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Giro Tech: Confira os destaques do mês de outubro

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– Por redação Coluna Giro Tech – UOL

 Preâmbulo Tech na Fenalaw 2024

A Preâmbulo Tech, referência nacional em tecnologia para o mercado jurídico, levará novas soluções digitais para o setor jurídico durante a Fenalaw 2024 – maior evento jurídico da América Latina, de 23 a 25 de outubro, em São Paulo. Ao longo dos três dias de encontro, a Legaltech oferecerá aos visitantes uma experiência inédita, focada no uso de Inteligência Artificial. Na abertura, que acontece no dia 23, às 15h30, Fernando Ferreira da Silva Parro, sócio-diretor da Nelson Wilians Advogados, participará da plenária principal ao lado de Rhodrigo Deda, executivo de Novos Negócios da Preâmbulo Tech. Juntos, eles apresentarão um case sobre automação para ilustrar como a inteligência artificial (IA) tem potencializado a operação jurídica do escritório. Após a plenária, o público poderá participar do Fenatalks, que ocorrerá das 17h40 às 18h, com Andreia Andretta e Luis Felipe Pellon, CEO Partner da Pellon & Associados Advocacia Empresarial, abordando o tema: “Inteligência Artificial (IA) na Advocacia: Risco ou Oportunidade?”.

Fundo destina R$ 25 milhões para startups lideradas por mulheres

Erica Fridman e Jaana Goeggel lançaram o Sororitê Fund 1, um fundo de Venture Capital de R$ 25 milhões dedicado a investir em startups early stage fundadas ou cofundadas por mulheres. O fundo tem foco em tecnologia, especialmente nas áreas de fintech, healthtech, agritech e retailtech. A expectativa é que os primeiros aportes aconteçam ainda em 2024, com o objetivo de apoiar negócios com potencial de escalabilidade e alto retorno. Além disso, o Sororitê Fund 1 busca atrair investidores interessados na diversificação de gênero, oferecendo oportunidades únicas no ecossistema de inovação brasileiro.

Boom das criptos em debate

No dia 17 de outubro, às 16h, Rafael Brunacci, chefe regional para LATAM na Changelly, e Lucas Giorgio Rostworowski, cofundador e head de Desenvolvimento de Negócios na BRLA Digital, realizam o webinar “Panorama atual da criptomoeda: as 6 principais coisas que você deve fazer até o final de 2024”. Com a expectativa de aumento no número de novatos investindo em criptomoedas esperado no Brasil em 2025, o encontro vai revelar o caminho para se tornar um líder de mercado e um guia confiável no espaço Web3 em rápida expansão.

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Fuplastic transforma 275 mil sacolas plásticas em blocos modulares no Lente B

Durante o evento “Lente B”, promovido pelo Sistema B Brasil e IMPACT TRADE, realizado em São Paulo, a Fuplastic apresentou uma grande novidade desenvolvida em parceria com a eureciclo. Utilizando 1.100 quilos de plástico reciclado, a cenografia do próprio evento foi feita a partir da transformação de mais de 275 mil sacolas plásticas em blocos modulares reutilizáveis. A instalação destacou o conceito de economia circular e o reuso de resíduos para criar uma estrutura sustentável e inovadora. Os blocos modulares, produzidos a partir de polipropileno reciclado, não apenas ilustram o potencial de reaproveitamento dos materiais, mas também reforçam o compromisso da Fuplastic com soluções inteligentes e sustentáveis para a construção de ambientes.

2º Summit Internacional de Segurança Psicológica

O 2º Summit Internacional de Segurança Psicológica, organizado pelo Instituto Internacional de Segurança Psicológica (IISP), acontece até o dia 15 de outubro, no Amcham Business Center, em São Paulo. Único evento da América Latina dedicado ao tema, o encontro reúne especialistas nacionais e internacionais para discutir como integrar diversas inteligências no ambiente de trabalho, promovendo um espaço mais saudável e inovador. A programação inclui palestras, painéis e experiências culturais, com destaque para a participação dos especialistas Peter Cauwelier e Adam Leonard, além de discussões sobre saúde mental corporativa.

School of Rock une saúde mental, bem-estar corporativo e música em Curitiba

A rede School of Rock promove um evento inédito e gratuito em Curitiba, no dia 23 de outubro, a partir das 19h, com foco em saúde mental e música no ambiente corporativo. A iniciativa contará com a participação dos músicos e empreendedores Thiago Bianchi e Fernando Quesada, que apresentarão uma palestra com pocket show, destacando como a música pode promover ambientes de trabalho mais saudáveis e colaborativos. O evento incluirá workshops de autoconhecimento, dinâmicas musicais e momentos de networking. As inscrições já podem ser feitas pelo link https://www.parceiroschoolofrock.com.br/bianchiquesada.

Órbi Tech Hub

O Órbi Conecta, um dos principais hubs de inovação do Brasil, lança o Órbi Tech Hub, que reúne especialistas em Agilidade, Segurança Cibernética, Inteligência Artificial Generativa e Análise de Dados de empresas como Inter&Co, MRV&Co e Localiza&Co. A iniciativa visa formar um grupo de alta performance em tecnologias emergentes, promovendo encontros estratégicos em outubro e novembro para troca de conhecimentos e networking. “Somos uma plataforma colaborativa de construção de conhecimento e inovação”, afirma Dany Carvalho, CEO do Órbi Conecta. Para mais detalhes, visite www.orbi.co.

Morada.AI recebe investimento de R$ 6 milhões

A Morada.AI, proptech focada em Inteligência Artificial para o mercado imobiliário, recebeu um investimento de R$6 milhões. A empresa desenvolveu a Mia, uma IA conversacional que já trocou mais de 12 milhões de mensagens, facilitando a comunicação entre incorporadoras e clientes. A tecnologia oferece suporte em todo o processo de compra e venda de imóveis, como simulação de investimentos, agendamento de visitas e encaminhamento a corretores. Presente em 17 estados, a Morada.AI é utilizada por grandes incorporadoras e promete inovar a experiência no setor, tendo realizado projetos de IA para diversas empresas renomadas.

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Generali realizar aporte de R$30 milhões

A Generali realizou um aporte de R$30 milhões em um fundo de Crédito Privado ESG, lançado em parceria com a Santander Asset Management. Esse fundo, que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e de governança, visa promover investimentos sustentáveis. Com a iniciativa, o Grupo reforça seu compromisso com a sustentabilidade, sendo a primeira seguradora brasileira a investir nesse produto. A expectativa é que o fundo atinja a marca de R$ 95 milhões em breve, alinhando-se à estratégia global da empresa de impulsionar práticas responsáveis.

GS prevê ampliar faturamento em 30% com nova área

A Global Shopper (GS), divisão do Omnicom Media Group Brasil, anuncia o lançamento de uma nova unidade focada em CRM. Com foco na aplicação de IA e diversas tecnologias para melhorar o engajamento e os resultados das campanhas de forma mais assertiva e personalizada, a nova vertical começa com o atendimento da Seara, que, seguindo a estratégia sugerida pela GS, aumentou a assertividade de suas campanhas para 93%. Além disso, após a implementação do serviço a Seara registrou um crescimento de 6,4% nas conversões e elevou a taxa de abertura de e-mails de 87% para 96,7%. Com o apoio da IA, a Seara também foi destaque no Digital Transformation Awards e aumentou suas vendas via CRM em 60% graças ao projeto de vendas do Kit Festa 2024. A nova vertical deve impulsionar o faturamento da GS em 30% nos próximos 12 meses, prevendo que 1/3 dos clientes da agência adotem as soluções.

Marcas Premium – Radar & Você

O Radar & Você, uma das principais comunidades de networking feminino do país, se consolida como uma plataforma estratégica para marcas premium impactando mais de 8 mil mulheres em 13 países e gerando mais de 16 mil interações mensais, em um ambiente propício para negócios e parcerias. Fundado em 2017 por Danda Papa e Ana Neves, o Radar conecta marcas de luxo a um público altamente qualificado, oferecendo visibilidade e experiências exclusivas. Com projeções de expansão até 2025, o grupo reforça seu compromisso de empoderar mulheres e facilitar conexões valiosas, destacando-se no cenário de private clubs no Brasil.

ICP Brasil firma parceria com UFVJM para capacitação em blockchain e criptoativos

O HUB brasileiro da Internet Computer (ICP Brasil) anunciou uma parceria com a Universidade Federal dos Vales Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) para apoiar o projeto de extensão “Capacitação e Desenvolvimento em Tecnologia Blockchain e Cripto Ativos”. A iniciativa, liderada pelo professor Erinaldo Barbosa da Silva, visa formar e capacitar alunos, professores e colaboradores da universidade. Com duração ao longo do semestre letivo, a ação busca desenvolver talentos e ampliar o acesso à tecnologia por meio de multiplicadores no ensino básico.

Desktop une Guarani e Ponte em plano voltado a torcedores

A Desktop, eleita como a melhor internet de São Paulo, anuncia o lançamento do Plano Sócio Torcedor, voltado para os torcedores do Guarani e da Ponte Preta, dois grandes clubes de futebol da cidade de Campinas, uma das maiores e mais importantes do interior Paulista. Com uma oferta promocional de R$ 129,99/mês por 6 meses, o plano oferece tecnologia de Wi-Fi 6, streaming do Paramount+ e antivírus Kaspersky. A iniciativa reforça o compromisso da empresa com o interior paulista. Os interessados podem ter mais informações em https://www.desktop.com.br.

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Demanda por ímãs de neodímio cresce no Brasil após pressão asiática e gargalos globais; setor fecha 2025 com retomada

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Dados de uma das maiores importadoras brasileiras apontam que, apesar da forte queda no terceiro trimestre causada por concorrência asiática e atrasos internacionais, o mercado de ímãs de neodímio voltou a acelerar no fim do ano, impulsionado por automação industrial, projetos maker e novos distribuidores.

Num momento em que as cadeias globais de insumos tecnológicos seguem pressionadas por variações cambiais, tensões comerciais e atrasos logísticos, o mercado brasileiro de ímãs de neodímio terminou 2025 em recuperação. O produto — essencial para motores de alta performance, turbinas eólicas, dispositivos automotivos e equipamentos de automação — registrou um comportamento irregular ao longo do ano, mas encerrou dezembro com o maior volume de vendas, segundo dados de fornecedores relevantes do setor.

O movimento confirma a tendência internacional de expansão no uso de terras raras, especialmente o neodímio, amplamente empregado em soluções voltadas à eficiência energética e eletrificação. Embora o Brasil seja totalmente dependente da importação desse insumo, a demanda interna se manteve aquecida, em especial nos mercados industrial e maker, que seguem incorporando tecnologias que exigem motores mais leves, compactos e potentes.

O ano começou com crescimento acelerado. Entre janeiro e março, as vendas mensais avançaram cerca de 23%, acompanhando o aquecimento do setor de motores elétricos, a entrada de novos clientes varejistas e a ampliação de projetos industriais. A estabilidade predominou no segundo trimestre, influenciada pela trégua momentânea do câmbio, que ajudou a segurar custos e manteve os preços competitivos para o comprador brasileiro.

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O cenário mudou no terceiro trimestre. Entre julho e setembro, o setor sofreu a pior retração do ano, refletindo a combinação de estoques elevados dos clientes, redução da produção em segmentos industriais, atrasos no transporte internacional e uma ofensiva de preços da concorrência asiática, que chegou a reduzir valores em até 15%. Os volumes vendidos no período caíram mês a mês, acompanhando a desaceleração do mercado B2B.

A curva voltou a subir no fim do ano. Outubro marcou o início da retomada, impulsionada por reposição de estoque, lançamento de novos catálogos técnicos e expansão da rede de distribuidores regionais. Novembro manteve o ritmo, beneficiado por condições comerciais mais agressivas, enquanto dezembro deve encerrar como o mês de maior volume, favorecido pela combinação de safras industriais, compras antecipadas e maior visibilidade da categoria em feiras de tecnologia e automação.

Para Rodolfo Midea, especialista em terras raras e diretor de uma das principais importadoras brasileiras, o comportamento do mercado em 2025 reafirma o papel estratégico do neodímio na indústria moderna. Segundo ele, pequenas oscilações na cadeia global são suficientes para alterar o ritmo de abastecimento no país. “Os ímãs de neodímio estão no centro de setores-chave como automação, energia renovável, motores e equipamentos médicos. Qualquer ajuste da China, seja em preço ou logística, tem impacto imediato no Brasil”, afirma.

A pressão asiática, contudo, não eliminou a demanda. Pelo contrário: segundo Midea, o consumidor brasileiro se tornou mais técnico e exigente, o que favorece empresas que trabalham com especificação correta e atendimento consultivo. “O mercado amadureceu. Hoje, o cliente sabe a diferença entre um ímã N35, N42 ou N52, entende revestimentos, resistência térmica e tolerâncias. Esse nível de conhecimento fortalece as empresas que investem em disponibilidade e orientação, e foi determinante para a retomada no fim do ano”, explica.

A perspectiva para 2026 é de crescimento. A tendência internacional de eletrificação de frotas, expansão da automação industrial e maior adoção de motores de alto desempenho deve ampliar a demanda por neodímio e outros elementos de terras raras. O desafio permanecerá na competitividade frente ao mercado asiático, que opera com escala superior, e na volatilidade cambial, que afeta diretamente o preço final ao consumidor brasileiro.

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Para Midea, a consolidação do setor no Brasil passa por estratégias combinadas. Entre elas estão a diversificação de fornecedores, investimentos em modelos mais potentes, ampliação das parcerias B2B e proteção cambial mais robusta. “2025 mostrou que o mercado é sensível aos fatores externos, mas também que há espaço para expansão. Quem trabalha com especificação técnica e atendimento consultivo tende a crescer mesmo em cenários voláteis”, afirma.

Se as projeções se confirmarem, o segmento de ímãs de neodímio continuará sendo um dos termômetros da modernização industrial brasileira nos próximos anos.

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Inteligência artificial acelera projetos e muda processos na arquitetura brasileira

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Ferramentas generativas, simulações avançadas e sistemas preditivos começam a transformar o trabalho de arquitetos e construtoras no país, encurtando prazos, reduzindo erros e ampliando a precisão técnica dos projetos.

A inteligência artificial deixou de ser um recurso experimental para se tornar parte do cotidiano de escritórios de arquitetura no Brasil, especialmente em projetos residenciais de maior complexidade. A adoção de ferramentas generativas, simulações de desempenho e plataformas integradas ao BIM vem alterando a forma como os arquitetos concebem, testam e apresentam soluções aos clientes.

No Brasil, o movimento começa a ganhar corpo em empresas que já nasceram com foco em obras de alta exigência técnica. Um dos profissionais que acompanham de perto essa virada é Celso Zaffarani, diretor da Zaffarani Design Build — construtora especializada em obras complexas e no modelo design & build, fundada em São Paulo em 1990 e reconhecida por projetos turnkey para segmentos corporativo, comercial, hospitalar e residencial, alinhados a padrões internacionais de qualidade e sustentabilidade.

Relatórios internacionais indicam que essa transformação deve ganhar velocidade nos próximos anos. Um estudo da PwC estima que a IA aplicada ao setor global de construção deve movimentar até US$ 4 trilhões até 2030. A consultoria McKinsey calcula que o uso de modelos preditivos e automação de processos pode reduzir entre 20% e 30% o tempo total de uma obra.

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Para Zaffarani, que há mais de 20 anos lidera obras residenciais de alto padrão e coordena todas as etapas construtivas no modelo design & build, o avanço não representa uma ruptura com a prática tradicional, mas uma ampliação de possibilidades. “A IA não desenha no nosso lugar, mas cria cenários que me permitem decidir mais rápido e com mais segurança”, afirma. “Ela facilita análises que antes levavam semanas e hoje ficam prontas em minutos.”

A agilidade na fase inicial dos projetos é um dos pontos que mais têm chamado a atenção do setor. Segundo dados da Autodesk, o uso de plataformas generativas pode reduzir em até 70% o tempo investido em estudos preliminares, volumetria e testes de implantação. Softwares como Spacemaker, Autodesk Forma e TestFit avaliam automaticamente insolação, ventilação, sombreamento e eficiência energética, entregando relatórios detalhados que antes exigiam consultorias externas.

Zaffarani destaca que esses recursos têm alterado a forma como a construtora apresenta estudos de viabilidade e soluções construtivas aos clientes. As imagens hiper-realistas geradas por IA aceleram o processo de tomada de decisão. “Quando mostro um ambiente finalizado com um nível de realismo tão alto, o cliente entende o projeto de imediato. Isso reduz dúvidas, elimina idas e vindas e encurta o tempo entre a ideia e a aprovação”, diz.

O levantamento global da Architizer reforça essa percepção. Segundo a plataforma, a adoção de renderização baseada em IA diminuiu em até 60% o ciclo de aprovação em escritórios que já incorporaram a tecnologia ao fluxo de trabalho. A análise energética também ganhou velocidade: estudos que antes levavam dias agora são concluídos em menos de uma hora, de acordo com medições internas da Autodesk.

Os impactos aparecem também no planejamento de obras. Ferramentas de visão computacional, que comparam imagens do canteiro com o cronograma previsto, já são utilizadas em grandes projetos nos Estados Unidos e começam a ser introduzidas no Brasil. A Deloitte estima que a adoção de sistemas preditivos pode reduzir entre 7% e 15% os atrasos em obras, além de cortar de 5% a 10% os custos totais, especialmente pela diminuição de retrabalhos.

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Para Zaffarani, a leitura desses dados reforça que a IA não deve ser vista apenas como uma tendência passageira. “No nosso setor, quem entende e aplica tecnologia cria vantagem competitiva imediata”, afirma. “O cliente quer precisão, quer entender o desempenho da casa, quer saber se aquilo funciona antes de construir. A IA entrega exatamente isso.”

A personalização orientada por simulações também se tornou uma demanda crescente entre famílias que buscam obras mais eficientes do ponto de vista energético e térmico. As simulações de microclima, ventilação cruzada e temperatura interna permitem ajustar materiais, aberturas e soluções passivas antes do projeto executivo. “Isso muda completamente a qualidade da execução da obra. Conseguimos antecipar interferências técnicas e corrigir problemas antes que eles existam”, afirma Zaffarani.

Especialistas veem um movimento semelhante no desenvolvimento de casas inteligentes. Relatório da Gartner projeta que até 2027 cerca de 75% das novas construções de padrão mais elevado deverão incorporar modelos digitais conhecidos como digital twins, capazes de monitorar desempenho, sugerir ajustes e prever manutenção. A expectativa é que o uso desse tipo de tecnologia reduza até 30% dos custos de operação ao longo dos anos.

Apesar do avanço acelerado, Zaffarani defende que a tecnologia não elimina o papel criativo dos profissionais envolvidos no processo. “Ferramenta nenhuma substitui percepção estética, experiência e leitura humana. A IA ajuda a fazer perguntas melhores e a chegar a respostas mais precisas. Mas o projeto nasce das pessoas, não das máquinas”, afirma.

Ele acredita que o setor deve passar por uma adaptação semelhante à que ocorreu há duas décadas com o BIM. “Quem adotou cedo saiu na frente. Agora é a mesma coisa. Não se trata de ter mais trabalho, mas de trabalhar melhor.”

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CondoWeek Salvador 25 discute profissionalização da gestão condominial e destaca tríade que integra jurídico, gestão e pessoas

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Evento reuniu especialistas do setor para debater governança, transparência e convivência em um cenário de custos crescentes e maior complexidade administrativa. Abordagem apresentada por Vanessa Munis evidenciou a necessidade de equilibrar técnica, processos e relações humanas na gestão dos condomínios

A CondoWeek Salvador 25 reuniu síndicos profissionais, administradoras, consultores e gestores de diversas regiões do país para discutir os novos rumos da administração condominial no Brasil. A programação reforçou uma tendência que se intensifica ano após ano: a gestão de condomínios deixou de ser operacional e passou a exigir visão estratégica, domínio jurídico, governança estruturada e capacidade de lidar com pessoas em ambientes de alta convivência.

O debate acontece em um cenário de maior complexidade. Estudos recentes sobre custos condominiais mostram que as despesas com manutenção e renovação cresceram quase 175 por cento nas últimas décadas, mesmo descontando a inflação. Esse aumento ocorre devido ao envelhecimento das edificações, à incorporação de novas tecnologias, ao aumento da demanda por segurança e à necessidade de estruturas mais eficientes. Com isso, síndicos vêm enfrentando exigências que antes eram restritas ao ambiente corporativo, como compliance, prestação de contas transparente e criação de cultura organizacional.

Entre as palestras que movimentaram o evento, ganhou destaque a apresentação “A Tríade da Gestão Condominial Moderna”, conduzida por Vanessa Gantmanis Munis Paione. A proposta apresentou três pilares indispensáveis para a gestão contemporânea: jurídico, gestão e pessoas. Nos slides exibidos durante a CondoWeek, o jurídico foi descrito como o eixo que garante segurança institucional, previsibilidade e orientação para as decisões coletivas. A gestão foi apresentada como o pilar que conecta intenção a execução, transformando processos em cultura por meio de governança, indicadores e tecnologia. O pilar das pessoas, por sua vez, foi posicionado como o centro da tríade, responsável por engajamento, comunicação clara e convivência mais harmônica.

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A palestra também abordou o papel da governança condominial moderna, apresentada como o fio condutor entre os três pilares. No conteúdo exibido no evento, a governança aparece como a estrutura que garante continuidade entre gestões, padronização de processos, transparência e coerência nas decisões. A mensagem central foi de que condomínios maduros passam a funcionar como instituições e não como estruturas dependentes exclusivamente da figura do síndico, o que reduz conflitos internos e fortalece o coletivo.

Segundo Vanessa, a profissionalização do setor exige que síndicos e administradores deixem de atuar de forma isolada e passem a integrar técnica e sensibilidade. Para ela, o futuro da gestão condominial depende do equilíbrio entre regras bem estruturadas, processos eficientes e relações humanas saudáveis. A tríade apresentada dialoga diretamente com as demandas atuais, especialmente em condomínios verticalizados e em ambientes com grande diversidade de perfis e expectativas.

A CondoWeek Salvador 25 encerrou sua edição reforçando que governança, compliance, comunicação e integração tecnológica continuarão entre os principais temas de debate ao longo de 2025. A tríade apresentada durante o evento deve seguir como referência nas discussões sobre profissionalização do setor e construção de modelos de gestão mais sustentáveis.

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