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Estação de recarga elétrica: o que você precisa saber na hora de recarregar o carro elétrico

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Especialista orienta quais são os principais cuidados sobre as estações dos eletropostos e residenciais 

No ano de 2021 entrou em vigor a lei municipal 17.336, que tornou obrigatório os prédios na cidade de São Paulo a possuírem recarga para carros elétricos. A lei se aplica a prédios que vão ser construídos a partir da data de sua sanção Junto a isso, para acompanhar às novas demandas de moradores, alguns edifícios antigos também estão instalando os eletropostos.    

Em 2023, a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE) afirmou que o Brasil obteve o melhor mês de janeiro da história, com uma média de 4.503 emplacamentos de carros elétricos. No acumulado das vendas de janeiro a dezembro, em 2022 ocorreram 49.245 emplacamentos, número 41% superior ao mesmo período de 2021. 

Apesar do crescimento na instalação dos pontos de recargas para atender ao número de carros elétricos no Brasil, é importante ressaltar que esses pontos, sejam eles privados ou públicos, precisam de algumas precauções. O especialista Ricardo David, diretor da Elev, empresa especializada em carros elétricos, destaca alguns tópicos, para os novos consumidores de veículos elétricos ficarem atentos na hora de carregar seu automóvel.

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*Nas instalações em residências*

Em uma cidade como São Paulo, onde há uma grande quantidade de prédios, é importante lembrar que os edifícios mais antigos possuem desafios para a instalação. Uma das causas é que muitos desses empreendimentos construídos anteriormente a 2010 não foram equipados com instalações elétricas capazes de suportar a crescente demanda desses dispositivos. Com isso, o especialista aponta que é necessário um estudo técnico antes do início do processo de instalação.

*Nas instalações Públicas*

As instalações públicas e semi-públicas, como os carregadores em shoppings, podem apresentar vantagens para os usuários. No entanto, se por um lado o usuário carrega o seu automóvel sem custo, atualmente as filas e a necessidade de marcação prévia tem gerado problemas para os motoristas. Além disso, segundo  David, por mais que tenham vantagens, os carregadores gratuitos podem se tornar obsoletos. “É importante estar atento aos horários disponíveis e, com a crescente demanda por esses carregadores, os usuários podem esperar em filas em algumas localidades. Por esse motivo, é sempre importante estar atento na possibilidade de marcações de horários de forma prévia”, afirma.

*Como devem acontecer as instalações dos carregadores elétricos*

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Ricardo David, que é também engenheiro eletricista, indica que as instalações sempre devem ser feitas ou coordenadas por um profissional. Um ponto importante também é avisar a distribuidora de energia sobre a instalação,  quando a potência do carregador exceder o limite de demanda permitido ao consumidor, caso isso não ocorra, o consumidor corre sérios riscos de ser multado. 

*Tipos de pontos de recarga*

Existem alguns tipos de recargas, desde as mais lentas que levam até 10h e as ultra rápidas que ocorrem em  30 minutos para o carregamento. “É importante prestar atenção que nem todos os carregadores são iguais, pois alguns possuem mais tecnologias que outros ou têm mais capacidade e rapidez”, explica Ricardo David. “Esse cenário também se repete quando o consumidor pretende instalar um carregador em sua casa”, complementa.

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Pelo 2º ano consecutivo Leonardo Sodré é um dos 100 Mais Influentes do Agronegócio em 2025

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O CEO do Grupo GIROAgro, Leonardo de Castro Sodré, foi homenageado na noite desta terça-feira, 29 de abril, no Theatro Pedro II, em Ribeirão Preto/SP, com o Prêmio 100 Mais Influentes do Agronegócio 2025, na categoria Indústria, demonstrando que com estratégia, inovação, compromisso e eficiência é possível alçar grandes feitos. Esta é a segunda vez consecutiva que o executivo conquista este reconhecimento. Em 2024, Leonardo recebeu o prêmio na categoria Negócios.

Considerado o Oscar do Agronegócio, o prêmio visa reconhecer personalidades que impulsionam o setor e contribuem para o seu crescimento no Brasil e Leonardo foi um deles. O prêmio traz nomes de influentes líderes que atuam no setor e se destacaram nos últimos doze meses pelos esforços para colocar o agronegócio brasileiro como importante agente no desenvolvimento do país. 

Os eleitos foram escolhidos por meio de dois critérios rigorosos: votação oficial no site do evento e pesquisa de mercado conduzida pelo Conselho Editorial do Grupo Mídia. A premiação contou com 10 categorias, incluindo líderes de empresas, pesquisadores, executivos, autoridades públicas e profissionais do setor que se destacaram em suas áreas de atuação. As categorias são: Empresário, Entidades Setoriais, Gente e Gestão, Gestão e Eficiência, Indústria, Negócios, Produtor, Referência, Representatividade e Tecnologia e Inovação.

Além das personalidades do agro, várias autoridades marcaram presença na cerimônia, como o Governador de Minas Gerais Romeu Zema, o Deputado Federal e Presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária Arnaldo Jardim, o Prefeito de Ribeirão Preto Ricardo Silva, entre outras.

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Para o CEO Leonardo Sodré, ser reconhecido pelo segundo ano consecutivo a uma premiação de grande relevância como esta é um privilégio. “O agro é um celeiro de lideranças que fazem acontecer no setor que é responsável por grande parte da economia nacional, mas também por alimentar o mundo. Saber que sou considerado um desses líderes, é muito gratificante e isso só me impulsiona a querer fazer ainda mais por essa paixão nacional chamada agronegócio.”, destaca Sodré.

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Com foco em negócios, Tecnotêxtil Brasil reforça protagonismo de Americana na indústria têxtil

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A 7ª edição da Tecnotêxtil Brasil, realizada em Americana, superou todas as expectativas. Com cerca de 18 mil visitantes ao longo dos quatro dias de evento, a feira movimentou a economia local e atraiu profissionais de todo o setor têxtil, reafirmando o protagonismo da cidade como um dos principais polos da indústria no Brasil.

Conhecida como a Princesa Tecelã, Americana vivenciou um ambiente de negócios intenso, com a presença de empresários, representantes de associações, autoridades públicas e especialistas do setor. A feira se tornou uma vitrine estratégica para o lançamento de produtos, fechamento de parcerias e apresentação de inovações tecnológicas.

“O impacto da Tecnotêxtil vai além dos negócios imediatos. O evento posiciona Americana como um hub estratégico para a indústria têxtil, contribuindo para a criação de um ambiente que favorece o futuro da indústria têxtil do país”, destacou Hélvio Júnior, diretor de Comunicação do Febratex Group.

A Arena do Conhecimento reuniu palestras, paineis e demonstrações ao vivo sobre os principais desafios e tendências da indústria. A inovação foi o grande foco: novos equipamentos, soluções digitais e tecnologias de produção mais sustentáveis ocuparam o centro das atenções.

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O diretor-superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel, participou da feira com uma palestra sobre Perfil e tendências do setor têxtil e de confecção. Para ele, eventos como a Tecnotêxtil desempenham um papel estratégico no fortalecimento da indústria nacional. “Trata-se de uma vitrine de inovações que contribuem para otimizar a produção, elevar a qualidade e ampliar a competitividade do setor”, afirmou.

Além de consolidar o sucesso da edição de 2025, o Febratex Group já projeta o futuro. A próxima edição, marcada para 2027, contará com expansão de área e infraestrutura, oferecendo mais espaço para expositores e uma programação ainda mais robusta.

Com o encerramento da feira, Americana reafirma sua posição como centro de excelência da indústria têxtil nacional e reforça sua capacidade de atrair investimentos, impulsionar negócios e construir soluções para o futuro do setor.

Sobre o Febratex Group

Com mais de 40 anos de experiência, o Febratex Group é a maior promotora de feiras e eventos têxteis do Brasil. O grupo organiza, entre outros eventos, a Febratex, considerada a terceira maior feira têxtil do mundo, que gera mais de 40% dos negócios de máquinas têxteis no Brasil. Comprometido com a sustentabilidade, o Febratex Group é pioneiro na adoção de práticas ambientais responsáveis e foi a primeira promotora de eventos têxteis na América Latina a conquistar o Selo Lixo Zero.

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O papel da educação para frear os problemas climáticos no Brasil e no mundo

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Por Rodrigo Bouyer, avaliador do INEP e sócio da Somos Young

Conforme relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC), as emissões globais de CO2 (gases de efeito estufa) precisam cair 43% até 2030. Isso deve evitar um aumento na temperatura média da terra, que pode ultrapassar 1,5oC. Compara-se esta estimativa aos níveis pré-industriais de aquecimento global.

Se a meta não for atingida, os problemas quanto à biodiversidade, à segurança alimentar e hídrica, à saúde humana e à paz mundial se tornarão ainda maiores. No Brasil, há uma vasta liderança de universidades que há anos estão trabalhando com temas relacionados ao ambiente; a USP (Universidade de São Paulo), Unicamp, Puc e Mackenzie são algumas delas. Seria muito importante, contudo, que houvesse um projeto de governo que unisse o setor e nossos melhores cientistas em torno do tema. A educação é a chave para solucionar problemas contemporâneos pelo âmbito do conhecimento.

As Instituições de Ensino Superior (IES) podem propor soluções para consumo de energia, para uma produção agrícola mais ecológica, para a segurança alimentar e para a preservação dos reservatórios de água. A pesquisa é sempre mais relevante quando realizada no local de aplicação. Com países de dimensões continentais e necessidades diversas, unir cientistas de todo o Brasil em um projeto único e amplo, ajudaria a desenvolver soluções que impactem positivamente cada comunidade. É necessário que empresas, governos e diversas organizações apresentem metas inovadoras para a redução das emissões de gases de efeito estufa.

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Assim, formam-se profissionais qualificados que podem auxiliar na produção de uma perspectiva mundial, administrando uma das maiores crises que a humanidade já enfrentou. Este ano, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30) será sediada no Brasil. Percebe-se e sente-se a falta de um grupo de pensadores que possam refletir sobre tais causas em nosso território.

O mundo espera por isso. A universidade é fundamental nesse processo, afinal, não se faz uma boa política ambiental sem consenso científico; este é o meio do caminho: a princípio, há o ensino de base (essencial); depois, o científico e , por fim, a formação. Estamos às vésperas de um colapso cataclísmico sem precedentes em nossa história. Janeiro foi o mês mais quente de todos os tempos.

A universidade tem um papel de transformação, sendo detentora da autoridade para informar a sociedade, mantendo-se à frente da discussão, apontando soluções que são, hoje, necessárias para a manutenção da vida. É necessário estabelecer o enfrentamento às mudanças ambientais globais. Esta é a prioridade dos nossos tempos, que tem a capacidade de acelerar o envolvimento de todas as IES.

A ciência é o principal dínamo desta discussão, havendo uma inserção nas mudanças ambientais e na formação de todos os estudantes. Exigem-se inovação e reeducação para o futuro. Não podemos nos esquecer do que nos foi ensinado até agora.

Devemos observar a formação de profissionais como potencializadores para mitigar o impacto social em todo o mundo. É um dever humanitário preservar a própria vida, a ciência e os direitos da humanidade diante das adversidades impostas. Os indivíduos devem sair dos centros acadêmicos preparados para uma realidade, a qual, aos poucos, deixa de existir.

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Precisamos reformular a forma de fazer ciência. Esta deve ser muito mais integradora, convergente e multidisciplinar. Só assim resolveremos esse problema, que é, talvez, o mais complexo da nossa história. A temática pode estar incluída em todos os currículos, afinal, precisaremos de engenheiros, arquitetos, médicos, enfermeiros que deverão transformar tal tarefa em um foco das suas carreiras.

Enfrentar a emergência climática não é uma tarefa fácil, requerendo uma abordagem interdisciplinar, multinível e com muitos atores envolvidos. Há muito trabalho a ser feito.

Portanto, deve haver a colaboração entre diferentes instituições e organizações para que haja engajamento com toda a sociedade a fim de realizar uma mudança real e duradoura para a humanidade. A lógica por detrás do nosso sistema tem de ser superada. A única maneira para que haja reformas efetivas neste âmbito é por meio do convite de toda a sociedade a um pensamento inovador e transformador.

O nascedouro de novos tempos advém de uma consciência que reflita sobre os problemas coetâneos. A educação é, como sempre, a chave para o futuro; a chave para nossa transformação política, econômica e ambiental.

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