A parceria visa transformar a experiência de atendimento em bares, restaurantes e cafés, garantindo inclusão e Hospedagem para pessoas com deficiência durante a campanha “Hospitalidade Acessível: inclusão para todos” na Virada Inclusiva 2025.

A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPcD) e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) negociaram um acordo de cooperação que tem como objetivo promover experiências mais inclusivas e humanas no atendimento a pessoas com deficiência nos estabelecimentos gastronômicos do estado. O documento, assinado pelo secretário Marcos da Costa e pelo presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci Júnior, servirá como base para a campanha “Hospitalidade Acessível: inclusão para todos”, que será lançada durante a Virada Inclusiva 2025, entre os dias 1 e 7 de dezembro.

O acordo inclui a publicação de cartilhas informativas e a criação do selo “Hospitalidade Acessível”, bem como a realização de formações externas para o atendimento ao público, com o objetivo de tornar a recepção nos estabelecimentos mais acolhedora e respeitosa. Além disso, a parceria visa garantir a oferta de vagas para pessoas com deficiência no setor, promovendo sua autonomia e protagonismo no ambiente de trabalho.

Marcos da Costa disse que essas ações fazem parte de um movimento contínuo de valorização da diversidade e da garantia de direitos. “Promover acessibilidade significa abrir portas e criar um atendimento que seja amigável e gentil, contribuindo para uma cadeia econômica mais justa e inclusiva”, sustentou.

Essa iniciativa entre a SEDPcD e a Abrasel é um passo decisivo na promoção de um ambiente gastronômico mais inclusivo em São Paulo, garantindo que todos, independentemente de suas limitações, tenham acesso a experiências preparadas e acolhedoras nos estabelecimentos. Valmir de Souza, COO da Biomob, startup especializada em consultoria para acessibilidade arquitetônica, digital e atitudinal e com atuação na capacitação de pessoas com deficiência para o mercado de trabalho, afirma que ações como esta devem servir de exemplo para outras iniciativas por várias razões, entre as quais, a Promoção da Inclusão Social. “Este tipo de parceria demonstra um compromisso ativo com a inclusão de pessoas com deficiência na sociedade, indo além da mera conformidade legal. Ao estabelecer práticas inclusivas, outras iniciativas podem inspirar mudanças culturais e sociais, criando um ambiente mais acolhedor e diverso”, avalia Souza.

Para o especialista, há outras vantagens, como a valorização da diversidade, pois a hospitalidade acessível é um reflexo da valorização da diversidade. Segundo ele, ao considerar e atender às necessidades de diferentes grupos, essas ações ajudam a construir uma sociedade que respeita e celebra a individualidade, promovendo a empatia e a compreensão mútua. Além disso, “ao incluir pessoas com deficiência no mercado de trabalho e no atendimento ao cliente, iniciativas como estas são benéficas para o fortalecimento da economia. Mais pessoas podem participar do consumo e da força de trabalho, ampliando o mercado e promovendo um crescimento econômico mais sustentável e justo”, diz.

Valmir de Souza destaca, ainda, que ao promover a acessibilidade e a inclusão de forma visível e prática, há uma mudança na mentalidade da sociedade no relacionamento com pessoas com deficiência. Com um maior entendimento e sensibilização, as comunidades se tornam mais receptivas e dispostas a apoiar iniciativas inclusivas. “O sucesso de ações como essa pode inspirar outros setores e organizações a implementar suas próprias iniciativas voltadas à inclusão. Isso pode resultar em um efeito multiplicador, onde outras campanhas e parcerias são criadas para abordar diferentes aspectos de acessibilidade e igualdade”, conclui.

O WTC São Paulo Business Club sediou a Cúpula de Deal Makers, um encontro de alta performance conduzido por Ricardo Bellino, referência mundial em dealmaking e idealizador da Dealmakers Academy em parceria com a MUST University (Florida, EUA). O ambiente reuniu empresários e líderes que atuam na linha de frente dos grandes acordos, debatendo as competências essenciais do negociador moderno.

Sophia Martins, especialista em vendas estratégicas e autora de 50 Tons de Luxo, foi um dos nomes centrais do evento. Sua participação reforçou a importância da leitura humana, da construção de valor e da experiência como elementos decisivos em negociações de alto impacto.

Sophia trouxe uma visão prática, direta e sensorial do processo de negociação. Para ela, a chave do deal maker está em enxergar além da proposta: “Nos grandes acordos, você não vende produto, vende percepção. A negociação começa nos primeiros segundos, quando o outro lê sua intenção, seu ritmo e sua segurança. Técnica importa, mas é a sensibilidade que define quem fecha o que poucos conseguem.”

O evento destacou pilares essenciais do dealmaking moderno:
• A leitura imediata do interlocutor, essencial para conduzir ritmo, narrativa e timing.
• O uso estratégico do silêncio e da intenção, que moldam autoridade.
• A criação de experiência como diferencial competitivo, elevando o valor percebido.
• A capacidade de sintetizar complexidade em mensagens simples, que conectam e convencem.
• A gestão emocional, característica indispensável em acordos de alto risco.
• A construção de reputação e confiança, ativos que abrem portas antes mesmo da proposta.

Ricardo Bellino reforçou a mentalidade que sustenta o verdadeiro deal maker, destacando que negociar é um ato de coragem e propósito. “Grandes acordos não nascem da espera. Nascem da iniciativa, da convicção e da velocidade de quem age quando outros hesitam. Dealmaking é enxergar valor onde ninguém está olhando e transformar isso em oportunidade real.”

A presença de empresários que integram a elite negociadora do país evidenciou a força do movimento: o encontro se consolidou como um espaço onde se compartilham estratégias de alto nível, troca de inteligência comercial e visão de longo prazo.

A participação de Sophia Martins trouxe profundidade ao tema ao conectar luxo, estratégia e comportamento humano — três áreas que, quando combinadas, ampliam a capacidade de leitura e execução de um deal maker.

A Cúpula reforçou a essência do negociador contemporâneo: alguém que une visão, agilidade, clareza, narrativa e presença. Alguém capaz de construir valor antes de discutir números. E alguém que entende que, em um mundo saturado de informação, o que diferencia não é o que se sabe, mas como se conduz.

(Fotos : Arquivo Pessoal)

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