Na mente de uma pessoa com compulsão alimentar, a comida não está apenas ligada ao bem-estar, mas a um tipo de “compensação”: usa-se o alimento para “preencher” algum vazio emocional. É uma forma, muitas vezes inconsciente, de lidar com o estresse, ansiedade ou tristeza.
Tratar a compulsão alimentar requer acompanhamento profissional multidisciplinar. Um Nutricionista, por exemplo, pode elaborar um plano alimentar adequado, que promova a sensação de saciedade e ajude no controle da compulsão. Ao mesmo tempo, um Psicólogo auxilia a trabalhar e ressignificar as dores emocionais, que geram estresse e ansiedade – que estão no centro da questão.
Há também dicas para criar hábitos que ajudam a reduzir o problema. Por exemplo, procure diferenciar a fome orgânica da emocional. Alimente-se a cada três horas, em pequenas quantidades, com alimentos saudáveis, mas saborosos, para que o cérebro entenda que você está alimentado e tendo prazer.
Não pule refeições e mantenha sua hidratação. Chás e sucos que ajudam a relaxar, como os de maracujá, camomila e erva-cidreira são boas opções.
Consuma alimentos integrais, verduras e legumes, pois suas fibras promovem a sensação de saciedade e diminuem o desejo de comer. Ao petiscar, prefira alimentos pouco calóricos e que exijam que você mastigue mais, como as sementes de abóbora, pipoca de sagu, castanhas ou nozes, por exemplo.