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Cultura Pop

Inquieto e questionador, Aominê usa tinta de parede para romper limites na arte contemporânea

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Com referências na arte de rua e cenários pulsantes, Renan Aguena, que passa a assinar Aominê, emerge como um artista inquieto e questionador.

Suas pinturas, que unem tinta de parede e materiais como algodão cru e papel, fazem parte agora do acervo da NATA Art&Design. O artista, de 34 anos, já expôs suas obras no Parque Lage (RJ), na Arte Core, no MAM do Rio de Janeiro, na SP-Art e em feiras em Londres e na Itália.

“Já foi por falta de dinheiro, por não ter como investir, mas até hoje eu pinto com tinta de parede. E só isso não sustentaria o meu trabalho, é algo além. Encontrei desdobramentos conceituais para usar esse material, que tenho um lugar de afeto”, conta Aominê.

“Não aceitei o caminho mais fácil, permaneci no que acredito. Desenvolvi um estilo, um tratamento, um envolvimento com o material. Com tinta de parede, eu sou brabo! Eu sinto que me desenvolvi junto ao material e encontrei um caminho a partir de uma materialidade, isso hoje é parte da minha pesquisa, entender como funciona conceitualmente e encontrar um caminho viável nos desafios de mercado com isso”, acrescenta.

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O interesse por Aominê nas artes plásticas começou na adolescência, com acesso ao grafite, embora apenas como espectador. Ele fez faculdade de serviço social, mas num determinado momento decidiu trancar a faculdade e se tornar artista. “Foi uma decisão mesmo virar artista. Fazer disso meu ofício, meu sustento. Mas até tomar essa decisão, passei um ano como designer e universitário, comecei a experimentar e fazer colagem. Resolvi pegar esse conhecimento e tentar fazer algo com isso. Existia um ímpeto, um sentimento, uma inquietação, um sussurro que me acompanhava e que foi se tornando mais claro. Fui me deparando com minhas dúvidas, meus próprios percalços. Aprendi a escutar essa voz, criar um relacionamento com essa voz até o momento de conseguir dialogar com ela”, diz.

“Existia um ímpeto, um sentimento, uma inquietação, um sussurro que me acompanhava e que foi se tornando mais claro”

A NATA Art&Design é um espaço dedicado à arte contemporânea brasileira. Com uma curadoria criteriosa, revela novos talentos e promove exposições que exploram a diversidade de linguagens, olhares e perspectivas. Fundada por Ariela Mansur e Natasha Szaniecki, a galeria reúne um acervo que inclui obras de artistas plásticos, fotógrafos, designers e escultores de todo o Brasil. Com foco em criações inéditas e exclusivas, a galeria busca ser um ponto de referência para amantes e colecionadores de arte.
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As obras de Aominê estão expostas na NATA Art&Design, localizada na Rua Cristiano Viana, 401, em Pinheiros, com atendimento de segunda quinta-feira, das 9h30 às 18h30, às sextas, das 9h30 às 17h30, e aos domingos mediante agendamento prévio. Todo o acervo também pode ser consultado no site da galeria, www.natagaleria.com

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Corpo, Arte e Memória: O videocast ‘Códigos do Corpo’ de Márcio Moura se consolida como plataforma de diálogo com artistas brasileiros

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Multiartista e diretor artístico dá segmento ao programa que explora a dança, o palco e a cultura popular como linguagem, com novos episódios quinzenais no YouTube e Spotify.

O premiado multiartista Márcio Moura estreou o programa digital e videocast “Códigos do Corpo”, que chegou ao ar em 13 de novembro. O primeiro episódio trouxe uma conversa potente sobre “O Samba Como Arte Representativa”, com a presença de George Louzada e Luana Bandeira. O encontro abriu a temporada com um mergulho na ancestralidade, na memória e na força simbólica do samba como expressão cultural, estética e espiritual. Márcio conduziu a conversa pontuando o impacto do samba como linguagem, movimento e identidade — tanto nas ruas quanto nos palcos e na avenida.

O projeto “Códigos do Corpo” nasceu da ideia de que “O corpo fala, cria, traduz e transforma”. Com episódios quinzenais, sempre às quintas-feiras, às 20h, o programa traz conversas com artistas e personalidades que têm a dança, o palco e a cena como centros de suas trajetórias. Atualmente diretor artístico da Unidos da Viradouro e coreógrafo da comissão de frente da Em Cima da Hora, Márcio Moura assina a idealização e a apresentação do videocast. Em cada episódio, novos convidados se reúnem com ele para conversas que atravessam criação, formação, afetos, ancestralidade, cena contemporânea e a potência da arte na vida, buscando construir um espaço onde a dança fala, o corpo narra e a arte toma voz.

O público já se prepara para o segundo episódio da temporada, que irá ao ar na quinta-feira, 27 de novembro, às 20h. A nova conversa abordará o tema “Corpos que existem e resistem”. Márcio Moura conversará com novos convidados (nomes serão revelados em breve) para discutir presença, resistência, corporeidades dissidentes e o papel da arte como espaço de afirmação e sobrevivência. O episódio aprofunda reflexões sobre como diferentes corpos ocupam a cena, rompem barreiras, reinventam linguagens e constroem novas possibilidades de existir dentro da dança e das artes cênicas.

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O lançamento de um videocast como “Códigos do Corpo” é de suma importância por abrir um canal de diálogo que aborda temas como arte e dança diretamente com artistas brasileiros que vivem da arte e trabalham a cultura no dia a dia. O projeto marca um momento simbólico na carreira de Márcio, que soma 30 anos de cena, e leva para o audiovisual a narrativa do corpo como linguagem e memória, valorizando trajetórias diversas. Segundo o multiartista, “A internet foi responsável por muito desse ensinamento imediato. Uma coreografia inteira em 30 segundos”, e o videocast amplia esse diálogo para as plataformas digitais, democratizando essas narrativas.

Os episódios ficam disponíveis gratuitamente no YouTube e Spotify. Os anúncios dos próximos convidados, trechos exclusivos e conteúdos de bastidores são divulgados no Instagram oficial do multiartista.

Onde Assistir e Acompanhar “Códigos do Corpo”
YouTube: https://www.youtube.com/@marciomouraoficial

Spotify: https://open.spotify.com/show/6KxZ0MK9TNHNFLwC65CrMi?si=f31cb17ce9a0454d
Instagram (Novidades e Bastidores): @marciomouraoficial

Fotos. Divulgação
Assessoria. WSM Agency
Produção executiva. Casa Rio

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Cultura Pop

Mural na Vila Madalena faz chamamento à paz diante a guerra no Rio de Janeiro

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Obra de Dicesarlove traz a imagem do Cristo Redentor como símbolo de paz e esperança

Há muito tempo o país presencia a guerra contra o crime organizando que acontece nas comunidades do Rio de Janeiro, e em meio ao fogo cruzado moradores sofrem com o medo constante e a falta de segurança no seu cotidiano.

Em uma das ações mais letais da da história RJ no Complexo do Alemão e da Penha resultando em pelo menos 121 mortes.
O artista e muralista Dicesarlove transforma dor em mensagem de esperança com a criação do Mural Redentor, localizado na Rua Aspicuelta, 573, Vila Madalena – São Paulo.

A obra que retrata o Cristo Redentor soltando duas pombas brancas, surge como um convite à reflexão coletiva e um chamamento à paz. Em tempos de polarização e perdas, o artista reforça que “diante de tantas mortes, sofridas há anos, não existe lado vencedor ”. O mural propõe um olhar de paz e esperança aos moradores das comunidades carioca, reafirmando o poder da arte urbana como voz ativa nas causas sociais.

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Dicesarlove — nome artístico de um dos muralistas brasileiros reconhecidos no Brasil e exterior — iniciou sua trajetória em 1989, nas ruas da Zona Sul e do centro de São Paulo. Desde então, vem transformando muros e fachadas em verdadeiros manifestos visuais. Com seu estilo marcante e peculiar em forma de cubismo tridimensional realista, Dicesarlove carrega em suas obras o compromisso de provocar pensamento e despertar consciência.

Em sua carreira, Dicesarlove já deixou obras em países como Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Japão, Holanda, Polônia, Suécia, Equador, Colômbia e Índia. Trabalhou ao lado de Eduardo Kobra, com quem compartilhou murais de destaque entre 2010 até 2017, antes de reiniciar sua jornada solo. Entre suas obras mais conhecidas estão o mural “Empreender Liberta” (Av. Europa/SP), “Aprender e Ensinar” (Capão Redondo/SP), “O Rei do Baião” (São Paulo), “A Mesa Ferida de Frida Kahlo” (Wynwood, Miami), e o túnel em (Abudhabi/EAU) com 57 mil metros quadrados.

Com o Mural Redentor, Dicesarlove reforça o papel da arte como linguagem universal e ponte entre territórios e realidades. “O Cristo é o abraço que une o morro e o asfalto, o gesto de quem acredita que a fé, a arte e o amor ainda podem salvar vidas”, afirma o artista.

A obra está aberta à visitação na Vila Madalena, bairro paulistano conhecido por sua efervescência cultural, e já desperta a atenção de quem passa pela região.

Serviço:
📍 Mural Redentor – Rua Aspicuelta, 573, Vila Madalena – São Paulo/SP
🎨 Artista: Dicesarlove
📅 Exposição permanente a céu aberto

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Cultura Pop

Peça premiada, Fábrica de Nuvem chega ao Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte

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Espetáculo utiliza diversas técnicas para envolver as crianças e famílias no debate ambiental. Foto: Renato Mangolin

Espetáculo envolve as famílias em um importante debate sobre sustentabilidade e mudanças climáticas

Estão abertas as vendas para o premiado espetáculo Fábrica de Nuvem, que estreia para temporada de 3 a 27 de outubro no Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (CCBB BH), com patrocínio do Banco do Brasil. A peça infantojuvenil aborda a emergência climática global de forma lúdica, com uma mistura de circo, palhaçaria e teatro físico. Dirigida e escrita por João Ferreira, a montagem foi vencedora de quatro categorias no 8º Prêmio CBTIJ de Teatro para Crianças e Jovens, e se propõe a conscientizar o público sobre o impacto de pequenas atitudes cotidianas no equilíbrio ambiental.

No enredo, uma palhaça (Verônica Rocha) vive e trabalha em uma fábrica de nuvens, de onde depende o clima do planeta. Entre afazeres domésticos e cuidados com a filha, a mãe solo precisa lidar com uma série de imprevistos para salvar o dia. “Nosso intuito é combinar várias técnicas das artes para criar uma história sensível, que envolva as famílias e dialogue com o imaginário popular e a urgência do tema ambiental”, conta João Ferreira.

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A temporada no Teatro II do CCBB BH terá sessões às sextas e segundas, às 19h, e aos sábados e domingos, às 15h, com acessibilidade garantida. Haverá sessões com Libras todas as segundas e, no dia 26, a sessão também contará com audiodescrição. No feriado de 12 de outubro, a programação inclui ainda uma oficina de circo gratuita, às 10h30, (com retirada de ingressos limitados, somente na bilheteria do CCBB, a partir de meia hora antes), além de bate-papo com o elenco após a apresentação.

Os ingressos para o espetáculo custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada), e podem ser adquiridos pelo site e na bilheteria do CCBB BH.

A atriz Verônica Rocha vive uma palhaça que luta para salvar o planeta enquanto cuida da filha. Foto: Igor Keller/Divulgação

Direção geral e dramaturgia

João Ferreira é artista multidisciplinar, atuando como ator, bailarino, acrobata, dramaturgo, diretor e diretor de movimento. Formado em Licenciatura em Dança pela Faculdade Angel Vianna e com formação técnica em artes circenses pela Escola Nacional de Circo, iniciou sua carreira aos 15 anos. Atua também como educador, desenvolvendo projetos como a oficina “O Ser que Brinca” e a colônia itinerante “Férias ao Ar Livre”. Dirigiu e roteirizou os espetáculos infantis “Lua Gigante” (2014) e “Fábrica de Nuvem” (2023), este último vencedor de quatro prêmios no 8º Prêmio CBTIJ, incluindo Melhor Espetáculo. Seu trabalho une circo, teatro físico, dramaturgia não verbal e experimentações poéticas.

Elenco

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Verônica Rocha é atriz, dubladora e produtora cultural. Foi secretária de Cultura do Município de Paraíba do Sul/RJ. Na TV, já participou de diversas novelas, como “Morde e Assopra” e “Vai na Fé” (Rede Globo). Em 2025 participa do longa-metragem “Carrascal”, de Marcos Arzua, e estreia em setembro no espetáculo “Coringa”, de Renata Mizrahi, no papel de Lia.

Julio Manhães é bailarino, coreógrafo e educador. Iniciou-se na dança aos 5 anos e, aos 10, expandiu sua formação para o balé e a dança contemporânea pela Faculdade Angel Vianna. Atua como intérprete-criador nas companhias Esther Weitzman e É Noix, além de colaborar com artistas independentes, filmes e espetáculos.

Alarisse Mattar é artista de circo, atriz, palhaça, performer e dramaturga. Bacharel em Artes Cênicas pela UNIRIO. É membro e fundadora do Coletivo Matuba e artista de performance colaboradora da plataforma Performers Sem Fronteiras. Atuou em espetáculos apresentados em festivais como Panorama, FITU e Satyrianas, além de assinar direção e dramaturgia de criações autorais.

FICHA TÉCNICA

Direção geral e dramaturgia: João Ferreira

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Assistente de direção: Flora Dias

Preparação corporal: Adelly Costantini

Preparação de palhaçaria e supervisão de dramaturgia: Ana Sauwen

Direção de animação: Liliane Xavier

Direção musical: Isadora Medella

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Direção de produção: Fabiana Comparato

Elenco: Veronica Rocha, Julio Manhães e Alarisse Mattar

Stand in: Guilherme Gomes

Consultoria de cultura popular: Rosane de Assis

Consultoria de mágica: Patrick o Mágico
Desenho de luz: Luana Della Crist

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Cenografia: Estúdio Chão, Adriano Carneiro de Mendonça e Antonio Pedro Coutinho

Cenotécnico: Dodo Giovanetti

Confecção da estrutura de ferro: Regivaldo Moraes e Zé Maranhão

Bonecos: Eduardo Andrade – Arte5

Figurino, objetos e adereços: Alice Cruz e Eduardo Andrade

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Assistente de Figurino, Objetos e Adereços: Clara Vasconcellos

Costureira: Elaine Ferreira 

Visagismo: Marco Chavarri

Peruqueiras: Linda Mistakes e Maybe Love

Programação visual e ilustrações: Martina Carvalho

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Produção Executiva: Alexandre Barroca

Assistente de Produção: Pedro Lucas Odorcyk
Produção Local: Polyana Horta

Coordenação de Comunicação: Rubia Mazzini
Designer: Pedro Lima
Assistente de comunicação: Nicolas Januário

Técnico de montagem/desmontagem de cenário: Alexandre Barroca

Gerenciamento de Projeto: Adriana Lemos

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Gestão Financeira: Marcus Gatto

Realização: D23 Produções

Assessoria de imprensa: Izabela Ventura

SERVIÇO

Espetáculo Fábrica de Nuvem

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Temporada: de 3 a 27 de outubro, de sexta a segunda

  • Sextas e segundas às 19h
  • Sábados e domingos às 15h

Local: Teatro II do CCBB BH

Endereço: Praça da Liberdade, 450 – Funcionários, Belo Horizonte – MG

  • Sessão com Libras às segundas; Libras e audiodescrição no dia 26/10.
  • Oficina de circo gratuita – dia 12/10 – das 10h30 às 12h30 (público-alvo: 6 a 10 anos, com a presença de um responsável). 20 vagas (retirada de ingressos no dia, somente na bilheteria do CCBB, a partir das 10h).
  • Bate papo com elenco – dia 12/10 – após a sessão

Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia entrada)

Vendas: pelo site e na bilheteria do CCBB BH.

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