“Não tem coisa melhor do que estar confortável no próprio corpo.” Com esse pensamento repleto de autoestima e autoamor, a escritora e influenciadora digital Edna Freeman, radicada em San Francisco, quarta maior cidade da costa oeste dos Estados Unidos, chamou atenção dos seus seguidores ao desabafar sobre liberdade e aceitação. Sim, porque, como frisou, esse processo nem sempre foi positivo.
Os motivos, segundo destacou, foram a pressão estética e o comportamento intrínseco da sociedade. Aliás, uma das questões levantadas foram os elogios e eufemismos que ouviu e que mais soaram como “ofensas”. Ao elencar todos eles, não esqueceu o clássico “ela é tão bonita de rosto”, já que este, normalmente, costuma vir acompanhado de falas como “só precisava emagrecer” ou “uma pena que está fora do peso”.
Em outro momento do desabafo, abordou a quantidade de produtos e serviços que prometem melhorar a aparência e acabam incentivando “comportamentos perigosos”. É que, a partir daí, a cobrança acaba ficando maior, alterando a percepção acerca de padrões corporais, levando, muitas vezes, as pessoas a buscarem ajuda, como acompanhamento psiquiátrico e medicação.
Com isso em mente, Freeman, que tem feito várias campanhas publicitárias em SanFran — como a cidade é conhecida pelos moradores —, enalteceu a corrente de empoderamento criada por Preta Gil, que vem atravessando fronteiras. “Mesmo distante do Brasil há tantos anos, sigo acompanhando o trabalho dela e me identificando cada vez mais com suas atitudes, frases e fotos”, pontuou.