas na neoplasia intraepitelial.

“Esses dados sugerem que a interferência com o equilíbrio normal de andrógenos pode afetar a incidência do câncer de próstata. As terapias médicas direcionadas à manipulação hormonal incluem estrogênios, antiandrogênios, agonistas do hormônio liberador de gonadotropina (GnRH) e inibidores 5-AR. A maioria dessas terapias não é candidata ao uso como agentes quimiopreventivos devido aos potenciais efeitos colaterais. O uso de inibidores de 5-AR ou antiandrógenos que bloqueiam o receptor de andrógeno pode estar associado a menos efeitos colaterais porque os níveis séricos de testosterona permanecem inalterados”.

A orquiectomia bilateral é um procedimento relativamente simples e de baixo custo. Após a cirurgia, os níveis de testosterona sérica diminuem rapidamente para os níveis de castração, e isso geralmente está associado a melhorias na dor óssea e outros sintomas relacionados à doença.

“Embora a orquiectomia seja usada com muito menos frequência do que a castração médica na América do Norte e na Europa, continua sendo uma alternativa útil quando uma diminuição imediata da testosterona é necessária (por exemplo, compressão da medula espinhal iminente) ou quando os custos ou adesão à terapia médica são um problema. Em muitos países, a orquiectomia bilateral continua sendo o padrão de tratamento para a terapia hormonal inicial do câncer de próstata metastático”, finaliza.

 

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Renovação de votos de Viviane e Daniel Moreira encanta Itaúna (MG) com elegância e shows memoráveis

Influenciadora Tamara Oliveira e Silmaria Oliveira assinam os figurinos dos noivos em uma cerimônia luxuosa com samba, DJ e convidados especiais A cidade de Itaúna, em Minas Gerais, foi palco de uma celebração inesquecível no último sábado (14). O casal Viviane Moreira e Daniel Moreira renovou seus votos matrimoniais em uma cerimônia grandiosa no espaço Joseville, reunindo 200 convidados. Empresários, artistas e amigos prestigiaram o evento, que combinou sofisticação, música e muita emoção. Os destaques da noite foram os figurinos impecáveis dos noivos, produzidos pela influenciadora Tamara Oliveira em parceria com Silmaria Oliveira. A dupla foi responsável por trazer elegância […]

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Influenciadora Tamara Oliveira e Silmaria Oliveira assinam os figurinos dos noivos em uma cerimônia luxuosa com samba, DJ e convidados especiais

A cidade de Itaúna, em Minas Gerais, foi palco de uma celebração inesquecível no último sábado (14). O casal Viviane Moreira e Daniel Moreira renovou seus votos matrimoniais em uma cerimônia grandiosa no espaço Joseville, reunindo 200 convidados. Empresários, artistas e amigos prestigiaram o evento, que combinou sofisticação, música e muita emoção.

Foto: Divulgação

Os destaques da noite foram os figurinos impecáveis dos noivos, produzidos pela influenciadora Tamara Oliveira em parceria com Silmaria Oliveira. A dupla foi responsável por trazer elegância e personalidade aos trajes que marcaram o evento.

Viviane desfilou com um vestido branco deslumbrante, de modelagem ajustada e mangas longas, que roubou a atenção dos presentes. “Eu queria algo clássico, mas com um toque moderno e sofisticado. Quando vi o resultado, fiquei emocionada! O vestido era exatamente o que eu sonhava”, revelou a noiva, de forma emocionada. O bordado em renda, os detalhes em transparência e o coque clássico com tiara reluzente completaram um visual digno de uma princesa.

Daniel também não ficou atrás no quesito estilo. Ele escolheu um terno cinza claro de três peças, combinando camisa branca e gravata no mesmo tom. “O traje precisava refletir a importância do momento. A escolha foi certeira, pois eu queria algo que fosse elegante e confortável ao mesmo tempo”, destacou o empresário e ex-candidato à prefeitura de Pará de Minas.

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Foto: Divulgação

O evento contou ainda com uma programação especial que incluiu dois shows, um DJ e a participação da escola de samba Mestre Linguinha, acompanhada pela rainha de bateria Gabi Santos. “Cada detalhe foi pensado para celebrar nossa história com muito amor e alegria. Ver as pessoas felizes e celebrando conosco foi emocionante”, afirmou Viviane.

Para Tamara Oliveira, que já produziu diversos eventos no estado, a oportunidade de contribuir com a produção dos figurinos foi um privilégio. “Participar de momentos tão significativos na vida de alguém é sempre gratificante. O resultado foi maravilhoso, mas o mais importante foi ver a felicidade estampada no rosto deles”, comentou a influenciadora.

A celebração, que combinou elegância e animação, ficará marcada como um dos grandes eventos do ano em Itaúna, reafirmando o poder das conexões emocionais e da moda como expressão de amor e personalidade.

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Talk Show “To Talk Com Alan Lucci” Recebe Gaby Spanic, A Eterna Usurpadora

A renomada atriz Gaby Spanic, famosa por seus icônicos papéis em novelas mexicanas, como A Usurpadora e A Dona, esteve no Brasil para uma série de compromissos especiais. Além de lançar sua nova música “Se Você Liga Eu Volto”, em parceria com o cantor Gilmarques Araújo, Gaby também realizou um show em São Paulo no último sábado, 16. Durante sua passagem pelo país, Gaby participou do talk show To Talk com Alan Lucci, onde divulgou sua nova música, compartilhou novidades e participou de momentos descontraídos. No programa, ela cantou ao vivo com Gilmarques Araújo e Suelen Monteiro, em uma apresentação […]

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A renomada atriz Gaby Spanic, famosa por seus icônicos papéis em novelas mexicanas, como A Usurpadora e A Dona, esteve no Brasil para uma série de compromissos especiais. Além de lançar sua nova música “Se Você Liga Eu Volto”, em parceria com o cantor Gilmarques Araújo, Gaby também realizou um show em São Paulo no último sábado, 16.

Alan e Gaby no famoso sofá do To Talk

Durante sua passagem pelo país, Gaby participou do talk show To Talk com Alan Lucci, onde divulgou sua nova música, compartilhou novidades e participou de momentos descontraídos. No programa, ela cantou ao vivo com Gilmarques Araújo e Suelen Monteiro, em uma apresentação que encantou os presentes. A direção geral foi assinada por Willa Canhas, com produção da Film&Lab e direção executiva do apresentador Alan Lucci, assessorado pela Taurus Comunicação, que também organizou a participação da atriz no talk show.

Em uma entrevista descontraída, Gaby falou sobre a possibilidade de uma continuação da novela A Usurpadora, revelou detalhes de novos projetos, e aprovou tanto a comida brasileira quanto a mexicana, preparadas pela chef de cozinha My. Além disso, Gaby atuou em cenas divertidas ao lado de Alan Lucci e Priscila Menucci, demonstrando carisma e espontaneidade.

Além de sua passagem pelo To Talk com Alan Lucci, a atriz também marcou presença em programas de destaque, como Fofocalizando e Domingo Legal, no SBT, e no Programa da Maravilha, da Rede Gospel.

Alan Lucci, Gaby Spanic e Priscila Menucci

O talk show americano foi palco de momentos inesquecíveis, com Gaby esbanjando bom humor e elogiando toda a equipe. Segundo a assessoria do programa, a atriz chegou a brincar durante as gravações, dizendo que toparia trabalhar no talk show caso Alan “tirasse a fofinha da Priscila Menucci” — tudo em tom de brincadeira, é claro.

A eterna usurpadora mostrou mais uma vez por que é tão querida pelo público, tornando sua visita ao To Talk com Alan Lucci um verdadeiro sucesso.

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Cardiologista explica como a reposição hormonal pode causar danos para saúde feminina

Dr. Luis Trocado destaca importância do cuidado personalizado e integrado para evitar riscos como doenças cardiovasculares A reposição hormonal, embora muito benéfica para os sintomas da menopausa, pode trazer danos ao invés de benefícios para a saúde do coração. É o que explica o médico especialista em cardiologia e com ampla experiência em nutrologia e […]

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Dr. Luis Trocado destaca importância do cuidado personalizado e integrado para evitar riscos como doenças cardiovasculares

A reposição hormonal, embora muito benéfica para os sintomas da menopausa, pode trazer danos ao invés de benefícios para a saúde do coração. É o que explica o médico especialista em cardiologia e com ampla experiência em nutrologia e reposição hormonal, Dr. Luis Trocado. Ao longo da vida reprodutiva, os hormônios femininos, como o estrogênio, exercem um papel protetor sobre o sistema cardiovascular. Com a chegada da menopausa, isso se altera e a avaliação de um cardiologista é essencial antes do uso de hormônios. Entenda os detalhes na entrevista a seguir.

Com a chegada da menopausa, ocorre uma queda importante desses hormônios, o que pode levar ao aumento do colesterol LDL (“colesterol ruim”), redução do HDL (“colesterol bom”) e maior propensão ao desenvolvimento de hipertensão e doenças cardiovasculares, como infartos e AVCs.

Nessa fase, muitas mulheres procuram um tratamento de reposição hormonal para amenizar os sintomas. Dr. Luis Trocado alerta: “Quando a terapia de reposição hormonal é iniciada, pode haver um aumento temporário no risco cardiovascular e levar a eventos como trombose, infarto e embolismos. Isso ocorre porque os hormônios administrados podem induzir alterações no endotélio (revestimento interno dos vasos sanguíneos), estimulando uma resposta inflamatória inicial e possivelmente desestabilizando placas ateroscleróticas presentes. Considerando que grande parte da população tem fatores de risco como obesidade, hipertensão arterial e dislipidemia, essa avaliação é fundamental”.

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Muitas mulheres iniciam o processo de reposição hormonal sem ao menos terem ido ao cardiologista uma vez na vida. Esse descuido pode ter repercussões graves. Isso porque, segundo dados do Ministério da Saúde, 30% dos óbitos no Brasil são causados por doenças cardiovasculares.

O cardiologista explica sobre como a avaliação do uso de reposição hormonal deve ser realizada. “O segredo está em saber classificar adequadamente o possível risco de cada paciente. Além dos fatores presentes em qualquer consulta como história, exame físico e exames de sangue básicos, precisamos estudar melhor o coração e os vasos sanguíneos. Porém checar o perfil lipídico (colesterol) não é suficiente. Existem outros exames específicos a serem feitos a depender da análise de risco pré-existente”, destaca Trocado.

Diferentes repositores hormonais e quando iniciar o tratamento

O médico especialista em cardiologia explica sobre os diferentes repositores hormonais: “A reposição transdérmica (via adesivos ou géis) é mais segura para o sistema cardiovascular do que a oral, especialmente em mulheres com maior risco de trombose. O uso de hormônios isomoleculares também são preferíveis em comparação com os sintéticos”

Dr. Luis Trocado ainda alerta que o período que a mulher inicia o tratamento hormonal é crucial para melhores resultados: “A ideia central é entender que o quanto antes a reposição for iniciada (tendo indicação obviamente), menor será o risco cardiovascular. Isso é muito bem documentado pelos estudos e guidelines, sendo chamado de Janela de oportunidade. Formalmente esse período compreende os 10 primeiros anos após a menopausa (e pacientes com menos de 60 anos)”

Por fim, o especialista alerta as mulheres que buscam o tratamento: “Você não precisa sofrer por anos com os sintomas que surgem. Com uma avaliação adequada e acompanhamento especializado, é possível aproveitar os benefícios da reposição hormonal minimizando os riscos, mesmo em quem já tem alguma condição cardiovascular. A chave é o cuidado personalizado e integrado”.

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