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Gabriel Coppola celebra o Dia do Ator destacando a arte como ferramenta de transformação

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Neste 19 de agosto, data em que se comemora o Dia do Ator, Gabriel Coppola celebra não apenas sua trajetória na dramaturgia, mas também a força da atuação como uma ferramenta de transformação social e pessoal. Com diferentes papéis e personagens especiais, como sua participação no elenco de “Além do Guarda Roupa”, série da HBO Max, ele reafirma sua paixão pela arte e o desejo de continuar contando histórias com verdade.

O ator, que atualmente está em pré-produção com o futuro filme autoral “Olhos Em Mim”, traz seu olhar atento para seus trabalhos e deixa sua marca no audiovisual brasileiro independente. Dessa maneira, Gabriel define que ser ator é colocar o corpo e o coração a serviço de uma história. “É escutar de verdade, se permitir sentir, errar, improvisar. Ser ator é um jeito de existir mais atento, mais presente no mundo”, diz. 

Ao longo da carreira, o ator busca personagens complexos, que o desafiem de forma pessoal e profissional, além de instigar estereótipos aprofundando discussões sobre identidade, afetos e pertencimento. Por ser uma carreira que o provoca todos os dias, Gabriel afirma que ser ator o ajuda a continuar acreditando em si mesmo nos dias em que parece que nada acontece. “A espera entre um trabalho e outro pode ser cruel. Mas aprendi a transformar essa angústia em criação, e isso me fortaleceu”, revela. 

Sobre se preparar para viver esses personagens, o ator e roteirista descreve o processo: “Gosto de começar com rabisco, cenas que não existem, escrevo perguntas, vou destrinchando o roteiro como se fosse um mapa emocional. Gosto de entender o que esse personagem sente, o que ele esconde, o que ele nunca falaria em voz alta”, narra. “Às vezes escrevo diários para ele, crio trilhas sonoras, anoto palavras soltas que me conectam com o universo dele. É um mergulho que começa no papel e vai ganhando corpo aos poucos”, completa. 

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O ator conta que com essa profissão aprendeu quase todos seus defeitos, por sentir tudo muito profundamente e que isso é sua força e não um problema. “Atuar me ensinou a olhar para mim com mais carinho e também acessar lados meus que nem eu conhecia”, aponta. 

Gabriel ainda destaca que, para ele, o que mais marcou sua trajetória até hoje foi estar em certos lugares, cercados por artistas que admira muito e perceber que também estava ali, ocupando um espaço com pessoas muito talentosas, “isso me emociona de um jeito especial”, desabafa.

Sobre o papel do ator na sociedade atual, o artista comenta que por vivermos em um mundo acelerado, principalmente pelas redes sociais, o ator tem o poder de humanizar conversas e provocar empatia. “Eu acho que exige muita coragem nessa profissão, para poder, muitas das vezes, trazer assuntos importantes e sensíveis que são transformados em arte. É lindo isso, nenhuma tecnologia substitui isso. Esse tipo de criação vem do coração”, finaliza.

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