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Dra. Cristiane Linhares sofre discriminação racial e pede por justiça

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Em um episódio que ressalta as profundas desigualdades e preconceitos ainda presentes na sociedade brasileira, a Dra. Cristiane Linhares, advogada e mestre em Direito pela PUC-SP, enfrentou uma grave situação de racismo enquanto prestava um atendimento a um cliente. Com 52 anos e quase 30 anos de experiência na advocacia, Dra. Cristiane se viu vítima de discriminação racial quando foi chamada de “macaca” por um indivíduo.

A injustiça foi ainda mais flagrante quando, mesmo com provas substanciais do ato, o agressor foi liberado pela polícia e não foi feito flagrante. “É desolador ver que, mesmo com toda a minha formação jurídica e minha trajetória de vida, os direitos fundamentais podem ser tão facilmente desrespeitados”, lamenta Dra. Cristiane.

Sua trajetória é marcada por uma luta constante contra as adversidades. Criada em uma família pobre, Dra. Cristiane perdeu o pai aos 3 anos e foi criada apenas pela mãe, uma empregada doméstica que, junto com a irmã mais velha, Telma, desempenhou um papel crucial em sua formação. Mesmo enfrentando a dor da perda da mãe antes de concluir a faculdade e com recursos financeiros limitados, ela perseverou. A ajuda de amigos foi essencial para que pudesse pagar pela inscrição no exame da OAB, no qual passou na primeira tentativa.

Dra. Cristiane destaca que a experiência vivida é um reflexo das dificuldades enfrentadas por muitos na sociedade brasileira e um lembrete da necessidade de se combater o racismo. “Temos que denunciar e falar sobre o tema para que as futuras gerações possam minimizar os impactos que causam na sociedade”, conclui.

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Carbono Retido de Biodiversidade – Serviços Ambientais

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Carbono Retido de Biodiversidade - Serviços Ambientais - Crédito da Foto Divulgação

Costuma-se dizer que Carbono Retido de biodiversidade não tem preço. Que não cabe em modelos financeiros, que não aparece nas planilhas de fluxo de caixa, que não pode ser quantificada em cifras. O mercado repete essa ideia porque, de fato, é difícil traduzi-la em métricas usuais. Mas a verdade é que o mercado já paga por Carbono de biodiversidade — apenas não percebe que paga.

Paga quando lavouras perdem produtividade pela falta de polinizadores. Paga quando cadeias de suprimento ficam paralisadas por secas, enchentes ou desmatamento. Paga quando desastres ambientais reduzem o valor de empresas em questão de dias. Paga quando seguradoras elevam os prêmios ou quando bancos precisam provisionar perdas em regiões expostas a riscos ecológicos. Esse custo está presente, mas aparece de forma reativa, sempre na forma de prejuízo, nunca como investimento.

A razão está em como a lógica financeira foi desenhada. O olhar do capital é de curto prazo: valoriza o trimestre, não a década. Se algo não é facilmente mensurável ou não cabe em uma fórmula, tende a ser ignorado. Carbono Retido de Biodiversidade, por sua complexidade e pela dificuldade em ser monetizada, escapa desse olhar convencional.

Carbono Retido de Biodiversidade - Serviços Ambientais - Crédito da Foto Divulgação
Carbono Retido de Biodiversidade – Serviços Ambientais – Crédito da Foto Divulgação

O paradoxo é evidente: aquilo que mais sustenta a economia de longo prazo é justamente o que menos pesa nas análises imediatas.

Esse comportamento cria uma ilusão de que não pagamos pela erosão da natureza. Mas basta observar: a conta chega, e chega de formas cada vez mais frequentes e severas. Ela não aparece em notas explicativas como investimento estratégico, mas como write-off, perda inesperada, custo extraordinário.

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O desafio do mercado é compreender que Carbono Retido de biodiversidade é parte da infraestrutura econômica. Não há economia sem conservação e preservação do Carbono Retido de Biodiversidade nas florestas Tropicais. Integrar essa lógica aos instrumentos financeiros significa trazer o futuro para o presente e reconhecer que preservar é assegurar valor.

O mercado pode continuar a dizer que não paga por Carbono Retido de biodiversidade. Mas, na prática, paga. A questão é se seguiremos pagando através de crises e perdas ou se teremos maturidade para investir de forma antecipada, transformando risco em oportunidade e fragilidade em solidez.

Carbono Retido de Biodiversidade - Serviços Ambientais - Crédito da Foto Divulgação
Carbono Retido de Biodiversidade – Serviços Ambientais – Crédito da Foto Divulgação

O Carbono Retido da Biodiversidade tem adicionalidade pura e genuína. Qual seria o custo para o país e o planeta se os Rios voadores não levassem chuva às lavouras do sul e sudeste? Qual seria o custo para a humanidade se as florestas não regulassem o clima ? Estudos científicos comprovam que florestas com índices altos de Carbono Retido há mais vida! Adicionalidade é a floresta que detém o carbono retido preservar o ecossistema, gerar e manter os rios voadores tão vitais para a economia do país e do planeta, regular o clima, etc.

A lei que regulamentou o carbono do Brasil contempla o Carbono Retido de biodiversidade como crédito de Carbono elegível ao mercado voluntário. O país tem uma oportunidade única de demonstrar ao mundo que deu valor ao que pagávamos com dor sem perceber. O Brasil está dando um exemplo de superioridade e maturidade! Carbono Retido de Biodiversidade um ativo com preço imensurável! Pagamos com prazer!!!

José Antônio Bittencourt
Investidor / Desenvolvedor de Projetos

José Antônio Bittencourt - Crédito da Foto: Acervo Pessoal
José Antônio Bittencourt – Crédito da Foto: Acervo Pessoal

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Equidade em foco: quando incluir é garantir aprendizagem, não apenas presença

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Para a educadora e gestora Márcia Regina Penhalver, o Brasil precisa avançar da inclusão física para a inclusão pedagógica  aquela que garante aprendizado real e equidade dentro da sala de aula

A educação inclusiva é uma das maiores conquistas sociais do século XXI. No entanto, entre o ideal e a prática, há uma distância que ainda desafia sistemas educacionais em todo o mundo. No Brasil, o modelo de inclusão prioriza o direito do aluno de estar na sala regular com os demais colegas, evitando qualquer forma de segregação. Essa estrutura nasceu de uma luta legítima contra o isolamento e a exclusão de estudantes com deficiência, consolidada por legislações como a Lei Brasileira de Inclusão (LBI). Ainda assim, especialistas apontam que a simples presença na sala não é sinônimo de aprendizagem.

“Hoje, o grande desafio é garantir que o aluno esteja de fato aprendendo, e não apenas ocupando um espaço. Muitos estão incluídos fisicamente, mas sem o apoio pedagógico necessário para avançar cognitivamente”, afirma a educadora Márcia Regina Penhalver, diretora e mantenedora do Colégio Methodus, em São Paulo, com mais de 25 anos de atuação na gestão e coordenação pedagógica do ensino fundamental e infantil.

Segundo ela, embora a legislação brasileira tenha papel essencial na democratização do acesso, há limitações na forma como a inclusão é aplicada. Em muitos casos, a lei restringe a possibilidade de atividades diferenciadas fora da sala de aula, o que acaba comprometendo o desenvolvimento dos alunos que necessitam de estímulos específicos. “A escola precisa de autonomia para adaptar o currículo e as estratégias pedagógicas sem medo de ferir a norma. A inclusão deve ser personalizada e planejada, não apenas decretada”, explica.

Nos Estados Unidos, o conceito de inclusão segue um caminho diferente. A legislação norte-americana, especialmente a Individuals with Disabilities Education Act (IDEA), assegura a cada aluno o direito a uma educação pública apropriada e individualizada, conhecida como Free Appropriate Public Education (FAPE). Lá, cada estudante tem um Plano Educacional Individualizado (IEP), construído por uma equipe multidisciplinar que define metas, estratégias adaptadas e até ambientes de aprendizagem específicos, quando necessário.

Essa abordagem coloca a aprendizagem no centro da inclusão. “Nos Estados Unidos, o foco é o desenvolvimento de cada criança. O aluno pode ter um plano de ensino próprio, sem deixar de participar da vida escolar, e isso faz toda a diferença. A inclusão é real quando há equidade,  oferecer a cada um o que ele precisa para se desenvolver plenamente”, observa Márcia.

O modelo americano, embora mais flexível, também enfrenta desafios. A execução dos planos individualizados exige investimentos contínuos em equipes especializadas e suporte financeiro, o que pressiona os orçamentos públicos. Dados do Bureau of Labor Statistics indicam que os gastos com serviços de apoio educacional cresceram acima da média dos demais custos com educação na última década. Ainda assim, a estratégia tem mostrado resultados: segundo o National Center for Education Statistics, cerca de 15,2% dos alunos das escolas públicas norte-americanas recebem apoio educacional especializado, com índices de desenvolvimento cognitivo mais consistentes entre crianças neurodivergentes.

Em países como Canadá, Finlândia e Reino Unido, o princípio da equidade também é o eixo central das políticas de inclusão. A convivência é equilibrada com a personalização, e o aluno participa da rotina escolar, mas recebe atendimento individualizado conforme suas necessidades.

Para Márcia, o Brasil ainda precisa percorrer esse caminho. “A inclusão física foi um avanço inquestionável, mas agora é hora de dar um passo além: garantir a inclusão pedagógica. Incluir não é apenas dividir o mesmo espaço, é assegurar que cada estudante aprenda, evolua e descubra o próprio caminho.”

O desafio está posto: transformar presença em aprendizado, igualdade e equidade, e garantir que a educação inclusiva não seja apenas uma conquista no papel, mas uma prática viva que transforma trajetórias.

 

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Empresário Lenilson Rodrigues anuncia abertura de indústria de água mineral nos Estados Unidos

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Nova operação marca a expansão internacional do grupo Água Mineral Santa Joana e reforça compromisso com sustentabilidade e excelência industrial

O administrador de empresas e empresário Lenilson Rodrigues Torres Filho, à frente da Água Mineral Santa Joana há 19 anos, anunciou a abertura de uma indústria de água mineral nos Estados Unidos, em um movimento estratégico de internacionalização de suas operações. A nova planta será instalada no estado da Flórida, região escolhida por seu potencial logístico e por reunir condições ideais para o desenvolvimento sustentável do setor de bebidas.

Segundo Lenilson, o investimento representa uma nova etapa na consolidação da marca no exterior e deve posicionar a Água Mineral Santa Joana entre as poucas empresas brasileiras do segmento com presença produtiva em território norte-americano. “Trata-se de um passo planejado ao longo dos últimos anos. Estamos levando a qualidade e o padrão de pureza que consolidamos no Brasil para um dos mercados mais competitivos e exigentes do mundo”, afirma o empresário.

A indústria contará com tecnologia de ponta em captação e engarrafamento, com sistemas automatizados de controle de qualidade e rastreabilidade total da produção. O projeto, que deve ser inaugurado até o segundo semestre de 2026, prevê investimento multimilionário e geração de cerca de 120 empregos diretos e indiretos nos Estados Unidos.

A decisão de expandir para o mercado norte-americano está alinhada ao crescimento global do consumo de água mineral natural. De acordo com dados da International Bottled Water Association (IBWA), os Estados Unidos são o maior mercado mundial do setor, com vendas superiores a US$ 48 bilhões em 2024, e registraram crescimento de 4,7% no consumo anual. A demanda crescente por produtos saudáveis e sustentáveis impulsionou o investimento de Lenilson na região.

Além de reforçar o compromisso com a qualidade, o novo empreendimento será construído com base em práticas ambientais avançadas, incluindo reuso de água industrial, geração de energia solar e uso de materiais recicláveis nas embalagens. “A sustentabilidade é parte central da nossa filosofia empresarial. Não abrimos mão da eficiência ecológica, seja no Brasil ou no exterior”, explica o empresário.

A planta da Flórida também deve servir como base estratégica para exportações a outros países das Américas e da Europa, aproveitando a infraestrutura portuária do estado e acordos logísticos que facilitam a distribuição internacional. “Estamos estruturando um modelo de operação global, com o mesmo padrão de excelência que consolidou a Santa Joana no Brasil. Nosso objetivo é ser referência em qualidade e responsabilidade em todos os mercados onde atuamos”, conclui Lenilson Rodrigues.

A expansão internacional da Água Mineral Santa Joana consolida uma trajetória marcada por inovação, planejamento e visão empreendedora, reafirmando o papel de Lenilson Rodrigues como um dos empresários brasileiros mais influentes no setor de bebidas.

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