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Negócios

Formatura de jovens da Fundação CASA marca novos rumos com qualificação profissional

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Mais de 30 adolescentes da capital e Osasco concluíram cursos profissionalizantes da Fundação de Apoio à Tecnologia; cerimônia de entrega de certificados reuniu familiares em celebração emocionante

Uma cerimônia de formatura para ficar marcada na memória de adolescentes e seus familiares, com roteiro e contexto idênticos a uma colação de grau, com beca, capelo, canudo, paraninfos e oradores das turmas. Nesse contexto, 32 jovens da Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA) receberam os certificados de conclusão de cursos de qualificação profissional da Fundação de Apoio à Tecnologia (FAT) na última sexta-feira (20), em São Paulo.

O auditório da sede da Fundação CASA se transformou no palco em que esses adolescentes, que cumprem medida socioeducativa na capital e na cidade de Osasco, representaram todos aqueles que concluíram no último trimestre as formações em 36 centros socioeducativos da Fundação CASA da capital, Região Metropolitana de São Paulo e Litoral Sul.

“Este talvez seja o começo de uma nova fase nossa e só tenho a agradecer”, disse a adolescente Alessandra (nome fictício), do curso “Empreendendo um Pequeno Negócio”, realizado no CASA Chiquinha Gonzaga, em São Paulo. O agradecimento à família também esteve presente no discurso do orador da turma do curso de “Preparo de Hambúrgueres” do CASA Ouro Preto, localizado na capital.

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O jovem Luiz (nome fictício), orador da turma do curso de “Preparo de pizzas” do CASA Osasco I, de Osasco, destacou o aprendizado que tiveram. “Achávamos que fazer pizza era só colocar muçarela na massa, mas os educadores nos mostraram que era mais do que isso e poderíamos ter uma nova profissão”, afirmou em seu discurso.

“A formação profissional dos nossos adolescentes é um passo fundamental no processo de ressocialização. Ao oferecermos oportunidades de qualificação, estamos contribuindo para que esses jovens encontrem novos caminhos e enxerguem um futuro promissor. A cerimônia simbolizou essa transformação, e cada certificado entregue é uma prova de que é possível recomeçar e construir novas histórias”, destaca a presidente da Fundação CASA, Claudia Carletto.

O diretor-técnico da Fundação FAT, Luiz Roberto Vanucci, disse estar muito satisfeito com o trabalho de formação dos jovens e que sua sensação era de dever cumprido. “Vocês são jovens com um futuro imenso pela frente. Espero que tenhamos atendido as expectativas de todos esses jovens. São 32 formandos que assistiram a todas as aulas e agora estão aqui, recebendo seus certificados e representando todos dentro da Fundação Casa. Agora é seguir em frente com dignidade. É a partir daí, da educação, que fazemos o progresso de um país”, destacou.

Cada turma contou com um paraninfo, entre servidores da Fundação CASA e educadores da Fundação FAT. Em comum, os colaboradores reforçaram a importância de realizar cursos de educação profissional básica nessa etapa da vida, oferecendo ferramentas para os jovens conhecerem e aprenderem a lidar com o mundo do trabalho.

“Trabalhamos o protagonismo juvenil dos adolescentes para o mundo, depois que saírem da internação e retornarem para conviver na comunidade, preparando-os para que sejam cidadãos”, pontuou o educador João Marques de Oliveira Mota, que ministrou as aulas para a turma de “Preparo de Hambúrgueres” do CASA Ouro Preto.

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Só no primeiro semestre de 2024, 1,9 mil jovens da Fundação CASA se formaram em cursos de qualificação profissional da Fundação de Apoio à Tecnologia realizados em dois trimestres – janeiro a março e abril a junho. No trimestre de julho a setembro, a expectativa era que 980 adolescentes concluíssem as formações, focadas na área de serviços, como alimentação, administrativo e empreendedorismo.

Depois de receberem nominalmente os certificados, adolescentes entregaram homenagens aos familiares e ao superintendente Pedagógico da Fundação CASA, Carlos Alberto Robles, que compôs a mesa de autoridades ao lado do diretor da FAT; a assessora Especial de Política Socioeducativa da Fundação CASA, Fátima Marcato Brandão; a gestora de Projetos da FAT, Nágila Carvalho; e a diretora de Gestão e Articulação Regional da Fundação CASA, Ivanete Gonçalves de Oliveira.

No final, fazendo jus ao momento solene, as jovens do CASA Chiquinha Gonzaga, vestidas em gala, cantaram emocionadas a música “Dona de Mim”, da cantora Iza, que, entre as estrofes, trouxe a mensagem: “Deixo a minha fé guiar; Sei que um dia chego lá; Porque Deus me fez assim; Dona de mim”.

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Negócios

Procura por seguros de automóveis sobe 3,69% em julho ante junho

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Regiões Sul e Sudeste lideraram o índice de crescimento da demanda, segundo dados da Neurotech

A demanda do mercado brasileiro de seguros de automóveis cresceu 3,69% em julho deste ano, na comparação com junho.Já em relação a julho de 2024, houve queda de 7,26%. Os dados são do Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS), que mede mensalmente o comportamento e o volume das consultas na plataforma da Neurotech, empresa pioneira em soluções de inteligência artificial aplicadas a seguros e crédito.

Daniel Gusson, head comercial de Seguros da Neurotech, avalia que o recuo registrado na comparação anual se trata de um cenário atípico perante o bom momento que as seguradoras estão passando em 2025, sendo este o primeiro resultado negativo considerável até o momento. “Em fevereiro, por exemplo, tivemos alta considerável de 27%, um patamar que não era alcançado desde 2023. Desde então, observamos boa procura nos meses seguintes. As únicas exceções foram em março, com um recuo pouco significativo, e agora em julho”, afirma.

Por outro lado, o incremento registrado ante junho foi impactado diretamente pelo mercado de veículos novos, um cenário que também reforça as boas perspectivas para as vendas de apólices. De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), na comparação com o mês anterior, julho registrou alta de quase 14% no número de emplacamentos de veículos novos, considerando automóveis e comerciais leves. Em relação a julho do ano passado, o crescimento foi de 1,14%5.

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Apesar do leve recuo no número de emplacamentos de veículos novos no mês de junho, considerando-se apenas os automóveis e utilitários leves, o primeiro semestre de 2025 registrou alta de 5% em relação aos seis primeiros meses do ano passado. O cenário, segundo Daniel Gusson, head comercial de Seguros da Neurotech, tem impacto direto na demanda para as seguradoras.

Sul e Sudeste em alta

Por região do Brasil, as regiões Sul (+4,8%) e Sudeste (+4,5%) lideraram o índice de crescimento em julho, na comparação com junho, após baixas registradas nos meses anteriores. O Nordeste, que historicamente apresenta boa procura, também manteve um considerável patamar de crescimento, de 4%. Norte e Centro-oeste registraram quedas de 3% e 1,5%, respectivamente.

Financiamentos disparam

Dados do SNG (Sistema Nacional de Gravames) divulgados pela B3 também justificam o bom momento vivido pelas seguradoras. Em termos de financiamentos de veículos, o mês de julho teve alta de quase 17% ante junho, entre novos e usados, considerando apenas autos e comerciais leves. Foram cerca de 452 mil unidades comercializadas. Contra julho de 2024, foi registrado um leve recuo de 2%.

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Sobre o INDS

O Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS) abrange o universo das principais seguradoras brasileiras e mensura o apetite do brasileiro a assegurar o seu automóvel. Nem todas as milhões de consultas mensais registradas se transformam em apólices contratadas, pois o processo depende de fatores como o perfil da pessoa que está fazendo a solicitação, o apetite ao risco da seguradora e se há ou não indícios de fraude.

Sobre a Neurotech

A Neurotech é uma empresa B3 especialista na criação de soluções avançadas de Inteligência Artificial, Machine Learning e Big Data que transformam um mundo de dados dispersos em informações relevantes para que as empresas obtenham resultados expressivos, prevendo novas oportunidades de negócios. Com uma bagagem de mais de 20 anos e expertise em Inteligência Artificial, Analytics e Ciência de Dados, a Neurotech já implantou mais de 1.000 soluções que ajudaram gestores e empresas a transformarem dados em melhores decisões nos mercados de crédito, varejo, seguros, financeiro, saúde e telecom.

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Negócios

Por que a jurimetria deve crescer no mercado financeiro

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Por Alexandre Pegoraro (*)

Nos últimos anos, a jurimetria deixou de ser um recurso restrito a departamentos jurídicos inovadores e começou a ocupar espaço nas mesas de decisão de bancos, fundos de investimento, seguradoras e áreas de M&A. Com mais de 83 milhões de processos em tramitação no Brasil (CNJ, 2024), a capacidade de medir, prever e comparar riscos jurídicos passou a ser um diferencial competitivo para players do mercado financeiro.

A lógica é simples: se finanças e investimentos já se apoiam em modelos estatísticos e séries históricas para projetar cenários, por que não aplicar a mesma racionalidade à análise jurídica? A jurimetria oferece justamente isso: uma base empírica robusta para reduzir incertezas e embasar decisões que envolvem litígios, contratos e passivos.

Enquanto a jurisprudência oferece interpretações consolidadas do Judiciário, a jurimetria mede, com precisão, como os tribunais realmente decidem, identificando padrões regionais, perfis de magistrados, tempos médios de tramitação e taxas de sucesso em determinadas teses. Essa granularidade permite que instituições financeiras calculem o risco jurídico com a mesma objetividade com que avaliam risco de crédito.

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Como exemplo, podemos citar um banco que pretende conceder financiamento a uma empresa envolvida em disputas tributárias. Com base em dados históricos, ele pode estimar a probabilidade de vitória do contribuinte naquele tribunal específico. Isso afeta diretamente o valor do crédito, as garantias exigidas e o custo do capital.

A jurimetria já começa a influenciar cinco frentes estratégicas do setor. A primeira é a concessão de crédito, pois é possível avaliar o risco jurídico associado ao cliente, incorporando probabilidades de êxito em execuções ou defesas. Outra aplicação relevante está na due diligence e M&A. A jurimetria permite o mapeamento estatístico de litígios da empresa-alvo, evitando surpresas pós-aquisição. Além disso, na gestão de carteiras, sua aplicação leva a instituição a priorizar casos com maior chance de recuperação ou menor exposição, maximizando retorno. A análise estatística permite ainda realizar um cálculo mais preciso do valor do prêmio de seguros judiciais com base em padrões de decisão e aprimorar o planejamento tributário, a partir da identificação de teses com maior probabilidade de êxito, reduzindo passivos futuros.

Além de servir como ferramenta de análise, a jurimetria contribui para o fortalecimento das práticas de governança. Com métricas claras e replicáveis, conselhos de administração e comitês de risco podem tomar decisões mais transparentes e auditáveis. Isso se traduz em maior confiança de investidores e reguladores, além de alinhamento entre as áreas jurídica, financeira e de compliance.

No mercado financeiro, o custo da incerteza é alto. Um litígio que se arrasta mais que o previsto pode consumir caixa, reduzir margens e até inviabilizar transações. Ao fornecer estimativas de prazo, custo e probabilidade de êxito, a jurimetria reduz essa assimetria de informação.

A adoção de jurimetria no mercado financeiro segue a mesma curva que, no passado, impulsionou o uso de analytics no marketing e na gestão de risco de crédito. Com a crescente digitalização de dados judiciais e a evolução das ferramentas de análise, o custo de implementação tende a cair, enquanto os ganhos em precisão e velocidade aumentam.

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Se no passado decisões jurídicas eram tomadas majoritariamente por experiência e intuição, o futuro aponta para um modelo híbrido: interpretação jurídica somada à inteligência de dados. No mercado financeiro, onde cada ponto percentual de risco importa, essa mudança tende a ser não apenas bem-vinda, mas inevitável.

(*) Alexandre Pegoraro é CEO da plataforma de compliance Kronoos

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Negócios

Datarisk acelera estratégia de crescimento e anuncia Valéria Nery como nova CRO

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Ex-executiva da NTT Data tem como meta expandir a presença da empresa no mercado e consolidar o posicionamento de referência em inteligência de dados

A Datarisk, empresa especializada no uso de inteligência artificial para gerar valor no conceito decision as a service, acaba de anunciar a nomeação da especialista em inovação Valéria Nery como Chief Revenue Officer (CRO) da companhia. Com mais de 25 anos de experiência no desenvolvimento de projetos, que vão desde a concepção de estratégias comerciais e modelos de negócio até a orquestração da entrega, a executiva assume o posto com a missão de liderar o plano de crescimento da empresa, expandindo sua presença no mercado e consolidando seu posicionamento como referência em inteligência de dados, IA aplicada e soluções para gestão de riscos.

Antes de chegar à Datarisk, Nery ocupou posições de destaque em multinacionais como NTT Data e Globant, onde liderou operações e projetos complexos em múltiplos setores, incluindo serviços financeiros, saúde, varejo, logística e indústria. Ela é formada em Computação, com MBA em Gestão Empresarial pela FIA Business School e especialização em Inovação pela Harvard University.

“Acredito na força das pessoas, na importância da comunicação integrada e no papel estratégico da tecnologia como motor de competitividade e transformação nos negócios. Com base nestes princípios, vamos trabalhar juntos para alinhar a atuação dos times comerciais, marketing, produto e operações em torno de objetivos comuns, acelerando a geração de receita e assegurando que a empresa continue a entregar soluções de alto impacto para seus clientes”, afirma.

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Com uma tese de negócios baseada na criação de soluções proprietárias que automatizam o desenvolvimento de modelos preditivos a partir de técnicas de inteligência artificial, a Datarisk trabalha com a perspectiva de quintuplicar o volume de receitas recorrentes até o final de 2025. A empresa é pioneira no Brasil na oferta de soluções focadas no conceito MLOps (Machine Learning Operations) e oferece cinco scores dedicados a estudar as condições do tomador de crédito referente à sua estimativa de renda, à probabilidade de ele se tornar apostador em uma janela de tempo, além da avaliação de risco de crédito PF e PJ e da estabilidade empregatícia.

A 9ª Edição do Ranking 100 Open Startups, que reconhece as open startups e scaleups que mais inovam no país, elegeu a Datarisk como uma das 10 melhores na categoria Scaleups. “Nossa missão de tornar mais rápida e assertiva a tomada de decisão para empresas se consolida a cada dia como solução a uma das maiores dores do ambiente corporativo. Neste sentido, temos certeza de que a Valéria Nery com sua experiência e conhecimento, vão nos ajudar a potencializar ainda mais o ritmo de crescimento da companhia”, afirma o CEO da Datarisk, Jhonata Emerick.

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