A maioria dos médicos recuperou as condições salariais e de trabalho, prejudicadas pela pandemia de covid-19. Porém, o que chamou atenção da pesquisa realizada pelo Medscape e divulgada recentemente, é que a desigualdade de gênero se aprofundou: mesmo desempenhando as mesmas tarefas, as mulheres continuam ganhando consideravelmente menos que os homens na medicina.
A pesquisa, realizada entre 17 de janeiro de 2022 a 14 de maio de 2023, contou com a participação de 1.711 médicas e médicos. Os resultados são baseados nas respostas de 1.204 médicos empregados em tempo integral. A análise destaca uma grande diferença salarial entre homens e mulheres na profissão. Em 2018, as médicas ganhavam em média 31,77% menos do que seus colegas. Em 2022, essa diferença aumentou para 51,64%.
Surpreendentemente, quase metade (48%) dos médicos entrevistados não recebe nenhum benefício trabalhista. O dado lança luz sobre a situação atual da profissão médica, destacando a crescente precariedade das condições de trabalho.
” Em 2020, essa proporção era de 44%. Comparando o levantamento de 2020 com os dados obtidos em 2022, pelo menos oito benefícios tiveram uma queda de 3% ou mais no número de beneficiados entre os respondentes, tais como o seguro de vida, que era concedido a 13% dos respondentes em 2020, e agora abrange apenas 8% deles”, comenta Leoleli Schwartz, editora sênior do Medscape em português.
Advertisement
Uma mudança notável na prestação de serviços médicos, é o uso crescente da teleconsulta. Atualmente, 64% dos médicos relatam oferecer teleconsulta, marcando uma revolução na maneira como os pacientes acessam cuidados médicos. No entanto, a adoção de outras tecnologias inovadoras, como smartwatches e dispositivos similares, ainda está aquém do seu potencial, com apenas 40% dos médicos incorporando essas ferramentas em suas práticas. Esta disparidade entre a adoção da teleconsulta e a implementação de outras tecnologias aponta para um cenário em evolução que pode trazer novos desafios e oportunidades para a medicina moderna.
As extensas jornadas de trabalho e as complexidades inerentes à negociação com operadoras de saúde surgem como os principais desafios enfrentados pelos médicos. A pesquisa também revela discrepâncias nas percepções de médicos e médicas sobre os prós e os contras da profissão. Detalhando as respostas, contribuir para um mundo melhor é considerado altamente gratificante por 25% das mulheres, enquanto apenas 15% dos homens partilham esta visão. Para 18% dos médicos do sexo masculino, a remuneração satisfatória e a capacidade de seguir suas paixões ocupam o centro das prioridades, em comparação com 13% das mulheres. No que diz respeito às dificuldades enfrentadas, a pesquisa identificou que 22% dos especialistas enfrentam obstáculos nas negociações com operadoras de saúde, um desafio que afeta aproximadamente 9% dos médicos generalistas. Essa questão também representa uma fonte de frustração para 29% dos entrevistados que atuam em consultórios e 18% dos que trabalham em ambientes hospitalares. As longas jornadas de trabalho são um peso adicional para 38% dos participantes.
A medicina continua a exercer um forte apelo para a maioria dos participantes da pesquisa, mesmo diante dos desafios e da redução na satisfação profissional. Surpreendentemente, quase 70% afirmaram que, se pudessem voltar atrás, escolheriam novamente a medicina como carreira, indicando um forte vínculo com a vocação médica. No entanto, é importante notar que a pesquisa, também, revela uma perspectiva ambivalente, pois 43% dos entrevistados não recomendariam a medicina como profissão aos filhos. Esta tendência sinaliza que questões relevantes afetam a satisfação ou as perspectivas dos profissionais de saúde.
Dados da pesquisa
Foi realizado por um total de 1.711 médicos residentes no Medscape em português, 36% mulheres e 64% homens. Estudo completo pode ser encontrado no site https://portugues.medscape.com/slideshow/65000167
Sobre Medscape
Advertisement
O Medscape é a principal fonte de notícias clínicas, informações de saúde e ferramentas de ponto de atendimento para profissionais de saúde. O Medscape fornece aos especialistas, médicos de cuidados primários e outros profissionais de saúde as informações de saúde mais robustas e integradas e ferramentas educacionais. O Medscape Education (medscape.org) é o principal destino para o desenvolvimento profissional contínuo, consistindo em mais de 30 destinos especializados que oferecem milhares de cursos gratuitos de educação médica continuada (CME) e educação continuada (CE) e outros programas educacionais para médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde.
Sua jornada na odontologia reflete a força de sua fé, valores familiares e o desejo de transformar vidas por meio de seu trabalho.
Desde cedo, Aryell foi incentivado a explorar sua paixão pela música. Entretanto, ao concluir o ensino médio, enfrentou o dilema comum a muitos jovens: não sabia qual caminho profissional seguir. Durante três anos, tentou ingressar na faculdade de medicina, mas enfrentou desafios que o levaram a repensar sua trajetória. Paralelamente, lidou com questões de saúde que o acompanharam desde o nascimento, como uma parada cardíaca, e que exigiram acompanhamento médico constante. Essas experiências moldaram sua resiliência e fortaleceram sua determinação em construir um futuro sólido.
O divisor de águas veio através do Projeto Nilson Braga, da União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil (UIECB). Durante uma edição do projeto em Paragominas, Aryell teve seu primeiro contato com a área de prótese dentária. Ele ficou profundamente impactado ao presenciar o brilho nos olhos dos pacientes ao receberem suas novas próteses. A transformação no sorriso e na autoestima dessas pessoas despertou nele um sentimento de propósito que transcendia a música.
Inicialmente, Aryell decidiu seguir a carreira de técnico em prótese dentária. Contudo, uma conversa com seu tio Elson Antunes (Maninho) trouxe uma nova perspectiva: “Por que ser técnico se você pode ser dentista e ajudar ainda mais pessoas?” Essas palavras o motivaram a prestar o ENEM e ingressar na faculdade de odontologia. Ele se inscreveu em cursos de odontologia e letras, prometendo a si mesmo que seguiria a odontologia caso fosse aprovado nessa área — e foi exatamente isso que aconteceu em 2018.
Durante a graduação, Aryell encontrou um propósito ainda maior. Inspirado pela experiência de seu pai, que sofreu um acidente e precisou de cuidados especializados que não estavam disponíveis no Pará, ele decidiu se especializar em cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial. Estagiando no Hospital João de Barros Barreto, sob a orientação de profissionais renomados como a professora Andréa Joaquim, Anderson Kikuchi e Helder Pontes, Aryell aprofundou seu conhecimento e fortaleceu sua vocação.
Advertisement
Hoje, Aryell Vitelbo é um dentista reconhecido por sua dedicação, competência e por transformar vidas através da odontologia. Sua história é um testemunho de superação, fé e do poder de um sorriso — não apenas como resultado de um procedimento bem-sucedido, mas como uma metáfora para os desafios superados e os sonhos realizados.
No cenário atual da saúde mental, marcado por índices crescentes de transtornos como ansiedade, depressão e insônia, a cannabis medicinal tem ganhado protagonismo como uma alternativa terapêutica eficaz e segura. Aproveitando o Janeiro Branco, campanha que promove a conscientização sobre a importância do cuidado com a mente, conversamos com Ana Paula Garcia, estudiosa no uso de cannabis para dor crônica e bem-estar emocional.
Segundo Ana Paula, os canabinoides presentes na planta, como o CBD (canabidiol), têm propriedades que auxiliam na regulação do sistema nervoso, reduzindo sintomas de ansiedade e promovendo um estado geral de equilíbrio. “O CBD atua nos receptores do sistema endocanabinoide, que são responsáveis por regular funções como humor, sono e resposta ao estresse. Isso torna a cannabis uma opção promissora para pacientes que não respondem bem aos tratamentos convencionais”, explica.
Ana Paula ressalta que, além do potencial terapêutico, o uso medicinal da cannabis deve ser feito com acompanhamento profissional e individualizado. “Cada paciente é único. A dose, a forma de administração e o tipo de produto devem ser cuidadosamente avaliados para garantir eficácia e segurança no tratamento”, afirma.
O estigma em torno da cannabis ainda é um desafio, mas iniciativas como o Janeiro Branco ajudam a abrir espaços para o diálogo e a quebra de preconceitos. “Falar sobre saúde mental é urgente, e incluir a cannabis como parte da conversa é reconhecer que precisamos de soluções inovadoras e eficazes. Precisamos olhar para o paciente de forma ampla, considerando todas as possibilidades”, conclui.
Advertisement
Com mais estudos e regulamentações, a cannabis medicinal promete ser uma aliada no cuidado com a mente, trazendo esperança para quem busca uma vida mais equilibrada e saudável.
O impacto da tecnologia na saúde mental tem sido um dos grandes desafios da sociedade contemporânea. Com a crescente dependência de dispositivos eletrônicos e redes sociais, os índices de ansiedade, depressão e burnout digital têm chamado a atenção de especialistas. Um deles é Gustavo Hohendorff, criador da metodologia R.C.P. Reprogramação Comportamental Positiva, que tem ajudado pessoas ao redor do mundo a enfrentarem esses desafios e reconquistarem o equilíbrio emocional.
Com mais de 30 anos de experiência em gestão de pessoas, marketing e vendas, Gustavo se tornou uma referência em desenvolvimento humano. Segundo ele, a tecnologia é uma ferramenta poderosa, mas é preciso saber usá-la com propósito. Quando a utilizamos de forma consciente, ela pode ser aliada, e não inimiga, do nosso bem-estar.
Além disso, Gustavo é reconhecido internacionalmente como palestrante e mentor, e utiliza sua experiência em áreas como PSYCH-K e ativismo quântico para criar conexões profundas com seus públicos. “Minha missão é inspirar as pessoas a enfrentarem seus desafios com coragem e otimismo. Quando reprogramamos nossos comportamentos, mudamos também os nossos resultados.
A hiperconectividade trouxe benefícios inegáveis, como acesso à informação e novos meios de interação, mas também expôs vulnerabilidades emocionais. Estudos mostram que a dependência de redes sociais pode causar sensação de inadequação, comparação social exacerbada e vícios comportamentais, intensificados pelo estímulo de dopamina gerado por curtidas e notificações.
Para Gustavo, o problema vai além do tempo gasto na tecnologia. Não se trata de demonizar as redes sociais, mas de entender como elas afetam nosso comportamento e a maneira como enxergamos a nós mesmos. Pequenas atitudes diárias, como definir horários para desconectar, podem fazer uma grande diferença.
Pensando nisso Gustavo decidiu ajudar as pessoas através do seu método de Reprogramação Comportamental Positiva. A RCP tem suas bases em áreas como Física Quântica, Programação Neurolinguística (PNL) e Inteligência Emocional. A metodologia utiliza esses fundamentos para trabalhar a neuroplasticidade cerebral, promovendo mudanças profundas nos padrões de pensamento e comportamento.
Advertisement
A neuroplasticidade é a capacidade do nosso cérebro de se reorganizar e formar novas conexões. Quando canalizamos essa energia de maneira consciente, conseguimos resultados incríveis, como maior clareza mental, melhor gestão emocional e um salto no desempenho pessoal e profissional, detalha Gustavo.
A tecnologia mais valiosa a ser investida nos dias de hoje é o autoconhecimento. É através dele que conseguimos alinhar nosso potencial interno e canalizar uma energia positiva para nossas vidas, afirma Gustavo!
Além disso, a RCP incorpora elementos práticos e aplicáveis, transformando o aprendizado em uma experiência que pode ser imediatamente implementada no cotidiano.
Nosso foco é capacitar as pessoas a reprogramarem padrões de pensamento que as limitam. A ideia é construir uma mentalidade positiva e proativa, que permita não apenas lidar com os desafios, mas transformá-los em oportunidades de crescimento, explica Gustavo.
Gustavo é autor de cinco livros e está prestes a lançar sua sexta obra, O Novo Ser Humano: Mais Saúde Mental na Era Digital, um trabalho que ele descreve como uma verdadeira jornada coletiva. Este livro é especial porque é a minha primeira experiência como coordenador editorial e coautor. Ele reúne perspectivas de profissionais renomados para abordar um dos maiores desafios da atualidade: como manter a saúde mental em um mundo cada vez mais digitalizado.
Advertisement
No dia 17 de dezembro, no Espaço Canto da Alma, em São Paulo. O livro reúne algumas estratégias sobre como navegar pelas complexidades do mundo digital, mantendo a saúde mental em primeiro plano. Este livro é um convite para repensarmos nossa relação com a tecnologia e como ela pode servir ao nosso propósito, e não o contrário, afirma o autor.
O evento de lançamento incluirá uma noite de autógrafos e atividades interativas, reforçando a mensagem de que a transformação começa com pequenas atitudes. A entrada é gratuita, mediante confirmação pelo site do evento.