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Grafiteira Nathê Ferreira, lança obra que retrata mulheres negras nordestinas

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A obra “meu sangue é negro, mas minha alma é de barro” é uma das mais marcantes frases de um dos maiores ícones do artesanato pernambucano,conhecida como Ana das Carrancas

A proposta desta obra parte da frase “meu sangue é negro, mas minha alma é de barro”,dita por Ana das Carrancas, mestra artesã do barro, ribeirinha de Petrolina, uma das homenageadas deste painel, que traz como mote a relação da terra como matéria prima e subsistência, do artesanato como Arte, reconhecimento e proteção para mulheres negras nordestinas. E para completar a ideia trazemos outra mestra pernambucana, Maria Amélia de Tracunhaém, da Zona da Mata do estado.

Maria Amélia (1923-2022), brincava com o barro desde os 8 anos de idade, pois seu pai também era mestre louceiro. Este brincar ativou sua criatividade para desenvolver de forma única as representações de santos e santas, de rostos ovalados, mantos pregueados e delicadamente ornamentados, focando nas simbologias da liturgia católica popular nordestina, durante seus próximos 90 anos.

Já Ana louceira, “dama do barro”, Ana das Carrancas, muitos os títulos atribuídos à Ana Leopoldina dos Santos (1923-2008), também tinha herança familiar do barro. Mas sai do sertão de Ouricuri, fugindo da seca e viúva com duas filhas para tentar a vida, avista nas embarcações do Rio São Francisco, as Carrancas, as esculturas de madeira que representam criaturas míticas “assustadoras” que são colocadas nas proas dos barcos para espantar os maus espíritos do rio.

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Quando começou a expor seus trabalhos na feira, as carrancas foram motivo de piada por seu aspecto rústico e uso do barro. Ela só seria reconhecida como artista nos anos 70, onde assim como Maria Amélia, tiveram seus trabalhos reconhecidos em várias galerias, salões e museus do Brasil e do mundo, contribuindo para a preservação da memória e transmissão de saberes e fazeres tradicionais por várias gerações, tanto que em 2006 e 2011, respectivamente, as duas recebem o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco.

Quando falamos da História das Mulheres Negras nas Artes Visuais no Brasil não encontramos nenhum registro das precursoras. Sabemos que os homens negros estavam desde o movimento barroco esculpindo, e as mulheres brancas abastadas conseguem acessar a partir de 1892 a Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, mas em que época as mulheres negras são consideradas artistas e são reconhecidas por suas produções?

“São por esses questionamentos e por ser uma mulher negra artista, pois não estudei sobre essas mulheres na escola, mesmo sendo pernambucana, necessário que a população reconheça e valorize artistas populares e mulheres negras artistas,que encontraram no barro natural, material de fácil acesso, aberturas de portas para a liberdade e resgate da suas humanidades, além de introduzir o reposicionamento de concepções imagéticas e posturas políticas, que colaboraram tanto para a população brasileira majoritariamente não-branca como o Estado repensar a importância do protagonismo feminino negro e popular na construção de uma sociedade mais democrática”, afirma Nathê Ferreira.

Dessa forma, a composição do mural os rostos das duas artistas e seus principais trabalhos, a Nossa Senhora da Conceição de Maria Amélia e a Carranca originária de Ana, duas obras que juntas representam proteção que vem do feio/assustador e do belo/sublime. Para composição do fundo, a artista trouxe referência às raízes das plantas que crescem no ecossistema do mangue, onde muitos artesões tiram o barro, e as cores arroxeadas, que fazem alusão à Orixá feminina Nanã Buruku, a mais velha, aquela que detém o poder da lama e impulsionou a existência para que o homem fosse esculpido, e assim sendo a protetora das vovós e das mais velhas, que se conecta bem com a vida das artesãs. “Porque tudo que nós queremos é força, fé e proteção, à nossa saúde e bem-viver. É com esse desejo que trago essa mensagem para o prédio da Cohab de Sapopemba, Zona Leste de SP”, conclui a pernambucana Nathê.

Aos 29 anos, a pernambucana Natália Carvalho Ferreira, ou apenas Nathê, é grafiteira, educadora social e ativista. Formada em Licenciatura em Artes Visuais pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), iniciou sua carreira no grafite por influência de mulheres da área.

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Sobre Nathália Ferreira, ou “Nathê”:

Aos 29 anos, é criada na Cohab 1 de Jaboatão dos Guararapes e reside hoje na colônia de pescadores Z2 de Paulista, Pernambuco. Grafiteira, educadora social, e formada em Licenciatura de Artes Visuais na UFPE com pós em Arte-Educação. Reflete sobre as representações da imagem da mulher negra em seus trabalhos na Rua, na Academia e nas Redes. É a mulher com um dos maiores painéis pintados nas ruas da cidade do Recife atualmente, já viajou pelo Brasil e recentemente para o Peru, em diversos festivais de Arte Urbana. Integra os coletivos Afronte, Kardume, Trovoa e Ilê Asé Aganjú Aséobá. Nathê, vive entre as periferias de Jaboatão e Paulista, cidades de Pernambuco. Grafiteira, ativista e educadora formada em Licenciatura de Artes Visuais (UFPE). Reflete sobre as representações da imagem da mulher negra em seus trabalhos, levando a palavra da Arte de Rua.

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Jessica Sensitiva movimenta a mídia com semana intensa de entrevistas em TV, rádio e podcasts

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Considerada uma das maiores astrólogas e sensitivas do Brasil, Jessica Sensitiva inicia uma semana de grande visibilidade na imprensa nacional. A espiritualista, que conquistou notoriedade ao atender celebridades e influenciadores, está com a agenda cheia, participando de entrevistas exclusivas nas principais emissoras de televisão, rádios e podcasts de grande alcance.

Com um estilo único e uma conexão espiritual marcante, Jessica se tornou referência no Brasil quando o assunto é astrologia, mediunidade e previsões sobre o mundo das celebridades. Ao longo da semana, ela promete compartilhar com o público não apenas previsões inéditas, mas também histórias inspiradoras, experiências pessoais e mensagens de fé e autoconhecimento.

“Meu objetivo é levar luz, orientação e despertar espiritual para quem me acompanha, seja famoso ou anônimo”, afirma Jessica.

A sensitiva mantém uma forte presença digital, com mais de 300 mil seguidores fiéis que acompanham diariamente suas mensagens, lives e previsões nas redes sociais. Para quem deseja acompanhar sua agenda completa e participar dessa jornada de sabedoria e espiritualidade, basta seguir @jessicasensitiva no Instagram.

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Sobre Jessica Sensitiva:
Com uma trajetória sólida no universo místico, Jessica atende há mais de 10 anos personalidades da mídia e se tornou uma voz respeitada nas áreas de astrologia, espiritualidade e autoconhecimento. Suas previsões já foram destaque em programas de TV, portais de notícia e veículos especializados em bem-estar e comportamento.

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Martina no Close: a criadora mais polêmica do Brasil agora tem nova casa

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Sim, é isso mesmo que você leu! Martina Oliveira, a icônica “Beiçola do Privacy” que viralizou na internet e faturou mais de R$ 1 MILHÃO com conteúdo adulto, acaba de dar um passo ousado e surpreendente: ela está de casa nova e agora é oficialmente Close Fans! A expressão “Martina no Close” já começa a circular entre fãs, curiosos e outras criadoras, gerando buzz.

Quem é Martina e por que a escolha do Close Fans é tão significativa?

Para quem ainda não conhece a lenda: Martina Oliveira surgiu como um fenômeno nas redes sociais após viralizar com seus cortes de cabelo inusitados, campanhas de marketing ousadas (quem lembra do outdoor com QR Code na Times Square?) e uma personalidade que mistura humor, sensualidade e um toque debochado.

“Martina no Close” representa muito mais do que apenas uma nova conta. É o reconhecimento de uma criadora com peso real no mercado, poder de influência e visão estratégica. Martina é referência para milhares de mulheres.

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Martina no Close Fans é também uma declaração de independência

A musa, que já reinou no OnlyFans e liderou o ranking do Privacy, decidiu apostar tudo na nova plataforma que vem dando o que falar.
“Escolhi o Close Fans porque vejo um futuro ali. A plataforma entende a realidade das criadoras brasileiras e quer crescer junto com a gente. É um novo começo, e eu gosto de fazer história”, disparou Beiçola.

O movimento da Martina no Close destaca uma mudança profunda no setor de conteúdo adulto. Não é só uma mudança de plataforma: é um sinal de que criadoras estão cada vez mais conscientes, buscando espaços que respeitem suas necessidades, ofereçam suporte real e proporcionem melhores condições de monetização.

Por que a entrada de Martina no Close Fans pode revolucionar o mercado?

A escolha de Martina pelo Close Fans é estratégica e simbólica. Trata-se de uma plataforma feita por brasileiros, com suporte humanizado e ferramentas voltadas ao que realmente importa para as criadoras. “Martina no Close” é um selo de validação para a nova plataforma, que agora se posiciona com ainda mais força no mercado.

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Nos bastidores, já se comenta que a decisão pode mudar o jogo. A influenciadora está a preparar várias campanhas impactantes, começando pelo icônico “Show do Milhão” com participação do Close Fans na iniciativa. E o melhor: tudo isso já nos primeiros dias de estreia!

Como o público e outras criadoras estão reagindo ao movimento Martina no Close?

As redes sociais estão em polvorosa com a notícia. Termos como “Martina no Close” já estão em alta entre fãs, comentários em perfis de fofoca e grupos de WhatsApp. Muitas usuárias que acompanhavam o trabalho de Martina nas plataformas anteriores estão migrando com ela para o Close Fans.
Além disso, criadoras iniciantes e veteranas começaram a avaliar com mais atenção a possibilidade de também aderirem à plataforma.

O futuro do Close Fans com Martina à frente

O que esperar dos próximos meses? Muito mais que fotos e vídeos exclusivos. “Martina no Close” é sinônimo de inovação, interatividade e criação de comunidade.
Martina prometeu que o novo perfil no Close Fans será um espaço para mais do que entretenimento adulto, tudo com seu estilo irreverente e provocador.

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Vem pro Close e descubra todo seu potencial!
https://close.fans/martinaoliveira?from=search

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“A internet está evoluindo muito rápido”, afirma Byel, influenciador com milhões de seguidores

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Com milhões de seguidores em diferentes plataformas digitais, o influenciador Byel tem se consolidado como uma das principais vozes da nova geração de criadores de conteúdo no Brasil. Em uma recente manifestação pública, ele chamou atenção para a velocidade com que a internet vem se transformando: “A internet está evoluindo muito rápido”, afirmou, durante uma transmissão ao vivo.

A declaração, embora direta, traduz uma preocupação cada vez mais evidente entre profissionais do ambiente digital. Mais do que um comentário pontual, a fala de Byel expressa o olhar de quem acompanha de perto as mudanças no comportamento dos usuários, nas plataformas e na própria lógica das redes sociais. Seu posicionamento ecoa entre especialistas e analistas de tecnologia que alertam para os impactos do ritmo acelerado da transformação digital.

Ao longo dos últimos anos, a internet deixou de ser apenas um meio de informação e entretenimento para se tornar o principal ambiente de interação social, consumo e construção de identidade – especialmente entre os mais jovens. Nesse cenário, figuras como Byel assumem papel estratégico, não apenas como produtores de conteúdo, mas como observadores atentos de um ecossistema em constante mutação.

“O público está cada vez mais exigente e, ao mesmo tempo, mais vulnerável. As mudanças nos algoritmos, as novas linguagens, as ferramentas que surgem e somem em questão de meses… Tudo isso afeta diretamente quem consome e quem produz”, comentou o influenciador, destacando os desafios enfrentados por quem vive da comunicação digital.

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Apesar da popularidade e da linguagem próxima adotada com sua audiência, Byel tem buscado ampliar a profundidade das discussões que propõe. Seu discurso mais recente demonstra uma percepção madura dos efeitos que o ambiente digital impõe à sociedade, incluindo a pressão pelo engajamento, a aceleração do consumo de informação e o impacto psicológico da hiperconectividade.

Em um país onde a internet é o principal canal de acesso à informação para a maioria da população, e onde os influenciadores digitais ocupam espaço central no debate público, a postura crítica de Byel ganha relevância. Não se trata apenas de alertar sobre as mudanças tecnológicas, mas de convidar o público a refletir sobre como elas moldam comportamentos, relações e até valores.

Ao assumir essa posição, Byel amplia seu papel no cenário digital: de criador de conteúdo a voz ativa em um debate urgente sobre os rumos da sociedade conectada.

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