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5 opções de presentes para o Dia das Crianças deste ano

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O Dia das Crianças está chegando, e com ele vem aquela dúvida: o que comprar para os pequenos? Se você está procurando o presente ideal para garantir a alegria da garotada no próximo dia 12 de outubro, está no lugar certo! Seja um presente para seu filho, sobrinho, neto ou afilhado, é sempre importante encontrar algo que traga sorrisos e diversão, sem deixar de lado a qualidade e o custo-benefício.

Nossa equipe fez uma seleção especial com cinco opções incríveis de presentes que prometem sorrisos e momentos inesquecíveis para crianças de todas as idades. De videogames portáteis a carrinhos de controle remoto, passando por lousas mágicas, beyblades e a sempre icônica Barbie, escolhemos produtos interessantes e bem avaliados para ajudar você a encontrar o presente perfeito.

O que comprar para o Dia das Crianças

Escolher o presente certo pode parecer desafiador, especialmente com tantas opções disponíveis. Por isso, selecionamos cuidadosamente presentes adequados para diferentes faixas etárias, desde os pequeninos até os adolescentes. Consideramos não apenas o preço e a qualidade, mas também o potencial de cada item em proporcionar diversão, estimular a criatividade e até mesmo apoiar o desenvolvimento das crianças. Continue a leitura e descubra como encontrar o presente de Dia das Crianças ideal e surpreender os pequenos com algo que eles vão adorar!

Carrinho de controle remoto: veja as opções

Seja para brincadeiras no quintal, na sala ou até mesmo em uma praça, os carrinhos de controle remoto são uma escolha clássica que nunca sai de moda. Para crianças de 3 a 8 anos, esses brinquedos oferecem mais do que apenas diversão; eles desempenham um papel importante no desenvolvimento infantil, estimulando a coordenação motora, o raciocínio espacial e a habilidade de resolver problemas. Além disso, proporcionam uma oportunidade incrível de brincadeiras em grupo, fortalecendo laços de amizade e promovendo a socialização.

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Existem diversas opções no mercado, desde modelos básicos com controle simples até os mais sofisticados, com alta velocidade e recursos avançados. Separamos alguns dos melhores para ajudar você a decidir!

Wltoys 144001: A escolha perfeita para os pequenos fãs de velocidade

Esse carrinho é uma verdadeira máquina para os pequenos que adoram velocidade e aventura. Com uma impressionante velocidade de até 60 km/h, tração nas quatro rodas e um controle remoto de 2.4 GHz, ele é perfeito para corridas e manobras radicais. Construído em metal, o Wltoys 144001 é robusto e ideal para terrenos variados, como gramados, calçadas e até trilhas de terra. É uma excelente escolha para crianças que gostam de desafiar os limites e se divertir ao ar livre.

Pontos fortes do Wltoys 144001:

  • Custo-benefício: Um dos carros mais acessíveis da categoria, considerando seu desempenho.
  • Personalização: Oferece uma vasta gama de peças e upgrades, permitindo ajustes e melhorias conforme o gosto do usuário.
  • Facilidade de uso: Fácil de operar, é ideal tanto para iniciantes quanto para pequenos entusiastas do hobby.

RC Drift Car: Diversão garantida com um toque especial

Com um design atraente e funcionalidades que chamam a atenção, o RC Drift Car é uma excelente opção para quem busca algo divertido e visualmente interessante. Esse modelo se destaca pelo seu sistema de “fumaça”, que utiliza vapor d’água para criar um efeito mágico durante as brincadeiras, tornando a experiência ainda mais envolvente e divertida para as crianças que adoram efeitos especiais.

Conquer CSY 1612: A escolha acessível para iniciantes

Se você procura um modelo mais acessível, o Conquer CSY 1612 é perfeito. Com uma velocidade de até 33 km/h, ele é ideal para brincadeiras dentro de casa ou no quintal, oferecendo uma excelente introdução ao mundo dos carrinhos de controle remoto sem complicações.

Dica de compra: Escolha um modelo adequado à idade da criança. Para os menores, prefira controles simples e carros com estrutura resistente a impactos. Assim, as brincadeiras ficam mais seguras e divertidas!

Consoles portáteis: os queridinhos dos pequenos gamers

Os videogames sempre foram uma paixão para crianças e adolescentes, e os consoles portáteis se destacam como uma opção prática, versátil e cheia de entretenimento. Eles são perfeitos para quem gosta de jogos, mas não quer ficar preso em frente à TV. Esses consoles proporcionam diversão em qualquer lugar: no carro, na casa dos avós ou durante as férias.

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Console Portátil R36S: Esse console é ideal para introduzir seu filho ao mundo dos games clássicos. Pequeno, leve e com uma vasta biblioteca de jogos, ele transforma qualquer momento em uma aventura divertida. É uma escolha certeira para quem quer garantir muitas horas de entretenimento sem gastar muito.

Powkiddy X55: Para crianças que já têm uma paixão maior por games, o Powkiddy X55 é a opção perfeita. Com sua tela de alta resolução, capacidade de rodar jogos mais avançados e design ergonômico, ele oferece uma experiência incrível. É ideal para pequenos que sonham em se tornar gamers profissionais.

Mayo Mini Plus: Compacto e fácil de levar para qualquer lugar, o Mayo Mini Plus é o companheiro perfeito para crianças que estão sempre em movimento. Seu tamanho pequeno e o peso leve fazem dele um brinquedo ideal para entreter durante intervalos e viagens.

RG28XX: Para aqueles que adoram desafios e jogos que exigem mais raciocínio, o RG28XX é uma excelente escolha. Com suporte a jogos complexos e um formato ultra-portátil, ele ajuda a estimular o raciocínio lógico, a coordenação motora e o foco.

Lousas mágicas: criatividade sem fim

As lousas mágicas são clássicas e, apesar da era digital, nunca perdem o encanto. São brinquedos simples, mas com um impacto gigantesco no desenvolvimento da criatividade, da escrita e da coordenação motora fina das crianças. Elas permitem que os pequenos desenhem, escrevam, apaguem e comecem tudo de novo, sem medo de errar.

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Benefícios das lousas mágicas:

  • Estímulo à criatividade: Sem o medo de “estragar o papel”, as crianças se sentem livres para criar o que quiserem.
  • Desenvolvimento da escrita: Brincar com letras e formas ajuda nas primeiras etapas da alfabetização.
  • Mindfulness infantil: A repetição do desenhar e apagar promove foco, paciência e atenção plena, de forma divertida e espontânea.

Beyblade: a febre dos peões modernos

Quem diria que os peões, brinquedos tão clássicos, evoluiriam tanto? Os Beyblades são um verdadeiro fenômeno entre as crianças. Essas pequenas arenas de batalha oferecem muito mais do que simples diversão: elas ensinam coordenação, estratégia e estimulam o espírito de competição saudável.

Por que Beyblade é um ótimo presente?

  • Competição saudável: As batalhas incentivam o espírito esportivo e ensinam as crianças a lidar com vitórias e derrotas de forma positiva.
  • Variedade de modelos: Cada Beyblade possui características únicas, o que desperta o interesse pelo colecionismo e pela experimentação.
  • Durabilidade: Feitos com materiais resistentes, esses peões aguentam muitas batalhas e garantem diversão prolongada.

Dica de compra: Ao escolher um Beyblade, leve em consideração a experiência da criança. Para iniciantes, modelos mais simples são ideais, enquanto os fãs mais experientes vão adorar opções com mais recursos e habilidades.

Barbie: um ícone que nunca sai de moda

A Barbie continua sendo uma das bonecas mais queridas pelas crianças, e por um bom motivo. Ela é muito mais do que um brinquedo: a Barbie é um símbolo de empoderamento, criatividade e imaginação. Com suas roupas deslumbrantes, acessórios variados e diferentes profissões e cenários, ela oferece infinitas possibilidades de brincadeiras, permitindo que as crianças criem suas próprias histórias e explorem diversos papéis.

Por que Barbie é um presente incrível?

  • Estimula a criatividade: Com uma Barbie, as crianças podem criar histórias únicas, explorar mundos de fantasia e dar vida a suas próprias ideias.
  • Exploração de papéis sociais: As várias profissões e versões da Barbie incentivam as crianças a imaginar-se em diferentes ocupações, desde astronauta até veterinária, reforçando o conceito de que elas podem ser o que quiserem.
  • Estilo e moda: As crianças podem trocar as roupas da Barbie, penteá-la e até criar desfiles de moda. Isso desenvolve o senso de estilo e a coordenação motora.

Casa da Barbie: um mundo de possibilidades

A Casa da Barbie é um dos brinquedos mais desejados e amados. Com seus diversos cômodos e detalhes que impressionam, ela é o cenário perfeito para que as histórias ganhem vida. A casa geralmente inclui quartos, cozinha, sala de estar, piscina e até elevador, o que proporciona uma experiência de brincadeira rica e envolvente. Com móveis e acessórios que imitam os de uma casa real, as crianças podem explorar diferentes dinâmicas e criar um verdadeiro universo para suas bonecas.

Benefícios da Casa da Barbie:

  • Interação social: Brincar com a Casa da Barbie incentiva a socialização, pois as crianças gostam de compartilhar suas histórias e cenários com amigos e familiares.
  • Aprendizado lúdico: As atividades de arrumar a casa, cuidar dos “moradores” e organizar os cômodos ensinam noções de responsabilidade e organização.
  • Imersão total: Com um cenário tão completo, a imaginação das crianças não tem limites. Elas podem criar festas, dias de spa, aventuras e muito mais.

Hot Wheels: velocidade e adrenalina em miniatura

Os carrinhos Hot Wheels são um clássico que atravessa gerações. Com modelos em miniatura que imitam carros reais e designs exclusivos, esses pequenos veículos são perfeitos para crianças que adoram velocidade e competição. Eles são mais do que apenas carrinhos; cada modelo conta uma história e desperta a imaginação.

Carrinhos Hot Wheels: diversão colecionável

Os carrinhos Hot Wheels são muito mais do que brinquedos; eles são itens de colecionador que encantam tanto crianças quanto adultos. Com uma variedade incrível de designs, cores e temas, os Hot Wheels permitem que as crianças se aventurem em corridas emocionantes e manobras radicais, dentro e fora das pistas.

Benefícios dos Carrinhos Hot Wheels:

  • Desenvolvimento da coordenação motora: Empurrar, manobrar e brincar com os carrinhos ajuda as crianças a desenvolverem habilidades motoras finas e noção espacial.
  • Criatividade e narrativa: Cada carrinho pode contar uma história diferente, estimulando as crianças a criarem cenários e aventuras para seus veículos.
  • Colecionismo: Com milhares de modelos disponíveis, os carrinhos Hot Wheels despertam o interesse pelo colecionismo desde cedo.

Pistas Hot Wheels: adrenalina e muita ação

As pistas Hot Wheels são a extensão perfeita para os carrinhos. Com curvas, loops e lançadores, essas pistas transformam qualquer espaço em um circuito de corridas emocionante. As crianças adoram ver seus carrinhos realizando saltos, manobras impossíveis e ultrapassagens incríveis, tornando cada corrida única.

Vantagens das Pistas Hot Wheels:

  • Estímulo à competição: As crianças podem desafiar amigos e familiares para corridas emocionantes, o que ajuda a desenvolver o espírito esportivo.
  • Brincadeiras interativas: As pistas permitem montagens variadas, incentivando a criatividade na hora de montar diferentes circuitos.
  • Desenvolvimento de habilidades motoras: Montar as pistas e lançar os carrinhos ajuda as crianças a melhorarem sua coordenação motora e habilidades de resolução de problemas.

Como escolher o presente ideal

Ao escolher o presente ideal, leve em consideração a idade, os interesses e as preferências da criança. Brinquedos que acompanham o crescimento dos pequenos, oferecendo desafios e novidades ao longo do tempo, são sempre uma boa pedida. Além disso, considere o espaço disponível em casa para os brinquedos maiores, como a Casa da Barbie ou as Pistas Hot Wheels, para garantir que o presente seja bem aproveitado.

O Dia das Crianças traz uma gama incrível de presentes que misturam diversão e aprendizado, garantindo momentos inesquecíveis para os pequenos. Seja um carrinho de controle remoto, um videogame portátil, uma Barbie, uma lousa mágica ou um Hot Wheels com pista, você encontrará o presente perfeito para fazer a alegria das crianças. Escolha com carinho e aproveite para compartilhar esses momentos mágicos, que ficarão na memória e no coração de todos!

Agência: SEO NOTÍCIAS @googlenoticias

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A profissionalização das equipes de montagem no setor de acabamentos

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Especialistas explicam por que o modelo brasileiro de instalação é mais estruturado que o norte americano e como a qualificação técnica influencia vendas, experiência do cliente e competitividade das lojas físicas

A demanda por ambientes de exposição mais completos, organizados e capazes de apresentar peças de grandes formatos transformou o setor de acabamentos no Brasil e reposicionou o trabalho das equipes de montagem. O país, que figura entre os maiores produtores e consumidores de revestimentos cerâmicos do mundo, ocupando atualmente a terceira posição segundo dados da Anfacer, desenvolveu um modelo de instalação muito mais profissionalizado do que o padrão predominante nos Estados Unidos. O contraste revela diferenças estruturais na forma de operar lojas físicas, manter showrooms e garantir eficiência no varejo.

Para o especialista em montagem, coordenação de equipes e desenvolvimento de ferramentas de exposição, Jucemar Silva da Rosa, com mais de 30 anos dedicados ao setor, a evolução brasileira foi resultado direto do crescimento da indústria cerâmica e da necessidade de qualificação técnica. “As montagens no Brasil avançaram porque a indústria percebeu que a equipe treinada influencia a segurança, a durabilidade dos expositores e a experiência de compra. Nos Estados Unidos, o modelo é mais fragmentado e depende majoritariamente de prestadores autônomos. Isso dificulta padronização e manutenção”, afirma o profissional, que atua desde 2013 na criação de displays e coordenação de projetos de montagem em lojas de acabamentos.

Um modelo técnico que acompanha a complexidade do produto

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O mercado brasileiro de revestimentos passou nos últimos anos por uma expansão acompanhada do aumento dos grandes formatos, peças que podem atingir 3,20 metros de altura. Para esses produtos, expositores precisam de estruturas reforçadas, ajustes precisos de abertura, materiais metálicos e sistemas de fixação específicos, todos presentes nas linhas industriais dedicadas ao segmento, como mostra o catálogo de expositores para porcelanatos, louças e metais da Jota Silva .

Esse avanço exigiu equipes de montagem com competências técnicas que vão além da instalação final, como leitura de projetos, domínio de ferramentas de exposição, conhecimento de ergonomia, logística e controle de qualidade. “Quanto melhor a equipe entende o projeto e o material, menor o risco de perdas e maior a velocidade de execução. Isso impacta diretamente a performance da loja”, explica Jucemar.

O cenário norte americano e o impacto da fragmentação


Nos Estados Unidos, o varejo de materiais de construção enfrenta um momento de retração. Levantamento do UBS, amplamente repercutido pela imprensa financeira americana, projeta que mais de 50 mil lojas de varejo de todos os segmentos podem fechar até 2027, pressionadas pelo avanço do comércio eletrônico e pela concentração de operações em grandes centros logísticos. Embora o número não seja específico do setor de acabamentos, ele evidencia uma tendência que se repete no segmento. Pequenas lojas têm encontrado dificuldade em competir e manter estrutura física.

Segundo Jucemar, a baixa especialização de equipes de montagem no mercado norte americano reforça esse cenário. “Há pouca integração entre fabricantes, arquitetos e instaladores. A montagem costuma ser apenas execução, não parte do projeto. Isso reduz a vida útil dos displays, prejudica a apresentação das peças e aumenta o custo de manutenção”, analisa.

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Por que o Brasil criou um modelo mais eficiente

A profissionalização da montagem no país consolidou um ciclo de produção mais estruturado, marcado por características como:

  • Equipes internas e treinadas para manipulação de porcelanatos, metais, louças e estruturas metálicas.
    • Integração direta com fábricas e arquitetos, garantindo a correta interpretação de layouts e a execução fiel dos ambientes.
    • Padronização logística e frota própria, como ilustrado nas operações industriais que atuam com mais de 4 mil metros quadrados de parque fabril e produção automatizada de expositores.
    • Protocolos de ergonomia e segurança, fundamentais para peças de grande formato.
    • Redução de tempo de montagem, resultado de treinamento técnico, divisão de tarefas e antecipação de problemas.

No currículo de Jucemar constam experiências que reforçam esse padrão, como coordenação de amostras na Cecrisa, participação na montagem de espaços em feiras como Revestir e Cersaie e liderança de equipes dedicadas a projetos completos envolvendo fabricação, transporte e instalação de displays para showrooms em todo o país.

Efeitos diretos na experiência de compra e na saúde das lojas físicas
Estudos de comportamento de consumo mostram que ambientes organizados, bem iluminados e com exposição clara do produto aumentam a conversão em até 20 por cento, segundo análises de varejo presentes em relatórios internacionais. No setor de acabamentos, onde o cliente precisa visualizar textura, cor, brilho e paginação, o papel da montagem torna se ainda mais central.

Para Jucemar, uma exposição mal executada tem impacto imediato no desempenho da loja. “Quando a peça não está bem posicionada, quando o display não suporta o peso ou quando a paginação não é fiel ao ambiente real, o consumidor perde referência. A montagem é parte da venda”, explica.

Tendências e caminhos para os dois mercados
Tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, especialistas apontam que o futuro da montagem no setor de acabamentos passa por três direções principais.

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  1. Formação continuada
    A qualificação em leitura de projetos, logística, ergonomia e manuseio de grandes formatos torna se cada vez mais indispensável.

  2. Participação do instalador desde o início do projeto
    Integrar montadores às decisões de layout reduz falhas, melhora o acabamento final e aumenta a durabilidade dos expositores.

  3. Padronização de processos
    Rotinas documentadas, cronogramas claros e testes prévios de estruturas otimizam tempo e reduzem custos operacionais.

Impacto econômico e oportunidade para o varejo

A adoção de modelos profissionais de montagem em larga escala tem potencial para fortalecer lojas físicas, especialmente em cidades de médio porte, onde a presença de arquitetos, designers e consultores ainda é um diferencial competitivo. No Brasil, essa profissionalização contribuiu para a expansão de franquias e boutiques de acabamentos. Nos Estados Unidos, o movimento pode ajudar a reduzir a dependência das grandes redes e permitir a sobrevivência de pequenos negócios locais.

Jucemar sintetiza: “A montagem deixou de ser apenas execução. Ela é estratégia comercial. Quando a equipe entende técnica, logística e exposição, a loja ganha eficiência, estética e resultado.”

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Diálogo competitivo e contratações complexas ganham força no Brasil mas exigem rigor 

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Nova Lei de Licitações consolida o diálogo competitivo em projetos de alta complexidade, enquanto especialistas defendem protocolos claros para evitar distorções na etapa de diálogos

Estudos da OCDE indicam que as compras públicas representam cerca de 12% do PIB dos países membros, reforçando o impacto econômico das contratações governamentais. No Brasil, números do Painel de Compras do Governo Federal mostram que as aquisições federais passaram de R$ 218,6 bilhões em 2021 para mais de R$ 340 bilhões em 2024, enquanto o conjunto das contratações públicas no país supera R$ 600 bilhões anuais. Nesse cenário, o advogado Fábio Ferreira Menezes, especialista em Direito Administrativo, licitações e contratos públicos, analisa a evolução do diálogo competitivo e as diretrizes necessárias para preservar a isonomia na fase de interação com fornecedores.

A modalidade, prevista na Lei 14.133/2021, foi criada para situações em que a Administração ainda não consegue definir com precisão a solução desejada. Em vez de apresentar um edital fechado, o órgão seleciona empresas qualificadas e realiza diálogos estruturados para compreender alternativas técnicas, jurídicas e financeiras antes da apresentação das propostas finais.

Segundo Menezes, que acumula mais de duas décadas de atuação em gestão pública, mediação, arbitragem e consultoria estratégica para empresas licitantes, a modalidade representa avanço, mas impõe responsabilidades redobradas. “O diálogo competitivo aproxima o Estado do nível real de inovação do mercado, mas essa aproximação só funciona quando há critérios objetivos, documentação rigorosa e absoluta igualdade de tratamento. Sem isso, o risco de assimetria informacional é alto”, afirma.

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Evolução recente e motivos para crescimento

O aumento de projetos públicos voltados à transformação digital, infraestrutura e soluções tecnológicas tem impulsionado o uso do formato. Dados do Portal Nacional de Contratações Públicas indicam crescimento no número de editais relacionados à modalidade em 2024 e 2025, embora ainda em volume reduzido devido à fase inicial de adaptação dos entes federativos.

Modelos semelhantes já são amplamente utilizados na União Europeia, especialmente em obras complexas, sistemas tecnológicos e projetos de inovação. Nesses contextos, a Administração não domina integralmente todas as variáveis técnicas e depende de interação estruturada com o mercado para definir a melhor solução.

Diretrizes essenciais para manter isonomia

A fase de diálogos é o ponto mais sensível do processo. Qualquer diferença no nível de informação compartilhada pode gerar questionamentos e comprometer a lisura da disputa. Para Menezes, três pilares são fundamentais.

O primeiro é o roteiro formal de condução. A Administração deve definir previamente temas, limites e critérios de discussão, garantindo que todos os participantes recebam tratamento equivalente.

O segundo é o registro completo das interações. Gravações, atas detalhadas e publicidade posterior são mecanismos previstos na legislação e essenciais para assegurar transparência e rastreabilidade.

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O terceiro é a composição de equipe multidisciplinar. A desigualdade técnica entre Administração e mercado pode distorcer o diálogo. A presença de especialistas jurídicos, de planejamento e de áreas técnicas reduz esse risco e aumenta a qualidade das decisões.

Capacitação e governança como gargalos

A transição para a Lei 14.133/2021 exigiu ampla formação de servidores. Apenas em 2023, mais de 45 mil agentes públicos passaram por capacitações relacionadas à nova lei. O desafio agora é avançar para treinamentos específicos sobre contratações complexas, análise de riscos e condução de diálogos estruturados.

Para Menezes, o domínio técnico precisa acompanhar o avanço normativo. “Estudos preliminares consistentes, matrizes de risco claras e integração entre jurídico, área demandante e setor de compras são essenciais para evitar decisões baseadas em percepções isoladas. O procedimento exige método”, afirma.

O que as empresas devem observar

Para fornecedores, o diálogo competitivo exige preparação detalhada. A etapa demanda clareza técnica, compreensão dos riscos e capacidade de demonstrar viabilidade. Entre as recomendações mais frequentes estão o estudo prévio dos estudos técnicos preliminares, a simulação interna dos diálogos, o alinhamento entre área técnica, comercial e jurídica, a preparação documental antecipada e a clareza sobre limites legais da comunicação com a Administração.

Perspectivas para 2025

Com a revogação definitiva da antiga Lei 8.666/1993 e a plena adoção da Lei 14.133/2021, a tendência é que o diálogo competitivo deixe de ser um mecanismo raro e passe a integrar de forma natural o repertório de contratações públicas. O aumento de projetos digitais, soluções urbanas de alta complexidade e investimentos em infraestrutura sustentável deve acelerar esse movimento.

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Para Menezes, o avanço dependerá da maturidade das instituições. “O diálogo competitivo não é uma reunião livre. É um procedimento jurídico estruturado, que exige rastreabilidade de cada decisão. Quando bem conduzido, produz soluções mais adequadas e alocação de riscos mais eficiente. Quando mal estruturado, compromete a competição e amplia o passivo jurídico”, conclui.

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Reforma tributária redefine bases do sistema brasileiro e exige nova arquitetura fiscal das empresas analisa CEO da Ayres Contabilidade

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CEO da Ayres Contabilidade avalia efeitos estruturais da mudança, aponta os temas mais atuais em debate e reflete sobre o impacto da transição no ambiente corporativo brasileiro

A reforma tributária inaugura uma fase de reconstrução do sistema fiscal brasileiro. Para Alessandro Ayres, CEO da Ayres Contabilidade com atuação em governança financeira de empresas multinacionais, o país está diante de uma mudança que ultrapassa a simples substituição de tributos.

Em sua visão, trata-se de um realinhamento estrutural que exige revisão profunda dos processos internos das empresas. “Não é apenas uma alteração legal. A reforma mexe na lógica do funcionamento fiscal das organizações e exige que cada operação seja redesenhada com muito mais cuidado”, afirma.

A criação do IVA dual, com a CBS e o IBS, está entre os temas de maior impacto. O novo modelo busca uniformizar as bases de consumo e reduzir sobreposições que marcam o sistema atual. Segundo Ayres, o potencial de simplificação é real, mas depende da capacidade das empresas de reorganizar seus controles internos.

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“Grande parte das empresas opera há anos dentro de uma mesma lógica tributária. Migrar para outra estrutura significa revisar cadastros, códigos de produtos, sistemas de faturamento e até modelos de contrato”, observa.

O ponto mais sensível do momento é a fase de transição, quando tributos antigos e novos coexistirão. Em sua análise, essa etapa moldará o sucesso ou fracasso da implementação. “Vamos conviver com dois sistemas ao mesmo tempo, e esse período exige maturidade técnica. O risco não está apenas no cálculo do imposto, mas na classificação precisa das operações durante a transição”, afirma Ayres.

O funcionamento do comitê gestor do IBS também mobiliza discussões. O órgão será responsável pela administração das receitas entre estados e municípios e determinará parte da previsibilidade do sistema. Para Ayres, a governança desse comitê é decisiva para que a simplificação prometida pela reforma não seja perdida na prática.

“A unificação só será efetiva se houver coordenação. Sem critérios claros, as empresas podem enfrentar insegurança semelhante à que já existe hoje”, avalia.

Regimes específicos e setores regulados também estão no centro do debate. Áreas como telecomunicações, serviços digitais e logística tendem a passar por reestruturação significativa. Para empresas com operações complexas, a mudança exige novas definições de crédito, reavaliação dos custos recuperáveis e ajustes nos padrões de documentação fiscal.

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“O impacto é transversal. A reforma força uma reorganização que toca desde o nível operacional até o estratégico, e isso não acontece sem preparação”, destaca.

A observação de Ayres sobre o momento brasileiro tem sido influenciada também por sua atuação em projetos internacionais. Ele aponta que empresas estrangeiras acompanham a reforma com atenção e enxergam no processo uma possível redução de barreiras históricas.

“O Brasil é conhecido pela complexidade tributária. Quando uma mudança dessa escala acontece, investidores internacionais observam para entender como isso pode afetar o custo operacional e a previsibilidade. É um movimento que reposiciona o país no cenário competitivo”, analisa.

Ao mesmo tempo, Ayres vê espaço para que profissionais brasileiros contribuam com essa etapa de adaptação. “Trabalhamos há décadas dentro de um dos sistemas mais difíceis do mundo. Essa experiência se torna um diferencial para auxiliar empresas internacionais que querem operar aqui.”

Para ele, a reforma tributária não deve ser lida apenas como uma mudança normativa, mas como um processo de transformação contínua, com ajustes anuais, regulamentações complementares e adaptações técnicas. “A reforma exige visão de longo prazo. Quem enxergar apenas a mudança imediata perderá a oportunidade de construir um modelo mais eficiente para os próximos anos”, conclui Ayres.

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