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Economia criativa e empreendedorismo inclusivo: o papel transformador dos festivais culturais

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Sebrae destaca que festivais de música são fundamentais na economia brasileira

A economia criativa tem se consolidado como um dos pilares centrais do empreendedorismo inclusivo, promovendo oportunidades de crescimento econômico ao mesmo tempo em que fomenta a diversidade e a equidade. Neste cenário, eventos culturais como shows e festivais desempenham um papel crucial, abrindo espaços para diferentes vozes, culturas e identidades, ao passo que impulsionam o desenvolvimento local e geram emprego e renda.

A realização de festivais de música pelo país movimenta a economia local e fomenta o empreendedorismo. Segundo informações da Agência Sebrae, estudo realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com informações dos organizadores do festival aponta que o Rock in Rio 2024 deve movimentar cerca de R$ 3 bilhões na economia do Rio de Janeiro e criar mais de 30 mil postos de trabalho.

A coordenadora nacional de Economia Criativa do Sebrae, Denise Marques, destacou para a Agência Sebrae que os festivais de música valorizam a cultura brasileira nacionalmente, incentivando a produção artística e promovendo novas marcas e talentos. Segundo ela, a realização dos shows também demanda mão de obra em diversos segmentos e profissionais técnicos especializados. “Festivais de música não impactam apenas a economia criativa, mas toda a economia. Os donos de pequenos negócios precisam ficar atentos às oportunidades, oferecendo produtos e serviços diferenciados para o público dos eventos”.

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Geração de renda e estímulo ao empreendedorismo

Um exemplo marcante dessa convergência entre economia criativa e inclusão é o Festival Forró das Minas, focado no universo do forró pé de serra e da cultura popular nordestina. O coletivo Forró das Minas foi fundado há seis anos por um grupo de mulheres diversas – entre elas, negras, nordestinas, lésbicas, mães solo e periféricas – e tem se dedicado à promoção e valorização do protagonismo feminino dentro de um gênero cultural profundamente enraizado em tradições masculinas.

A segunda edição do Festival Forró das Minas, com o tema “Elas São Todas!”, será realizado nos dias 2 e 3 de novembro de 2024, na Casa de Cultura do Butantã, em São Paulo. O evento, gratuito, reunirá mais de 70 mulheres atuantes na música, incluindo cantoras, compositoras, instrumentistas, DJs e produtoras.

Além de ser um espaço de celebração da arte e da cultura nordestina, o festival é também um exemplo claro de como a economia criativa pode fomentar o empreendedorismo inclusivo. Andressa Ferri, idealizadora do Forró das Minas, ressalta a importância de iniciativas como essa: “Eventos como o Forró das Minas não apenas oferecem um palco para artistas independentes e sub-representadas, mas também geram renda para essas mulheres, muitas das quais são as principais provedoras de suas famílias. Além disso, o festival fomenta a formação de redes de colaboração e apoio mútuo, que são essenciais para o crescimento sustentável do cenário cultural”.

Outro exemplo de sucesso é o Festival Afropunk, que teve sua primeira edição no Brasil em 2023. O festival, de origem norte-americana, foca na inclusão racial e étnica, celebrando a cultura negra através de expressões artísticas como a música, a moda e o ativismo. Ao oferecer visibilidade para artistas e empreendedores negros, o Afropunk cria um espaço de pertencimento e incentivo ao empreendedorismo dentro das indústrias criativas, gerando oportunidades de emprego e empoderamento para populações historicamente marginalizadas.

Também digno de destaque é o Festival Latinidades, o maior evento de mulheres negras da América Latina, que acontece em Brasília desde 2008. O festival é uma plataforma de visibilidade para empreendedoras, artistas e intelectuais negras, promovendo o empoderamento econômico, cultural e político. O Latinidades conta com exposições de moda afro-brasileira, rodas de conversa sobre empreendedorismo e feiras de economia solidária, demonstrando como a cultura pode ser um motor para transformar vidas e fomentar o empreendedorismo feminino.

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Esses eventos – Forró das Minas, Afropunk e Latinidades – e tantos outros mostram como a economia criativa pode ser um vetor de transformação social, oferecendo plataformas que valorizam a diversidade e promovem inclusão. Ao mesmo tempo, geram impactos econômicos significativos, fortalecendo o tecido social e local através da criação de redes de apoio e do fomento ao empreendedorismo.

Iniciativas como essas provam que a economia criativa é uma ferramenta poderosa para promover inclusão, empoderamento e desenvolvimento sustentável. Ao mesmo tempo que celebram a riqueza da cultura popular, constroem um espaço de transformação social e econômica, onde a diversidade é a regra, e não a exceção.

Sobre o Forró das Minas

O Forró das Minas é o primeiro coletivo de mulheres dedicado à cultura popular e ao forró pé de serra. Com um trabalho sério e legítimo, o grupo busca estimular, incentivar e inspirar a formação de mais mulheres artistas em todo o Brasil. Conectadas a mulheres de todo o país, as integrantes do Forró das Minas representam uma força e uma potência artística que se esforçam para ocupar todos os espaços e mostrar a importância da diversidade no cenário musical. Instagram // Site

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Negócios

Corecon-SP alerta que país vive expansão econômica com precarização do trabalho

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Nova carta da entidade aponta que o país vive um “desequilíbrio estrutural” entre crescimento econômico e qualidade do emprego, e propõe reconstrução de garantias laborais em meio à automação e transformações produtivas

O Corecon-SP (Conselho Regional de Economia de São Paulo) divulgou uma nova carta pública chamando atenção para o que classifica como “um dilema histórico brasileiro”: o descompasso entre crescimento econômico e condições dignas de trabalho. O documento aponta que, apesar da recuperação recente do emprego formal, a precarização persiste e agora não apenas na informalidade, mas também dentro dos vínculos legalizados.

O ponto central do alerta recai sobre o salário-mínimo. Mesmo com a retomada dos reajustes reais nos últimos anos, o valor atual (cerca de US$ 285) ainda está 12,3% abaixo do pico histórico alcançado em 2011, quando chegou próximo a US$ 325. Para a entidade, esse dado expõe uma contradição estrutural: o país cresce, mas o trabalhador não participa plenamente dos resultados do crescimento.

“É indispensável que haja responsabilidade orçamentária para sustentar a recuperação do poder de compra do salário-mínimo; não se trata de defender a imprudência fiscal. No entanto, sob essa mesma lógica, é insustentável a ideia de que o crescimento econômico de longo prazo do Brasil dependa de restringir a melhoria das condições de vida dos mais pobres”, afirma o texto.

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Embora o saldo formal de empregos venha evoluindo, a entidade destaca que grande parte das vagas está concentrada em ocupações de baixa produtividade e baixa remuneração. Além disso, a taxa de participação da força de trabalho diminuiu. Isso significa que menos pessoas estão procurando emprego ou inseridas no mercado e quase quatro em cada dez trabalhadores continuam vivendo da informalidade.

A carta também aponta que a precarização já não se limita à ausência de carteira assinada. A chamada “uberização” transformou parte da força de trabalho formal em trabalhadores sem segurança real, sem estabilidade, sem previdência, sem representação e com renda oscilante. Esse movimento, segundo o Corecon-SP, produz um perfil que o economista britânico Guy Standing batizou de precariado: trabalhadores que perderam as sete bases clássicas da segurança laboral: emprego, renda, vínculo, proteção sindical, qualificação contínua, previsibilidade e condições dignas de trabalho.

O texto também chama atenção para a urgência de regulamentar as plataformas digitais, evitando que a modernização tecnológica aprofunde desigualdades.

Outro tema destacado é o debate sobre a jornada 6×1, predominante no comércio e serviços, considerada incompatível com padrões contemporâneos de saúde e bem-estar. A carta argumenta que reformas na jornada devem buscar equilíbrio entre competitividade empresarial e condições dignas de descanso e previsibilidade.

Para o Corecon-SP, reconstruir as bases do trabalho não é um projeto nostálgico, mas um passo essencial para o futuro:
“A valorização do salário-mínimo, a negociação coletiva, a previdência, as políticas de qualificação e o fortalecimento sindical não são resquícios do passado, são condições para que o país cresça com justiça, estabilidade e produtividade.”

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O documento conclui defendendo uma nova estratégia de desenvolvimento que alinhe política monetária, política industrial, investimento público e proteção social, com o trabalho no centro do projeto nacional.

“O Brasil enfrenta um paradoxo: cresce, mas ainda não é capaz de garantir segurança ao trabalhador. Reconstruir as bases laborais é reconstruir o desenvolvimento.”

O artigo completo está disponível no portal institucional da entidade.

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Em expansão, GoldKo, marca de chocolates sem açúcar, inaugura unidade em Niterói

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Com cafés, chocolates e presentes para todos os estilos, a nova loja chega oferecendo uma experiência completa em um ambiente acolhedor e moderno

A GoldKo, marca brasileira que revolucionou o mercado de chocolates ao unir indulgência e bem-estar, segue expandindo sua presença pelo país. A próxima inauguração acontece nesta quinta-feira (11) às 16h no Plaza Niterói, Rio de Janeiro, reforçando o plano de expansão da rede por meio do modelo de franquias.

Fundada pelos irmãos Gregory e Chantal Kopenhagen Goldfinger, junto com seu Pai Paulo, a GoldKo nasceu com o propósito de transformar o prazer de comer chocolate em uma experiência mais consciente — sem adição de açúcares, com um vasto portfólio de opções sem glúten e opções veganas, mas com o mesmo sabor surreal que conquistou milhares de consumidores.

Nos últimos meses, a marca ganhou destaque nacional ao viralizar no TikTok, onde seus conteúdos sobre produtos e bastidores da vida da fundadora Chantal ultrapassaram milhões de visualizações.

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Esse crescimento orgânico impulsionou o reconhecimento da GoldKo como uma das marcas mais queridas da nova geração de consumidores que buscam equilíbrio, autenticidade e sabor.

Com cafés, chocolates e presentes para todos os estilos, a nova loja chega oferecendo uma experiência completa em um ambiente acolhedor e moderno, com design característico da marca.

Segundo Gregory Goldfinger, CEO da GoldKo, a expansão tem como objetivo aproximar ainda mais o público da marca.
“Cada nova loja representa um pedacinho do nosso sonho: mostrar que é possível se permitir sem culpa e transformar o consumo de chocolate em um momento de prazer real e equilibrado.”
A unidade será operada por Vitor Hugo da Silva Barros e Beatriz da Silva Barros que passam a integrar a família de franqueados GoldKo, com a primeira loja na cidade — que já conta com presença nacional, e vai fechar o ano com mais de 30 lojas operando.

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Sophia Martins recebe Carlos Wizard no Luxo Concreto em mais um grande episódio da temporada 2025

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O Luxo Concreto acontece na sede da Capital Concreto — a incorporadora do investidor — e já recebeu nomes como Geraldo Rufino, Rodrigo Mussi, Amanda Meirelles e Eduardo Mendes (Primo Pobre).

O Luxo Concreto, programa apresentado por Sophia Martins, segue em ritmo consistente na temporada 2025 e recebeu hoje Carlos Wizard, um dos empreendedores mais reconhecidos do país. A conversa amplia o propósito do programa: trazer diálogos profundos, práticos e inteligentes sobre negócios, liderança e visão estratégica.

Ao longo do ano, o Luxo Concreto já se consolidou como um espaço de referência para quem busca compreender a mentalidade e os bastidores de quem constrói resultados reais. Nesta temporada, passaram pelo estúdio nomes como Geraldo Rufino, Rodrigo Mussi, Amanda Meirelles e Eduardo Feldberg (Primo Pobre), todos contribuindo com perspectivas únicas sobre resiliência, reinvenção e construção de valor.

A presença de Carlos Wizard se soma a essa diversidade de vozes e reforça a essência do programa: empreendedorismo tratado com lucidez, método e responsabilidade , sem glamourização, sem atalhos e sem mitos.

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Um programa construído dentro da prática

Gravado na sede da Capital Concreto, onde Sophia atua como sócia na estratégia do grupo, o programa emerge de um ambiente autêntico, onde decisões reais são tomadas diariamente. É nesse cenário concreto que líderes e empreendedores compartilham suas histórias, escolhas, desafios e visões de futuro.

Durante o episódio, Carlos Wizard destacou um ponto central de sua trajetória:

“O empreendedor precisa aprender a lidar com incertezas. Quem avança mesmo sem garantias é quem constrói.”

E Sophia reforçou o propósito do Luxo Concreto com a mensagem que define a filosofia do programa:

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“O Luxo Concreto é um espaço para quem gera resultado de verdade, com trabalho, consistência e visão. Eu acredito que aprender com quem vive a execução — e não apenas fala sobre ela — é o que transforma carreiras, negócios e decisões.”

Segunda temporada estreia em 2026

Com o crescimento orgânico da audiência e dos debates, o Luxo Concreto já tem sua segunda temporada confirmada para 2026, com a proposta de ampliar temas, perfis e discussões sobre futuro, inovação, comportamento, mercado imobiliário e liderança.

Muito além de entrevistas: uma plataforma de conhecimento

Para Sophia, o programa cumpre um papel claro: democratizar insights que normalmente ficam restritos às salas de decisão.

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“Conversas transformam. Aprendizado transforma mais ainda. É para isso que o Luxo Concreto existe.”

O Luxo Concreto, que ao longo de todo 2025 vem consolidando seu espaço com conversas que inspiram e provocam, reforça hoje mais um capítulo dessa trajetória. E com um olhar para o futuro, o programa já se prepara para 2026, quando estreia sua segunda temporada e amplia ainda mais essa jornada de aprendizado.

(Fotos : Arquivo Pessoal)

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