Diferença entre Fome e vontade de comer .
É necessário esse entendimento para que possa manter hábitos saudáveis, evitando refeições desnecessárias.
Existe a fome orgânica (ou fisiológica) e a fome emocional. Com atenção, cuidado e autoconhecimento, é possível perceber a diferença entre elas bem claramente.
A fome fisiológica é o sinal que recebemos do corpo para recarregarmos os estoques energéticos e os nutrientes. Ela nunca surge repentinamente, pelo contrário, vem de forma gradativa, despertando o desejo de uma refeição completa – e não de um petisco qualquer.
Já a fome emocional é diferente. Nosso cérebro relaciona a comida ao prazer e bem-estar. Por isso, é natural que, em momentos difíceis, busque “abastecer-se” em busca de algum prazer, mesmo sem necessidade real. É nessas horas que surge a fome emocional, geralmente com reações desmedidas e exageradas.
Petiscos, alimentos doces e carboidratos em geral, são os primeiros que vêm à mente nesses momentos. É comum que isso se manifeste em fases de estresse e ansiedade – e, depois de saciada a fome emocional, pode ainda surgir o sentimento de culpa.
Permita-se recorrer a um petisco de vez em quando. Não há problema. Mas, ao detectar que a fome emocional está muito frequente, avalie a possibilidade de ter um acompanhamento psicológico, para ajudar você a lidar melhor com suas emoções, sem transformar a comida em uma válvula de escape.
A alimentação deve ser sempre equilibrada, visando a manutenção da saúde. A criação de uma rotina alimentar de qualidade ajuda a evitar deslizes e a melhorar muitos aspectos da sua vida, não só físicos, mas também emocionais.
Juliana Vieira
Nutricionista
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