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Negócios

Desigualdade nas lideranças ainda é um problema para o mercado de trabalho

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Apenas 38% das mulheres brasileiras ocupam cargos de liderança no setor público, diz pesquisa do Movimento Pessoas à Frente

Não é de hoje que os dados chamam a atenção para a desigualdade das lideranças nas empresas. Segundo o estudo do Movimento Pessoas à Frente, as mulheres ocupam apenas 38% dos cargos de liderança, e as mulheres negras são apenas 15%, isso porque elas representam 28% da população brasileira. Quando falamos sobre os cargos públicos, a proporção é de 42% mulheres líderes e apenas 11% de mulheres negras.

A dupla jornada das mulheres, com a divisão do tempo entre o emprego e o cuidado com filhos e/ou tarefas domésticas, permanece impactando a vida das mulheres ao longo dos anos. Elas dedicam quase o dobro do tempo dos homens para afazeres domésticos. Em 2022, eram em média 21,6 horas semanais para os afazeres domésticos e/ou cuidados de pessoas. Entre os homens, a média era de 11 horas por semana – uma diferença de 10,6 horas a mais. Os dados são do estudo Estatísticas de Gênero: Indicadores sociais das mulheres no Brasil, do IBGE.

Considerando que as mulheres somam pouco mais de 51,5% da população brasileira, conforme o último Censo Demográfico do IBGE, realizado em 2022, é impossível não trazer a discussão para a mesa, na intenção de encontrarmos caminhos melhores para todos.

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“Apesar de termos conquistado grandes avanços rumo à equidade de gênero nas organizações, o caminho ainda é sinuoso. É preciso que as empresas invistam urgentemente em políticas de diversidade e equidade, e valorizem o potencial das mulheres, pois podemos causar impactos reais nos negócios com muita inovação, engajamento e representatividade”, desabafa a psicanalista e Presidente do Ipefem (Instituto de Pesquisa de Estudos do Feminino), Ana Tomazelli.

Segundo pesquisa promovida pela Women Leadership, a falta de políticas de diversidade e equidade é o que mais incomoda as mulheres. Para 38% delas, falta respaldo das empresas em ações que promovam políticas de diversidade e equidade. Para 20,7% das participantes, é preciso investimento em educação corporativa, seguido de 20,5% que acreditam que faltam discussões construtivas em torno da temática.

Diante desses dados alarmantes, é fundamental que as empresas reconheçam a urgência de promover mudanças efetivas em suas estruturas e culturas organizacionais. A desigualdade de gênero não só priva as mulheres de oportunidades justas de ascensão profissional, mas também prejudica a sociedade como um todo, minando o potencial criativo e inovador que a diversidade de pensamento pode trazer.

“Precisamos ouvir essas mulheres que diariamente lutam por mais participação no mercado. Assim como é importante compartilhar conhecimento, é indispensável ouvir as dores dessas mulheres que seguem lutando por mais equidade dentro das empresas. Os números mostram a todo o momento que ainda existe muito trabalho a ser feito. As empresas precisam destinar esforços para, no mínimo, equiparar essa diferença que ainda é gritante, por mais que tímidos avanços venham acontecendo.” pontua a psicanalista.

Investir em políticas de diversidade e equidade não é apenas uma questão de responsabilidade social, mas também uma estratégia inteligente de negócios. Empresas que valorizam e promovem a diversidade de gênero tendem a ser mais inovadoras, resilientes e bem-sucedidas a longo prazo.

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Para Tomazelli, é crucial que as organizações se comprometam não apenas com declarações de intenção, mas com ações concretas. “Isso inclui a implementação de programas de capacitação e desenvolvimento voltados especificamente para mulheres, a promoção de uma cultura de inclusão e igualdade, e a revisão constante de políticas internas para garantir que não haja espaço para discriminação de gênero” afirma.

A mudança não virá apenas de cima para baixo. É fundamental que todos os colaboradores, independentemente do gênero, se envolvam ativamente na promoção de um ambiente de trabalho mais justo e igualitário. Somente com esforços conjuntos e comprometimento real poderemos construir um futuro onde as oportunidades sejam verdadeiramente equânimes para todos.

Ipefem
Fundado em 2019, o Instituto de Pesquisa de Estudos do Feminino e das Existências Múltiplas – Ipefem atua em três pilares, que podem acontecer coordenadamente ou individualmente: pesquisa, educação e terapia. Em Pesquisas, considera-se todas as modalidades técnicas de pesquisa que considerem recortes por gênero, orientação sexual e saúde mental. Em Educação, o instituto tem a Comunidade Ipê, uma plataforma de educação à distância, baseada em Lifelong Learning, dedicada a aulas expositivas e micro conteúdos de impacto. Em Terapia, o instituto já atendeu milhares de pessoas, oferecendo apoio terapêutico individual ou em grupo, podendo ser atendimentos gratuitos ou com valores simbólicos acessíveis. Saiba mais: https://ipefem.org.br/

Ana Tomazelli, psicanalista e CEO do Ipefem (Instituto de Pesquisas & Estudos do Feminino e das Existências Múltiplas), uma ONG de educação em saúde mental para mulheres no mercado de trabalho. Mentora de Carreiras, Executiva em Recursos Humanos, por mais de 20 anos, liderou reestruturações de RH dentro e fora do país. Com passagens pelas startups Scooto e B2Mamy, além de empresas tradicionais e consolidadas como UHG-Amil, Solera Holdings, KPMG e DASA (Diagnósticos da América S/A). Mestranda em Ciências da Religião pela PUC-SP e membro do grupo de pesquisa RELAPSO (Religião, Laço Social e Psicanálise) da Universidade de São Paulo, também é pós-graduada em Recursos Humanos pela FIA-USP e em Negócios pelo IBMEC-RJ. Formada em Jornalismo pela Laureate – Anhembi Morumbi.

Linkedin/anatomazellibr
Instagram @ipefem

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Negócios

Peeling de café é lançado na Beauty Fair, maior feira de beleza das Américas

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Beauty Fair, considerada a maior feira de beleza profissional do continente, abriu neste fim de semana sua 20ª edição em São Paulo. O evento reúne mais de 2 mil marcas, atrai público estimado em 200 mil pessoas e deve movimentar cerca de R$ 1 bilhão em negócios.

Criada em 2005, a feira se consolidou como o principal ponto de encontro de profissionais da área, fabricantes, distribuidores e influenciadores digitais. Além de lançamentos de produtos, o evento funciona como espaço de atualização técnica, palestras e debates sobre tendências de consumo e comportamento.

Foi nesse cenário que a BitCoffee Skincare apresentou o Peeling de Café by Dr. Rey, produto que mistura extrato de café e técnicas dermatológicas. A proposta é oferecer um tratamento de renovação celular menos agressivo que peelings tradicionais, com promessa de resultados já na primeira aplicação.

Na foto, da esquerda para a direita: Dr. Rey, o “cirurgião das estrelas”; Any Brasil, diretora de marketing da BitCoffee; e Pedro Melo, presidente da marca. — Foto: Divulgação.

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Fórmula e proposta

Segundo a marca, a combinação de antioxidantes presentes no café com ativos dermatológicos garante luminosidade e textura mais uniforme à pele, sem comprometer a barreira cutânea. O apelo é de “beleza consciente”: um tratamento eficaz, mas mais acessível e suave.

Estreia estratégica

A presença na Beauty Fair é vista como estratégica para a empresa, já que o setor de cosméticos responde por cerca de 4% do PIB brasileiro e tem no evento sua principal vitrine. Para atrair atenção dos visitantes, a marca lançou o peeling com preço promocional exclusivo durante a feira.

Matéria publicada primeiramente no site O Canal Notícias com créditos de autoria para os mesmos.

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Palavra Comunicação: Agência goiana que transforma marcas em reputações sólidas

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Com sede em Goiânia e atuação em todo o Brasil, a Palavra Comunicação se destaca como uma das principais agências de comunicação estratégica do país. Fundada pelas jornalistas Alessandra Câmara e Bia Tahan, a empresa acumula mais de uma década de experiência na construção de marcas com propósito, visibilidade e credibilidade.

A agência opera sob o conceito de comunicação 360°, integrando assessoria de imprensa, relações públicas, eventos corporativos, branding e gestão de crises. A proposta é clara: conectar marcas ao público certo, com impacto e relevância.

Estratégia que gera resultados

A atuação da Palavra vai além da produção de conteúdo e da relação com a imprensa. A agência desenvolve estratégias integradas que fortalecem reputações institucionais, geram mídia espontânea e constroem conexões duradouras com influenciadores, parceiros e stakeholders.

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Entre os serviços oferecidos estão:

  • Assessoria de Imprensa
  • Relações Públicas e Conexões Estratégicas
  • Gestão de Crises e Reputação
  • Eventos Corporativos e Experiências de Marca
  • Consultoria Criativa e Branding
  • Comunicação Empresarial Interna e Externa

Clientes que confiam

A credibilidade da Palavra Comunicação é refletida em sua carteira de clientes, que inclui nomes de peso como:

  • Hospital Mater Dei
  • MZN Incorporadora
  • Adial Goiás
  • Hospital Unique
  • UNIALFA
  • NB Steak
  • Maremonti
  • Cucina Mia
  • Restaurant Week Goiânia
  • Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica
  • Federação Goiana de Automobilismo (FAUGO)
  • Associação dos Titulares de Cartório (ATC Goiás)
  • Dr. Alessandro Alarcão – Dermatologista

Comunicação com propósito

A agência aposta em uma abordagem que une o melhor do digital e do tradicional, com profundo conhecimento do mercado regional e visão estratégica nacional. Mais do que entregar soluções técnicas, a Palavra Comunicação transforma desafios em oportunidades, promovendo o crescimento sustentável de seus clientes.

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Negócios

Justiça em tempo real: SuperAprendizagem usa inteligência artificial para acelerar decisões no Judiciário brasileiro

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Pela primeira vez em décadas, o sistema de justiça resolveu mais processos do que recebeu, e a tecnologia foi peça-chave nessa virada histórica

Na SuperAprendizagem, a justiça não é apenas um valor abstrato: é um bem que precisa ser vivido no tempo certo. Cada decisão que se arrasta por anos deixa vidas suspensas e é justamente nesse ponto que a inteligência artificial vem transformando o funcionamento do sistema judiciário brasileiro.

Os números de 2024 mostram o início dessa mudança: foram 44 milhões de processos concluídos diante de 39 milhões recebidos. O avanço não está na multiplicação de servidores, mas, dentre outros fatores, no uso da tecnologia como parceira para devolver ritmo e eficiência a um sistema historicamente sobrecarregado.

Um exemplo emblemático dessa transformação ocorreu com um desembargador que, com apoio da IA, conseguiu despachar 3.500 processos em apenas 260 dias. Mais que produtividade, trata-se da possibilidade de a justiça alcançar as pessoas dentro do tempo de suas vidas.

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Os desafios, no entanto, seguem presentes. O uso de IA no Judiciário exige cuidados éticos, preservação da função humana e debates constantes sobre limites e responsabilidades. Mas, quando aplicada de forma responsável, a tecnologia não desumaniza: abre espaço para que magistrados estejam onde realmente importa no julgamento sensível, na escuta e na decisão que impacta vidas.

Na SuperAprendizagem, a missão é clara: capacitar magistrados, advogados, servidores e estudantes de Direito a utilizar a inteligência artificial de maneira crítica, responsável e transformadora, construindo um novo pacto de confiança entre sociedade e Justiça.

Cada processo acelerado, cada decisão mais ágil e cada formação concluída representam passos concretos rumo a um Judiciário mais justo, mais humano e mais próximo de quem dele precisa.

(Fotos : Arquivo Pessoal)

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