Connect with us

Geral

Especialista Cláudio Lasso dá 5 orientações financeiras para tirar sua empresa do vermelho

Published

on

Cláudio Lasso, que atua no mercado de consultoria e auditoria Contábil e Tributária há 15 anos, explica que é necessário fazer algumas avaliações antes de pegar um empréstimo para garantir a sobrevivência do seu negócio

De acordo com um estudo elaborado pela consultoria britânica Oxford Economics, empresas de países emergentes, como o Brasil, tiveram aumento nas dívidas entre 10% e 20% durante a pandemia. E tirar a empresa do vermelho é um desafio para boa parte dos empreendedores.

CEO da Sapri Consultoria, Cláudio Lasso, que atua no mercado de consultoria e auditoria Contábil e Tributária há 15 anos, orienta que o primeiro passo para recuperar a saúde financeira do seu negócio é dimensionar o saldo negativo do seu negócio, antes de tomar qualquer atitude.

“Além da conta bancária, é preciso analisar as movimentações do caixa, previsões de recebimentos futuros e o orçamento da empresa. Só assim o empreendedor terá um cenário real do seu negócio e poderá elaborar um plano de ação eficiente”, aborda.

Advertisement

O contador explica que antes de buscar um empréstimo, é necessário realizar essa análise inicial e classificar quais as medidas devem ser tomadas em caráter de urgência para evitar que o problema financeiro se torne ainda maior. Por isso, ele elencou algumas dicas:

1. Controle o fluxo de caixa

Já tratamos sobre a importância do controle do fluxo de caixa aqui. A administração do fluxo de caixa permite que o empreendedor avalie seus recebimentos e pagamentos e planeje o futuro do seu negócio.

Com o controle do fluxo de caixa, o empreendedor tem condições de saber quando a empresa fica no vermelho, quando o seu saldo reduz ou aumenta. Com essas informações, ele pode, por exemplo, negociar prazos com credores e até estabelecer datas para saldar suas dívidas em parcelas.

A partir desse controle, o empreendedor pode avaliar o melhor momento para agir e evitar que as dívidas se tornem ainda maiores.

Advertisement

2. Preserve o capital de giro

Se mesmo com dívidas a sua empresa ainda conta com um capital de giro, é fundamental rever a sua administração e preservar esse recurso. O capital de giro, como já explicamos aqui, possibilita que a empresa pague suas contas em um curto prazo, além de equilibrar as contas do ativo e do passivo do seu negócio.

3. Separe as contas pessoais das finanças da empresa

Como já tratamos aqui, não separar as contas pessoais dos sócios do financeiro da empresa é um problema muito frequente, especialmente na realidade das micro e pequenas empresas. Quando não existe essa separação, o empreendedor não consegue redimensionar as contas da empresa, pois não possui uma real noção das retiradas mensais.

Muitos empreendedores para resolverem a questão, sem diminuir a retirada da empresa acabam aumentando os valores e as margens dos produtos e serviços. No entanto, como isso é feito sem o incremento da qualidade, em geral, o que os empresários experimentam é uma queda ainda maior nas vendas, prejudicando ainda mais o negócio.

Advertisement

É fundamental separar as contas da empresa das contas pessoais dos sócios. Estes, por sua vez, devem pagar suas despesas de acordo com um pró labore definido que será pago de acordo com a frequência que todos os sócios envolvidos determinarem.

O caixa da empresa precisa refletir as movimentações necessárias à sustentabilidade do negócio. Caso contrário, é a estrutura da empresa que acaba sendo comprometida pela falta de visão dos sócios.

4. Analise as movimentações da sua empresa

Relacionar as movimentações do seu caixa com o fluxo das vendas é fundamental para saber quais medidas devem ser tomadas. Todas as vezes que a entrada diminui, é preciso avaliar o motivo.

Alguns fatores como a entrada de um novo concorrente no mercado, queda dos preços e até a qualidade dos seus produtos e serviços deve ser avaliada. Ao checar esses fatores o empreendedor pode estabelecer medidas visando aumentar as vendas e consequentemente o faturamento.

Advertisement

Se as quedas nas vendas ocorreram em razão da entrada de um concorrente, por exemplo, que tal investir em marketing ou ações promocionais? Esse tipo de ação visando melhorar os resultados é o que acaba cobrindo o saldo negativo da empresa.

O esforço do empreendedor deve estar focado justamente neste ponto. Uma boa gestão financeira impacta diretamente no sucesso de uma empresa. Por isso ter constância na análise das movimentações é de extrema importância.

5. Negocie suas dívidas

Em um momento de dificuldade financeira, todo empreendedor deve evitar que o nome da sua empresa seja inscrito nos órgãos de proteção ao crédito. Isso pode comprometer a confiabilidade do seu negócio e bloquear oportunidades futuras.

Diante de dívidas, o melhor a fazer é manter uma postura proativa, entrando em contato com os credores e estabelecendo prazos e condições para o pagamento dos valores em aberto.Através dos prazos, o empreendedor consegue um fôlego maior para levantar seu negócio e melhorar o faturamento.

Advertisement

Por isso, não deixe de entrar em contato com os credores para negociar as suas dívidas, mesmo que isso não seja algo simples de se fazer.

Sobre Cláudio Lasso

Claudio Lasso é CEO da Sapri Consultoria, atua no mercado de consultoria e auditoria Contábil e Tributária há 15 anos. Contador por formação pela FECAP, o empresário possui especialização em Tributos e pós-graduação em Gestão Tributária, IFRS, SPEDs (Contábil, FCONT, SPED Fiscal, Contribuições e E-Social), Plano de Negócios / Business Plan, Auditoria Contábil e Financeira, Análise de Projetos e Investimentos. Também possui especialização em técnicas de empreendedorismo e formação de jovens empreendedores. Por causa dessa veia dedica aos negócios, Lasso fundou o projeto “Empreender na Escola”, trabalho que desenvolve para alunos de escolas públicas e profissionalizantes, levando seus conhecimentos de empreendedorismo e motivacional aos jovens estudantes.

Formado em Ciências Contábeis pela FECAP, especialista em tributos, Pós-Graduado pela FECAP – Gestão Tributária, IFRS, SPEDs (Contábil, FCONT, SPED Fiscal, Contribuições e E-Social), Plano de Negócios/ Business Plan, Auditoria Contábil e Financeira, Analise de Projetos e Investimentos, especialista em técnicas de empreendedorismo e formação de jovens empreendedores.

 

Advertisement

 

 

Continue Reading
Advertisement

Geral

Violência contra a população LGBTQIA+ cresce mais de 1000% no Brasil  

Published

on

Entre os anos de 2014 e 2023, incidentes contra mulheres trans aumentaram 1.110% 

No dia 17 de maio foi celebrado o dia Internacional contra a Homofobia, data em que a Organização Mundial de Saúde (OMS) removeu a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças, simbolizando um enorme avanço na luta pelos direitos da população LGBTQIA+. Entretanto, de acordo com o Atlas da Violência, produzido pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, os registros de violência no Brasil cresceram, entre os anos de 2014 a 2023, 1.227%. 

Segundo a pesquisa, o número de casos saltou de 1.157 para 15.360 ao longo do período e engloba violência psicológica, física e financeira. O crescimento se dá principalmente por conta de ataques contra população transsexual, apresentando um aumento de 1.110% de incidentes envolvendo mulheres trans. 

Essa violência se faz presente inclusive no mercado de trabalho, conforme demonstrado por uma pesquisa realizada pela Catho, 52% dos colaboradores LGBTQIA+ afirmam sofrer preconceito de forma recorrente no local de trabalho. 

Advertisement

Segundo Morena Lovateli, mulher trans e embaixadora da Fatal Model, plataforma de anúncios de acompanhantes, a discriminação ocorre de diferentes formas: “Eu me lembro de comentários como ‘com esse cabelo grande ninguém vai te contratar’ ou ‘com essas roupas femininas ninguém vai te dar uma oportunidade’. Imaginei que seria diferente, mas após várias entrevistas e não ser aprovada em nenhuma delas, cortei o cabelo, vesti roupas masculinas e deixei a barba crescer. Consegui um emprego, e foi nesse lugar que passei pela minha transição. Meu maior desafio foi lidar com as reações das pessoas que não estavam acostumadas a ver uma mulher trans na empresa. Mesmo com apoio, como o direito de usar o banheiro feminino e ter meu crachá com meu novo nome, enfrentava olhares de desprezo, risos ou até comentários sexistas, como se eu fosse um brinquedo sexual para uma experiência”, lembra.

A influenciadora acredita que a busca por emprego, enquanto mulher trans, é desafiadora. A necessidade de atualizar documentos, como o nome e o gênero, e os obstáculos impostos pela intolerância atrapalham a permanência dessas profissionais. Um levantamento da Agência AlmapBBDO e do Instituto On The Go revela que 80% das pessoas transexuais já se sentiram discriminadas em alguma etapa de seleção para um trabalho formal.

Embora existam avanços, como a decisão de 2023 do STF de reconhecer ofensas contra membros da comunidade como injúria racial, os dados evidenciam a necessidade de medidas que objetivam de forma efetiva a proteção dos direitos das vítimas e o rompimento do ciclo de intolerância.  

Advertisement
Continue Reading

Geral

Fala Baixo, Nengue! Cunamata Está Dominando a Internet

Published

on

Cunamata é um influenciador digital e criador de conteúdo nascido em Angola, conhecido por seu humor espontâneo, vídeos autênticos e bordões icônicos, como o famoso “Fala baixo, nengue”. Com um estilo irreverente e genuíno, ele conquistou o público primeiro em seu país natal, e depois expandiu sua presença para os países de língua portuguesa, especialmente o Brasil. Sua ascensão começou nas redes sociais, em especial no TikTok e no Instagram, onde passou a publicar vídeos curtos retratando situações do cotidiano com um toque cômico e linguagem popular.

Seus conteúdos refletem a realidade de muitos jovens africanos, mas com uma abordagem que cria identificação e riso em qualquer lugar do mundo. Através de uma combinação de sotaque carregado, expressões regionais e criatividade, Cunamata virou referência entre os criadores angolanos. O sucesso de Cunamata também está ligado ao seu carisma natural. Ele é capaz de arrancar risadas apenas com uma expressão facial ou uma frase bem colocada.

Isso o tornou uma figura adorada por diversos públicos, de adolescentes a adultos, tanto em Angola quanto fora dela. Sua marca registrada é a simplicidade com impacto, algo que se destaca em um mundo digital saturado de produções elaboradas.

Nos últimos tempos, Cunamata se mudou para o Brasil, onde tem se aproximado de outros criadores e marcas locais. Sua presença no país reforça a conexão cultural entre Angola e Brasil, além de abrir caminhos para outros influenciadores africanos explorarem esse mercado. Mesmo com os desafios  como o recente episódio em que teve sua conta do Instagram hackeada  ele segue ativo, resiliente e cada vez mais relevante.

Advertisement

Cunamata é mais do que um humorista digital: é um símbolo de representatividade africana nas redes sociais. Ele prova que com originalidade, autenticidade e muito bom humor, é possível ultrapassar fronteiras e construir uma comunidade fiel ao redor do mundo.

Continue Reading

Geral

9 em cada 10 brasileiros acreditam que adolescentes não têm apoio emocional e social para lidar com as redes sociais

Published

on

Pesquisa mostra ainda que apenas 20% dos pais pretendem futuramente instalar alguma ferramenta de controle

Crianças e adolescentes estão cada vez mais conectados, trocando passeios, viagens e momentos em família por longas horas diante das telas do computador, tablet ou celular. Mas será que estão psicologicamente preparados para enfrentar os desafios do ambiente digital, muitas vezes obscuro e perigoso?

Um levantamento realizado pela Porto Digital revela que 9 em cada 10 brasileiros maiores de 18 anos, com acesso à internet, acreditam que adolescentes não recebem o suporte emocional e social necessário para lidar com o ambiente digital, especialmente nas redes sociais. A pesquisa ainda aponta que 70% dos entrevistados defendem a presença de psicólogos nas escolas como um passo essencial para mudar esse cenário.

O psicólogo Cristiano Costa, CKO da EBAC (Empresa Brasileira de Apoio ao Compulsivo), explica que o sistema de recompensas dos jogos digitais ativa os mesmos circuitos cerebrais envolvidos no vício em drogas, gerando uma liberação intensa de dopamina. “Crianças e adolescentes ainda estão em processo de formação cognitiva, o que os torna muito mais vulneráveis à compulsão por esse tipo de estímulo”, destaca.

Advertisement

Os dados também mostram uma preocupação crescente com a saúde mental dos jovens: 57% dos entrevistados apontam o bullying e a violência escolar como os principais desafios enfrentados atualmente. Outros fatores como depressão e ansiedade (48%) e a pressão estética (32%) também figuram entre as principais causas de sofrimento emocional entre adolescentes.

Apesar desses números alarmantes, apenas 20% dos pais afirmam ter intenção de utilizar, no futuro, algum tipo de ferramenta de controle digital. O uso de recursos como o controle de tempo de tela ainda é baixo, o que reforça a necessidade de conscientização e orientação das famílias.

A população reconhece que o cuidado com a juventude deve ser uma responsabilidade coletiva — envolvendo governo, escolas, famílias, empresas e a sociedade em geral. É preciso construir ambientes mais seguros e acolhedores, especialmente no contexto escolar, diante do uso cada vez mais precoce das redes sociais.

O estudo “Influenciadores”, realizado pela Croma Consultoria, mostra que mais da metade dos brasileiros segue pelo menos um influenciador digital. O WhatsApp é a rede social mais utilizada entre todas as gerações, com destaque para a Geração X (83%) e a Geração Y (82%). O Instagram lidera entre os mais jovens, com 69% de preferência entre Millennials e integrantes da Geração Z. Já o TikTok vem ganhando espaço principalmente entre os mais novos, com adesão de 35% da Geração Z e 19% dos Millennials.

Segundo Edmar Bulla, fundador do Grupo Croma, os dados refletem uma segmentação crescente no uso das redes sociais, o que reforça a importância do controle e da orientação por parte de pais e responsáveis. “Enquanto Millennials e a Geração Z buscam plataformas mais dinâmicas e interativas, as gerações mais velhas permanecem fiéis a redes sociais mais tradicionais e utilitárias, como WhatsApp e Facebook”, afirma Bulla.

Advertisement

Continue Reading

Mais Lidas

Copyright © TimeOFFame - Todos os direitos reservados