Artista lança 12 versões eletrônicas em 2025 e celebra nova fase com apresentação especial na inauguração do hotel do Santos FC

Por Redação
Foto: Divulgação / GUDI

⸻

O DJ e produtor GUDI dá um novo passo em sua carreira e reafirma sua versatilidade na cena eletrônica nacional com o lançamento de um projeto autoral ousado: 12 covers eletrônicos independentes que serão lançados ao longo de 2025. Conhecido por reinventar hits e conectar diferentes estilos nas pistas, o artista aposta na autenticidade e na liberdade criativa como pilares dessa nova fase.

A ideia nasceu da resposta do público. Durante os shows, GUDI já apresentava versões exclusivas de clássicos que conquistavam as pistas, mas a vontade dos fãs de ouvir essas faixas fora dos sets inspirou o novo projeto.

“Produzia muitas versões para meus shows e percebi que o público queria ouvi-las de forma oficial. Essa série de covers é a maneira de dar vida nova a músicas que me tocam, ao mesmo tempo em que exploro a liberdade de uma distribuição independente”, explica o DJ.

Recentemente, GUDI se apresentou no evento de inauguração do novo CT Hotel Rei Pelé, em Santos (SP) — um dos momentos mais simbólicos do futebol brasileiro — levando uma performance eletrizante e apresentando novos feats e versões inéditas. A participação marcou o início de uma agenda intensa de shows e lançamentos que percorrerá eventos por todo o Brasil, reafirmando o compromisso do artista com a entrega de experiências musicais únicas e de alto impacto.

Mais do que lançar músicas, o projeto representa um mergulho na nova economia digital da música. Sem o apoio de gravadoras, GUDI acompanha pessoalmente métricas, algoritmos e o desempenho de cada faixa nas plataformas de streaming.

“Ter controle sobre cada etapa, desde a produção até a distribuição, me permite testar ideias, aprender e interagir com o público de maneira mais próxima”, afirma.

Com duas faixas lançadas por mês ao longo de seis meses, o cronograma traz propostas distintas: algumas pensadas para abrir sets, outras criadas para momentos de pico de energia, sempre mantendo a assinatura sonora e identidade única de GUDI.

Além de música, o projeto carrega uma mensagem clara de autenticidade e coragem criativa. Em um mercado muitas vezes guiado por tendências e fórmulas, GUDI mostra que há espaço para artistas que seguem o próprio instinto.

“Não é sobre estar no hype, mas sobre fazer o que acredita. Espero inspirar outros artistas independentes a criarem sem medo de seguir sua própria visão”, completa.

O lançamento dos 12 covers é apenas o começo. GUDI já planeja remixes, colaborações e uma série de 24 remakes, consolidando seu nome entre os artistas mais criativos, estratégicos e influentes da música eletrônica brasileira contemporânea.

A cantora maranhense radicada na Bahia Iuna Falcão é uma grande referência na MPB com sua voz expressiva, autêntica e contemporânea. Atualmente, a artista se prepara para o lançamento do seu novo álbum e para dar um gosto do que será o projeto, Iuna lança “Coração Melão”. A faixa tem parceria com a grande revelação do reggae Núbia, e foi escrita pela cantora e compositora Jadsa. 

“A música é uma viagem sensorial que transforma afetos em metáforas poéticas e celebra a identidade cultural de São Luís do Maranhão. Coração Melão traz elementos marcantes do reggae Maranhense, mas reelaborados com sutileza contemporânea. O groove de base remete à tradição das radiolas do estilo, cadência marcada no contratempo e atmosfera envolvente, mas há também camadas harmônicas modernas”, diz Iuna. 

“Coração Melão” é uma obra que honra a tradição do reggae, mas aponta para uma estética mais ampla, contemporânea e sensorial. A união de Iuna e Núbia traz potência poética e musical, resultando em uma faixa soa familiar, mas que respira novidade e amplitude.

“A metáfora do “coração melão” doce, macio, mas facilmente partido sintetiza a delicadeza da proposta. A letra dialoga com o público de forma direta, mas sem abrir mão da poesia imagética. É uma canção que fala de sentimentos universais com sotaque local”, completa.

Mais apaixonada, mais quente e mais dançante, é assim que chega a cantora e compositora carioca Mariana Volker no single “É Segredo”. O novo lançamento da artista chega hoje às plataformas de streaming, como um primeiro contorno de seu mais novo EP, previsto para o começo de 2026. A faixa versa sobre a paixão e seus delírios, e culminará num projeto de inéditas que marca uma nova faceta de sua trajetória. Ouça “É Segredo” aqui. 

“É sobre aquela paixão que se vive por dentro, que aparece nos sonhos, nas fantasias e na memória, mas que também é protegido como um tesouro íntimo”, explica Mariana Volker. A composição, embalada por uma sonoridade solar e vibrante, retrata a dualidade entre a vontade de revelar e a necessidade de preservar, criando uma declaração velada, apaixonada, que mistura sensualidade, delicadeza e mistério. “Essa música nasce do lugar mais íntimo do desejo. É sobre carregar uma presença constante dentro de si, mesmo quando ela não está fisicamente por perto. É quase um delírio. É segredo que não pode ser exposto, mas, quando se transforma em música, ganha corpo e pode ser compartilhado”, completa ela.

Para construir a atmosfera da faixa, Mariana se uniu à produtora Carolina Mathias para buscarem juntas inspirações em nomes como Manu Chao, Céu, Marisa Monte e Curumin, costurando a MPB com batidas latinas e uma aura intimista. O resultado é uma sonoridade traduzida no humor, graça e leveza, em contraste com a vulnerabilidade explorada no trabalho anterior da cantora – o álbum Olho D’Água (2024), em que se entrega à completude da emoção. “Pensamos muito nessa nova fase como mais colorida, mais quente e apaixonada. Não se trata apenas de uma música, mas de um novo momento artístico, de um mergulho em novas cores e sensações”, conta Mariana.

Além de assinar a produção musical, Carolina Mathias também é responsável pela direção do registro audiovisual que acompanha o single. O time de músicos que participou da gravação reúne Gabriel Quinto (violões), Manuella Terra (bateria) e Lucas Videla (percussão), costurados pela mixagem e masterização de Arthur Luna, enquanto a finalização de voz foi feita por Daniel Alcoforado.