A profissional explica como o empreendedor pode usar a ferramenta para vender mais na web
Um estudo realizado pela Universidade de Harvard apontou que até 95% das nossas decisões de compra são inconscientes, e que compramos de acordo com nossas sensações. É aí que entra o neuromarketing. O campo de estudo utiliza pesquisas neurocientíficas para entender o funcionamento do cérebro. E é possível usar técnicas da ferramenta nas redes sociais.
A especialista em vendas nas redes sociais Camila Silveira explica que o neuromarketing nada mais é do que aplicar as tecnologias de neurociência para fins do marketing. “Sua utilidade está pautada na aplicação de tomografia cerebral para identificar as reações geradas no cérebro humano quando as pessoas recebem determinados estímulos. Através de testes de ressonância magnética é possível medir a dilatação da pupila, a resposta muscular e a temperatura da pele de um indivíduo quando ele é estimulado.O neuromarketing, então, usa essas informações para estimar o tempo de resposta, a frequência e a localização da atividade neuronal, visando assim otimizar seus anúncios e estratégias de comunicação”, esclarece a profissional.
Camila pontua que entender o comportamento do consumidor é uma tarefa constante para toda empresa.
“Saber que horas ele gosta de comprar, quais aromas ou sabores favoritos e a abordagem mais adequada estão entres os aspectos mais procurados. Nesse contexto, o neuromarketing pode indicar pistas para encontrar essas respostas.
Essa ciência multidisciplinar trabalha com uma pesquisa que vai além dos questionários de opinião ou entrevistas com o consumidor. O neuromarketing invade o campo das emoções e do inconsciente para compreender o público alvo.
Um melhor resultado nos objetivos buscados, a partir do momento que desenvolvo a estratégia de trabalho dentro de uma comunicação emocional que comprove a necessidade de meu trabalho a partir da interpretação cerebral do meu cliente, com este foco temos a resposta de muitas vezes alguns concorrentes com produtos iguais acabam por alcançar maior evidência e porcentagens de vendas”, completa a especialista.
Ela afirma que o grande objetivo do marketing não é simplesmente fazer campanhas de publicidade que aumentem as vendas de determinado produto ou serviço. “Mas sim combinar um conjunto de estratégias que busca agregar valor aos produtos, serviços, marcas e – sobretudo – à relação entre cliente e empresa.
Nesse processo, há a intenção de detectar e satisfazer as necessidades de todas as partes envolvidas. E é aqui que entra o neuromarketing, uma ferramenta que pode ser usada para facilitar esse objetivo.Seu foco não é usar a neurociência para “manipular” os consumidores, mas sim para compreendê-los e encontrar o melhor caminho para fazê-los entender a relevância que certo produto ou serviço pode ter.
A produção de conteúdo está em todas a plataformas e, aos poucos ela vem mudando, deixando de ser uma venda de produto para uma venda de emoção e sem dúvida está e a única forma de crescimento nas redes”, destaca.
Ela separou alguns conceitos de neuromarkerting para colocar usar nas redes sociais.
“• Seja direto e objetivo. Deixe claro qual dor seu trabalho resolve sem se prolongar demais. Um bom exemplo é que quando vamos ao médico com uma dor muito forte queremos tomar logo o remédio e não olhar sua composição ou saber como é feito no momento imediato;
• Aposte em frases curtas e de fácil entendimento. Mostre em poucas palavras que você conhece o desejo que ele necessita;
• Utilize de argumentos e teorias quando o conteúdo se referir a uma dúvida e insegurança racional;
• Argumentação emocional quando o conteúdo se referir a uma motivação de consumo e emoção. Demonstre que você é a solução que ele busca para seu desejo emocional que busca ter.
– Aplique sempre a regra de mostrar a dor, o desejo e a solução”.