O Superclássico Mineiro é o clássico de futebol mais importante do Estado de Minas Gerais, que envolve o Clube Atlético Mineiro e o Cruzeiro Esporte Clube, maiores clubes da cidade de Belo Horizonte.
Os dois times conquistaram a Libertadores; o Cruzeiro levantou duas taças da competição, e o Atlético-MG, uma. Mas em Mundiais, não tiveram tanta sorte.
Vexame do Atlético no Mundial
Pela segunda vez na história do Mundial de Clubes, um time brasileiro foi surpreendido por uma zebra africana e ficou de fora da final da competição. A eliminação veio diante de um time da casa. O Atlético-MG repetiu o vexame do Internacional em 2010, e perdeu para o Raja Casablanca por 3 a 1 em Marrakech.
O estádio de Marrakech estava completamente lotado para o duelo e a torcida do Atlético, em menor número, conseguiu rivalizar com os donos da casa em diversos momentos, quando foi possível ouvir diversas vezes os cantos de “Galo” e “Eu acredito”, grito que ficou marcado durante a campanha da Libertadores de 2013.
Cuca armou o time com o que tem de melhor. A grande expectativa era pela atuação de Ronaldinho Gaúcho. Porém, o camisa 10 apareceu pouco na etapa inicial e coube a Fernandinho e Diego Tardelli tentarem levar o time ao ataque. Mas não obtiveram resultados. Depois do Galo ganhou do Guangzhou, da China, para ficar com o bronze.
Cruzeiro não ganhou nenhum Mundial
O time de aluguel do Cruzeiro perdeu o título do Mundial ao ser derrotado pelo Borussia Dortmund (Alemanha), por 2 a 0, no estádio Olímpico de Tóquio. Com a vitória, o Borussia ganhou seu primeiro Mundial de Clubes.
Foi a segunda vez que o clube mineiro desperdiçou a oportunidade de conquistar o título da competição. Em 1976, o Cruzeiro foi superado por outro alemão, o Bayern de Munique (2 a 0, na Alemanha e 0 a 0 no Mineirão).
Apesar do alto investimento da diretoria do clube brasileiro, que gastou cerca de R$ 500 mil para preparar o time no Japão, 10 dias de permanência no país e contratou quatro jogadores especialmente para o jogo, o Cruzeiro não conseguiu se impor na decisão. Em 1997 um salário mínimo era R$ 120.
Os “atacantes de aluguel” Bebeto e Donizete foram as maiores decepções do time cruzeirense. Perdidos em campo, as duas principais esperanças de vitória não conseguiram levar perigo ao goleiro Klos.